Não é apenas Um Simples Luar escrita por BeLiza


Capítulo 23
A Fuga


Notas iniciais do capítulo

Hey galera! Tentando voltar...

Vida corrida é apelido, eu estou mais embolada que carretel!
Espero que ainda haja alguém por aí!!
Bjinhos



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Lena

As semanas foram passando sem eu nem ao menos ter tido tempo de perceber. Podia dizer que minha vida estava quase normal, para nossa rotina. A não ser as tentativas irritantes da Kylla em me provocar, dando em cima de Seth. Ou Jordan que dava sinal de vida sempre que podia. A última que ele me aprontou, ou sei lá quem, deu muito trabalho fazer Seth entender que não houve nada entre nós. De algum jeito - que Jordan jura que não teve nada com isso - nossos vídeos pessoais, com nossos momentos juntos, foram parar na internet com uma música deles ao fundo, como se fosse um lindo clipe romântico. Não havia nada demais no vídeo, estávamos apenas brincando como costumávamos fazer sempre que nos encontrávamos, mas para quem não nos conhecia bem até poderia acreditar que havia algo no ar. O que era absurdo, pois nunca olhei para Jordan desse jeito. Admito que até tentei por incentivo da Tina, mas não consegui, ele era apenas um amigo.

Mas admito que depois desse vídeo não sabia se ele me via assim também, como amiga. Não havia como os vídeos irem parar na internet sem que ele ou eu postasse. Não queria, mas estava duvidando que ele não tinha nada com isso. Fiquei chateada em ver Seth irritado com essa história. Sabia que mesmo ele dizendo que acreditava em mim não dava para simplesmente ignorar o fato que o vídeo mostrava quase outra coisa entre nós. Liguei para Jordan e pedi para ele dar um jeito de tirar o vídeo do ar, e pela primeira vez, nós brigamos. Não foi nada sério, mas disse de um jeito rude, que nós nunca teríamos nada, para ele me esquecer. Pelo que parecia foi isso que ele fez, dois dias depois o vídeo não estava mais ‘rolando’ na net, e Jordan nunca mais deu sinal de vida.

Mas ele não foi o único a não dar sinal de vida. Juan também havia sumido, para a alegria dos rapazes. Pensei em ligar para ele e verificar se estava tudo bem, mas acreditava que talvez essa não fosse a minha melhor ideia. Talvez fosse melhor que ele não voltasse, não podíamos continuar nos vendo com tanta frequência e quando nos víamos sempre ocorria algo ruim entre os dois lados. Era melhor assim.

 A cada dia eu sentia que meu lado loba e eu nos entendíamos melhor. Leah era responsável por me ajudar em boa parte do tempo. Agora estávamos aqui, juntas, fazendo a ronda já há algumas horas.

“Já estou ficando cansada.” – reclamei sentindo as minhas patas começarem a doer.

“Eu também.” – ela admitiu. “Vamos voltar, já ficamos mais tempo que o necessário por aqui. Daqui a pouco os rapazes aparecem para ficar em nosso lugar.” - ela constatou indo em direção à reserva. Eu ia segui-la, mas parei. Senti alguma coisa errada. “Eu também senti.” - ela avisou assim que notou que eu parei.

“O que será isso?” - perguntei.

“Não tenho certeza.” - ela respondeu farejando. “Mas esse fedor... Não é coisa boa.”

“Não é melhor chamarmos os rapazes?” - perguntei.

Mas ela não teve tempo de responder, e nem eu de insistir. Fomos atingidas. Não vi quem ou o que me atingiu, simplesmente senti algo bater em mim me arremessando para longe como se fosse uma pena, fazendo com que batesse em uma árvore, quebrando-a com o impacto. Procurei por Leah e a encontrei do outro lado do território que estávamos. Ela conseguiu se segurar em suas patas. Só identifiquei o que tinhas nos tingido quando consegui me levantar. Eram dois vampiros, e grandes, quase maiores que Emmett. Eles estavam cercando Leah.

“Lena corre! Vá chamar os rapazes!” - ela mandou, enquanto continuava a encarar os dois, em posição de ataque.

Eu corri o mais rápido que minhas patas aguentaram, mas parei no meio do caminho. Leah! Eu não posso deixa-la sozinha. Me virei para onde eles estavam, ainda dava para vê-los de longe. Mas não iria conseguir fazer muita coisa de onde eu estava, precisava voltar para ajudá-la. Tão rápido quanto meu pensamento, vi um dos vampiros atingi-la novamente.

