Não é apenas Um Simples Luar escrita por BeLiza


Capítulo 18
Mais uma vez


Notas iniciais do capítulo

Toc, toc... Ainda tem alguém aí? rsrs

Cara, faz tempo pra burro que não posto, né.
Mas vamos lá, só para eu me desculpar, vou postar três capítulos prô cês... rsrs
Espero que gostem.

Momento Hot Love como prometido... (pra que não quiser ler esse menento "HL" é só parar quado chegar no link da música e voltar a ler no POV Lena)


p.s: Flordoebano obrigada pela força, vc me animou a escrever. Muito obrigada!! ^-^

Bem vindo novos leitores!! o/



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... – Sinto falta de ficar assim com você. 

- Também sinto. – beijei sua cabeça.

- Devemos fazer isso todos os dias. – ela falou me olhando.

- Não vai ser o suficiente. – disse olhando-a. Ela sorriu.

- Sabe, acho que já estou pronta para ir dormir. – ela disse como quem não quer nada. Foi a minha vez de sorri.

- Também estou. Vamos nos despedi do pessoal.

- Vai ser mais divertido se a gente fugir. – ela falou sorrindo.

 ~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~

Seth

- Hey, você passou. – Lena disse atrás de mim, assim que passamos de moto pela casa de Sam e Emily.

- Não vamos para lá. – avisei.

- Vamos para onde então?                    

- Sua casa. – respondi parando em frente a casa dela. – Eu pensei em a gente passar a noite a aqui, mas se não quiser a gente pode...

- Não, é perfeito. – ela disse descendo da moto. Desci depois dela. – Vem. Vamos entrar logo. – ela me puxou.

- Espera, a chave. – disse pegando do meu bolso. Ela me olhou.

- Não era para está escondida aqui? – ela perguntou para o lugar que costumava está. Sorri de lado. – Seth Clearwater, o que você está aprontando?

- Eu? – fiz a minha melhor cara de inocente. Funcionava quando eu era criança. – Não estou aprontando nada. – disse colocando a chave na porta antes de abri. – Vamos. Você não queria entrar? – prendi o sorriso vendo a careta de desconfiada que ela estava fazendo. Entramos em silêncio.

- Espera aqui um pouquinho, já volto. – pedi indo até o quarto, terminar de arrumar tudo. Não demorei muito, já estava quase tudo pronto. – Pode vir! – avisei assim que arrumei tudo. Segundos depois ela apareceu na porta.

- Seth! – ela exclamou ao entrar. – Foi você quem arrumou?

Sorri ao ver que ela havia gostado. Eu montei a cama que era dela e arrumei o quarto com suas coisas.

- Gostou?

- Amei! – ela exclamou olhando tudo. – Quando você fez isso?

- Na parte da tarde, enquanto você andava pela floresta. 

Ela sorriu. – Tá tudo tão lindo.

Me aproximei dela.

- É para você. – acariciei seu rosto. Lena me olhou nos olhos. Sabia que era quase impossível, mas ela estava ainda mais linda hoje.

- Eu te amo Seth. – ela disse antes de me beijar.

Descobri que sentia muito mais falta de seus lábios do que pensava, assim que os senti nos meus. Invadi sua boca, meio desesperado. Era assim que eu me sentia, desesperado, desesperado por ela. Seu odor era quase uma droga para mim, não saberia viver mais sem ele. Lena se agarrou em meus cabelos retribuindo meu desespero. A levantei no colo sem soltar seus lábios.  

Only For You (Só por você) - Ronan Keating  http://www.4shared.com/audio/SNaKPs2K/Ronan_Keating_-_Only_For_You.htm  [N/A: ia ser legal se vcs acompanhassem com a música.]

Deitei-a na cama com cuidado. Ela me olhou com tanto carinho que meu coração apertou. Não havia outra pessoa nesse mundo que eu amasse mais que ela.

- Eu amo quando você me olha assim. Me sinto a garota mais linda do mundo. – ela deu uma leve risada.

