Zaraki estava dormindo, quando ele tinha sono dormia, não importava onde. E ai de quem o acordasse.
Abriu um olho fez cara feia, ouvia vozes a discutir e lhe tirar o sono.
- Não! – ele ouviu. – Aqui não!
- Ah, larga de ser besta Yumichika, vai ser rápido!
- Não!
Ele ficou irritado, que negócio era aquele na bantai dele? Levantou irritado, procurando os dois que falavam. Ikakku e Yumichika arregalaram os olhos quando viram o Taichou.
- Viu.. – resmungou Yumichika. – Eu disse...
Zaraki andava para longe deles, os pedaços do baralho ainda caiam pela sala.
- Ainda bem que não estavam de boiolice! – disse o capitão aliviado.

--

Ikkaku bocejou e olhou para os lados preocupado, havia cochilado enquanto estava de guarda, sorte que o Zaraki Taichou não o tinha pego. Prova era que ele estava vivo. Esticou os braços e estalou o pescoço, já devia estar na hora de trocar de turno, porque o rapaz que o substituiria já vinha se aproximando.
E o rapaz ria para ele.
- Qual é tenho cara de palhaço?
- Palhaço não né... – gargalhava.
- Qual o problema dele? Será que to com a cara amassada?
O careca parou em frente a uma das janelas e encarou-se no vidro, o que ele viu lhe arrepiaria os cabelos se ele os tivesse. Ele tinha a cara toda maquiada, parecia uma Drag-Queen.
- YACHIRUU!!

--

A pequena corria rindo com uma caneta hidrocor na mão, ela tinha cara de quem havia aprontado. Mas, como ela era a fukutaichou, muita coisa era relevada. Parou em frente ao bonitinho do Yukichika que se arrumava olhando em um espelho e lhe estendeu a hidrocor, dizendo ser um presente.
Horas depois o mesmo rapaz era levado para a Yon Bantai, porque Zaraki, com o rosto rabiscado em barba e bigode, encontrara a tal caneta nas coisas do Shinigami desavisado.
- É a vida. – disse Yachiru da janela enquanto Unohana fazia compressas no rapaz.