“Leah!” – uivei vendo a cena.

Ela foi arremessada para longe quebrando duas árvores, não dando a chance dela se segurar dessa vez. Eles eram muitos rápidos. Primeiramente acreditei que eles tivessem algum poder tipo o do Juan para conseguirem nos pegar assim, mas não. Eles eram apenas rápidos, até mesmo para a gente. Corri até onde ela estava, mas não tive chance de me aproximar o quanto eu queria. Um dos vampiros me pegou e me arremessando para o outro lado da floresta como se eu fosse um cachorrinho de pelúcia. Mas dessa vez não atingi nada pelo caminho, ele só me queria longe. Talvez fosse mais fácil nos pegar separadas, uma de cada vez.

Mas eles iriam ter que fazer melhor que isso, não desistiria. Eles não iam nos pegar assim tão fácil, pelo menos eu confiava nisso. Voltei correndo o máximo que eu pude, vendo que o vampiro que me atingiu me esqueceu por alguns segundos, e me joguei em cima dele fazendo-o ir direto para o chão. Rosnei em cima dele. Meus instintos de loba nunca ‘gritaram’ tanto como agora. Mas ouvi o uivo agonizante de Leah me quebrou completamente. Me virei procurando por ela e encontrei algo que não queria ver. O outro vampiro estava esmagando-a em um abraço.

Oh não! Leah!

Corri deixando o vampiro no chão. Não me importava com ele, eu precisava salvar Leah. Mas não contava com ele se levantando tão rápido. Apenas pude senti-lo me pegar novamente e me arremessar. E dessa vez foi pior, eu bati de cabeça em uma rocha grande que estava perto de uma das árvores. A dor me invadiu tão forte quanto à velocidade que atingi a rocha. Demorei a levantar, estava totalmente tonta, mas eu precisava tirar Leah de perto deles. Era questão de tempo eles matarem-na e virem atrás de mim. Forcei a me levantar, cambaleando, e corri, com certa dificuldade até eles.

Precisei juntar todas as minhas forças, mas eu consegui pular em cima do vampiro que estava com a Leah em seus braços. Ele caiu soltando-a desmaiada no chão. Voltei ao outro vampiro, porém não o encontrei. E não fiquei para procurá-lo. Rapidamente voltei aonde Leah foi despejada e me surpreende ao encontra-la já na forma humana e ainda desmaiada.  Joguei a Leah em cima das minhas costas de loba de corri, com muita dificuldade ainda, mas corri.

A vontade de tirar Leah de lá era maior que minha dor que eu sentia. Eu devia isso a ela. Não podia ter a deixado sozinha com eles, mesmo por alguns segundos. Pedi aos espíritos que me ajudassem a continuar, não podia morrer ali sem ninguém saber. Acreditava que não iria conseguir voltar se não fosse na tentativa de salvar Leah. Não sei se eu ou ela íamos ficar bem, mas eu ia levá-la de volta para casa.

Consegui chegar o mais próxima à casa de Sam que minha forma de lobo era permitida. A casa de Sam era a mais próxima de onde estávamos, e ainda sim ainda estávamos um pouco longe. Tive que ir para a parte de trás para ninguém nos ver, principalmente a mim. Mas precisei voltar à forma humana para sair da floresta. Voltei à forma humana, porém descobri que foi a pior ideia que eu tive, a dor piorou consideravelmente, não consegui me vesti. Única opção que eu tinha era arrastar Leah até a casa. Pensei em gritar para os rapazes, mas meu peito doeu com a tentativa. A minha sorte era que eu já estava perto. Minha cabeça estava ‘rodando’. Mas eu consegui chegar, consegui chegar em casa. Coloquei a mão na maçaneta e empurrei a porta. Eu tive que apoiar nela para não cair.

- Lena! - Sam e Seth exclamaram quando me viram na parte de trás da casa.

Coloquei Leah no chão.

- Leah... – minha voz morreu, antes de tudo apagar.

Seth

Sam e eu corremos até elas, com o restante dos rapazes. Leah estava com horríveis hematomas no peito e nos braços. Lena estava com um corte profundo na cabeça.

- Seth, leva a Lena para o meu quarto. - Sam mandou se abaixando para pegar a Leah. - Jacob, me ajuda aqui.