- E você é, Lena. Você é a garota mais linda desse mundo. – acariciei seu rosto. Seus olhos brilharam.

- Me beija, Seth. – ela pediu.

Deitei sobre ela, sem colocar meu peso. Meus lábios foram ao encontro de seu rosto desenhando cada canto como se eu estivesse guardando em meu pensamento. Aproximei nossos lábios lentamente, com a mesma leveza que estava passeando em seu rosto. Queria poder fazer nosso beijo durar para sempre. Mas minha calma não durou muito tempo quando Lena abriu sua boca permitindo que nossos lábios se tocassem. O céu não devia ser tão maravilhoso quanto está com Lena em meus braços. Não podia haver algo tão incrível quanto senti seus lábios macios nos meus, tão pouco havia ruído mais convidativo e hipnotizante quanto o gemido dela por mim.

Senti meu cabelo ser puxado com certa força. Não machucou, de maneira nenhuma, mas não podia dizer que era tão delicado como antes. As pernas de Lena cruzaram em meu quadril, me puxando para ela. Gemi quando nossos quadris se encontraram. Seu odor estava me deixando tonto.

- Lena. – me esfreguei em seu quadril. Suas mãos seguraram meu ombro.

- Seth, por favor, preciso de você. – ela sussurrou tentando tirar minha blusa. Levantei parcialmente, para ajudar com a blusa. Porém logo fui puxado de volta. – Não se separe de mim.

Ela beijou meu pescoço antes de morder levemente. Isso não ajudou em nada para me manter sobre controle. Agarrei seu vestido e rasguei.     

- Desculpe por isso. – disse mesmo não sendo tão sincero quanto gostaria.

Ela fechou os olhos. Abri se vestido no rasgo que fiz. Deus! Ela estava apenas de calcinha.

- Posso ouvi. – ela sussurrou.

- O quê? – minha voz já não era a mesma.

- Posso ouvi seu coração acelerado. – ela disse abrindo os olhos. – É tão bom ouvir seu coração.

Sorri. – Ele bate por você.

Seus olhos lacrimejaram. – Me promete uma coisa?

- O quê?

[N/A: Isso é hora de conversar? ¬¬]

- Que nunca vai me deixar sozinha.

Eu a olhei com atenção. – Lena, sabe que não...

- Não quero que prometa apenas por ter sofrido um imprinting comigo, eu quero que... – tampei sua boca.

- Te deixar está fora de cogitação, Lena. Mesmo que não me queira mais como seu namorado. – doía só em pensar algo do tipo. – Eu sempre vou está com você sendo o que você precisar que eu seja.

- Eu só preciso que seja meu, para sempre. – ela alisou meu rosto.

- Você já me tem.

- Não, ainda não. – ela disse desabotoando minha bermuda. – Seth, me faz sua. – ela pediu abrindo minha bermuda e me fazendo esquecer o que eu ia falar.

Meu pouco controle foi embora no exato momento em que senti a mão dela dentro da minha bermuda.

- Lena, espera. Não quero ir rápido. Quero que seja especial. – tentei dizer.

- Já tá sendo. Tudo que acontece comigo é especial quando eu to com você. – ela olhou em meus olhos. Meu coração palpitou. Ela mordeu o lábio inferior. – Eu... Eu queria tentar uma coisa, posso? – ela estava insegura.

- Pode, claro que pode. – sorri.

Lena se sentou na cama me fazendo levantar também.

- Deita na cama, Seth. – ela pediu. Eu fiz o que ela pediu.

Ela veio engatinhando sobre mim, foi a melhor visão do mundo. Lena nua se deitando sobre mim. Tive vontade de rasgar a bermuda que ainda estava em mim, era a única parte do nosso corpo que não tocava. Ela lambeu meu queixo antes de morder meu lábio.  

- Nunca senti seu cheiro tão bom quanto agora. – ela sussurrou.

- O seu tá apavorantemente melhor. – minha voz quase não saiu.  

