Hated escrita por Juliana133


Capítulo 33
Capítulo 32


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo é vai deixar várias pessoas revoltadas. K
Não me matem (a)

Boa leitura :%



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Jullie e Ashley saíram, depois do trabalho, foram numa lanchonete ali perto, Jullie se sentou na mesa e Ashley ficou no balcão.
- Se eles descobrirem eu vou estar muito ferrada!
- Jullie, realmente não aconteceu nada naquela noite? - Ela passou o copo de chá gelado pra ela.
- Não não não! Definitivamente não. - Deixou o copo na mesa e entregou o copo de suco pra Ashley.
Ficaram em silencio, Ashley parecia a ponto de explodir.
- Você não devia brincar com os sentimentos do Tom.
- O que aconteceu com você Ashley?
- Se você não gosta dele, você devia contar...
- Mas não faz diferença nenhuma se eu o rejeitar. - Jullie estava começando a se sentir incômoda. - eu não acho que o Tom gosta de mim.
- Ele gosta de você sim.
Ashley a olhava com o um olhar sereno, Jullie ficou até meio preocupada.
- E os amigos dele estão realmente preocupados com vocês dois.
- Ash aqueles dois são uns tremendos playboys, é melhor ter cuidado...
- Eu não sei como aqueles dois são de verdade, mas pensei sobre o que conversamos... O Tom é na verdade uma pessoa muito solitária, ele cresceu com os pais que friamente o colocavam de lado. Ele cresceu em um ambiente muito duro, talvez seja por isso que é tão autoritário. Na verdade, em alguém lugar de seu coração, ele é uma pessoa que deseja muito ser amada...
”Deseja ser amado...”
Essa palavras ficaram marcadas em sua cabeça por um bom tempo.

Vanessa foi direto pra casa depois de comer aquele lanche com a Ash e se enfiou debaixo do chuveiro numa ducha quente.
- Apesar dele ter feito coisas ruins pra mim... Não consigo mais odiá-lo... Ele é tão idiota mas ao mesmo tempo não é...
Cansada, ela jogou a cabeça pra trás, deixando a água cair direto em seu rosto.

Quando chegou na escola, viu as meninas que a convidaram a ir na boate sentadas num banco, sorriu por ter companhia agora que não se sentia muito bem e precisava se distrair.
- Bom dia!
As meninas pararam de conversar e olharam Jullie, depois todas viraram a cara e saíram.
Jullie parou um segundo sem entender.
- Ei... Esperem um pouco, o que houve?
Subiu uma pequena escada e quando virou pra ir ao grande corredor deu de cara com Hilary Hannah e Belinda de braços cruzados.
- Você é a pior. - disse Hilary a encarando.
- Você fingiu ser a namorada do “grande” Tom. - Completou Hannah logo atrás dela.
- Eu não acredito que você pode agir assim. - Disse Belinda.
As três iam se aproximando cada vez mais de Jullie, o que não era nada bom.
- o que você está dizendo? - Ela olhou Belinda, o que ela estava dizendo? - Não digam essas besteiras...
Jullie virou pro outro lado mas Hilary a alcançou e a pegou pelo cabelo.
- Venha por aqui, Juju... - Disse ironicamente e começou a puxá-la.
- Isso dói, o que está fazendo?
Jullie berrava, protestando, mas Hilary estava decidida e não largava o cabeça dela de jeito nenhum.

- O que vocês estão fazendo?
Agora sim seu coração parou de vez, aquela voz era imperceptível, era Tom, chegou berrando por que sabia que estavam fazendo alguma coisa com Jullie e já queria acabar com a bagunça.
Todos abriram espaço até onde Hilary estava, ao lado de Jullie.
- O que vocês pensam que estão fazendo?
Ele foi até Jullie, segurou em seu braço com a intenção de tira-la dali quando Hilary enfiou o porta-retrato em seu nariz.
- Olhe isso Tom.
Ele ficou paralisado, Jullie viu seus olhos escurecerem.
- Não é o que você pensa Tom. - Ela estava desesperada, não podia deixar ele acreditar, ele tinha que acreditar nela e não naqueles idiotas, não suportaria se ele não acreditasse na verdade.
- O que significa isso Jullie? - Ele disse, depois que Hilary baixou a foto, mas não a olhou.
- Foi alguém que não gosta de mim que fez isso... - Ela se embolava, estava desesperada, tinha que explicar, ele não podia cair nisso também, não se importava com os outros, mas ele, não poderia agüentar se ele desconfiasse dela também.
Aos poucos ele a olhou, e seria bem melhor se não tivesse feito. Seus olhos estava molhados, cheios de dor.
Tom achou aquilo pior do que qualquer outra coisa que já tinha passado, a pior que fosse.
- Acredite em mim Tom. - suplicou.
Eles se olharam por mais uns segundos, Jullie rezava pra que ele a tomasse nos braços e levasse pra longe dali e dissesse que nunca desconfiaria dela, mas pra seu horror ele virou de costas e começou a caminhar em direção a porta.
Ela ficou paralisada, ele não acreditou, e agora? Aquela dor era horrível, por que ele não acreditou?
Quando Tom saiu, todos começaram a berrar, como se comemorando o fracasso de Jullie, Hilary a empurrou pro meio do salão e todos fizeram uma rodinha a sua volta.

