Losing Grip escrita por Coraline-chan


Capítulo 3
Oh shit!


Notas iniciais do capítulo

Tenho que admitir que esse cap tá bem confuso e-e
vou tentar desenrolar um pouco no proximo cap, prometo :3
boa leitura ♥



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Ruki POV

- Taka você tá bem? – Perguntou Reita preocupado, senti minhas bochechas esquentarem.

- Aham, só preciso de água.

Saí corredor a fora e a Reila me acompanhou.

- Sabe que eu adoro essa musica. – Disse sorrindo animadinha.

- Você não existe. – Sussurrei.

- Ei Ruru. – Disse um cara do Staff, acenei e dei meu melhor sorriso.

- Claro que existo, pra começar você está me vendo. – Disse séria.

- Então porque ninguém mais te ver aberração? – Gritei irritado e o mesmo cara do Staff me olhou com cara de medo. – Ei. – Dei mais um sorriso.

Fui correndo pra cafeteria e enchi um copo com muito café, cafeína deve resolver alguma coisa né?

- Porque você tá tão nervoso? – Perguntou Kai me assustando e me fazendo derramar metade do café no chão.

- Eu não estou nervoso. – Tentei parecer convicto só que a minha voz saiu trêmula.

- Aham. – Pegou o copo da minha mão e jogou o café fora e colocou um pouco de chá. – Toma. – Disse tão sério que me deu até medo.

Os outros acabaram chegando lá, fazendo muito barulho é incrível como sempre eles estão felizes.

- Como Batman conheceu o Rob? – Perguntou Akira pro Yuu e pro Kou.

- Não sei, como? – Perguntou Kou sorrindo.

- Pelo BAT-papo. – Respondeu e os outros dois começaram a rir. Ignorei esse momento piada fail e fui me sentar em um sofá que estava lá, os outros quatro começaram a falar qualquer coisa enquanto eu tomava chá... Senti aquela presença novamente, engasguei com o que vi, era ela novamente sorrindo pra mim

- Taka – Perguntou Yuu me vendo engasgar. – O que você tem hoje? – perguntou irritado.

- Deve ter algum motivo né Taka? – Disse Reita sentando ao meu lado, senti minhas bochechas esquentarem novamente. – Uma garota talvez? – Uma garota? Sim claro, o único problema é que eu não sei se ela é real. – Se abre com a gente Ruru. – Disse bagunçando o meu cabelo.

- Não é da sua conta. – Falei sério. – E que merda de fixação pelo meu cabelo. – Saí correndo direto pro estacionamento e entrei no carro e dei a ignição...

Perai o que eu to fazendo? – Respirei fundo e comecei a rir. – Estou agindo como um louco.

- Vai pra onde? – Gritei alto, dei a partida e ainda atropelei a cancela, vou ter problemas com isso.

Depois de um tempo no carro a coisa se pronunciou.

- Percebeu isso? – Perguntou ela séria.

- Percebi o que? – Eu realmente estou falando com ela?

O rosto sério agora formou um sorriso.

- Você gosta do Reita. – Gelei na hora.

- Não gosto não. – Como ela descobriu.

- Gosta sim.

- Já disse que não gosto. – Ela riu alto.

(...)

Bati na porta desesperado, não tava adiantando então comecei a tocar a campainha.

O cara cheio de piercings no rosto e só um pouco mais alto do que eu atendeu com cara de sono.

- O que foi Ruki? – Eu o abracei. - Parece até que tá fugindo de um fantasma. – O soltei na hora, isso já ta virando perseguição.

- Hitsugi eu preciso da sua ajuda.

(...)

- Deixa eu ver se entendi... – Disse fazendo uma cara de pensador. – Você esta fugindo de uma tal de Reila que é um fantasma, um demônio e também pode ser a sua consciência e ela está aqui entre nós esse exato momento?

Assenti com a cabeça e ele começou a rir. Depois de três minutos de risos ele me encarou sério.

- Tá tomando algum alucinógeno?

- Não. – Fiz cara com que isso fosse obvio.

- Bateu a cabeça em algum lugar?

- Não.

- Tá usando cocaína?

- Não. – Suspirei. – Hitsugi eu vim aqui pra você me ajudar não pra me deixar mais confuso.

- Já sei como posso te ajudar, vem comigo. – O sorriso dele me deu medo.

(...)

- Hitsu... – Falei olhando pro lugar a minha volta. – Porque você me levou pra um centro de macumba? – O olhei confuso.

- Não é nenhum centro de macumba.

- Ah é mesmo? Então porque tá escrito “Pai Miyavi” na placa?

- Entra logo. – Disse me puxando.

- Saudações amigos. – Disse uma voz misteriosa no meio de toda aquela escuridão. – Em que posso ser útil?

- Me diz você que é o adivinho daqui. – Hitsugi desafiou o ser e eu o cutuquei.

- Ele pode ser perigoso. – Sussurrei.

- Relaxa Ru-chan, não precisa ficar com medo. – Disse em alto e bom som, é claro que o pai de santo ouviu.

- Silêncio. – Disse colocando o dedo indicador na testa. – Vejo que você tem um problema. – Disse apontando pra mim.

- Claro que ele tem, se ele não tivesse nem estaria aqui. – Pisei no pé do Hitsugi que gritou de dor, o pai de santo ignorou.

- Chegue mais perto. – Sentei na cadeira tremendo, aquele lugar era muito estranho.

Olhei pra cara do pai de santo... E até que ele era bonito.

- Ela está aqui? – Perguntou, antes que eu respondesse, ele mesmo respondeu. – Sim está. – Olhei pra cara do Hitsugi e ele tava com cara de “WTF”. – Chegue mais perto bela criança. – Então Reila que já estava em silêncio há um tempo (bem estranho) também me olhou com cara de “WTF”.

- E então...? Ela é um demônio?

- Não. – Respondeu sorrindo e olhando pra Reila, parece que ele também a via.

- Um fantasma?

- Também não.

- Minha consciência? – Ele riu.

- Não. – Disse ainda rindo.

- Então o que ela é?

- Uma humana... – Disse convicto.

- Como assim?

- Ela está viva, senhor...?

- Matsumoto Takanori. – Respondi.

- Pois é Taka. – Taka? – Ela está viva.


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Notas finais do capítulo

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