Dirty Little Secret escrita por beatriz costa


Capítulo 6
Seis


Notas iniciais do capítulo

Finalmeeente! HUAHAUHAH.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/96537/chapter/6

Sentiu que o beijo voraz o havia deixado tanto, tanto que ele precisou se agarrar em suas vestes. Contudo, o puxão que recebera juntamente com a fricção do corpo maior ao seu, o fez entender que de fato a necessidade não pertencia somente a si. O beijo tinha seu gosto característico e que ambos apreciavam, mas conforme ficava animado, sentia que uma pequena ereção se formava ali e para sua surpresa, ela fora tocada pela mão habilidosa de Gee, sem timidez ou restrição.

 

   Nem ao menos se afastou, continuava a sugar a língua do outro com uma estranha e incontrolável necessidade de tê-la, aproveitando para segurar os cabelos do mais novo com certa força, ainda mais por causa daquela ousava carícia em seu sexo. Não desejava que ele se afastasse nem mesmo por um segundo e com isso. 

   Gerard sorriu de canto, mordiscando e puxando o lábio inferior do músico, e o encarou como um legítimo predador, voltando uma risada baixa antes de atacar o pescoço desenhado com vários beijos, mordidas, chupões, desejando marcá-lo por inteiro de uma forma única e especial.

    Sentiu seu membro enrijecer, estimulando-o a ir mais além ao abocanhar um dos mamilos do músico enquanto este tratava de livrar seu pênis da prisão da calça e o enlouquecer com os movimentos manuais eróticos, sentindo aqueles dedos quentes pressionar sua carne e deslizar por toda a extensão. Marcava-o com suas mãos em conseqüência, não conseguindo mais se conter. Tudo era viciante, gostoso demais para que pudesse manter-se sério e ciente de seus atos. Puxou o rapaz de volta para seus braços e, sem nenhuma delicadeza, jogou os travesseiros que estavam atrapalhando para longe.

 

   - Gee, você trancou a porta?! – se ouviu murmurar em um tom mais grave que o normal. Gerard continuou a beijar sua pele exposta, exibindo aos poucos toso seu corpo alvo e a denuncia do seu desejo mais do que evidente.

 - Sim.. – Ele disse suspirando.

        Sabia que apesar das aparências, seu corpo estava longe de ser delicado, apresentando definições dos músculos e uma cintura magra. Sentiu ser abraçado e beijos serem distribuídos pelo seu pescoço antes de ter a orelha mordida e percorrida pela língua.

    - Perfeito... – o sussurro lhe provocou arrepios esplêndidos tanto que não se importou em inverter as posições e ficar abaixo de Gerard.

    Não teve tempo de contestar ou dizer algo, pois o prazer que ele lhe dava tirava essa capacidade. Arfou quando os mamilos novamente receberam atenção, mas logo a língua quente desceu pelo abdome até chegar onde ele supostamente queria. Mais uma vez ele tomou sua ereção nas mãos e o estimulou com calma, fazendo-o se contorcer e morder o lábio, até que enfim, Gee o cobriu com sua boca, sugando-o e arranhando suas coxas.

 

   - Hm... Gee... – chamou em um tom rouco, ousando a levar uma mão aos cabelos tão escuros quanto os seus, os puxando sem tanta força, não conseguindo parar de observá-lo, assistindo a tudo o que ele fazia.

        Gemeu insatisfeito quando Gerard parou o que fazia e sorriu, beijando a mão que antes jazia em seus cabelos. Ele tornou a deitar sobre si, cobrindo-lhe com seu corpo e forçando atrito entre suas ereções, impedindo-o de vocalizar seu prazer com um novo beijo voraz.

 

   O ato prolongou tempo suficiente para Frank se sentir impaciente, principalmente pela posição em que estava e o rebolar constante de Gee. Arfou quando o mesmo se afastou subitamente, deixando aquele gosto de “quero mais”, e sentara sobre suas coxas, novamente o enlouquecendo com aquelas mãos. Por mais que estivesse gostando, não era bem isso que planejava, por isso, fez a melhor expressão fechada que conseguia, o fazendo rir.

 

   - Você é adorável... – comentou o mais novo, circulando a glande em suas mãos com o polegar.

 

   O compositor se contorceu sobre a cama, tencionando os dedos nas coxas torneadas e mordendo os lábios em uma vã tentativa de se conter. Os gemidos saíam baixos e roucos ao mesmo tempo em que a mente do mais velho turvava com a aproximação do clímax. Não queria parar ali, não sem antes pagar na mesma moeda toda a tortura que Gee o fazia passar.

