Full Circle escrita por Bella P


Capítulo 2
Capítulo 2




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Capítulo 2

 

 

A primeira coisa que Kaylee viu quando pôs os pés para fora da escola foi uma figura grande recostada em uma árvore e que atraía os olhares mais do que curiosos dos alunos que passavam. Os meninos do time de futebol pareciam surpresos em encontrar alguém maior do que eles naquela cidade e as garotas líderes de torcida não sabiam se recolhiam o queixo do chão, arrumavam um babador ou se ordenavam o cérebro a andar e pensar ao mesmo tempo. Os outros estudantes também miravam curiosos o visitante, mas alguns com jeito mais nerd não se atreviam a chegar perto dele, intimidados pelo seu tamanho. Algumas meninas até cochichavam com as colegas, com os rostos rubros, com certeza conjecturando se abordavam ou não o sujeito.

Seth, que tinha aparecido ao lado da garota, apenas gargalhou alto e deu leves tapinhas no ombro dela, sacudindo a cabeça em um gesto exasperado. Edward e Bella vieram logo atrás do menino e estacaram como as boas estátuas vampirescas que eram ao reconhecerem a figura e ela pôde ouvir o longo suspiro que o casal Cullen exalou.

- Não vai ter espaço no nosso carro para ele. - resmungou Edward.

Naquela manhã o quarteto tinha usado apenas um carro para ir para a escola. Seth apesar de parecer mais velho do que realmente era ainda mal chegara aos quinze anos e Kaylee, cujo aniversário de dezesseis se aproximava, estava treinando para tirar a carteira mas não possuía um carro. E apesar de se sentir à vontade com os Cullen, não se sentia o suficiente para pedir um dos adorados possantes deles emprestado. Por isso todos se espremeram no carro do vampiro – ou melhor, Kaylee se espremeu contra Seth que ocupava a maior parte do espaço – e foram para a escola.

- Eu resolvo isto. - a garota sacudiu a cabeça, descendo os degraus do prédio com grande desenvoltura apesar dos saltos finos das suas botas. Afinal, teve tempo o suficiente para praticar visto que por toda manhã tropeçou o suficiente sobre os pés para ter um Edward sempre a amparando com maestria e reflexos bem rápidos, como se tivesse experiência prévia em socorrer criaturas desastradas.

- Bella não era a graça em pessoa quando humana. - foi o que o vampiro lhe disse no seu quinquagésimo tropeço e resgate pela parte do Cullen. - Você me faz recordar bons momentos. - e completou com um sorriso de canto de boca que desapareceu por causa de um tapa estalado que recebeu na nuca da esposa.

- Jacob... - Kaylee aproximou-se do nativo recostado na árvore em uma pose relaxada e com a expressão mais inocente que alguém poderia colocar no rosto. - Você não está muito longe do seu caminho não? Onde estão Rosalie e Emmett? - a menina franziu as sobrancelhas. - Matou o último tempo? - Jacob deu um sorriso escarninho para ela. Nas contas da garota, para ter conseguido chegar bem no horário de saída na escola dela o rapaz deveria ter faltando a última hora de aula visto que as escolas deles ficavam nos extremos opostos de uma longa interseção de ruas.

- Eu corro rápido, esqueceu? - murmurou com um sorriso prepotente e Kaylee rolou os olhos, os mirando no céu parcialmente nublado que escondia os raios de sol naquele dia, um dos principais motivos de terem se mudado para aquela cidade. Assim como Forks, Lafayette também vivia sob constantes nuvens de chuva, com a diferença de que as temperaturas eram mais toleráveis.

- E urina em postes também. - resmungou a garota, o que fez Jacob gargalhar.

- Isto qualquer homem faz, transformando-se ou não em lobo.

- Ugh, nojento. - cruzou os braços sobre o peito e o encarou fixamente nos olhos, o que era praticamente um parto. Não dava para desafiar o nativo pois simplesmente calado e parado ele já era intimidador. - Sério Jacob, o que faz aqui?

