Capitulo 19: Se virando sozinha.

Maddy soltou os pés e se soltou da cadeira. Se sentia fraca e ainda estava muito tonta. Ela se levantou mesmo com dificuldade e tentou achar uma porta para sair, mas naquela escuridão ela não enxergava nada. 
Então ela ouviu passos acima dela.

- Estou em um porão. - sussurrou pra ela mesma.

Ela apalpou o bolso de seu casaco, e  achou seu celular e por um milagre estava com sinal. Ela rapidamente digitou o número de sua prima, que atendeu no segundo toque.

- Alô. - disse Mary nervosa.- Prima ? Cadê você ? Você tá bem ? O que aconteceu ? 

- Prima, ahh que bom ouvir sua voz. Acho que estou perto do motel. Mas eu tô tonta e fraca, me ajuda? 

- Estamos tentando de tudo, se acalma, não tenha mais ...

Então  a ligação caiu, para desespero de Maddy.

- Droga, eu tenho que sair daqui. Agora. - ela disse.

O demônio começou a se mexer ... para ainda maior desespero de Maddy.

- Aii, se acalma. - ela disse, em vão. - Tá. O que a Mary faria ? O que ela faria ? - falava a menina, batendo na própia testa. - Já sei. - disse sorrindo.

Correu até a cadeira em que estava amarrada e a pegou. Foi até ele e bateu com a cadeira em sua cabeça, até não ter mais cadeira com o que bater.

- Pronto, a Mary com certesa faria isso. - disse ela limpando as mãos.

Aproveitando que o demônio estava apagado e procurou em seus bolsos.
Achou uma lanterna,chaves, uma  seringa cheia de um líquido incolor e tubo pequeno repleto de sangue. Ela pegou tudo e colocou nos bolsos do casaco, menos a lanterna que ela usou para iluminar aquele lugar horrível.

- Porta, porta, porta ... cadê você ? - ela sussurrou para si mesma.

Depois de se esforçar um pouco achou uma porta trancada.

- E agora? O que eu faço ? - Maddy disse começando a se desperar de novo. - As chaves. - disse se lembrando, do objeto que a salvaria de toda aquela tortura. 

Isso o que ela pensava.

Para seu azar as chaves não abriram a porta e o desespero tomou conta dela.

- QUE DROGA. Abre. Vai abre. - ela disse enquanto tentava inultimente fazer a chave rodar.

E então ela escutou.

- Vadiazinha, agora você não me escapa.

Seu corpo ficou rígido. Antes que pudesse sequer pensar no que fazer em seguida, ele a pegou e botou uma das mãos em sua boca para que ela não gritasse. Mas Madeline se lembrou tudo que sua prima a havia ensinado e deu uma bela mordida na mão.

- SUA DESGRAÇADA. - gritou.

Ele deu um forte soco no rosto da jovem a fazendo cair no chão. O demônio a levantou e ela aproveitou para usar outro ensinamento de sua prima : deu um chute com toda força que conseguia no saco dele. Ele se desorientou por apenas alguns segundos, mas essa foi a deixa para a menina fugir.

- Abre. - Madeline disse girando a maçaneta,ele começou a se aproximar. - Abre, abre. - o medo a consumia, mas ela era muito corajosa e não queria mais apanhar. - ABRE, ABRE AGORAAA. - juntamente com seu grito, a luz lilás saiu novamente da palma de suas mãos, fazendo a porta se abrir.