Seach Of Hapiness escrita por Bia Silva


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Quero agradecer as minhas duas Bff's CatyCullen e IsabellaTwifan por me apoiarem e me darem força pra escrever..
Mas vamoos parar o momento melodrama pra vocês lerem...



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Estávamos chegando perto de casa, quando senti aquele cheiro de morte. Um cheiro doce e enjoativo que dava vontade de vomitar. Mas não era o cheiro que me preocupava, e sim os donos dele.

Olhei para garotinha ao meu lado, desde o começo sabíamos que tinham sido eles, só não entendíamos porque quebrariam suas próprias leis. Eu agora entendia, nós tínhamos uma coisa que eles queriam, mas precisavam de uma desculpa para rouba – la. Precisavam de uma isca.

Novamente mirei a pequena menina ao meu lado, que tinha o corpo tenso e os olhos dourados repletos de medo. Ela provavelmente também lembrava do cheiro deles. Apertei sua mão um pouco mais forte, para passá – lá confiança, dizer – lhe silenciosamente que tudo ficaria bem, porém nem eu acreditava em mim.

Nesse momento paramos atrás da casa, e silenciosamente subimos no telhado, o mesmo era inclinado, formando um triangulo. Paramos antes que chegasse a decida, nos abaixamos e ficamos a olhar tudo que acontecia.

ELES estavam de costas para nós, como se tivessem saído da casa, oque eu achei estranho. Meus pais deveriam saber que nós chegaríamos pelos fundos. Meus pais, aqueles que me amavam mais que tudo, aqueles que nesse momento enfrentavam seres piores que a morte para nos salvar. De repente minha mãe notou nossa presença, e me olhando lançou – me um sorriso triste.

“Digam de uma vez onde estão a criança e a garota, para o bem delas!” - Disse um loiro, que parecia ser um dos líderes do clã.

“Irmão, não altere – se” - Disse um moreno,- que parecia ser o mais poderoso dos três líderes- fitando o loiro, então ele virou – se para os meus pais “Vocês infligiram a lei, criaram uma criança imortal, e terão que morrer junto com ela. Quanto a sua filha, bom, não creio que ela tenha culpa de algo, afinal tem apenas quinze anos, não faria tal monstruosidade, então a levaremos pra Volterra conosco e cuidaremos dela”

Eu estava certa afinal, eles vieram buscar, oque na cabeça problemática deles os “pertencia”. Eu ia pular o telhado, quando minha mãe fez um “não” discretamente com a cabeça, eles não perceberam pois estavam prestando atenção na resposta do meu pai, a qual eu nem me preocupava em ouvir.

Com seu dom minha mãe me mostrou duas malas que estavam encima de uma árvore atrás da casa, nelas estavam todas as nossas coisas, e mais documentos falsos para que pudesse - mos viajar sozinhas e passagens, mas ela não mostrou para que lugar. Ao ver aquilo arregalei os olhos e balancei a cabeça freneticamente em negação.

Meu pai e os nossos “visitantes” ainda conversavam, então minha mãe me mostrou um envelope que deveria estar dentro da bolsa e um cronometro com o tempo chegando a zero.

Nesse momento ela interrompeu a conversa, tomando o lugar do meu pai, para que ele pudesse se despedir também. Ele virou para nós e movendo os lábios silenciosamente disse “nós amamos vocês” e virou – se novamente, como se não estivéssemos ali.

Entendi oque queria dizer, peguei a pequena ao meu lado no colo e pulei direto do telhado para a árvore onde estavam as malas, coloquei minha irmãzinha no galho, e ela prontamente pegou uma das malas.

Corremos mais rápido que nunca, chegamos ao aeroporto em cinco minutos, isso porque morávamos um pouco longe da cidade.

Depois de procurar um pouco achei as passagens. Descobri que estávamos indo para Port Angeles. Mas eu me preocuparia com isso depois, pois nosso avião já estava quase saindo.

Quando sentamos no acento do avião minha irmã perguntou”Oque tem no envelope?”

Eu o havia pego antes de deixar as malas, mas minha cabeça estava tão tumultuada que eu tinha até me esquecido dele.

“Não sei” eu disse enquanto o abria.

Dentro dele haviam dois relicários iguais e uma carta. Dentro de cada relicário havia uma foto de nós quatro juntos. Deixei – os no meu colo enquanto eu abria a carta. Minha irmã se apoiou em mim para que também pudesse ler. Estava escrito :

 

 

Queridas filhas,

 

Saibam que nós a amamos mais que tudo.

O que aconteceu foi escolha nossa.

Escolhemos proteger vocês e não nos arrependemos disso.

Só pedimos para que cuidem uma da outra, e protejam – se pois com certeza ainda não acabou.

Vocês provavelmente sabem oque aconteceu conosco e estão tristes.

Mas quando a tristeza bater lembrem – se dos momentos felizes e também que vocês tem uma a outra.

Mas agora vamos esclarecer algumas coisas.

Vocês estão indo para a casa do tio de vocês, nós sabíamos que isso ia acontecer mais cedo ou mais tarde, a intenção era que vocês não estivessem aqui quando isso acontecesse, as passagens já estavam compradas desde semana passada.

Infelizmente aconteceu mais rápido do que esperávamos.

Queríamos poder esclarecer muitas outras coisas mas não temos tempo. Apenas saibam que podem confiar no seu tio, ele é parente de sangue de vocês, foi transformado junto com seu pai.

Ele já foi avisado de que estão chegando, e ajudará vocês.

Esperamos que sejam felizes meus amores.

 

Com amor papai e mamãe.

 

 

Quando acabamos de ler, lágrimas já rolavam soltas pelas minhas bochechas e minha pequena estava soluçando, em um choro sem lágrimas.

“Eles se foram né ?” Perguntou – me aquela que agora era minha única família.

“Não” - Eu respondi. Peguei um dos relicários e coloquei em seu pescoço, deslizei minha mão pelo cordão e quando alcancei o pingente posicionei – o encima de seu coração”Eles estarão sempre aqui” - Falei apertando um pouco mais o pingente em seu peito.

Ela colocou o outro relicário em mim e recostou – se em mim, ainda soltando pequenos soluços, eu passei a acariciar seu cabelo.

E assim seguimos rumo a nossa nova vida.

 


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem, deixem um review dizendo se gostaram ou não...
E queria mais uma vez agradecer as minhas amigas amadas por me darem força...
Bjuss...



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