- Vim saber como foi o seu primeiro dia. - deu de ombros displicente, olhando por cima da cabeça da garota Edward e Bella que caminhavam de braços dados na direção do novo Camaro do vampiro. Algo dentro do peito do lobo martelou. Viver com os Cullen não era tão complicado quanto Jacob pensou que seria, divertia-se com a animação de Emmett e as disputas de força que eles faziam. Ou então com as conversas com Jasper sobre o seu tempo de Major durante a Guerra Civil Americana, até mesmo as suas discussões com Rosalie e Leah eram interessantes, além de todas as broncas que levava de Kaylee quando a garota cansava de tê-lo como a sua sombra.

A única coisa com a qual ainda não tinha se acostumado era ser testemunha constante da felicidade plena de Bella com Edward. Do modo como ela brilhava, sem trocadilhos, quando estava ao lado dele e seu sorriso ficava largo, iluminando ainda mais o seu rosto anormalmente lindo, cada vez que Reneesme vinha correndo e jogava-se em seus braços, formando o retrato perfeito da família feliz. Sempre que via isso os mesmos pensamentos retornavam a sua mente: de que poderia ser ele no lugar do vampiro, que ele teve chances de tê-la, fraquejou e fugiu em vez de ficar e lutar mais ainda pelo amor da mulher.

- Jacob? - o chamado de Kaylee o fez voltar os olhos escuros para ela. A garota encarou o rosto do lobisomem longamente e depois desviou o olhar para onde ele mirava, vendo que o jovem casal Cullen, embora para a escola eles fossem os primos Edward Cullen e Bella Swan, agora tinham chegado ao carro de Edward e esperavam pacientemente por ela e Seth que conversava com um grupo de recém-adquiridos amigos. - Eu vou para casa. - a garota deu meia volta, sacudindo a cabeça, mas não conseguiu dar um passo para longe pois um braço a envolveu pela cintura, lhe dando uma sensação de deja vú.

Não foi assim que nos conhecemos?”, pensou quando sentiu as suas costas baterem contra o tórax de Jacob e pôde jurar que ouviu várias respirações serem presas. Quando Kaylee percorreu os seus olhos pelo campus, percebeu que os observadores da sua conversa com o lobo os miravam com expressões de expectativa e as líderes de torcida pareciam dispostas a darem um membro para estar no lugar dela, pelo que pôde ler em seus rostos.

- Eu vou levar você para casa. - murmurou perto da orelha dela e a jovem sacudiu a cabeça levemente em uma negativa.

- Como, posso saber? Não vou montada em você de novo como de fosse um cavalo. Uma experiência só me basta. - reclamou. Da única vez que viajou com o lobo quase vomitou o próprio coração. Jacob na forma canina era mais veloz que na humana e ela teve que se agarrar aos pelos dele como se fossem um bote-salva vidas. Ao chegarem ao seu destino, que foi a loja de sua falecida tia, foi com muito custo e com os dedos trêmulos e duros que ela conseguiu se soltar da pelagem do transmorfo e conseguir colocar-se sobre as pernas bambas.

- Ainda há o meu colo.

- Claro... Que visão discreta. Você correndo a cem quilômetros por hora sobre duas pernas com uma garota de sessenta e cinco quilos nos seus braços é algo que qualquer um vê todos os dias. Mal chegamos e você está disposto a colocar todo o segredo dos Cullen e da alcateia em risco. - debateu-se no braço dele, irritada com dois fatos: um era que agora via que Edward e Bella tinham entrado no carro e Seth terminava de se despedir dos amigos, o que lhe dava pouco tempo para se livrar de Jacob. Outro era que estava praticamente pendurada no outro adolescente, pois seus pés deveriam estar ao menos uns três centímetros acima do chão, o que ela detestava.