 

   Em um movimento, segurou os punhos do rapaz na intenção de fazê-lo interromper o que fazia para por fim se sentar com ele ainda em seu colo. Olhando-o assim mais de perto, nu e entregue para si, novamente como nos velhos tempos, sem nenhuma interrupção, sem ninguém para criticá-los. 

   Deliciou-se com o gemido mais alto de Gee quando o dedo médio lhe penetrada na região anal, arrepiando-se com o contato das unhas com suas costas, não se importando se aquilo lhe marcaria ou não. Queria mais, desejava tudo o que ele pudesse lhe oferecer. Por isso, invadiu-o também com o indicador e anelar, dando atenção também ao seu pênis, vendo-o reagir positivamente a tudo. A cada som que ele produzia, era música para seus ouvidos. Não se lembrava de ter essas sensações maravilhosas com outra pessoa. Frank era único e mostraria isso para ele.

 

   - Eu quero você... – confessou ao ouvido do mais velho, percorrendo a língua ao redor da cartilagem e deixando que seu hábito atingi-lo. – Sempre quis, sempre vou querer. – Disse antes de sorrir maliciosamente.

 

 

   - O que está fazendo comigo? – murmurou ao posicioná-lo sobre sua ereção, ouvindo-o rir baixo. O suave afagar de seus cabelos lhe chamou atenção, obrigando Gerard a encará-lo e vê-lo sorrir, beijando seus lábios com suavidade.

 - Nem eu sei. – Ele riu baixo.  – Acho que a mesma coisa sempre estive amando você.

   As palavras de certo modo mexeram com seu interior, ainda mais o tom sincero nos quais foram ditas. Seus olhos se abriram um pouco mais e Gee sorriu mais ainda, voltando a beijar sua boca na mesma gula de antes, puxando-lhe os cabelos com ambas as mãos enquanto forçava o corpo para baixo.

    A invasão foi lenta e maravilhosa para Frank, até porque, aquele espaço apertado fazia uma pressão deliciosa em seu membro inchado. Os dedos em sua face agora o seguravam em forma de garra e o beijo se tornara hesitante. Quando já estava completamente dentro, o viu arfar e apoiar a testa contra a sua, com os olhos fechados e a mão fechada em seus cabelos.

    Aquilo deveria doer mais do que pensava e como cumplicidade, aproveitou o momento para descobrir mais sobre o corpo sob suas coxas.   

   Com isso, Frank o abraço e o deitou na cama, ficando ainda encaixado entre suas pernas. Devagar, deu início aos movimentos eróticos, notando ainda a expressão de dor estampada no rosto bonito. No momento em que ele se contorceu e se agarrou com mais força ao seu corpo, acompanhado de um arfar profundo soube que havia achado o ponto certo.

    Conforme ele se acostumava, Frank empurrava-se mais e mais para dentro do corpo do mais velho, sempre atento a qualquer reação do rapaz abaixo de si. Gee se contorcia e arranhava suas costas em um claro gesto de prazer, jogando a cabeça para trás e por diversas vezes pedindo por mais. Vê-lo daquela forma era um vício e um estímulo para ir cada vez mais longe. Quando o músico resolvia abrir os olhos e encará-lo, tinha a sensação que iria morrer ali mesmo devido à luxúria que a íris verde carregava. Tinha arrepios sempre que ele fazia isso, obrigando-o a unir suas bocas mais uma vez e provar daquele sabor único que ele tinha.

 

   O alívio veio forte e sincronizado para ambos, acompanhado de um gemido alto e longo. Frank deixou o corpo cair sobre Gee, que o recebeu em seus braços e afagou os cabelos igualmente escuros antes de depositar um suave beijo na têmpora úmida de suor. A sensação pós-orgasmo era incrível, deixando o compositor amolecido ali, aproveitando cada segundo junto ao corpo marcado por desenhos dos mais diversos tipos. Desejou que o tempo parasse só para não ter de se afastar dele.

- Senti sua falta. – Disse Frank por fim.

- Eu estou aqui, sempre estarei você sabe disso meu pequeno. – Gee disse tirando o cabelo do rosto de Frank. – Preciso descansar, tenho que voltar para meu quarto antes que fiquei de manhã. – Ele riu fraco, desgastado.

- Ah, sim, vamos tirar um cochilo. – Frank disse fechando os olhos, sentido o sono lhe tomar por completo.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não me critiquem, não sou boa em descrever esse tipo de coisa.