Full Circle escrita por Bella P


Capítulo 15
Capítulo 15




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/96015/chapter/15

Capítulo 15

Quando Jacob disse que iria em um pé e voltava no outro de La Push, ele não brincou. Exatamente na madrugada de domingo para segunda-feira o lobo encontrava-se cruzando as fronteiras do estado da Louisiana e retornando a passos apressados para a residência dos Cullen. Edward arqueou as sobrancelhas quando viu o transmorfo passar pela porta da casa às três da madrugada e ambos trocaram um leve aceno de cabeça como cumprimento, com o nativo seguindo para o seu quarto sem dizer nada e com o vampiro não fazendo pergunta alguma sobre o que havia acontecido na reserva. Tinha lido na mente do rapaz que tudo seria esclarecido pela manhã.

Assim, quando amanheceu, mal o sol tinha atravessado os vidros das janelas do quarto de Black e a porta do mesmo abriu em um supetão, com passos suaves sendo abafados pelo carpete que decorava o aposento. Jacob rolou sob as cobertas, soltando um resmungo e ignorando a presença de seu visitante, até que sentiu um peso comprimir o seu peito. Ainda grogue de sono o rapaz abriu lentamente os olhos, piscando as pálpebras enquanto tentava focalizar a figura sobre si.

Soltou mais um resmungo, virando a cabeça para a esquerda e esticando ao mesmo tempo o braço para recolher o relógio digital sobre o criado-mudo ao lado da cama. Sete e cinco da manhã era o que mostrava o visor digital do despertador.

- É muito cedo Lee... - grunhiu enquanto sentia as mãos pequenas da garota espalmarem em seu peito nu. - O que faz aqui?

- Edward me contou que você voltou ontem a noite... - os olhos amêndoas estavam largos e os dedos da jovem abriam e fechavam sobre a pele morena enquanto ela o mirava com intensidade. Parecia que a adolescente não acreditava que o lobo tinha realmente voltado e a expressão dela era uma clara indicação desses pensamentos.

- E você sentiu a necessidade de me acordar a essa hora. - reclamou, fechando os dedos em torno do pulso dela para assim fazê-la parar de cutucá-lo com os movimentos constantes de suas mãos.

- Eu só... - Kaylee engoliu em seco e exalou o ar longamente dos pulmões.

- Eu disse que ia e voltava antes de você perceber a minha partida e mantive a minha promessa. - a puxou levemente pelos pulsos, a fazendo tombar sobre ele e aproximando os seus rostos um do outro, com as pontas dos narizes se tocando. Os cachos negros do cabelo da jovem formaram uma cortina de fios brilhosos sobre os dois e uma inspirada mais profunda fez Jacob captar a fragrância floral que eles emanavam.

- E o que foi decidido de sua breve reunião em La Push? - Kaylee perguntou em um sussurro, seu hálito morno e com cheiro de menta tocando o rosto do rapaz.

- Contei a Sam a verdade para ele ter ideia dos riscos e do porquê tudo isto estar acontecendo. - explicou, mas mantendo alguns detalhes de fora.

Contar a Sam a verdade foi mais do que ele fez durante a sua breve visita a reserva Quileute. Na verdade a sua ida até La Push foi extremamente esclarecedora graças ao jovem Uley. Em poucas horas logo depois da partida deles da casa dos Cullen, o trio de lobos havia alcançado a fronteira de Washington ao meio-dia e entrado nos limites de Forks minutos depois. Jacob em questão de segundos, assim que entrou na reserva, trocou de roupa e encaminhou-se para a casa de Sam, sendo seguido de perto por Quil e Embry. Prontamente foi recebido pelo outro alfa e explicou a ele tudo o que estava acontecendo.