Detestava ser lembrada nesses pequenos momentos o quão normal ela era. O quão frágil era. Porque quando se lembrava disso, recordava o principal motivo de estarem ali: para protegê-la, porque ela não era capaz de fazer isto sozinha.

- Certo... Ir via lupina não rola, via humana também não. Mas ainda há o maravilhoso transporte público. - Kaylee rolou os olhos. A propriedade dos Cullen era praticamente nos limites da cidade, isolada e escondida propositalmente para não chamar a atenção de curiosos e permitir que os residentes se sentissem à vontade em seu próprio lar. Por isso duvidava que tivesse alguma linha de ônibus que passasse perto que fosse do lugar, pois era por esse mesmo motivo que cada integrante da família tinha o seu próprio carro.

- Ou eu posso voltar da mesma maneira que vim. - rebateu presunçosa.

- Não rola. - Jacob riu e indicou com um dedo da outra mão livre o carro de Edward que abandonava o estacionamento e ganhava a rua, sumindo pela mesma rapidamente.

- Traidor! - Kaylee rosnou. Iria cravar uma estaca no coração daquele vampiro quando chegasse em casa, mesmo que fosse trabalho inútil e a única coisa que iria acontecer era da estaca partir ao meio.

- Mandei o casal ternurinha e Seth na frente. Agora somos você e eu cara amiga.

- Não! - com um gesto teimoso ela bateu com o calcanhar de couro da bota com força na perna de Jacob, o que o fez resmungar diante da pontada de dor que o calçado duro causou ao chocar-se com o osso, a largando automaticamente. - Agora é apenas você! - deu meia volta e seguiu caminho pela calçada, caçando o seu celular na bolsa pronta para ligar para Alice. A vidente viria ao seu resgate, ou ao menos esperava. Se ela se recusasse, usaria do desespero e como moeda de troca ofereceria um dia no shopping com a vampira, mas um minuto a mais na presença de Jacob que não ficaria.

E por quê?

Porque ela viu o olhar que ele lançou para Bella mais cedo, o olhar de cãozinho perdido. O olhar que ela odiava testemunhar no rosto dele. E cada vez que o via ficar dessa maneira a vontade que tinha era de bater na cabeça dele com uma das frigideiras inox de Esme para ver se entrava algum juízo no cérebro do lobo. No entanto a agressão poderia abalar a amizade deles e preferia dar as costas e se afastar até o seu humor melhorar do que chatear ainda mais o nativo. Era para o bem dos dois.

 

oOo

 

Carlisle estava fascinado enquanto percorria as páginas do velho tomo entregue a ele por Kaylee semanas depois que a garota passou a morar com os Cullen. Fascinado porque o livro continha uma história detalhada que remetia a séculos passados do clã da família dela que pela tradução literal da linguagem romani Varnas Parno significava Clã Branco. Impressionado pelos diários de viagem e conhecimentos adquiridos passados de mãe para filha. Conhecimentos em cultura, ervas, política e economia.

Mas, principalmente, em lendas e mitos.

E era esta parte que mais surpreendia Carlisle. Pois era ali que ele tinha encontrado boa parte das respostas do que era a menina que a sua família havia abrigado e prometido a Jacob que iria ajudar a proteger.

- Dr. Cullen? - e por falar no lobo, o mesmo encontrava-se parado na porta do seu escritório acompanhado por Kaylee. Havia pedido a Esme que avisasse a ambos quando chegassem da escola que queria conversar com eles imediatamente.

- Por favor entrem e fechem a porta. - pediu, mais por educação, pois com a porta fechada os outros não iria os interromper, do que por privacidade visto que todos naquela casa poderiam ouvir as conversas através de camadas e mais camadas de paredes. - Sentem-se. - indicou um jogo de sofás no quais os dois se acomodaram e também se sentou lá, de frente para eles, com o Livro apoiado no colo.