Ele podia pega-la sozinho, mas provavelmente ele estava com medo de quebrar mais alguma coisa nela. O meu único conforto era ainda poder ouvir os corações delas batendo, isso era um bom sinal. Levei Lena para o quarto, enquanto Sam e Jake levava Leah para o outro.

Kim e Tara, Matt, Jared, Quil e Embry foram comigo, e o restante ficou com o Sam. Eu a cobri assim que a coloquei na cama, mas não sabia o que fazer, ou nem se podia fazer alguma coisa. Não conseguia pensar, minha mente me traiu. Tara saiu do quarto por alguns segundos e voltou com algumas roupas da Lena.

- Rapazes, deixem à gente vesti-la. - Tara pediu.

Eu os vi saindo. Mas eu não me mexi, não queria deixá-la sozinha.

- Seth, vai ver a Leah, ela também precisa de você. - Kim me lembrou.

Meu coração doeu. Leah.

- Por favor, tomem cuidado. - pedi olhando Lena desacordada.

- Vamos tomar. - Tara prometeu.

- Eu já volto, meu amor. - beijei a mão da minha Lena antes de sair.

Fui direto para o quarto da Lena e entrei. Leah já estava vestida, e sendo enfaixada. Era terrível vê-las assim.

- Lena acordou? - Emily me perguntou me vendo parado a porta. Não consegui falar, apenas neguei com a cabeça.

- Eu vou vê-la. - Sam avisou antes sair, levando Emily junto.

Me aproximei da cama e sentei segurando na mão da minha irmã. Leah estava muito pior que Lena.

- Ela vai ficar bem, Seth. Leah é forte. - Rachel tentou me animar.

- Vamos logo atrás de quem fez isso com elas! - Paul rosnou.

- Não podemos ir sem saber quem fez isso, ou o que aconteceu. - Jake responde. - Assim que elas acordarem e contarem o que houve nós iremos.

- Eu vou ver como a Lena está. - ouvi Bella avisar.

- É melhor a gente avisar a Sue. - ouvi Jake falar. Coitada da minha mãe, ela vai morrer quando olhar Leah assim. - Você esta bem? - Jake tocou no meu ombro.

Eu neguei. E era verdade, não estava bem.

- Mas vou ficar. - disse baixo tentando me convencer. Ele deu dois tapas leves em meu ombro e saiu, Paul e Rachel foram com ele me deixando sozinho com a minha irmã.

Sempre que a gente discutia eu implicava com ela dizendo que ela era mais legal dormindo do que acordada, se possível até desmaiada, mas agora estou vendo que estava enganado. Não me agrada em nada vê-la assim.

[...]

- Mãe, por favor. Se acalme, ela vai ficar bem. - tentei acalmá-la, mas ela não parava de chorar. Não era um choro escandaloso, mas mesmo assim fiquei preocupado. Eu sabia que ela estava agoniada.

- Como isso aconteceu? - Charlie perguntou serio.

Olhei para o Jake não sabendo o que responder. Ainda estávamos tentando descobri uma maneira de contar tudo sobre nós para Charlie

- Não sabemos ainda, só sabemos que elas estavam na floresta. - Jake respondeu. - Talvez fosse bom avisar as pessoas para tomarem cuidado. – ele continuou.

Charlie balançou a cabeça concordando.

- Eu vou avisar no rádio. - ele disse antes sair do quarto nos deixando.

Sam apareceu com a Emily.

- Eu sinto muito tia. - Emily a abraçou.

Minha mãe retribuiu o abraço.

- Eu quero leva minha filha para casa. – pediu, tentando parar de chorar.

- Talvez não seja uma boa ideia. - Sam disse. - É melhor deixá-la se recuperar.

Minha mãe fechou os olhos alisando a testa. Ela estava pensando, já a conhecia o bastante para ‘lê’ seus movimentos.

- E a Lena, como ela está? - minha mãe perguntou abrindo os olhos de vagar.

Respirei fundo.

- Ainda está dormindo. - eu respondi. Estava com ela antes da minha mãe chegar. É desesperador não poder fazer nada, se ao menos eu pudesse trocar de lugar ela.

- Quando vocês acham que elas vão acordar? - minha mãe perguntou.

- Não sabemos, mas acho que até a noite elas já devam está acordadas. - Sam respondeu.