- Difícil de acreditar. – ela inspirou em meu pescoço. Meu corpo tremeu. Eu estava quente, mais que o normal. Senti sua língua em meu pescoço descer até meu peito, onde ela mordeu novamente. – Não seio o que é melhor, seu cheiro. – ela inspirou novamente. – Ou seu gosto. – ela lambeu depois de dizer.

- Lena. – gemi.

Sua boca continuou a descer pelo meu corpo até chegar a minha bermuda. Suas mãos puxaram a bermuda para baixo me deixando nu. Eu a olhei. Lena estava olhando para meu membro que deu graças por está livre da bermuda que o prendia. A expressão dela estava confusa de se decifrar. Me ajeitei para sentar.

- Não! – ela colocou a mão em meu peito me impedindo. – Fica deitado, por favor. – ela pediu. Voltei a deitar. Ela me olhou voltando a morder o lábio. – Eu... Eu queria te beijar, posso?

- Não precisa perguntar, Lena. Sabe que sempre...

- Não. Você não entendeu.

- Pelo visto não. – cocei a nunca. Ela respirou fundo.

- Eu quero te beijar aqui. – ela encostou em meu membro. Não pude disfarçar a surpresa.

- Tem certeza?

- Por que, você não quer?

- É claro que eu quero! – respondi um pouco mais animado do que eu queria.  Ela sorriu. – Mas você quer mesmo?

Ela concordou com a cabeça. – Eu só estava com medo de você pensar algo ruim de mim. – ela confessou.

- Lena... – sentei. – Nunca vou pensar nada ruim de você. Eu te amo.

- Obrigada. – ela se aproximou e me beijou rapidamente. – Deita. – ela me empurrou. – Se eu fizer algo errado me diz, tá? Não sei fazer isso.

Eu sorri. Ela nunca faria nada de errado. Só o seu olhar já me excitava.

Lena sentou em minhas pernas e me olhou nos olhos. Minha mente vagou olhando seu corpo nu em cima do meu. Ela já era linda antes, mas agora suas formas se acentuaram ainda mais. Eu fiquei louco vendo ela se curvar pra mim, mas a loucura foi ainda maior ao sentir seus lábios macios em meu membro. Sua língua passeou em volta dele da maneira mais sexy que podia imaginar. Mas a melhor sensação foi sentir sua boca tentar cobri meu membro.  

- Huuum... – meu quadril arqueou. – Lena!  

Sua boca estava tão úmida. Meu corpo criou vida própria. Nunca pensei que isso fosse tão bom. Segurei tão forte no lençol que acabei rasgando. A cena da Lena me chupando era enlouquecedora. Ela me olhava preocupada em tá fazendo certo e mesmo assim seu olhar me excitava.   

- Lena pára! – quase gritei. Minha respiração estava acelerada.

- Te machuquei? – seu olhar era preocupado.

- Não, pelo contrário. Já não estava me controlando.  

- Não quero que se controle. – ela disse voltando a se inclinar para mim, mas a segurei.

- Lena, não. Eu quero gozar contigo. – a puxei para mim. – Vem, to com saudade de você. – eu a abracei unindo nossos corpos. Lena se apoiou em seus joelhos me deixando uma bela visão de seus seios. – Você é perfeita. – beijei o vão entre seus seios. Ela gemeu. Esse é o melhor som do mundo. Lambi seu seio sentindo ela estremecer em mim.

- Oh Seth! – ela se esfregou seu corpo em mim. Seu odor estava cada vez melhor. Seu corpo estava cada vez mais quente. – Seth, por favor. – sua voz sumiu, ou eu não consegui ouvir.

- Senta em mim Lena. – pedi segurando em sua cintura.

Ela se apoiou em meu ombro e desceu de vagar em mim. Gememos juntos quando senti ela me acolher. Mas não sei quem começou a se mexer primeiro. Nossos corpos já estavam se movendo juntos quando dei por mim. Era a melhor dança que um dia já dancei. Lena jogou a cabeça para trás me dando melhor passagem para seus seios.  