Contou sobre Kaylee, suas habilidades, a ligação entre eles, o ataque dos Volturi e o alerta de Aro, além do porquê vários vampiros estarem surgindo na região dentro do território da alcateia ou dos Cullen, pois os Volturi devem ter informado a todos que a Curadora estava sob a guarda dos lobos. Sam havia ouvido toda a história em silêncio, com uma expressão surpresa no rosto, mas um brilho de compreensão nos olhos escuros. Com um aceno positivo de cabeça o homem mais velho aceitou a explicação de Jacob e avisou que colocaria todo o bando em alerta e que o segredo de Withaker seria protegido pelos lobos em consideração a Black. E a conversa seria encerrada ali se Quil não tivesse aberto a boca para soltar uma piadinha infame.

- Pode deixar Black, vamos proteger a sua queridinha. - o outro rapaz havia gracejado, o que fez Sam mirar Jacob em confusão enquanto Embry soltava umas risadinhas ao lado do companheiro de bando.

- Como assim? - Uley perguntou a Quil que prontamente relatou detalhe por detalhe a cena que presenciou quando Jacob partiu da casa dos Cullen em Lafayette. - Jacob... - Sam havia voltado-se para o adolescente com uma expressão descrente. - Você imprimiu nessa menina? - Black lançou um olhar contrariado para Quil e Embry antes de responder ao outro alfa:

- Não. O laço Curador e Guardião anula qualquer outro laço existente ou futuro. Não há chances de eu imprimir em Kaylee ou em qualquer outra pessoa, por assim dizer. - explicou e esperou que Sam assentisse com a cabeça e deixasse tudo por isso mesmo, mas o franzido das sobrancelhas do homem não se desfez diante do esclarecimento de Black.

- Mas há um laço. Pelo que você me contou sobre a história de vocês dois e pelo que Quil relatou, há algo entre vocês.

- Somo amigos, Sam, apenas isso.

- Amigos? - Sam torceu os lábios. - Pelo que entendi vocês dois estarão ligados pelo resto da vida, estará sempre lá para cuidar dela, pois é essa a sua função. Como espera ter algum relacionamento amoroso se está preso a essa menina?

- Eu... - Jacob engasgou nas palavras. Desde que Kaylee havia entrado na sua vida e eles descobriram sobre o laço Guardião e Curador, o rapaz nunca parou para pensar em qualquer futuro amoroso, namoradas ou coisa parecida. Primeiro, porque no começo ainda estava ligado emocionalmente a Bella e agora era porque estava tão ocupado em proteger a outra adolescente de ataques surpresas que essas coisas não lhe passavam pela cabeça. Entretanto, vez ou outra as palavras de Carlisle retornavam a sua mente: a de que o laço entre Curador e Guardião só tinha um fim... Enlace.

E fazia sentido. Afinal, que tipo de namorada ou esposa aceitaria o fato de seu companheiro estar ligado pelo resto da vida a outra mulher?

- A protege com a mesma ferocidade que qualquer lobo imprimido protege a sua impressão, com a diferença de que não é tão dependente dela como nós. - Sam acusou.

- Porque é a minha função. - Jacob justificou-se.

- Poderia não ser. Se quiser, aposto que pode negar-se a ser o Guardião dessa menina e deixar o cargo para outro...

- Não! - rebateu veemente. Estar ao lado de Kaylee era o seu trabalho e de mais ninguém. Não permitiria que outro assumisse a sua posição, ninguém além dele tinha esse direito. Sam deu um meio sorriso ao ouvir a negativa feroz de Jacob.

- Tem certeza de que não está nem um pouquinho apaixonado por essa garota?

- Bem... - mais uma vez Jacob tropeçou nas palavras. Apaixonado? Não sabia dizer, ou sabia? Já foi apaixonado por Bella então conhecia o sentimento muito bem, mas com Kaylee era diferente. Sentia a necessidade de guardá-la por causa do laço entre os dois, isso deveria ser normal. Mas e a possessividade, o ciúme, o coração que ultimamente pulava diante de um olhar ou sorriso... A vontade de envolvê-la em um abraço e protegê-la do mundo, a tendo só para si, isso era recente.