[...]

Lena

Meu corpo estava dolorido, muito dolorido. Mas não tanto quanto minha cabeça. Senti alguma coisa prender minha cabeça, acho que era uma faixa. Meu corpo estava doendo tanto que até respirar era algo incomodo. Abri os olhos de vagar, percebendo que o lugar estava escuro, já tinha anoitecido. Olhei para os lados e reconheci o quarto do Sam e Emily, mas vi que estava sozinha. Aonde será que estão todos? Sentei, com dificuldade, na cama. Fiquei ali por alguns segundos, precisava me certificar de que eu iria conseguir levantar. Mas uma lembrança me despertou completamente. Leah desmaiada. Aí meus céus! O que aconteceu com ela? Me levantei e fui me arrastando para fora do quarto como eu pude.

- Lena, o que você está fazendo fora do quarto? - Emily me encontrou no corredor. Vi a porta do meu quarto se abrir logo em seguida.

- Lena! - Seth correu para me abraçar saindo do quarto. Notei o pessoal aparecer na porta. Estavam todos lá.

- Seth, espera. Ainda dói. - reclamei pelo abraço forte.

Ele me soltou rapidamente.

- Me desculpe. - Seth disse depois de me soltar. - Como você está? - ele segurou minhas mãos.

- Dolorida. - respondi. - Cadê a Leah? Ela já acordou? - perguntei.

Seth fez careta triste.

- Ela está no seu quarto, ainda está dormindo. - Emily respondeu do meu lado. Soltei as mãos do Seth e fui de vagar até o quarto, Seth me acompanhou. O pessoal se afastou da porta para eu entrar, só assim pode ver Leah deitada na cama. Doeu vê-la assim, ela parecia tão frágil. E foi tudo minha culpa, se não tivesse a deixado...

Senti alguém encostar em meus ombros.  

- A Leah é forte, ela vai se recuperar. Não se preocupe. - Sam disse.

Eu o olhei, e pela sua cara não sabia se ele estava dizendo isso para eu me sentir melhor, ou se era para ele mesmo se convencer. Entretanto não respondi, fui até a cama e sentei ao lado de Leah. Eu não estava acreditando que eu deixei isso acontecer, eu sei que eles iriam machucar a gente mesmo se eu tivesse ficado, mas tenho certeza que não ia ser tanto se eu estivesse ao seu lado.

Segurei a mão da Leah.

- Me desculpe. – sussurrei, fechando os olhos sentindo eles marejarem. - Foi tudo minha culpa. - continuei sussurrando. Eu já estava chorando, não queria abrir os olhos, era pior ver ela toda enfaixada. Senti sua mão apertar a minha.

Abri os olhos assustada. Ela estava sorrindo preguiçosamente para mim.

- Leah! – ouvi alguém exclamar atrás de mim.

Abri a boca para tentar me desculpar mais uma vez, mas ela me impediu apertando novamente a minha mão e balançando a cabeça negativamente.

- Não faça isso. - ela pediu com dificuldade. - Porque se você fizer, eu vou ter que te mandar calar a boca, e eu não quero fazer isso. - ela tentou brincar.

Eu sorri.

- Que bom que você acordou. - eu finalmente disse.

Ela retribuiu o sorriso e olhou em volta.

- Quanto tempo eu fiquei desacordada? – Leah sussurrou querendo saber.

Me lembrei que nem eu mesma sabia quanto tempo havia se passado.

- Algumas horas. - Sam respondeu.

Leah balançou a cabeça positivamente, acho que ela estava tentando lembrar de alguma coisa. Olhei para o Seth, ele estava sorrindo. Um sorriso aliviado.

- Você está bem, Leah? - Jake perguntou me trazendo para a realidade.

- Vou ficar melhor quando a gente pegar aqueles parasitas que nos atacaram. - ela respondeu carrancuda. A voz dela já estava ficando melhor. Jake deu um pequeno sorriso.

- Você acha que consegue nos contar o que aconteceu? - Sam pediu.

Leah me olhou.

- Você não contou? - ela perguntou.

- Não, acordei agora a pouco. - respondi.

Ela respirou fundo e tentou sentar, mas não conseguiu.

- Eu te ajudo. - Seth veio ajudar.

- Obrigada. - ela de um leve sorriso.

