Hated escrita por Juliana133


Capítulo 9
Capítulo 8




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Bill estava deitado em seis ou sete banquinhos que ele tinha juntado pra caber todos seu tamanho e tinha seu livro encima do rosto.
Ele tirou o livro do rosto e viu a cena, o menino com as mãos no corpo da Jullie, o baquinho encima dela a impedindo de sair...
- Bem - O garoto sentado no banco foi o que decidiu falar - é...
Jullie continuava olhando Bill, rezando pra que o aparecimento dele fosse bom, afinal ele era um dos F4, vai ver queria se juntar a brincadeira.
Ele se aproximou mais dos 4 e viu melhor a cena, com a aproximação dele o garoto que tinha as mãos encima da Vanessa as tirou, o que ela agradeceu profundamente.
Bill reconheceu os 3 garotos, eram mandantes de Tom, ele soltou o ar cansado.
- Deixem ela ir. - Ele olhava pra eles de cima, com voz autoritário mandou eles o obedecerem sentindo nojo da cena que via.
Tanto os garotos como Jullie arregalara os olhos surpresos.
- Mas não... Nós temos que.... - O garoto sentado no banco estava fincando nervoso, se não assustasse Jullie o suficiente ela não teria medo pra fazê-la sair da escola, e isso iria dar um castigo muito grande pra eles.
Bill passou a mão na cabeça cansado
- Já disse pra deixarem ela ir. - Ele levantou a voz e encerrou o assunto.

Os três meninos exitaram um momento mas depois cederam, Jullie tinha o rosto molhados pelas lagrimas que teimavam em cair.
Os garotos se levantaram e saíram logo sob o olhar mortífero do Bill.
Quando eles saíram Jullie deixou as lagrimas caírem, ela sentia pesadas lagrimas deixarem seus olhos, não queria chorar na frente do Bill, mas não conseguia se conter.
Bill tirou o banco que ainda estava encima dela e assim que o fez,Jullie puxou as mãos pra perto do corpo pra se cobrir.
Ele colocou o banco perto da janela e se sentou olhando Jullie que tentava se sentar puxando tudo quanto era pano pra se cobrir.
Seus olhos estavam vermelhos, e seu rosto também, mal conseguia respirar em meio aos soluços. Bill a olhou sentindo um pouco de pena, afinal ninguém merecia passar por aquilo.
- A mulher da limpeza... Está limpando - Disse ele sem olhá-la.
Jullie o olhou soluçando sem entender, ele a olhou nos olhos.
- A escada de emergência. - Explicou, Jullie não disse nada, apenas o olhava - E eu achei que tinha arranjado um lugar calmo.
Vanessa o olhava com os olhos alagados e Bill não conseguiu manter seu olhar por muito tempo.
- O-obrigada! - Jullie se esforçava pra dizer, mas as palavras saiam embargadas, ela ia repetir mas Bill já tinha entendido e não queria nenhum agradecimento.
- Não me entenda mal ok? - Se levantou- Eu só não gosto disso.
Passou por Jullie e saiu da sala.
Ela ainda estava muito nervosa, ainda chorava muito mas estava agradecida por Bill tê-la ajudado.

- Bill? - Tom falava no telefone com um dos garotos que tinha agarrado Jullie na escola
- Sim... Ele apareceu no ultimo minuto - O garoto tentava argumentar, não queria sofrer as conseqüências.
- COMO VOCÊS NÃO CONSEGUEM SE LIVRAR DELA? - Gritou irritado e desligou o telefone.
Tom estava indignado, aquela garota estava começando a irrita-lo, não conseguia se livrar dela de jeito nenhum...
De repente Tom pode ouvir uma voz de mulher falando em inglês atrás da porta de seu quarto.
- Eu voltarei pra Nova York assim que resolver os negócios com a M&A.
Tom olhou pra porta e no mesmo instante uma mulher muito bem vestida entrou falando no celular seguida de uma dezena de seguranças parecendo pingüins com óculos escuros.
- Qual foi a resposta do banco de Manhattan? - Ouve uma pausa e ela parou de andar quando chegou perto da mesa redonda no centro da sala - Não, cancele o acordo! - ouve mais uma pausa - Eu disse cancele, agora mesmo. - Sem esperar resposta ela desligou o celular enquanto dava a volta na mesa.
Se aproximou de um do segurança que segurava sua bolsa e quando a pegou, reparou na presença de Tom.
Ele se levantou mas não a olhou.
- Então você está aqui? - A mulher parecia indiferente com a presença do garoto, estendeu a mão pro segurança que segurava seus brincos.
- Esse é o tipo de coisa que se fala pra um filho que não vê a mais de seis meses? - Tom não a olhava.
Depois dela colocar o brinco os dois se olharam, mas não mostraram nenhum tipo de afeto um pelo outro, nem mesmo saudades.

 

Simone Kaulitz e Tom estava sentados a mesa, um em cada ponta de uma longa mesa, as empregadas uniformizadas tinham trazido a comida e os servido, depois disso ficaram uma em cada canto da enorme porta da sala de jantar.
Níshida, o segurança de longa data de Simone e consequentemente o mais confiável, estava sentado numa cadeirinha ao lado de Simone e olhava uns papeis.
Simone mordeu um pedaço da carne que tinha servido...
- Por favor, chame o chef. - Sem olhar pra niguem, ela descansou o garfo e limpou a boca.
- Sim senhora - Níshida se levantou rapidamente e foi atender o pedido.
Tom levantou os olhos e viu Simone levantando a taça de água, o que ela está planejando?
A mãe parecia não notar sua presença, não o olhava e nem parecia feliz por ter voltado.
Tom continuou comendo e minutos depois o chef apareceu, seguido de Níshida.
O chef tirou o chapéu de cozinheiro e fez uma reverencia à mulher.
- Chamou madame?
Ela o olhou pelo canto do olho e sorriu.
- Você não precisa mais vir aqui de amanha em diante.
O Chef desfez o sorriso.
Tom olhou a mãe espantado.
Ela fez um gesto com a mão pra que ele saísse, a empregada que estava na porta se aproximou e tirou o prato de Simone.
- Níshida, contrate um novo Chef logo - Starla estava indiferente com a presença do antigo chef na sala.
- Entendido - Ele fez uma reverencia, agarrou o chef e o puxou pra fora da sala.
Tom olhava a mãe... Não era possível dizer o que sentia ao olhá-la, mas estava com raiva e a desprezava, ele olhou pro prato de comida, e como se quisesse provocar a mãe continuou comendo com muito gosto, afinal a comida estava muito boa...
Não entendia sua mãe, a comida era maravilhosa, sempre gostou, desconfiava que ela só fazia pra provocá-lo.
Ele a olhou de novo e Simone ainda parecia não se importar com a presença do filho.


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