Oz mexia na terra que havia sobre seus pés mergulhado em reflexão quando Anke se aproxima dele silencioso.

-Fez tudo? – indaga a criança sem parar seu afazer

-Falta pouco para tudo acabar – conta o loiro colocando as mãos nos bolsos do casaco acinzentado

Oz ergue a cabeça olhando o céu que ainda mantinha-se nublado, respira fundo e depois retorna seu olhar para Anke.

-O que ainda falta? – pergunta ele quase arrastando cada palavra

-Apenas um selo ser ativado – respondi o mensageiro vendo-o mexer na terra – Quer ainda fazer isso?

-Bem – diz Oz ajeitando seu cabelo – se não for feito as coisas podem sair dos eixos. Além do que prometi a Ele que o traria de volta a vida.

-Mais sabe que tem a opção de deixá-lo de lado – opina Anke analisando sua expressão

Oz sorri sem humor começando a caminhar.

-Você acha mesmo que eu cairia nesse seu jogo Anke? – indaga ele retórico – Francamente, não consegui matar o Pai se não soubesse os riscos que isso acarretaria. Assim não se intrometa em meus assuntos, isso se você quiser viver ainda pela eternidade, certo?

O mensageiro o olha opaco.

-Ou você acha que suas poções irão te deixar assim por mais tempo? – continua a criança caminhando até ele – Acho que não, Anke. Acho plenamente que não.

-Lembre-se que estamos no mesmo barco, você não é melhor do que eu – replica Anke seco.

-Não fui eu que matei todos os entes queridos dos Escolhidos, foi? – indaga a criança arqueando uma sobrancelha – Sabe que eles foram ótimos sacrifícios, mas sabe que eles não vêem assim.

-Porque não sabem que seus amados serviram como sacrifício inicial para abertura dos selos – o corrige Anke ficando irritado

-Acalme-se – pedi Oz erguendo sua mão para ele – Os selos estão abertos, ótimo, mas pior parte vem agora.

-Cuidar dos receptáculos – conclui o loiro cruzando os braços.

-Exatamente – confirma a criança se afastando dele.

-Uau – diz Belzebu se aproximando dos dois – O que está havendo?

-Acertos finais – respondi Oz olhando de soslaio para Anke.

O demônio alterna seu olhar de um para outro. Após alguns segundos, dá de ombros.

-Tudo pronto – conta ele – Podemos passar para o final da historia.

-Cuidem primeiro dos anjos caídos – instrui Oz – Depois Dele.

Os dois assentem.

-Hora de acabar com isso – decreta Oz – Vamos indo.

Assim os três se separam rumo aos corpos que irão receber seus antigos companheiros.