Conto de Natal dos Cavaleiros do Zodíaco escrita por TriceSorel


Capítulo 5
Bonus: um conto de ano novo


Notas iniciais do capítulo

Quando encontrei a história antiga nos backups dos computadores, ela não estava acabada. Como a parte que tem é engraçada, resolvi postar mesmo assim!



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Estava Camus em sua casa de Aquário, no dia 31 de Dezembro. Camus saiu a saltitar, para olhar o pôr-do-sol. “Que coisa mais psciana”, pensou ele. Quando saiu, se deparou com Dohko, vestido de branco.

-          Oi, Dohko! Tu vestido de branco?

-          É, nós todos vamos nos vestir assim para o Reveillon!

-          Aaah, é mesmo! Hoje é o último dia do ano, que cabeça a minha!

-          Sim, estou indo para a casa do Aldebaran! Até comprei Champagne!! - e o cavaleiro de libra, sempre generoso, mostra as garrafas para Camus.

-          Legal, vou contigo!

-          Vestido assim?

-          Ah, é mesmo! Que cabeça aquariana a minha!

 

            Aldebaran estava preparando o porco quando Dohko chega na cozinha.

-          Oi, Al...

-          AAAAAAAH!

-          AAAAAAAH!! Que susto…

-          Tu que me assustou, tchê! Achei que estava sozinho...

-          Ah, eu só não bati porque não tem porta e...

-          Ta, ta, tenho que mandar consertar, eu sei...

-          Trouxe Champagne!

-          Legal, deixe aí na mesa!

-          Ainda não chegou ninguém?

BAM!!

-          Que barulho foi esse? – perguntou Aldebaran, se virando para Dohko.

-          Na certa o Shaka não sentiu o cosmo da sua porta e se bateu na parede...

            De repente entra Saga correndo, com cara de quem está louco para contar uma notícia, e antes mesmo de parar de correr, invade a cozinha taurina dizendo:

-          O Máscara acabou de quebrar a sua janela, Aldeb... – mas foi interrompido porque Máscara voou pra cima dele.

-          Não viu que foi o Shura que tacou a bolinha de tênis na veneziana e esta caiu? – questionou ele golpeando a cara geminiana do amigo.

-          Mas tu não rebateu a bolinha!!

-          Parem com a bagunça na minha casa taurina!!

-          Problemas, Aldebaran? – perguntou Aiolia entrando sem bater.

-          Esses dois não param nunca de brigar! – reclamou Aldebaran e ele e Aiolia separaram os dois, enquanto Dohko distraidamente colocava as garrafas pra gelar.

-          Oiii, gente! – falou Aphrodite que surpreendera a todos com sua roupa, também branca.

-          Aphro... – começou Aiolia. – Tu ta de vestido?

-          É! Ficou lindo, né? Até as unhas eu pintei de branco...

-          Oi, gente! Oi Al! A tua janela da frente caiu... – revelou Milo. – Oba, Champagne!! – falou ele ao abrir a geladeira taurina.

-          Não! – e Dohko fechou a porta no nariz escorpianino dele. – Só depois da meia-noite...

-          Auf... beu dariz!

            Então Shura entrou na cozinha.

-          Aldebaran... desculpe, eu quebrei sua janela... – falou ele sentido. – Mas se o Máscara tivesse rebatido a bo...

-          O QUÊ? – e Máscara pulou de Saga para Shura.

-          Vou buscar o Shaka! – avisou Dohko. – Ele ta resfriado e não consegue sentir os cosmos, vai se bater em tudo... – e saiu.

            Assim quem Dohko saiu, se encontrou com Camus e Mu que estava chegando.

-          Oi, Dohko! – disse Mu, vestido todo de branco, até a faixa que prendia o cabelo.

-          Oi, Mu! Estou indo buscar o Shaka! O pessoal ta todo na cozinha!

            Ao chegar na cozinha, Camus não resistiu e falou:

-          E aí, Al? Agora não só as portas como as janelas da tua casa estão abertas para todos?

-          Aham, mas uma das façanhas do M...

            Máscara lançou um olhar ameaçador.

-          ...ilo! Isso, do Milo!

-          O quê? Indignou-se Milo com a inverdade dita sobre a sua pessoa. – Não tramei nada. Não fiz nada. Sou inocente, eu juro! Não desconfiem de mim. Quem disse tal calúnia? Juro que dou uma sumanta no infeliz!

-          Calma, Milo! – disse Camus. – Ninguém mentiu sobre vossa senhoria. É só que estamos tentando achar um culpado para a janela quebrada do Al, não?

-          Seu patifezinho, venha cá se és homem! – e Saga e Máscara pegam-se no tapa, pra variar um pouco.

-          AAAAAAAAAAAAA!!!! – um grito ensurdecedor estremeceu a casa de Touro.

-          O que foi? – perguntaram-se todos.

-          AAAAAAAAAAAAA!!!! MINHA LINDA UNHA!!! – choramingou Aphrodite desesperadamente.

 

            Dohko ia bem feliz para casa de Shaka, onde este estava ouvindo tevê, vestido de branco.

-          Vamos, Shaka?

-          Ahn? Já? Bas eu dô ouvindo a dovela... – e ele aponta para a tevê.

-          Novela tem todos os dias! – e Dohko arrasta Shaka para a casa de touro. – Os teus amigos são mais importantes.

-          Eu dão tenho abigos.

