Tudo ao Seu Tempo escrita por naathy
Notas iniciais do capítulo
Queria dedicar o capítulo à Katarina, Raissa bieber, AP_41296 e elton-. *-*
Muito obrigada pelos reviews.
Beijo ;*
Paola, como em todas as manhãs, havia acordado cedo, tomado seu café da manhã, feito sua higiene matinal e arrumado-se para ir à praia surfar. Essa era a sua rotinha no verão. Ela aprenderá a surfar quando tinha oito anos, com seu pai e agora, dez anos depois, não se via mais sem este esporte. O mar naquela manhã estava revolto, mas isso não a intimidava. Sua coragem era uma das características mais fortes de sua personalidade. - Lola, como você conseguiu fazer aquela manobra? Achei que você não iria conseguir. - ela riu, ela e seus amigos saiam da água indo se sentar na areia. - Duvidando da minha capacidade, Diogo? - Brincou. - Você sabe que não, só achei que era muito difícil e até mesmo perigoso. - Desafios... Você sabe o quanto eu gosto deles. - Sei, mas me preocupo com você. - Que fofo! - Disse apertando uma das bochechas do amigo. - Lola, já decidiu para qual curso você vai fazer vestibular? - Ah, não! Papo cabeça agora não, Tati! - Se você não pensa no seu futuro, Luana, eu e a Lola pensamos. - Meninas, calma! Bom, Tati... Eu vou ser pedagoga. Amo ensinar, adoro crianças e não me vejo fazendo outra coisa. - Tem tudo a ver com você, mesmo! - todos sorriram. - Bom, garotas... Eu estou indo. - disse Diogo se levantando e pegando sua prancha. - Eu ainda tenho que abrir a loja. - beijou a face de cada uma das amigas e partiu. - Ele gosta de você, Lola. - Comentou Luana. - Eu também acho! Ele é todo atencioso e preocupado com você, por que você não dá uma chance pro Di? - indagou Tati. - Garotas! - suspirou derrotada. -Sabe... No último luau, quando ele foi me levar em casa, nós nos beijamos. - disse tapando o rosto com as mãos. - E como foi? Vocês fariam um casal tão lindo! Ele é tão lindo e fofo... O que falta para essa amizade virar um romance? - Falta eu ver ele com outros olhos... Eu não consigo ver ele além da amizade. - Ela arrumava as coisas em sua bolsa de praia, pegou seu celular e viu o horário. - Mas... - Flores, amanhã falamos sobre isso, agora preciso ajudar a minha mãe. - As amigas se despediram e Paola encaminhou-se para a sua casa, precisava tomar um banho antes ir ajudar a mãe na loja de artigos para pesca da família. No caminho de sua casa sempre passava em frente a casa que pertencia a Cauã, nunca mais tinha o visto. As vezes se perguntava como ele estaria? Se ainda lembrava-se dela? e o por que de ele nunca ter voltado ali... Ao passar pela casa, que havia sido reformada a poucos meses, viu que um carro estava estacionado e as janelas estavam abertas. "Será que venderam a casa?" - indagou-se em pensamento. Não contendo a sua curiosidade, foi até lá parando em frente a porta, quando ela ia bater, uma garota a abriu. - Quem é você? - perguntou a garota fazendo uma careta. - Bem, hã... Eu sou a Lola, prazer! - Hum, e o que você quer? - Bom, é que essa casa pertenceu, ou pertence, a um amigo da minha infância e... - Rafa, você já buscou a sua... - disse Cauã se aproximando da porta, sem camiseta, apenas com uma bermuda e chinelos. - Oi! - disse quando chegou na porta e notou a presença da bela jovem ali. - Oi! - Paola respondeu. - Posso te ajudar? - perguntou com um sorriso torto, Rafaela vendo o interesse do irmão na desconhecida, cruzou os braços. - Bem, é que eu estava passando por aqui e me surpreendi ao ver a casa aberta. E me perguntei se teriam a vendido. - disse envergonhada. - Não, a casa não foi vendida. Ela é minha. - Cauã? - perguntou a garota não acreditando que o belo rapaz a sua frente era o menino que partira dali a muitos anos atrás e que nunca havia retornado. - Sim, e você quem é? - Paola, lembra? - Claro que sim! - disse contente e surpreso, abraçando-a. - O tempo fez muito bem para você. - ela riu. - Para você também. - Rafaela pigarreou. - Ah, essa é a minha irmã Rafaela. Rafinha essa é a Paola, uma amiga minha de infância. - Oi, Rafaela! - disse Lola a