- É como se você tivesse recebido a tarja vermelha de novo. - Hannah falava, ainda de braços cruzados e as sobrancelhas erguidas.
Jullie lançava um olhar fulminante a todos, cheia de ódio.
- Que olhar é esse? Você enganou todos na escola. - Disse Belinda.
- Não vamos te perdoar. - Berrou Hilary que ainda segurava o porta-retrato.
- Peguem ela.
Um garoto saiu para o meio da roda e ia dar um soco em Jullie mas ela conseguiu desviar, logo em seguida vieram mais e mais alunos atrás dela.
Jullie tentava escapar mas vinham alunos de todos os cantos, ela tentava bater neles com a mochila tentando ganhar espaço, por um tempo isso até ajudou, mas depois parecia que os alunos se multiplicavam e iam pra cima dela.
Ela sentia mãos em seus braços suas pernas, seus cabelos, mas o que a deixou sem ação foi quando sentiu uma dor tremenda no estomago, fazendo ela se dobrar, fraca, fazendo todos os alunos se aproveitarem da situação.
Monique estava ali, atrás quase escondida só vendo a cena. Via todos os alunos berrarem, pareciam formigas, todas indo pra mesma direção, ouvia os gemidos de Jullie, os berros, as tentativas de se livrar deles, mas não se mexia, continuou parada, apenas observando.

Quando a multidão finalmente se satisfez e começaram a se dispersar, Jullie estava sentada no chão fazendo o máximo de esforço pra se mater naquela posição.
Seus braços doíam, duvidava que suas pernas tivessem forças pra reagir e sua respiração estava ofegante.
- Nós iremos continuar uma próxima vez. - Disse Belinda atrás dela e depois saiu junto com todos os alunos.
Quando a todos pareciam ter ido embora, Jullie teve força pra levantar a cabeça e viu Monique ali parada a alguns metros, ela correu pra junto dela e se ajoelhou.
- Jullie...
- Monique... - Jullie sorriu ao ver o rosto da amiga.
Jullie estava horrível, foi o que Monique pensou, seu cabela estava extremamente bagunçado, suas bochechas estavam vermelhas e tinha um arranhão enorme do lado direito de seu rosto.
- Você finalmente voltou pra escola. - Ela quase cedeu, seus cotovelos quase não aguentaram mais seu peso.
- Não se preocupe comigo, você está bem?
- Esses arranhões não são nada.
Respirou mais algumas vezes antes de tentar se levantar, antes não tivesse feito, sentiu uma dor horrível no estomago, seus joelhos ardiam, ela caiu sentada de novo. De repente sem aviso lagrimas começaram a escorrer de seus olhos.
- O que aconteceu com ele? - A lembrança do olhar de Tom encima dela a invadiu, tinha sido horrível ver seus olhos sempre tão claros, escuros e cheios de tristeza e sofrimento. - Aquele olhar... Por que ele não acreditou em mim?
- Jullie, vamos até a casa dele. - Propos Monique a olhando com as mãos juntas.
Jullie a olhou espantada. Como? Ir a casa dele? Era capaz de ser linxada de lá e ele a lançar aquele olhar superior de “eu estou bem não preciso de você” em cima dela, o que ia fazer ela se sentir bem pior.
- Se você explicar direito ele vai entender. Diga que você não é o tipo de pessoa que faz uma coisa dessas.
Jullie pensou um segundo, talvez, quem sabe não de certo?
Ela olhou Monique e concordou com a cabeça, Monique sorriu a incentivando.

- Consegue se levantar?
Jullie fez esforço e Monique ajudou um pouco também.
Ela estava toda arranhada, como se tivesse caído de bicicleta rua abaixo.
- Obrigada Monique. Estou bem obrigada. - Ela foi na frente, mostrando que podia andar sozinha.
Monique a olhou por um tempo com as sobrancelhas erguidas e depois a seguiu.