- Alguma coisa errada Dr. Cullen? - Kaylee arqueou uma sobrancelha, seus olhos descendo automaticamente para o livro entre as mãos pálidas do médico.

- Não, claro que não. E eu já pedi que me chamem de Carlisle.

- Claro Dr. Cullen. - respondeu a garota e o vampiro deu um suave sorriso, sacudindo de leve a cabeça.

- Kaylee... Você alguma vez leu este livro?

- Não. Winnie sempre dizia que eu nunca estava pronta.

- Talvez ela tivesse razão. Quando descobriu sobre os lobos e vampiros você teve uma reação bem peculiar e segundo Jacob o motivo da sua negação foi toda baseada no fato de que a sua mente não conseguia processar a existência do sobrenatural. Poderia me explicar isso? - perguntou curioso e Kaylee trocou um olhar com Jacob, como se procurando alguma orientação, o que não passou despercebido por Carlisle. A ligação deles estava ficando mais forte, como dizia no Livro.

- O sobrenatural não tem explicação concreta. É difícil de acreditar em algo que não há como comprovar a sua origem. Por exemplo... A lenda da tribo de Jacob diz que eles descendem de lobos, o que é impossível, pois os genes humanos não são compatíveis com os lupinos e a descendência mais próxima que temos com os animais, comprovada pela ciência, é com os macacos. Outra cosia que não compreendo é como vampiros podem existir com faculdades mentais e racionais se todo o seu sistema está morto. Não há mais coração, não há mais ondas cerebrais, nada. Nenhum órgão mais funciona, não há sistema circulatório para alimentar as células e manterem elas vivas, então porque vocês não se decompõem? E quanto a brilhar na luz do sol? Sempre acreditei, como nos livros de ficção, que o motivo de um vampiro queimar a luz do sol fosse por causa de uma reação alérgica. Não produzem mais as enzimas necessárias para a pele se proteger dos raios UVA e UVB, logo eles não são filtrados pela derme o que causa queimaduras gravíssimas que dependendo do tempo de exposição sob o sol pode chegar a chamas.

- São questões interessantes e realmente difíceis de explicar pela ciência, visto que você nunca encontrará um vampiro se expondo e se voluntariando para estudo. - Carlisle a interrompeu e Kaylee assentiu com a cabeça.

- Produzem veneno, mas como são capazes de produzir veneno se não mais possuem sistema atuante? E o que produz o veneno? Alguma glândula que surge somente após a transformação? Ou o veneno é uma multiplicação natural do veneno proveniente do vampiro criador do recém-nascido? E a necessidade de se alimentar de sangue? Estão mortos, sem sistema digestivo funcionando, não precisam acumular energia, não precisam nem dormir para renovar a atividade cerebral, então para que comer? Seja sangue ou qualquer outro tipo de fonte de alimento.

- Você é bastante lógica e curiosa. - Carlisle sorriu.

- Verdade? - Jacob debochou. - Eu já falei, é muito CSI, Medical Detectives, House MD e derivados na cabeça. Ela precisa parar de ver essas coisas. Que garota normal da idade dela assiste rins sendo expostos em cirurgias ou necrópsias? - caçoou, recebendo uma careta como resposta da menina.

- Realmente, não muitas. Mas no caso de Kaylee é completamente normal. Na verdade é esperado. - a atenção de ambos os adolescentes foi para o médico. - Eu li o Livro do seu clã Kaylee e agradeço pelo voto de confiança de sua parte por me entregar tamanho tesouro. E tenho que dizer que foi uma leitura muito esclarecedora.

- O que tem nesse Livro que Winnie fazia questão de guardá-lo a sete-chaves? Algum mapa do tesouro por um acaso? - a menina zombou.

