Apocalipse escrita por Razi


Capítulo 16
Aliados


Notas iniciais do capítulo

Acho que esse cap. esclareci sobre o segundo objetivo do Apocalipse.



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-Isso está ficando interessante – comenta Anke enquanto estavam sobre uma torre vendo as chamas consumirem o que restou da cidade que minutos atrás tinha sido devastada por as criaturas do Apocalipse

-Certamente – diz o Pai vindo ficar ao seu lado – Não presumi que fossem fazer um estrago tão grande em pouco tempo.

Anke sorri prazeroso enquanto seus olhos recaem sobre a cidade novamente.

-Devemos esperar mais um pouco para ativar o selo? – indaga o loiro olhando de soslaio a criança

-Talvez – diz ele fazendo um circulo no ar – Não podemos ser muito apressados.

-Claro – concorda Belzebu se aproximando dos dois – Olá, corja.

Os dois homens olham-no opacos.

-O que viera fazer aqui? – pergunta a criança seria enquanto seu olhar vagueia pela paisagem

-Nada de mais – respondi o príncipe dos demônios dando de ombros – Apenas queria saber o que pretendem fazer com esta cidade depois do selo ativado.

-Isso já não te inferi – replica Anke o olhando serio

-Certeza? – indaga Belzebu estreitando as sobrancelhas – Se bem me lembro isso tem tudo haver comigo.

O mensageiro ri com escárnio.

-Acho que está confundindo as coisas aqui, Belzebu – diz ele o olhando.

-Você é que está ficando confiante demais, Anke – diz Belzebu seco – Não se esqueça que pode muito bem cair sua mascara.

-O que quer dizer com isso? – pergunta o loiro o encarando sombrio

-Acha mesmo que toda sua pose de mensageiro das espécies de nada mais fazer contra nenhum deles vai durar? – indaga o anjo caído com escárnio – Pense um pouco Anke é questão de segundos para eles ligarem tudo, todos os atos que você cometeu contra os entes queridos deles.

O mensageiro se aproxima dele com a seriedade bem clara em seu olhar.

-Somos farinha do mesmo saco, Belzebu – diz ele solene – Não se esqueça disso.

-Parem vocês dois – intromete-se o Pai – Estamos juntos apenas para trazê-lo de volta a vida, assim sendo poupem suas forças.

Belzebu trinca os dentes enquanto Anke se afasta dele.

-Um espírito que nem você não deveria estar com essa pompa toda – retorqui o demônio

A criança volta-se completamente para ele.

-Lembre-se que eu estou no comando por aqui até que ele tome seu lugar por direito – diz ele solene – Não foi você quem matou o Criador não é mesmo?

O príncipe dos demônios ainda mantem o olhar serio sobre que ele que não suaviza o seu nem por um segundo.

-Preciso que mobilize os demais caídos – instrui a criança – Encontre os vampiros e os lobisomens e os faça ir de encontro aos escolhidos. Precisamos mantê-los ocupados até que os preparativos se completem.

-Se atrapalharmos demorarão mais a terminar a extinção dos Pecadores – argumenta Anke.

-Óbvio que sim – concorda a criança – Mais penso que como eles são isso não vai ser nenhum problema. Belzebu faça o que instrui e Anke encontre-se com as fadas e as domine para que não entrem na jogada.

-Tentarei fazer o que for possível – diz o loiro solene

-Os caídos devem estar informados sobre o que está acontecendo – informa Belzebu – Não há necessidade que eu os encontre.

-Certamente que não – diz o espírito inclinando-se para frente e para trás – Quero que eles lutem com os escolhidos, preciso que os separem ou que pelo menos deixem-nos aos trapos.

-São imortais – conta o príncipe entediado – Não podemos fazer muita coisa com eles.

-Acredito que não – diz ele – Menos é claro uma bruxa que conhecemos bem.

-Victorine? – indaga o governante estreitando as sobrancelhas – Aquela mulher não é alguém que devemos brincar.

-Mande o maior numero de caídos, vampiros e lobisomens até ela – ordena a criança seria – Precisamos causar um pouco de medo, confusão na mente dela.

-Isso é perda de tempo – discorda Belzebu – Ela está fazendo tudo que queremos, eles estão fazendo o trabalho duro. Não pode esperar? Não sabe refrear sua vontade de querer matá-la?

-Já se passou à fase de ser algo pessoal, Belzebu – replica a criança seria – Ela precisa sair do caminho, não podemos deixar que continuem com isso.

-Por que não? – pergunta o príncipe cruzando os braços – Tem medo que descubram? Está com medo de que?

-Não tenho medo de nada! – exclama a criança irritada com o comportamento do demônio – Isso é algo divino, não pode ter sentimentos aqui, apenas uma obrigação. Você quer que ele volte, mas nem por um segundo pensou nos escolhidos como armas contra.

Belzebu o olha nos olhos depois descruza os braços.

-Tudo bem – concorda ele passando a mão no cabelo – Se é isso mesmo que pensa que seja. Agora não vou frear caído algum, se eles forem atrás dela beleza, mas se não forem não posso fazer nada.

-Sei que gosta dela Belzebu – conta Anke – Mais do que da deusa que acabou de conhecer.

O demônio volta-se para ele.

-Seu problema é saber demais, Anke – diz ele o encarando – E isso que o fará cair, quando isso acontecer estarei de camarote me certificando que receba o que mereça.

O mensageiro deixa um sorriso de desdenho escapar enquanto a criança aproxima-se dos dois.

-Cuidem de fazer o que pedi – ordena ele – Já não temos tanto tempo assim, ele precisa despertar logo.

Belzebu ainda encara o mensageiro por um segundo antes de se afastar.

-Claro Oz – concorda ele caindo do prédio.


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Notas finais do capítulo

Bem pessoal novos cap. apenas no sabado, segundo a foto do Belzebu:
http://th08.deviantart.net/fs50/PRE/i/2009/337/e/b/20091203_by_feimo.jpg

Até mais.
o/



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