- Oh Seth... Eu preciso de você... Agora! – ela gemeu aumentando o ritmo.

Eu a segurei no colo e virei nossos corpos me colocando por cima dela. Já não tinha controle sobre meu corpo, eu apenas precisava dela. Suas mãos foram direto para meu ombro e foi escorregando em meu corpo. Senti a unha dela em minhas costas.

- Oh Seth... Eu... Vou... – ela não teve tempo de terminar. – AAAAAhhh!!! – ela segurou em meu traseiro. Não demorou muito para o meu corpo tremer e eu desabar em cima dela. Nossas respirações estavam desalinhadas. Tentei levantar, mas ela me segurou. – Não, fica mais um pouco, por favor.

Lena

Acordei sentindo o calor de Seth misturado ao meu. Era inacreditável tudo o que aconteceu comigo desde que cheguei a La Push. Se me contassem que iria viver essas coisas não acreditaria. Olhei para Seth. Ele estava com um leve sorriso, possivelmente o mesmo sorriso que o meu. Ainda estava amanhecendo, me levantei e fui até ao banheiro tomar um banho. Parei ao ver meu reflexo no espelho do banheiro, assim que entrei. Ainda não havia me acostumado com a minha nova forma. Tudo havia mudado. Até mesmo a cor dos meus olhos. Estavam em um tom de castanho escuro. No início pensei que fosse coisa da minha mente, mas não.

A cor da minha pele também mudou. Ficou avermelhada como a dos outros, não tão viva, mas ficou bem próximo. Sem falar na minha forma física que estava completamente diferente. Não era mais aquela garota magricela, agora eu estava mais encorpada. Era quase impossível de acreditar que eu era aquela garotinha pequena e magrela que chegou em La Push a algumas semanas com o pé machucado por ter caído.

Entrei no banho pensando nisso. Ás vezes ainda passa pela minha mente que tudo isso é apenas um sonho maluco, que vou acordar e vou encontrar minha avó na cozinha fazendo nosso café da manhã, mas então me lembro de Seth, não iria vê-lo mais e isso me atormenta, não conseguiria viver sem ele.

Ouvi um baixo ruído vindo da porta. Olhei e me deparei com Seth parado e me olhando com seu lindo sorriso. Então descobri que o baixo ruído era do coração dele, pois o meu fez um ruído parecido.

- Senti sua falta. – ele disse se aproximando.

- Você tava dormindo tão lindo que resolvi te deixar quietinho. – disse fechando o chuveiro.  

Ele sorriu de lado. – Onde está pensando que vai?- ele entrou no boxe e voltou a abrir o chuveiro.

- Eu já acabei. – tentei sair, mas ele me segurou. Claro que eu nem fiz força para impedir.

- Então acho que não se lavou direito. Tá sujo aqui. – ele disse antes de beijar meu pescoço.

Eu ri baixo.

- HEY! TEM ALGUÉM EM CASA? – era a voz de Embry vindo da entrada. Seth rosnou baixo.

- Vão embora!! – Seth gritou. Eu ri baixo.

- Viu, eu disse que eles estavam aqui. – reconheci a voz de Quil vindo da sala.

- É melhor eu ir antes que eles venham. – disse me soltando dele.

- Tá, eu já vou. – Seth disse de má vontade antes de se enfiar de baixo d’água.

Saí do banheiro enrolada na toalha e fui até a sala.

- Bom dia fujona, onde tá o bocó? – Embry perguntou animado.

- Não o chame assim. – pedi. – Ele tem nome.  

Quil revirou os olhos. – Claro que tem, é saco de pancada.  – ele zombou. Embry riu.

- Não foi Seth que apanhou do Jacob três vezes, foi? – lembrei de quando Jacob contou que bateu nos dois sem muito esforço.

- Isso foi há muito tempo, agora Jake iria ter trabalho. – Quil garantiu.