- Pense nisso então, Jacob. - Sam aconselhou e pensar nisso foi o que Black fez durante toda a sua viagem de volta para a Louisiana, pensando nisso ele entrou na casa dos Cullen e com os pensamentos ainda na sua cabeça ele foi dormir até ser acordado poucas horas depois pela mesma fonte de seus dilemas sentada sobre a sua cintura e o mirando com olhos largos.

- Nada foi decidido. A alcateia irá manter o seu segredo e nos ajudar com os vampiros que aparecerem por lá, normal. Era o que eles estavam fazendo antes. - Jacob esclareceu, remexendo-se sobre o colchão e sentando-se vagarosamente, fazendo Kaylee deslizar de sua cintura para o seu colo. Os corpos de ambos ainda estavam extremamente próximos e o rapaz mantinha os dedos entorno dos pulsos da garota. Black engoliu em seco ao perceber a posição deles e prendeu a respiração por alguns segundos.

- O que foi? - Kaylee perguntou inocentemente ao ver a expressão estranha no rosto do amigo.

- Sua tia não te ensinou que não é de bom tom invadir o quarto de um homem e tomar certas liberdades com ele durante o seu sono? - a repreendeu e a garota soltou uma risada rouca.

- Todas as vezes em que eu costumava te acordar desta mesma maneira quando morávamos em Chicago. Mas então no meio do sermão ela ficava subitamente quieta, sacudia a cabeça e dava meia volta, resmungando alguma coisa ou outra em romani.

- Talvez seja uma boa hora de você começar a ouvir os conselhos que ela te dava. - e com um movimento rápido Jacob soltou os pulsos dela e fechou as mãos na cintura esguia, erguendo Kaylee de seu colo e a depositando no espaço ao seu lado no colchão. A adolescente piscou sem entender.

- Como? Você nunca reclamou, até achava graça! - protestou a jovem, não entendendo quando o nativo deu as costas para ela. Jacob poderia achar graça naquela época, quando olhava para Kaylee e via apenas uma menina que o divertia e que era a sua amiga. Hoje era diferente, ainda mais que ainda podia sentir arrepios percorrerem os seus nervos diante da proximidade dela de seu corpo enquanto o aroma suave que ela exalava invadia os seus sentidos. - Jacob? - uma mão morna repousou em seu ombro desnudo e em um pulo o rapaz levantou-se da cama.

- Melhor me trocar, está quase na hora de irmos para a escola. - avisou, indo a passos rápidos para o banheiro anexo ao quarto e trancando-se lá. Logo assim que ele sumiu por detrás da porta de madeira, tudo sob o olhar intrigado de Kaylee, a porta do quarto se abriu.

- Aí está você! - Alice valsou para dentro do aposento. - Imaginei que viria logo para cá assim que soubesse da volta do Jacob. - segurou na mão da menina, a puxando para fora da cama. - Aliás, onde ele está? - o barulho de algo caindo no banheiro seguido de um xingamento respondeu a pergunta da vampira. - Venha, vou te ajudar a se arrumar para a aula. - anunciou e antes que Kaylee pudesse protestar, a levou para fora do quarto.

Whitaker ainda lançou um olhar intrigado sobre o ombro quando ambas passaram sob o batente da porta, tentando entender o que tinha acontecido entre ela e Jacob mas não chegando a nenhuma conclusão. Com um suspiro deixou que Alice a carregasse para o seu quarto para “brincar de boneca” com ela.

oOo

Kaylee não precisava ter os poderes de Jasper e Edward para saber que algo estava errado, muito errado, pois ela praticamente poderia cortar a tensão que pairava no ar com a faca de plástico que usava em seu almoço. Bella, Edward e Seth sentavam ao redor dela formando uma parede simplesmente impenetrável e atraindo ainda mais atenção para a mesa deles, pois desde que fez amigos na escola raramente o jovem Clearwater era visto com o trio de “primos”.