abraçando, a garota correspondeu o abraço. - Quer entrar? - perguntou ele. - Não posso, tenho que ajudar a minha mãe na loja. - Hum... Quem sabe depois do seu trabalho possamos, sei lá, caminhar pela praia, tomar um sorvete... - Claro! Acho que temos muito assunto para por em dia, não é? - É verdade! Já faz anos que não nos falamos, acredito que tenhamos bastante assunto, mesmo. - Ambos sorriram. - Ok, vocês vão sair hoje... Já entendi. E eu, faço o que? - perguntou Rafaela que, até então, se mantinha calada, olhando diretamente para o irmão. - Você pode vir conosco. - disse Paola sorridente. - Com vocês? Não, obrigada. Prefiro ficar em casa navegando na internet do que segurar vela. - Rafaela! - repreendeu Cauã. - Que foi? Vai dizer que não é verdade, mano? - Não, nós só vamos sair para conversar. - Te conheço! - E antes que o rapaz dissesse algo, a garota saí em direção ao carro indo buscar algo lá. - Er... Desculpa pela minha irmã. Ela é um pouco... - Ciumenta? - riu. - É. - Não se preocupe. Bom, te vejo de noite! - Se despediram com beijos no rosto e um abraço, assim que Paola foi para a sua casa, Rafaela entrou de volta para o interior da residência, o rapaz a impediu segurando-a pelo braço. - Por que você fez isso? - Poxa, Cauã! Nós mal chegamos e você já está paquerando com a primeira que aparece, e olha, nós não estamos na nossa casa para você me deixar de lado assim. - Eu não estava paquerando ninguém, Rafaela. Só vamos sair pois crescemos juntos e não nos vemos a bastante tempo. E outra, vamos sair só como amigos. - frizou bem a última palavra. - Sei, e eu não vi o teu olhar para ela.- ele puxou-a e a abraçando. - Eu prometo que enquanto você não fizer amigos por aqui eu não vou mais sair sem você, tá bem? - Promete? - Prometo. - A garota se soltou do abraço do irmão. - Vou colocar meu biquini e nós vamos para praia como combinado. - Rápido, hein? - A garota encaminhou-se até a porta do quarto onde ficaria, parou e virou-se para o irmão. - Cauã! - ele a olhou. - Ela é bem bonita! - os dois sorriram cúmplices e ela entrou no quarto. Enquanto isso... - Cheguei, mãe! - Gritou Paola assim que passou pela porta da loja. - Estou aqui no estoque, filha! - a garota se dirigiu até lá, pegando no caminho seu avental. - Mãezinha, a senhora não sabe quem eu vi quando estava voltando da praia! - Quem minha filha? - O Cauã! - Nossa! Quanto tempo faz que eu não vejo esse menino! Ele está se mudando de volta para cá? - a mais nova sentou-se na cadeira que havia ali. - Não, acho que não! Acredito que ele tenha vindo só para passar as férias. - O pai dele veio com ele? - Não, veio só ele e a irmã mais nova. - Hum. - Mãe? - Sim? - Será que eu poderia sair mais cedo hoje? - mordeu o lábio em apreensão. A mais velha a olhou esperando o motivo para o pedido da filha. - Bem, é que... Bom, o Cauã e eu vamos nos ver mais tarde... Sabe? Para conversar. - sorriu sem graça. Joana sorriu. - Claro minha Filha! Quem sabe esse amor de infância não se consolida? - Dona Joana! Pode ir parando, primeiro por que eu não acredito em amor de infância e segundo que só vamos sair para conversar. - Bom, não é o que eu me lembro da minha filha de quatro anos toda triste pelo menino que havia ido embora. - Ninguém gosta de perder um amigo. - É, tem razão minha filha. - Ambas sorriram, em seguida sairam do estoque e abriram a loja. O dia passou voando, o movimento de clientes fora maior que o normal. No horário combinado com sua mãe, Paola saíu da loja e foi para casa tomar um banho e se arrumar para sair com o seu amigo de infância.
Continua...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gostaram? Não? =S
Bom, estou pensando em escrever cada capítulo inspirado em uma música. Bom, eu já escrevo ouvindo música, então... Só utilizaria o nome das músicas como títulos dos capítulos. O que acham?
E aqui vocês podem dizer a opinião sincera de vocês. Até mesmo me mandar reescrever os capítulos, caso estejam ruins!
É uma fic nova, um desafio novo e uma Linguagem diferente. Então, fiquem a vontade!
Beijo ;*
Naathy