Querido diário,

Nem sei por onde começar, minha vida esta de cabeça para baixo. Tudo começou com a morte dos meus pais e eu tendo que viver com meus tios que não são chatos, mas tem um filho que nunca aparece. Triste Não? Minha tia me disse que talvez perto do fim do ano ele vá para casa. No inicio achei que ele era um drogado que estava internato, mas se você eu já teria descoberto. Não vou dizer que estou triste por conhecer ele, estou ansiosa e feliz por ver minha tia feliz. Sou estranha sei muito bem disso.

Fechei aquele diário e joguei para bem longe de mim. Parecia uma criança de quatro anos escrevendo em seu diário para que algum dia seu príncipe encantado a encontrasse pelo diário. Eu já não acreditava mais em príncipes e também em amor. Só meus pais me amavam e mais ninguém. Depois que morreram pedir a confiança em todos e acho que ninguém me ama. Posso parecer louca, mas não sou. Apenas saindo de uma depressão. Peguei o diário do chão e o fechei. Abri a janela da onde eu podia ver o mar da pequena cidade dos meus tios. Não pensei duas vesses e atirei o Diário fora. Não queria mais ele, Já estava grandinha o bastante para contar o que sentia um caderno idiota que nem ao menos resolvia seus problemas ou falava com você. Rezei para que ninguém achasse aquele diário, ou que achassem e enterrassem na areia e daqui a dois mil anos fosse encontrado e considerado algo valioso.

POV Justin

Eu andava tranquilamente mais com os olhos bem abertos. Conhecia pouca a cidade dos meus pais e não sabia se existiam muitas fãs minhas por ali. Que eu tinha fã ali eu tinha, mas não sabia aonde. O barulho das ondas e o vento bagunçando meu cabelo me deixavam relaxado e eram capazes de me fazereu compor uma bela melodia. Pena que não estava com meus pais. Havia chegado à cidade há três semanas, mas como meus pais ficaram encarregados de cuidar de uma prima minha que entrou em depressão por que seus pais morreram achara melhor eu só ir para casa no Natal ou perto. Sentei-me na areia para poder ouvir as ondas quando fui atingido por algo duro. Pensei que ia desmaiar a minha cabeça estava doendo. Peguei o objeto que tinha me atingido e pensei em arremessá-lo no mar. Mas me dei conta de que era um diário. A curiosidade me matou por dentro. Abri o diário e em uma letra bonita estava escrito.

Querido diário,

Hoje perguntei ao meu pai porque eu não podia ir com eles para esse jantar. Ele disse que era um jantar para ele e mamãe. Não fiquei feliz, mas tive que aceitar e ficar trancada no meu quarto. Amo tanto meus pais que não sei o que faria sem eles. Imagina se alguém ler isso...Se estiver lendo tenho um aviso.Sou doida.=).

Vou dormir estou com sono...

FUI!!

Quando terminei de ler comecei a rir, a pessoa que tinha escrito isso realmente era doida. Nunca escrevi em um diário por falta de tempo e porque eu não teria coragem para ficar falando com um caderno. Peguei o diário e coloquei no bolso interno do meu casaco.E segui o caminho ate o hotel que eu estava hospedado.