- Certo! - a jovem reclamou, cravando o garfo de plástico no purê de batatas e fixando o seu olhar em Edward. - Pode soltar o verbo... O que está acontecendo? - o vampiro apenas arqueou ambas as sobrancelhas em uma expressão desentendida e Kaylee não se abalou, voltando a sua atenção para Bella que rapidamente desviou o olhar como se tivesse ouvido alguém chamá-la do outro lado do refeitório. Não desistindo, a menina mirou Seth e este remexeu-se em seu assento incomodado diante das íris amêndoas sobre a sua pessoa.

- Por que acha que está acontecendo algo? - Edward girou com a pontas dos dedos a sua lata de refrigerante sobre a mesa, cujo conteúdo esquentava pouco a pouco.

- Vocês estão sendo a minha sombra com mais intensidade que o normal e Seth está se sentado conosco. Faz semanas que ele não se une a nós durante os intervalos. - acusou, desviando a atenção que tinha ido para o jovem Cullen e a voltando para o lobo que sentiu-se ainda mais inquieto e para não cometer nenhuma gafe voltou a comer vorazmente o seu almoço. - Isto tudo é sobre a visão que Alice teve há dias sobre o ataque desconhecido? - completou em um tom mais baixo de voz.

- Só estamos sendo precavidos. - Bella voltou a encarar a menina que torceu os lábios em uma expressão de desagrado.

- Faz tanto tempo que estou começando a achar que a dita visão nem vai acontecer. - Kaylee bebericou a sua água mineral e soltou um longo suspiro quando as íris topazes de Edward repousaram sobre a sua figura.

- Não custa nada estarmos alerta. - sentenciou em um tom rouco e sério.

- Custa a minha sanidade. - Kaylee rebateu desgostosa.

- Assim como custa a minha cabeça se algo te acontecer. - Edward rolou os olhos quando a menina soltou uma gargalhada, entendendo completamente o sentido da frase que ele pronunciou. Jacob desmembraria os Cullen se eles falhassem em suas promessas de ajudá-lo a protegê-la. Claro que o transmorfo, na maioria das vezes, soltava essa ameaça da boca para fora pois ele jamais teria coragem de ferir Esme ou Carlisle, por quem nutria grande respeito, ou Alice, Emmett e Jasper a quem ele considerava amigos. Bella e Reneesme menos ainda. Entretanto para Rosalie o nativo abriria uma exceção e com Edward ele cometeria a atrocidade com um sorriso no rosto e euforia correndo em suas veias. Embora Kaylee desconfiasse que toda essa animosidade entre o adolescente imortalizado e o lobo fosse mais uma maneira de eles expressarem a amizade relutante que surgia entre os dois.

- Dramático. - Kaylee cantarolou no mesmo instante em que o sinal indicando o fim do horário do almoço soou por toda a escola. Rapidamente a garota levantou da cadeira onde estava, sendo imitada por Seth, Bella e Edward, e os mirou atravessado quando viu que os três preparavam-se para acompanhá-la até a sua classe como andavam fazendo nos últimos dias. - Se importam? Eu vou ao banheiro. - Edward trocou um olhar com Bella, como se dissesse silenciosamente para a mulher ir com a jovem, mas Whitaker os cortou prontamente. - Sozinha! Não preciso de fiscalização para as minhas necessidades. E pode deixar, darei descarga e lavarei as mãos. - bufou, recolhendo a sua bolsa Gucci e rodando sobre os saltos de suas botas Jimmy Choo, indo para o banheiro e resmungando durante todo o caminho.

Cinco minutos de paz foi o que Kaylee encontrou dentro do banheiro antes de seu celular tocar. Frustrada, a jovem fechou com força a torneira e recolheu o aparelho do bolso de trás de seu jeans, já imaginando Alice do outro lado da linha a repreendendo por ter se afastado de seus irmãos e de Seth. No entanto, quando mirou o número desconhecido na tela do telefone, franziu as sobrancelhas e foi com hesitação que apertou o botão para completar a chamada.

- Sim?

- Kaylee? - a voz do outro lado da linha era rouca e vagamente familiar, mas a garota não conseguia se recordar a quem pertencia.

- É ela. Quem fala?

- Kaylee! - o timbre da voz ficou mais suave e em um tom excitado. - Aqui é o Monroe.

