Apocalipse escrita por Razi
Notas iniciais do capítulo
Acho que esse cap. esclareci sobre o segundo objetivo do Apocalipse.
-Isso está ficando interessante – comenta Anke enquanto estavam sobre uma torre vendo as chamas consumirem o que restou da cidade que minutos atrás tinha sido devastada por as criaturas do Apocalipse
-Certamente – diz o Pai vindo ficar ao seu lado – Não presumi que fossem fazer um estrago tão grande em pouco tempo.
Anke sorri prazeroso enquanto seus olhos recaem sobre a cidade novamente.
-Devemos esperar mais um pouco para ativar o selo? – indaga o loiro olhando de soslaio a criança
-Talvez – diz ele fazendo um circulo no ar – Não podemos ser muito apressados.
-Claro – concorda Belzebu se aproximando dos dois – Olá, corja.
Os dois homens olham-no opacos.
-O que viera fazer aqui? – pergunta a criança seria enquanto seu olhar vagueia pela paisagem
-Nada de mais – respondi o príncipe dos demônios dando de ombros – Apenas queria saber o que pretendem fazer com esta cidade depois do selo ativado.
-Isso já não te inferi – replica Anke o olhando serio
-Certeza? – indaga Belzebu estreitando as sobrancelhas – Se bem me lembro isso tem tudo haver comigo.
O mensageiro ri com escárnio.
-Acho que está confundindo as coisas aqui, Belzebu – diz ele o olhando.
-Você é que está ficando confiante demais, Anke – diz Belzebu seco – Não se esqueça que pode muito bem cair sua mascara.
-O que quer dizer com isso? – pergunta o loiro o encarando sombrio
-Acha mesmo que toda sua pose de mensageiro das espécies de nada mais fazer contra nenhum deles vai durar? – indaga o anjo caído com escárnio – Pense um pouco Anke é questão de segundos para eles ligarem tudo, todos os atos que você cometeu contra os entes queridos deles.
O mensageiro se aproxima dele com a seriedade bem clara em seu olhar.
-Somos farinha do mesmo saco, Belzebu – diz ele solene – Não se esqueça disso.
-Parem vocês dois – intromete-se o Pai – Estamos juntos apenas para trazê-lo de volta a vida, assim sendo poupem suas forças.
Belzebu trinca os dentes enquanto Anke se afasta dele.
-Um espírito que nem você não deveria estar com essa pompa toda – retorqui o demônio
A criança volta-se completamente para ele.
-Lembre-se que eu estou no comando por aqui até que ele tome seu lugar por direito – diz ele solene – Não foi você quem matou o Criador não é mesmo?
O príncipe dos demônios ainda mantem o olhar serio sobre que ele que não suaviza o seu nem por um segundo.
-Preciso que mobilize os demais caídos – instrui a criança – Encontre os vampiros e os lobisomens e os faça ir de encontro aos escolhidos. Precisamos mantê-los ocupados até que os preparativos se completem.
-Se atrapalharmos demorarão mais a terminar a extinção dos Pecadores – argumenta Anke.
-Óbvio que sim – concorda a criança – Mais penso que como eles são isso não vai ser nenhum problema. Belzebu faça o que instrui e Anke encontre-se com as fadas e as domine para que não entrem na jogada.
-Tentarei fazer o que for possível – diz o loiro solene
-Os caídos devem estar informados sobre o que está acontecendo – informa Belzebu – Não há necessidade que eu os encontre.
-Certamente que não – diz o espírito inclinando-se para frente e para trás – Quero que eles lutem com os escolhidos, preciso que os separem ou que pelo menos deixem-nos aos trapos.
-São imortais – conta o príncipe entediado – Não podemos fazer muita coisa com eles.
-Acredito que não – diz ele – Menos é claro uma bruxa que conhecemos bem.
-Victorine? – indaga o governante estreitando as sobrancelhas – Aquela mulher não é alguém que devemos brincar.
-Mande o maior numero de caídos, vampiros e lobisomens até ela – ordena a criança seria – Precisamos causar um pouco de medo, confusão na mente dela.
-Isso é perda de tempo – discorda Belzebu – Ela está fazendo tudo que queremos, eles estão fazendo o trabalho duro. Não pode esperar? Não sabe refrear sua vontade de querer matá-la?
-Já se passou à fase de ser algo pessoal, Belzebu – replica a criança seria – Ela precisa sair do caminho, não podemos deixar que continuem com isso.
-Por que não? – pergunta o príncipe cruzando os braços – Tem medo que descubram? Está com medo de que?
-Não tenho medo de nada! – exclama a criança irritada com o comportamento do demônio – Isso é algo divino, não pode ter sentimentos aqui, apenas uma obrigação. Você quer que ele volte, mas nem por um segundo pensou nos escolhidos como armas contra.
Belzebu o olha nos olhos depois descruza os braços.
-Tudo bem – concorda ele passando a mão no cabelo – Se é isso mesmo que pensa que seja. Agora não vou frear caído algum, se eles forem atrás dela beleza, mas se não forem não posso fazer nada.
-Sei que gosta dela Belzebu – conta Anke – Mais do que da deusa que acabou de conhecer.
O demônio volta-se para ele.
-Seu problema é saber demais, Anke – diz ele o encarando – E isso que o fará cair, quando isso acontecer estarei de camarote me certificando que receba o que mereça.
O mensageiro deixa um sorriso de desdenho escapar enquanto a criança aproxima-se dos dois.
-Cuidem de fazer o que pedi – ordena ele – Já não temos tanto tempo assim, ele precisa despertar logo.
Belzebu ainda encara o mensageiro por um segundo antes de se afastar.
-Claro Oz – concorda ele caindo do prédio.
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Bem pessoal novos cap. apenas no sabado, segundo a foto do Belzebu:
http://th08.deviantart.net/fs50/PRE/i/2009/337/e/b/20091203_by_feimo.jpg
Até mais.
o/