- Não. A resposta para o que você é. - Kaylee ofegou. - Há uma lenda no Clã Whitaker sobre “Aquele que tem o dom da cura”. - Carlisle abriu o tomo em uma página que ele já havia decorado qual era. - Conhece o mito de Esculápio? - a garota torceu o nariz. Com esse nome, preferia não ficar sabendo. - Asclépio ou Esculápio na Mitologia Grega foi filho do deus Apolo e considerado o criador da Medicina. Por ser meio mortal, meio divindade, suas habilidades de cura eram tão grandes que ele era capaz de fazer milagres, até mesmo trazer mortos de volta a vida, o que despertou a ira de Zeus pois era violar as leis da natureza e por isto ele foi punido, morto pelo próprio rei dos deuses. Entretanto seus ensinamentos prosseguiram com discípulos. O símbolo que usamos hoje na medicina, o caduceu, é o símbolo de Esculápio.

- Interessante doutor, mas o que tem isto a ver com a Kaylee? - Jacob o interrompeu.

- Mitos têm fundo de verdade Jacob. Se Esculápio era filho de Apolo, que entre muitas coisas também foi considerado o deus da cura, nunca iremos saber, mas o Livro do Clã de Kaylee comprova a existência dele nos tempos antigos e além de discípulos ele deixou herdeiros, vários, no mínimo dez e com dez mulheres diferentes. Entretanto nem todos sobreviveram além da idade adulta.

- Por quê? - Kaylee engoliu em seco, não gostando para onde aquela história estava indo.

- Se Esculápio foi morto pelo raio de Zeus, também não iremos saber, o que sabemos é que ele foi morto pelo que ele era e pelo que era capaz de fazer. Aro a considera uma ameaça aos vampiros, nada impede que alguém considerasse Esculápio uma ameaça naquela época.

- Certo... Resumindo a história: o livro diz que o meu Clã é descendente desse tal de Esculápio, é isto?

- Não, Kaylee. Você é descendente dele. Você herdou os dons de Esculápio. A cura elevada, o fato de ter sobrevivido naturalmente ao veneno de um vampiro, a sua capacidade racional e cientifica, tudo isto é a sua mente e o seu sistema que nasceu com um dom natural voltado para a medicina.

- Me chamou aqui para dizer que eu tenho uma mente para médico e poderes paranormais voltados para cura, é isto?

- Basicamente.

- E o Jacob, em que ele entra nesta equação? - Carlisle sorriu levemente.

- Ah, esta é outra parte da história. Esculápio foi morto por causa de seus dons, muitos de seus filhos também ao longo dos anos e gerações. Há exatamente trezentos anos o primeiro descendente de Esculápio nasceu em seu clã e para impedir que o mesmo tivesse um destino como os seus predecessores, os feiticeiros ciganos resolveram que uma criança com poderes tão abençoados precisaria ser protegida.

- Feiticeiros?

- Kaylee... Vive entre vampiros e lobisomens, se nós existimos, bruxos também têm o direito de existir.

- E? - perguntou a garota e Carlisle girou mais uma página do livro.

- Um grande ritual foi feito, o melhor guerreiro da tribo foi escolhido e designado para proteger a criança e com isto uma ligação entre os dois foi feita. Uma ligação que passou de geração para geração. Agora cada descendente de Esculápio que nasce, graças a magia dos ciganos, possui um protetor.

- Está dizendo que eu... - Jacob apontou para si mesmo.

- Sim... O Livro diz que tal ligação se chama “Laço Eterno entre Curador e Guardião”.

- Curador... - Kaylee arregalou os olhos, chocada com as informações. - Eu sou um Curador. - Carlisle assentiu com a cabeça.

- E eu... Eu sou um Guardião? - Jacob completou.

- Sim. - reiterou o vampiro. - O que não muda muita coisa. Você sempre foi designado a ser “o protetor”. Agora você é o protetor de uma pessoa só. - mais uma vez os adolescentes trocaram olhares e Kaylee pensou que estava muito mais feliz quando vivia na ignorância. E pela cara de Jacob tinha a sensação de que ele concordava com ela.


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