 

FLASHBACK – 2 dias antes

 

            Shaka estava deitado na cama, com o cosmo ardendo em febre.

            - Você está com 47 graus de febre. – falou o pediatra zodiacal. – Você precisa de repouso e não pode passar nervoso. Por isso, não saia da cama por nada e se possível, consiga alguém que o auxilie.

            - Eu chamei o Dohko... não se preocupe, doutor.

            O pediatra vai embora.

            Shaka aguardou calma e virginianamente em seu leito. Camus entra na casa de Virgem.

            - Shaka, o Dohko disse que vai se atrasar e pediu que eu cuidasse de você enquanto isso. O que posso fazer para ajudar?

            - Me alcança o meu remédio... – pediu Shaka, num fio de voz.

            Camus foi buscar. No caminho, encontrou Milo.

            - Milo! Que bom que o encontrei, eu tinha uma coisa para falar com você!

            - Eu também! Você gravou o último capítulo da novela?

            - Gravei, mas perdi a fita!

            - Ah, então me conta o que aconteceu! Não quero assistir hoje sem saber o que aconteceu ontem.

            - Tá! Foi assim... A Creuza Maria disse pra Josefina Adalberta que se ela quisesse se casar com o Astolfino José ela teria que passar pelo seu cadáver morto! Então a Josefina Adalberta lançou o Trovão Aurora na Creuza Maria que defendeu com uma Teia de Aranha e retrucou com um Dragão Nascente e...

            - Oi, Milo, oi, Camus! – cumprimentou Aiolia. – Vocês querem jogar basquete comigo e com o Shura?

            - Sim, mas tem que ser aqui dentro, para caso o Shaka precise da nossa ajuda. – condicionou Camus.

            Enquanto isso, Shaka, em meio a seus devaneios febris delirantes, se perguntava em sua pouca consciência que lhe restava onde estaria Camus com seus medicamentos. Ouviu alguém mexendo na porta.

            - Quem está aí? – perguntou. – Não posso sentir os cosmos.

            - Somos nós... Saga e Máscara.

            - Fizemos as pazes em prol de um objetivo em comum: ajudá-lo nesse difícil momento.

            - Ah, não, vocês, não! – comemorou Shaka.

            - Olha, trouxemos a sopa que o Aldebaran preparou pra você! – disse Saga.

            - Deixa que eu dou para ele, Saga. – pediu Máscara da Morte.

            - Mas com cuidado, ele está enfraquecido...

            Nisso, uma bola de basquete adentra a porta do quarto e acerta com tudo a grande tigela nas mãos de Máscara, que derruba todo o líquido quente sobre Shaka.

            - Ahhh, tá queimando, tá queimando, sopra!!! – berrou Shaka.

            - Ahhhh, joga água nele, Saga!

            Saga joga o conteúdo líquido de um recipiente que encontrara no chão.

            - Isso era o penico, sua toupeira!!

            - Ahhh, temos que lavá-lo!

            - Olha o que eu trouxe... – falou Mu, trazendo uma bacia.

            Saga joga o conteúdo da bacia em Shaka.

            - SEU LOUCO!! Isso era água quente para aquecer seus pés!

            - Tá queimando, tá queimando!! – gritou o cavaleiro de Virgem.

            Camus corre para dentro do quarto.

            - Deixa que eu resolvo isso! TEMPESTADE DE GELO!!

            - Camus!! Agora ele vai ter um choque térmico!!

            - Ele vai congelar, temos que aquecê-lo!

            - Vamos ligar o lençol térmico! – falou Máscara, já ligando o troço na tomada.

            - Não! Ele tá molhado, vai levar um...

            BBBBBBBBBBBZZZZZZZZZ!!

            - ...baita choque!

            - Olha, ele ficou moreno! – observou Camus.

            - E crespo. – acrescentou Milo.

            - Seu burro! Tinha que ser o Máscara da Morte! – berrou Saga.

            - Eu só queria ajudar!! Retire o que disse!!

            - Não!

            Máscara pulou em cima de Saga, que subiu na cama de Shaka na tentativa de fugir. Os outros começaram a correr atrás dos dois na tentativa de apartar a briga.

            Aphrodite entra saltitante e pirilâmpico no quarto.

            - Trouxe flores para o enfermo! – afirma, frações de segundo antes de ser atropelado por Máscara e Saga, que corriam um do outro, e uma tropa de cavaleiros que ansiavam por apartar a briga. – GAAAH! VOCÊS BAGUNÇARAM MEU CABELO! – gritou Aphrodite indelicadamente, partindo atrás dos cavaleiros brigões.

            Shura e Aiolia, que caminhavam na direção da casa de Virgem para prestar serviços e homenagens ao nobre cavaleiro virginiano adoecido, foram levados pela multidão de cavaleiros de ouro arruaceiros que brigavam e apartavam a briga.

            Shaka, então, viu-se sozinho e desamparado.

FIM DO FLASHBACK

 

            - Só por isso dizes que não tens amigos? Que frescura! Vamos logo, seu patetão! – e Dohko arrasta o amigo virginiano para fora de sua casa.

            - Bas... bas, e a dovela? Eu dão guero ver a zentinha desses cavaleros fulera! – protestou Shaka, que foi olimpicamente ignorado por Dohko.

 


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Notas finais do capítulo

Se eu encontrar o final dessa história, eu posto! Agradeço a todos que leram!



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