Tudo ao Seu Tempo escrita por naathy
Notas iniciais do capítulo
DESCULPEM-ME, please.
Estou numa correria na faculdade e um bloqueio criativo incrível. =
Me desculpem pela demora.
Ah, quero dar as boas-vindas para duas novas leitoras: Juh_banana e Aniinhalessa. Obrigada flores *-*
Beijo ;*
— Mas você já vai sair de novo?
Cauã terminava de se arrumar, quando sua irmã adentrou o seu quarto. Ele riu com a pergunta cheia de indignação dela.
— Sim, vou sair daqui a pouco.
— Deixe-me adivinhar... – fez uma pausa fingindo pensar. – Com a Paola, certo?
— Exato maninha. – disse o rapaz terminando de colocar seus tênis se levantando e saindo do quarto. Rafaela foi atrás.
— Poxa, você prometeu! – o acusou.
— Mas agora você já conhece algumas pessoas.
— Há há. Como você é engraçadinho!
— Eu te amo, maninha, você sabe...
— Sim eu sei. Mas... Você está gostando dela?
— Sinceramente, eu não sei. É muito cedo para dizer se eu gosto ou não, mas eu gosto de estar com ela, só isso.
— Hum... Espero que você não se apaixone. Afinal, moramos em outro estado e...
— Eu sei, não tem futuro.
— Exatamente.
— Mas eu não quero pensar nisso agora, Rafa.
— Ok, você está me devendo mais uma, ouviu?
— Eu sei. – gritou o garoto já saindo pela porta.
— Esse meu irmão não tem jeito. – murmurou para si.
O rapaz entrou em seu carro, colocou seus óculos escuros, ligou o som e pôs o carro em movimento, olhou no relógio do painel, era exatas quinze horas, nunca fora tão pontual, riu com esse pensamento, logo já estava em frente a casa de Paola. Desligou o automóvel e pensou rapidamente em qual seria a melhor forma de chamá-la: Buzinar ou descer e bater na porta. Logo, ele chegou à conclusão que seria mais educado bater na porta. Desceu do carro, e foi até a porta bateu algumas vezes até que uma mulher, que não lhe era estranha, a abriu. “Joana” pensou, lembrando-se do nome da mãe da garota.
—Pois não? – perguntou ela.
— Oi, tia Joana! – ela olhou-o desconfiada. Ele soltou uma leve risada, deixando-a ainda mais confusa. – Sou o Cauã. – ele explicou.
— Oi! Nossa menino como você está bonito! Quanto tempo, garoto! – disso o abraçando amavelmente.
— Obrigada! Pois é, quatorze anos. – ele disse um pouco sem graça.
— É verdade. Você venho buscar a Lola, certo? – ele assentiu. – Entre, vou chamá-la. – e assim a agradável mulher de cerca de quarenta anos entrou em um corredor, sumindo da visão dele. O garoto sentou no sofá e ficou analisando os móveis, a decoração, tudo muito simples e de muito bom gosto.
— Oi. – disse Paola se aproximando do garoto, tirando ele de seus devaneios.
— Oi! Você está linda. – disse analisando-a.
— Obrigada! – ela sorriu levemente corada. – Você também não está nada mal. – ele sorriu. – Vamos? – o rapaz assentiu se levantando, os dois se despediram de Joana.
— Divirtam-se crianças. – os dois riram e concordaram saindo da casa logo em seguida.
— Sua mãe, não mudou muito. – Cauã disse assim que abriu a porta do carona para que Paola entrasse.
— Obrigada. Não mudou muito mesmo, você se lembrava dela? Fisicamente, eu digo! – disse entrando no carro.
— Vaga lembrança. – disse ele ligando o carro.
— Aonde vamos?
— Surpresa, linda. – ele respondeu, depositando um selinho nos lábios da garota.
— Que sem graça que você é! – a garota cruzou os braços. Ele riu e negou algo com a cabeça, colocando o carro em movimento. Durante o percurso foram conversando amenidades e escutando músicas. O trajeto d
— Chegamos. – estacionando o carro. Paola olhou em volta a sua frente possuía um parque de diversões ladeado por um intenso comércio e casas.
— Parque de diversões? – olhou-o confusa.
— É. Você não gosta?
— Gosto sim, só que eu não esperava que você fosse me trazer aqui.
— Ah! Decepcionada? – ela sorriu e negou com a cabeça, fazendo com que o rapaz também sorrisse. Ambos desceram do carro, Cauã trancou-o e ligou o alarme, Paola o aguardava um pouco mais a frente, ele foi até ela e ao chegar entrelaçou suas mãos fazendo com que a garota ficasse surpresa com aquele gesto. – O que foi? – ela riu e olhou para as suas mãos. Ele então fez menção de soltar suas mãos, porém ela o impediu, ele a olhou sem entender.
— É só que eu não estou acostumada. – disse dando de ombros, arrancando um sorriso do rapaz que lhe deu um selinho em resposta.
