Diferente escrita por miin_kioko


Capítulo 19
Capítulo 18




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Depois de descermos do avião eu, Sara, Seth e Leah fomos para o carro que nos esperava, nele estava Roger como motorista, quando entramos ele falou:

-Meus pêsames Srtas. Stwarts - Roger sempre um amigo da família, mas mesmo assim sempre tratou a mim e minhas irmãs com respeito e carinho como um verdadeiro pai...meu segundo pai.

 

-Obrigada Tio Roger. –agradeceu Sara. O caminho para dentro foi totalmente silencioso, ninguém dirigiu uma só palavra para nós. Roger dirigiu até a entrada do cemitério de Hollywood, vários fotógrafos nos esperavam na entrada, na expectativa de poder tirar uma foto minha e da minha irmã.

-Chegamos. –Tio Roger falou estacionando o carro, ele deu a volta para abrir a porta do passageiro para nós. Seth e Leah foram os primeiros a sair os flashes dispararam em volta deles, Seth ignorou e estendeu a mão para que eu saíssem eu suspirei e peguei sua mão, os flashes dispararam mais ainda, eu me senti no tapete vermelho com roupa de palhaço, Sara saiu e veio para meu lado, ela pegou minha mão segurou firme, ela estava prendendo o choro, Seth segurava minha mão e eu a apertava, ele não reclamava provavelmente também não sentia. Quando chegamos perto da capelinha eu vi vários estilistas, atores, atrizes, cantores, artistas, músicos, arquitetos, amigos do meu pai, Roger realmente chamou todo mundo, tinha te pessoas que eu não conhecia e a rainha da Inglaterra –meu pai desenhava alguns vestido para ela em suas festas – os paparazes queriam entrar na capela e tirar algumas fotos, mas os seguranças os impediam de ultrapassar as correntes de aço. Em minha direção vinha uma mulher de brando com um véu, ela entregou uma vela a todos nós e duas rosa - vermelha e outra branca - para nós Stwarts. Nós nos aproximamos do caixão e vimos nosso pai, ali deitado com a mão no peito e uma rosa vermelha no bolso do palito. O padre falou algumas palavras e passou a palavra para mim, eu tinha uma bola enrolada na minha garganta que não me deixa falar, todos esperavam que eu falasse alguma coisa mais nem um som eu conseguia emitir “seja forte minha filha!” eu a voz de meu pai na minha cabeça, ele queria que eu fosse forte e falasse, ele sempre dizia quando mamãe morreu ”não chore por ela, se não no céu ela ficara infeliz.” Com essa frase eu só chorei uma vez por minha mãe na frente de meu pai, mas sempre chorava a noite antes de dormir. Eu tomei coragem e comecei a falar:

- Ele sempre foi um homem forte, me ajudou muito, ele podia viajar e não estar presente sempre, mas ele era como um herói pra mim, ele sempre me ajudava nos momentos difíceis, vou sentir falta dele – eu comecei a chorar e minha voz começou a ficar tremula – eu não sei como vai ser minha vida sem ele, mas ele me ensinou tudo o que sei, ele era um modelo pra mim, eu tive muita sorte por ter sido criada por ele e vou viver sabendo que ele foi um grande homem  na minha vida, nunca vou me esquecer dele, sempre vou me lembrar das nossas férias, nossos momentos de alegria, as risadas, nunca vou me esquecer de você papai, nunca – eu disse enxugando minhas lagrimas e lembrando de todos os meus momentos de alegria com ele – te amo papai e sempre vou amar.


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