Capitulo 11: Caindo a ficha.

 Na manhã seguinte Sam e Dean acordaram cedo,como de costume, e a primeira coisa que viram foram Madeline e Mary ainda dormindo, agarradas como se fossem a única coisa que a outra tinha, eles ficaram felizes em saber que mesmo estando longe - ou nesse caso mortos - elas cuidavam uma da outra como os dois faziam quando eram crianças.

Matthew não estava na cama, mas eles resolveram não se preoucupar sabiam como Castiel sumia de vez enquando, então provavelmente Matthew devia estar fazendo o mesmo.

- Cara, vamos comer ? Tô morto de fome. - disse Dean.

- Grande novidade Dean, mas nós vamos acorda-las ? - perguntou Sam.

- Acho que não,né ? - disse Dean, o que era uma afirmação pareceu mais uma pergunta pra seu irmão.

- È , eu acho que não, ... éer, bom então vamos deixar um bilhete, pra quando elas acordarem, encontrarem a gente na lanchonete da esquina, né ? - disse Sam com extrema dúvida sobre tudo.

- Tem razão, é ... vou escrever um bilhete. - disse Dean procurando papel por aquele quarto não muito limpo ou arrumado em que eles estavam. - Achei. - ele comemorou.

- Tá né, ... escreve aí, eu vou descendo. - disse Sam já abrindo a porta e saindo do quarto. 

  Dean acabou de escrever o bilhete desajeitado e foi atrás do irmão. Quando chegou na lanchonete seu irmão ainda não havia feito o pedido.

- Oi meninos, no que posso ajudar hoje ? - disse a garçonete que cheirava a cigarro e a bala de menta, ela deu uma singela piscadela para Dean que sutilmente ignorou por ela não ser tão bonita ou pelo menos por ela feder.

- Eu vou querer o maior chesseburger que vocês tiverem aqui, com bastande bacon,cebola e tudo mais, e uma cerveja. - disse Dean evitando fazer muito contato visual, com a garçonete não muito cheirosa.

- E eu vou querer panquecas e um copo de suco de laranja. - disse Sam sorrindo.

- É pra já, meninos. - disse a garçonete dando meia-volta e indo em direção a cozinha.

- Cara, dá pra acreditar que somos pais ? - perguntou Sam assim que se viu sozinho com Dean.

- Não,não dá mesmo, até agora não caiu minha ficha, dude. - disse Dean com uma expressão apavorada.

- Não era você que caçava as piores criaturas, tá com medo de ser pai ? - perguntou Sam imitando quase perfeitamente a voz do irmão na noite anterior.

- Não ,eu não tô com medo ... você também fala como se fosse muito fácil né ? - disse Dean encarando o irmão.

- Não parece ser tão difícil assim ... - disse Sam, pensando alto.

- È pow, parece ser tão fácil, sua filha nem é traumatizada pelo péssimo pai que você foi ... quer dizer vai ser ... ah sei lá. - disse Dean confuso.

- éerr, ... pior a sua filha, ela é uma versão feminina de você, e isso não foi um elogio não. - disse Sam devolvendo a provocação do irmão.

- Não fala da minha filha não, idiota. - disse Dean.

- Cachorro.

- Lerdo.

- Burro. 

   Ali eles sabiam que a briga infantil já tinha acabado, a garçonete chegou e deixou o pedido sem entender muito bem, porque os dois se xingavam e sorriam ao mesmo tempo.