— Acho bom você se acostumar...
— Como assim?
— Nada, vamos lá comprar os ingressos. – ela assentiu ainda desconfiada com aquela afirmação dele. O que se passava na cabeça de Cauã? Será que ele também estava se apegando tanto a ela como ela a ele? Ela não sabia as respostas para as suas próprias perguntas internas, sabia que com o tempo descobriria isso. Mas ainda acreditava que o que estava ocorrendo entre eles era apenas um romance de verão, e como diz o ditado: “amor de verão não sobe a serra.” E ainda possuía a distância entre eles. – Lola? – Chamou ele.
— Ham?
— Em qual brinquedo você quer ir primeiro?
— Tanto faz. – ela disse. Ele sorriu travesso e a arrastou para a fila da roda gigante. – Não, roda gigante não! – disse apavorada.
— Por que não? – perguntou ele divertido.
— Por que podemos cair lá de cima, e é alto. – ele riu.
— É seguro. Nem parece que você surfa. – brincou.
— É diferente.
— Aham sei. – deu de ombros.
— Sério, vamos em qualquer outro brinquedo. – disse ela com medo.
— Você realmente tem medo de altura? – ela assentiu e ele abraçou-a protetoramente. – Eu estou com você, e se você sentir medo pode se agarrar em mim, eu não me importo. – sorriu divertido.
— Espertinho. – disse ela se afastando e cruzando os braços virando de costas pra ele.
— Próximo. – gritou o senhor responsável pela roda-gigante.
— Vem! – o rapaz a puxou, fazendo-a sentar ao seu lado em um dos bancos da roda gigante.
— Se eu morrer, eu te mato. – ele riu e passou o braço por seus ombros.
— Relaxa minha linda. – deu-lhe um beijo na bochecha dela.
— É sério, você me paga!
— Daqui a pouco você esquece. – sorriu brincalhão. A roda gigante foi posta em movimento, logo na primeira volta quando o brinquedo parou com o lugar ocupado pelo casal no topo, Paola abraçou Cauã fortemente. - Calma, eu estou aqui. – a abraçou, e lhe deu um beijo na testa.
— Como você pode estar tão calmo, esse troço vai cair.
— Olha pra mim. – ela o fez. – Tem uma maneira de você não sentir medo, você quer saber qual é essa maneira? – ela assentiu e ele então aproximou seus lábios dos dela beijando-a calmamente, a garota aos poucos foi esquecendo-se onde estava e se concentrando apenas no gosto, no calor e na maciez da boca dele. Conseguindo por fim relaxar. Quando o ar se fez necessários separaram-se e ele fez um carinho no rosto dela. – Viu como você não sentiu medo? – ela assentiu, puxando-o para mais um beijo.
Poucos minutos depois os dois desceram da roda gigante, e foram para os demais brinquedos, sempre de mãos dadas. Após a maratona repleta de muitas risadas, conversas e beijos, os dois estavam sentados nos banquinhos em frente a uma das barraquinhas de lanches do parque comendo cachorro-quente.
— Você está suja aqui. – disse o rapaz, limpando com um guardanapo uma parte do rosto dela, próxima a boca. – Porquinha. – ele brincou. E ela virou o rosto fingindo estar brava, mas logo o olhou e sorriu. Ele a olhava fixamente. – Adoro o seu sorriso é tão espontâneo e bonito, me faz querer sorrir também. – ela corou com aquela declaração.
— Sei... – ela disse desconfiando da sutil declaração que o rapaz tinha lhe feito.
— É verdade. Você quer saber mesmo? – ela o olhou não entendendo onde ele queria chegar, porém assentiu. – Sempre fiquei com muitas garotas, mas tem algo em você que é diferente e isso não é apenas conversa fiada para te iludir, é verdade. Eu consigo ser eu mesmo quando estou perto de você.
— Sempre desconfiei que você fosse galinha. – brincou. – Mas eu também gosto da seu sorriso e da sua companhia, mesmo que eu saiba que é por pouco tempo.
— Xiiiiiiiii, eu não quero pensar nisso. – confessou. – Como pode em um dia nos apegarmos tanto a alguém?
— Eu queria entender isso também. – deixou escapar, corando em seguida. Ele sorriu ainda mais por escutar aquela frase dela. – Está ficando tarde, acho melhor voltarmos. – O rapaz desviou a atenção para olhar o céu e depois olhar seu relógio, realmente já estava escurecendo.
— Tem razão. Vamos? – ela assentiu, e eles saíram do parque e retornaram para a praia, porém um silêncio desconfortável, entre eles, permaneceu durante toda a viagem de volta. Ela por estar envergonhada por ter exposto seus sentimentos, ele por saber que por saber que sua sensação de conforto e bem-estar por tê-la perto de si, estava com os dias contados.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gostaram? Não? =S
Muito obrigada por todos os reviews, eles que me motivam a continuar. Obrigada pelo carinho. *-*
Beijo ;*