- De nada. - ele retribuiu o sorriso enquanto ajeitava o travesseiro atrás dela. Leah encostou as costas no travesseiro, mas continuou calada, parecia que ela estava pensando no que ia dizer.

- Vocês ouviram Lena dizer que foi culpa dela, mas não foi. Foi minha culpa. Eu não percebi que eles estavam por perto, me distrai. Se eu não tivesse distraída talvez isso não teria acontecido. - ela constatou.

Ninguém disse nada. 

- Eram quantos? - Embry perguntou quebrando o silêncio.

- Dois. - respondi.

Ele nos olhou como se isso não fosse muito.

- Se você visse o tamanho deles e tivessem pegado você de surpresa como nos pegou, com toda a certeza você estaria assim também. - Leah respondeu.

Embry fez careta sem graça pelo seu comentário silencioso.

- Continua a contar. - Matt pediu.

Ela balançou a cabeça.

– Se eu disser que lembro exatamente o que aconteceu não vai ser verdade. As coisas aconteceram rápido demais até para mim, quando eu vi já estava sendo esmagada nos braços daquele verme. – ela contou pensativa.

- E como eles eram? – Jared perguntou.

- Grandes. Muito grandes. – Respondi. – Acho que até mesmo Emmett iria ter trabalho com um deles. – disse me lembrando de algo. – Eu acho... Acho que um deles tinha uma tatuagem, ou algo do tipo, no braço esquerdo.

- Sei que vai parecer incomum, mas... – Leah hesitou por alguns segundos. – O verme que me segurou... Não sei, posso está enganada, mas ele... Ele não era frio, não como os outros que estamos acostumados.  

- Como assim? – Sam se aproximou.

- Não sei, posso está enganada, mas ele não era tão frio quanto os outros vampiros. 

- Talvez eles nem sejam vampiros. – Quil comentou.

- Eu sei diferenciar vampiros de humanos. – Ela rosnou para ele. – E duvido que um humano tenha aquela força toda.

Não havia percebido antes sobre eles não serem tão frio quanto os outros, mas Leah tinha razão, eles eram vampiros com toda a certeza.

- Será que são amigos dos vermes? – Paul comentou.

- Os Cullen não teriam amigos desse tipo. – Bella os defendeu. – E mesmo se esse fosse o caso, eles sabem do tratado, não permitiriam que isso acontecesse.

- E o Juan? – Rachel se pronunciou. Eu a olhei. – Desculpa Lena, sei que ele é seu... Amigo, mas ninguém sabe nada sobre ele, nem mesmo você se pensar bem. Quem garante que ele é mesmo seu amigo como diz? Esses vampiros podem está com ele. Juan pode muito bem está mentindo dizendo que está por perto por amizade.

Não queria admitir, mas infelizmente Rachel podia está certa. E se Juan tivesse inventado toda aquela história sobre como ele se transformou? Não! Ele não pode ter mentido.

- Não Rachel, ele não mentiu, qual o motivo dele mentir? Ele sempre esteve por perto, mesmo eu não sabendo. – defendi.

“...voltei para procurar meus pais, e descobri que eles haviam morrido junto com os seus. Então fui te procurar, não sabia o por que, mas eu ainda lembrava de você, me lembrava do que me contaram sobre você.” Recordei de Juan me contando no dia que descobri o que ele era.

- Está aí o ponto. – Jacob se meteu. – Por que ele está sempre por perto? Por que ele se ‘preocupa’ tanto assim com você?

Queria poder responder essas perguntas, mas no momento elas ficaram no ‘ar’ esperando alguma explicação.

- Eu te ajudo. – a voz do Seth me despertou, fazendo com que eu o olhasse. Seth ajudou Leah se levantar.

- AAAhh! – ela gritou de dor, desabando de volta a cama.

- Cuidado! – Sam e Emy exclamaram juntos se aproximando.

Ajudei Seth a segurá-la.

- Vai ser ainda pior se você se mexer Leah, acredite, eu sei como é. – Jacob avisou. – Você vai ter que esperar seus ossos voltarem para o lugar. 

- Merda, isso vai doer, não vai? – ela o olhou.

Jacob prendeu o riso.

– Não se preocupe, você é forte. Vai tirar de letra. – ele piscou.

- Vá à merda, Jacob! – ela o xingou fazendo os rapazes rirem.

- Seja bem-vinda de volta, Leah. – Seth zombou.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Nem vou pedir nada... rs