Stormy Nights escrita por GiuhBatiston


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Capitulo 22

O salão de reuniões dos guardiões estava lotado. Muitos tinham sido chamados de fora para ajudar a trazer a rainha. Tínhamos em torno de cem guardiões reunidos. Reconheci alguns, mas apenas acenei com a cabeça. Não queria sair do lado de Rose.

As informações que tínhamos diziam que o comitê da rainha havia sido atacado enquanto voltavam da casa onde ela passara uns dias com a família. Todos os guardiões tinham sido mortos ou levados como prisioneiros. A rainha e todos os Moroi com ela foram levados. E a única pista da localização era o GPS do celular de uma das netas da rainha. Entretanto não haviam garantias de que aquele fosse mesmo o lugar.

-Precisamos que um grupo de reconhecimento vá na frente e nos informe sobre o local. Para isso precisaremos de cinco dos melhores guardiões. Já temos uma lista de indicados pelo conselho. – o guardião que falava olhou para o papel em sua mão e começou a ler os nomes. – Guardião Taner, guardião Adamatti, guardiã Hathaway, guardiã Miller e guardião Belikov. Queiram permanecer após o fim da reunião. – não gostei de Rose ter que ir nesse missão de reconhecimento, mas pelo menos eu iria com ela.

A reunião acabou e permanecemos no local. Logo em seguida Tony Black, uma lenda viva entre os guardiões, veio falar conosco.

-Vocês são os nossos melhores guardiões em campo, atualmente e necessitamos que vocês façam o reconhecimento do local. – disse direto

-Tudo bem. Podemos ir assim que quiserem. – Miller disse.

-O grupo de resgate sai em cinco horas. Precisamos que vocês partam no mais tardar em quatro horas. Esse é apenas o tempo necessário para planejarmos a estratégia e arrumarmos o necessário.

-Sim. Mas em quatro horas todos podem estar mortos. – Rose contradisse

-Não guardiã Hathaway. Eles querem algo. Não vão simplesmente matar a rainha. Vocês devem estar cientes de que essa é uma missão de alto risco.

-Creio que estamos todos cientes disso. Guardião Black. – guardião Taner afirmou. Logo em seguida passamos a planejar a estratégia. Nós cinco nos aproximaríamos do local e ficaríamos observando durante meia hora. Então avisaríamos os outros se eles estavam ou não lá. Se fosse positivo, nós nos juntaríamos ao primeiro grupo. Em seguida, cada grupo de vinte guardiões invadiria a casa por cinco pontos estratégicos: A porta da frente, a porta dos fundos, duas janelas do segundo andar e a sacada que dava para o terraço. Durante duas horas ficamos discutindo estratégias e a melhor forma de trazer a rainha a salvo. Nós cinco seriamos responsáveis por ela. Logo depois fomos liberados.

Sai do salão com Rose, mas logo tomamos caminhos diferentes. Eu fui para o dormitório e ela para o apartamento que ela dividia com Lissa aqui na corte. Marcamos de nos entrar em meia hora na pista de pouso.

Eu cheguei ao ponto de encontro vinte minutos depois. Tomara um banho, trocara de roupa e estava pronto. Rose se atrasou dez minutos, chegando lá vinte minutos depois de mim. Entramos todos tensos dentro do avião. Essa seria a grande prova para nós. Resgatar a rainha não seria fácil. Mas fazíamos isso por que era necessário.

Rose sentou entre mim e Adamatti. Ela parecia ansiosa e pronta pra qualquer coisa. O vôo demorou uma hora, mas logo chegamos ao local. Naquele momento tudo se apagou da minha mente, me deixando concentrado apenas na missão. Eu uma vez prometera que nunca mais seria pego de surpresa, meus cinco sentidos estavam ligados. Nos aproximamos da casa em silencio. Paramos a duzentos metros da casa, mais perto poderíamos ser visto e ouvidos pelos Strigoi. A casa estava em silencio, todas as luzes estavam apagadas. Olhamos uns pros outros e respiramos fundo. Era agora, a hora tinha chegado.

Continuamos parados por vinte minutos, sem termos nenhum barulho ou movimento vindo lá de dentro. Então do nada, gritos se espalharam pelo ar. Os Strigoi estavam brigando entre si. Isso era muito comum, um se virar contra o outro. Me lembrei de quando eu fui um deles, o quão facilmente algo podia me irritar fazendo-me partir pro pescoço mais próximo. Tentei ouvir melhor o que eles diziam.

-Não vou deixar você mata-la. – disse a primeira voz.

-Ninguém vai sentir falta dela. É só uma velha Moroi caquética.- respondeu a outra voz.

-Temos outros que você pode se alimentar. A rainha só será morta quando chegar a hora.

-E que hora vai ser essa? – perguntou a segunda voz

-Depois que declararmos ao mundo vampiro o que nós queremos. Estamos todos cansados de ficar nos escondendo nas sombras. Somos mais fortes e podemos vence-los! – declarou com fervor o dono da primeira voz.  Prestando um pouco mais de atenção reconheci o dono da primeira voz. Era Stephan, um Strigoi que eu conhecera na Rússia anos atrás.

-Eu não sei se posso esperar muito mais tempo. – rosnou a segunda voz. Em seguida vieram sons de luta. Olhei tenso para os outros a minha volta. Em seguida meu o comunicador.

-Vocês estão muito longe? – perguntei

-Estamos a cerca de vinte minutos. Por que?

-Eles estão brigando lá dentro. Temo que a rainha não fique viva por muito mais tempo. – disse-lhes.

-Você não esta autorizado a entrar. Ouvi Belikov?

-Sim senhor. – aquiesci. Apesar de ter dito que não iria entrar, não sabia se seria possível manter minha palavra. Eu esperaria, mas se achasse que a rainha estava em perigo, eu entraria na casa.

Aguardamos mais uns minutos. O tempo passava lentamente, olhávamos uns aos outros com crescente tensão. Olhávamos o relógio a cada minuto, o barulho de briga na casa continuava, mas aqui fora o silencio predominava. Então, o líder da invasão chamou pelo radio, assustando-nos.

-Estamos em posição. Vamos entrar. Estão prontos? – olhei para cada rosto individualmente, deixando o de Rose por ultimo. Por um instante perdi-me na profundidade de seu olhar. Eu nunca deixaria que nada acontecesse a ela. Protegeria-a com a minha vida se fosse necessário.


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