Tentei me desvencilhar mas a pessoa me segurava com força.Eu estava de olhos abertos,mas o proximidade não me deixava identificar quem era.Eu já conhecia esses lábios,o que me deixava mais calma.A pessoa fechou a porta com o pé.ele me puxou sem interromper o beijo,e ele se encostou na parede.Ele mordiscara meus lábios.Eu já estava de olhos fechados.Bom,se eu conheço o ser que mal tem,certo?Só falta saber quem é de nome.

                            Ele pegou minhas mão,que estava ao lado do meu corpo,e levou até seu pescoço,colocando minha mão ali.Segurei sua nuca e subi até seus cabelos.

                        Ai,meus deuses esses cabelos eu não conheço!Pronto ferrou to beijando um estranho que eu pensei que conhecia!Me soltei do estranho novamente,tentando me afastar,mas a pessoa apertava minha cintura e minha nuca não me deixando sair.Eu me debatia,mas a pessoa não se importava,Ela continuava mordiscando minha boca,sua língua pedindo passagem .Eu recusava,me remexia e nada,a pessoa agia como se eu estivesse retribuindo o beijo.Resolvi ficar imóvel para ver o que o loco fazia.Eu estava de olhos fechados

                   A pessoa continuou me beijando por mais uma eternidade. Depois eu senti a pessoa se afastar.respirei e devagar encarei a pessoa que me beijara.

-Você ?-perguntei para ele.-O que você tava fazendo,Bernardo?

-bom,na verdade nem eu sei.Só sei que fiz e quero repetir....-disse ele me abraçando,quase me beijando.

-Bom,clone.Você poderia me dizer onde deixou o Bernardo filho de Apolo?Aquele que fica reclamando e é um pouco,quer dizer,muito bipolar.-disse ,me afastando dele.

-Engraçadinha!Sabia que eu adoro seu senso de humor?- disse ele,encurtado nosso  espaço corporal.Encontrei –me prensada pela milésima vez na parede com Bernardo.

-Agora eu sei que você não é clone!Só o Bernardo real gosta de prensar pessoas indefesas em paredes-disse,debochada.

-Na verdade,você não está indefesa..-disse apontando para meu grampo.Nossa,que idiota.Peguei meu grampo e o abri,colocando minha espada inclinada em seu pescoço.

-E você adora colocar sua espada nos pescoços alheios-disse ele.

                                                 Tão rápido que nem acompanhei,estava caída no chão com ele em cima de mim, minha espada em sua mão,ele me olhava de um jeito diferente.

-Se lembra disso?-disse ele,me lembrando da nossa primeira briga.

-Claro-disse,solene.

-Mas vou fazer uma adaptação....-ele acariciou meu rosto,me levantou para que eu ficasse sentada.E me beijou.