- Isso é incrível.
Georg pegou uma foto, das muitas que tinham encima da mesa, estava sentado ao lado de Gustav, vendo as fotos de Jullie.
Tom estava perto da janela.
- O que é incrível na aparência totalmente insatisfatória da Jullie? - Disse Gustav sacudindo a foto.
- O que esse cara estava pensando?
Jullie foi até eles e arrancou a foto das mãos de Georg, o encarou por um segundo, depois foi atrás de Tom perto da janela.
- Tom... - Ele a olhou, viu curativos por todo o corpo, tentou não se importar muito - Eu não fiz nada com aquele cara acredite em mim.
- Com essas fotos, no que eu deveria acreditar?
- Eu mesma não sei de onde saíram essas fotos. - Jullie se desesperou e se pegou quase gritando.
- Por que você foi a um motel com ele! - Berrou Tom.
- Mas se eu fui... Eu só percebi depois que eu estava lá. - berrou Jullie de volta.
- Tom por favor, acredite na Jullie. - Monique se aproximou de repente e olhava Tom com o mesmo olhar de Jullie. - Bem, é fato que eles estiveram em um motel juntos, afinal tem as fotos... - Jullie não gostou dessa frase, não ia ajudá-la em nada - Mas é óbvio que há uma explicação.
- FIQUE QUIETA! Com quem você acha que está falando?
- Ei você não tem que descontar na Monique.
- Pare Jullie. - pediu Monique - Tom também está realmente magoado. Eu só queria que vocês fizessem as pazes.
Houve uma pausa, quebrada por Tom que nem olhava pra Jullie.
- Você me traiu.
- Eu te disse que não é verdade. - Revidou cansada e aborrecida - E o que você quer dizer com traiu? A gente nem tava namorando. Por que eu tenho que ficar ouvindo você dizer isso?
Ele a olhou e ela desviou o olhar, sentiu ter falado coisas que não queria. Monique deu um pequeno sorriso mas logo ficou séria de novo.

- Ah é? Então você nem devia ter vindo aqui. - Disse Tom e depois saiu.
- Você está certo! Não tem nenhuma razão pra eu ficar me explicando. - Berrou pra ele ouvir, estava cansada, se ele não queria acreditar nela, não acredita bolas..., não queria mais saber dele - DESCULPE O INCOMODO!! - e saiu correndo.
Monique a seguiu, e na correria deixou seu lencinho cair no chão.
- Que pena, eu achava que os dois formavam um bom casal - Lamentou Gustav.
- Não foi melhor assim? - Georg pegou o lencinho do chão e se sentou a mesa de novo - Ela deixou claro que não tem interesse em namorar com o Tom.

Quando chegou em casa, Jullie foi direto pro banho, estava cansada, ligou a água quente, prendeu o cabelo num coque alto, deixou a água cair sobre corpo e encostou o cotovelo na estante de xampus, seu braço estava arranhado e ardia no contato com a água.
- Mas que coisa...

Flashback on

- Jullie não é esse tipo de garota!

- Por que você é a garota que eu aprovo.


Flashback off

- Não diga essa coisas se não vai acreditar em mim. - Dizendo isso ela deu um soco na própria perna, o que fez com a água escorregasse por seu braço e chegasse a seu cotovelo arranhado.
Isso fez com que Vanessa desse um pequeno grito de dor.
- AHH CARAMBAAA!! TE ODEIO KAULITZ! - bufou colocando o braço apoiado na estante de novo.
Estava tao chateada que começava a ficar irritada, aquele imbecil retardatário nao acreditou nela, e querendo ou nao, isso acabou a machucando.

Quando Gustav e Georg foram embora, Tom se sentou no sofá e ficou lá até a noite cair.
Quando cansou da aposição, se apoiou nas pernas e olhou pra mesa.
O cachecol da Jullie estava lá, tinha ficado com ele depois daquela noite, ele tinha mandado lavar e colocou num saco plástico transparente como se fosse sob medida pro objeto.

Flashback

- Pobres estão acostumados com o frio, está tudo bem. Afinal sou Jullie.

Flashnack off

Desviou o olhar, não sabia mais o que pensar.
As fotos o irritavam por isso as deixou de lado faz tempo, não queria acreditar em nada, mas estava impossível.
Mesmo ela tendo ido lá e dito todas aquelas coisas, ele não conseguia simplesmente esquecer o que vira, eram fotos muito reais pra serem esquecidas.
Não acreditava que ela poderia ser capaz de fazer coisas assim, mas era o que tudo indicava.
Não conseguia suportar pensar nisso, não conseguia medir o que sentiu quando aquela garota que sempre tentava chamar sua atenção, do qual ele nem sabia o nome “Shirley” talvez, “Hina” alguma coisa parecida... Mas enfim... Tinha sido uma dor terrível, não sabia que o que sentia por Jullie poderia causar tanto dor a ele mesmo, ele desconhecia a intensidade de seu sentimento por ela, até aquele momento. Sabia agora, que a amava, e esse sentimento fazia seu coração bater mais forte, sempre que pensava nela sentia seu coração batendo forte dentro dele, mas sabia que ela não nutria a mesma paixão por ele.
Sabia de seus sentimentos por Bill e não podia negar que isso o machucava, queria que Jullie o visse com os mesmos olhos que ele a via, sabia que depois de tudo que ele tinha feito a ela, seria um pouco complicado, e agora, depois dessas fotos, estava cada vez mais difícil eles se darem bem, Tom sentia que estavam destinados a brigarem pro resto da vida, embora esse não fosse seu grande desejo.


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