A História de Thalia Grace escrita por Leneh-Jackson, Anatkh


Capítulo 10
Annabeth




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Zoe estava trêmula, no chão, com todos nós a sua volta.

Minha cabeça estava uma confusão, só consegui destinguir perci falando "Néctar e Ambrosia", e soubve no exato momento que não iriqa aguentar. A profecia era assim. 'E pela mão do pai, um irá expirar.' Maldito oráculo.

"Estrelas." Ela sussurou, olhando fixamente para o céu. "Posso ver as estrelas novamente, minha senhora."

Ártemis ficou comovida. Uma gota d'água escorreu pela sua bochecha.

"Sim minha Caçadora" Respondeu, piedosamente "Elas estão lindas essa noite" Sua voz era um fiapo, mal se podia ouvir.

Olhei pra lua. Uma linda lua cheia, não tão brilhante como antes, meio cinza, refletindo o estado de espírito de Ártemis. Meu pai tinha suas mãos sobre meus ombros. Uma lágrima rolou pelo meu rosto e eu a limpei com as costas da mão.

"Estrelas" Zoe repetiu, a voz fraca. Fitou o céu noturno e não se mexeu mais. Reprimi um soluço. Thalia baixou a cabeça, as lágrimas jorrando de seus olhos. Olhei para as estrelas enquanto Ártemis pronunciava algo em grego.

Quando olhei pra baixo, uma fumaça prateada saiu dos lábios de Zoe, ela tremeluziu e desapareceu. Então, Ártemis soprou a poeira. Fiquei olhando, triste, para o céu. Pensei em como Thalia reagiria a mais uma perda naquele dia. Porque tinha que ser tudo tão difícil pra ela?

O céu ficou mais azulado e estrelas novas surgiram. Engasguei quando distingui a forma da nova constelação. Todos seguiram meu olhar.

As estrelas estavam mais brilhantes de que o normal. Elas formavam um padrão novo: uma constelação brilhante que parecia muito a figura de uma garota — uma garota com um arco, correndo através do céu.

“Deixe o mundo honrá-la, minha Caçadora,” Ártemis disse. “Viva para sempre nas estrelas.”

Mais uma lágrima escorreu pelo meu rosto. Thalia sentou-se no chão, tentando esconder as lágrimas.

A noite, escura e silenciosa, combinava perfeitamente com o cenário. Nos todos, olhando para o céu, onde as estrelas estavam mais vívidas.

Uma alma pura, cheia de magia. Ela era tão pura, que podia modificar um céu poluído. Tão pura que deixava as estrelas mais brancas e a noite mais escura. 

Tão pura, como Thalia. E pensando naquilo, em como as duas eram parecidas, só sai de meus devaneios quando Àrtemis, sobre sua carruagem começou a brilha. Desviei os olhos e percebi que Thalia ainda observava o céu.


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