- Monroe! - exclamou a garota, virando-se rapidamente nos saltos e quase tropeçando, apoiando-se em um reflexo na pia do banheiro. - Onde você está? Como você está? Não consigo falar com você há semanas. Tento entrar em contato com os seus pais, mas nada. Eles disseram... - começou eufórica. Desde o Baile e o não encontro com Monroe na semana seguinte na escola, o rapaz não lhe saída da cabeça. Às vezes deixava de ser a preocupação primordial, mas sempre estava ocupando os seus pensamentos cada vez que ela tentava contatá-lo sem sucesso. Queria pedir desculpas pelo incidente envolvendo Jacob, queria emendar a amizade deles que pareceu abalada depois da noite da festa, mas até agora só se frustrava por chegar a um caminho sem saída.

- Kaylee... - a interrompeu e Kaylee mirou o seu reflexo no espelho, vendo as próprias sobrancelhas negras franzidas ao ouvir o tom de voz de Jackson.

- Monroe? Algum problema? - perguntou preocupada.

- Kay... Preciso da sua ajuda. - o timbre dele retornou ao tom rouco e estranhamente distante.

- Minha ajuda? Claro! - falou sem hesitar.

- Preciso da sua ajuda agora.

- Agora? - soltou surpresa. - Mas eu estou no intervalo, minha aula começa em dois minutos e...

- Por favor Kaylee... - veio o tom implorador e dolorido, o que a preocupou mais. Será que ele estava ferido? Com problemas? Monroe poderia ser fora dos esteriótipos dos nerds das escolas americanas, pois estava longe de ser pequeno e franzino, mas ao mesmo tempo encaixava-se no perfil por ser retraído e tímido, o que poderia fazê-lo alvo de provocadores. Não que Kaylee fosse lá uma grande ameaça com seu físico diminuto, mas tinha uma esquerda poderosa.

- Eu...

- Por favor. - novamente o tom dolorido seguido por um grunhido suspeito.

- Está ferido Monroe? - perguntou com o coração as pulos e a adrenalina começando a percorrer com mais velocidade por seu corpo. Seus instintos de Curadora estavam se apossando de sua racionalidade, podia sentir isto.

- Sim... - veio a resposta distante.

- Onde você está Monroe? - continuou, pegando a sua mochila sobre a pia e saindo do banheiro apressada, encontrando os corredores vazios por causa do retorno dos alunos as suas classes.

- Na velha fábrica de bebidas perto da fronteira norte da cidade. - Kaylee ofegou. Era praticamente do outro lado de Lafayette.

- O que você faz...

- Kaylee... - resmungou com outro grunhido e a ligação subitamente caiu, o que fez a garota mirar o telefone com os olhos largos, enfiá-lo na bolsa bruscamente e disparar em uma corrida até o estacionamento da escola. Em minutos ela recolheu o capacete de dentro do selim de sua Ninja, colocando a mochila no lugar vago e o fechando, montando na moto e acionando o motor com um ronco, dando a curva em um cantar de pneus e disparando na direção da velha fábrica.

Na Ovey Comeaux High School, Alice ofegou antes que o seu professor de Álgebra abrisse a boca para começar a aula, atraindo a atenção de Jasper para a esposa que parecia ter ficado mais pálida ao seu lado.

- O que foi? O que você viu? - perguntou baixinho, somente para os ouvidos aguçados da mulher ouvirem.

- Monroe vai atacar. - se Jasper tivesse um coração batendo, este teria saído pela sua boce neste exato momento.

- Quando? - perguntou em expectativa. Fazia semanas desde a última visão de Alice revelando a identidade do novo adversário dos Cullen e a alcateia, que a vampira estava em alerta constante, monitorando suas previsões para quando o fatídico ataque fosse acontecer. A vidente mirou olhos largos no marido e o seu corpo inteiro parecia tremer. - Alice?

- Agora. - disse em uma longa exalada de ar, para o desespero de Jasper. - Ele vai atacar agora.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!