- Quero ver dizer isso na cara dele. – Seth saiu do banheiro enrolado na toalha. Embry e Quil se olharam rapidamente. Claro que eles nunca teriam coragem de falar isso na frente de Jacob. – O que vocês querem dessa vez? Eu avisei ao Sam que estaríamos aqui. - Seth me abraçou por trás.

- Ele mandou chamar a Lena. Aquele verme ligou varias vezes querendo falar com ela. Sam quase quebrou o celular. – Embry disse. Senti Seth me apertar em seu abraço.

- Juan? O que ele queria? – perguntei.

- Não sabemos. – Quil deu de ombros. – O verme desligava o celular toda vez que Sam dizia que você não estava.

Ouvi o rosnado baixo de Seth.

- Não sei o que ele pode está querendo. – me soltei dos braços de Seth.

- Vamos descobrir. – Seth falou um tanto sério.

(...)

- Oi, bom dia. – entrei em casa cumprimentando Emily, Jared, Paul e Sam. Eram os únicos por lá Seth, Embry e Quil entraram atrás de mim. A primeira coisa que notei ao entrar foi a carranca de Sam.

- Bom dia, Lena. Dormiu bem? – Emy se aproximou. – Sam não está muito paciente hoje. – ela sussurrou, inutilmente, pois todos ali podiam ouvir perfeitamente seu sussurro.

- O que houve? O que Juan queria? – perguntei receosa do que viria.

- Ele quer falar com você, pessoalmente. – Jared respondeu por Sam.

Sam cerrou os olhos para ele.  – Disse para não contar.

- Ela ia descobrir de qualquer jeito. – Jared deu de ombros.

- Tô torcendo pra aquele parasita entrar na reserva novamente. – Paul cruzou os braços. – E dessa vez quero ver você ficar do lado dele. – ele me desafiou.

- E alguém divida que ela faria isso? – Embry comentou passando por mim antes de se sentar na cadeira perto deles.

- Eu não. – Quil também foi se sentar.

- Mas ele disse o que queria? – perguntei ignorando os comentários e o olhar de Seth sobre mim.

- Não. – Sam respondeu estendendo o celular para mim, que estava em suas mãos. Fui até ele para pegar. – E você não vai se encontrar com ele. – Ele avisou antes de me entregar.

- Eu sei. Não pensei em ir. – eu disse sinceramente. Não fazia a mínima idéia de como eu iria reagir sozinha com ele. Por mais que eu ainda conseguisse me controlar perto de Juan, não queria correr o risco de haver algum problema entre nós. Não sabia o quanto meu instinto de loba estava controlado em mim.

- Aonde você vai? – Seth perguntou me vendo ir em direção a porta.

- Vou ligar para ele lá fora. Se eu ficar é capaz de vocês quebrarem o celular. – respondi. Pude ouvir Seth bufar, antes de eu sair e fechar a porta.

Não fui muito longe de casa, apenas andei o suficiente para que eles não ouvissem. Sentei em uma pequena pedra e respirei fundo antes de ligar.

- Lena? – Juan atendeu.

- Sim, sou eu. O que houve?

- Você está bem? Fizeram...

- Eu tô bem, Juan. Não se preocupe, eles não fariam nada para me machucar. – garanti. – E você lembra? Agora sou um deles. – o lembrei. Ouvi um gruindo do outro lado da linha.

- Não sei se isso é uma coisa boa. Creio que irá mudar tudo agora. – ele falou meio pensativo.

- Não precisamos mudar. Quero dizer, não totalmente. Apenas não nos veremos... Tanto quanto antes. 

Ele ficou quieto.

- Juan? – pensei que ele tinha desligado.

- Eu ainda estou aqui.

Ele estava estranho, mais sério que o normal.

- Vai Juan, não precisa ficar chateado. Veja pelo lado bom. Pelo menos não vamos correr o risco da gente se matar. – tentei brincar.

- Eu nunca te machucaria, Lena. Nem se minha... Existência dependesse disso. – ele declarou.

- Tenho medo que eu não possa prometer o mesmo. - admiti. E se algum dia eu deixasse de vê-lo como Juan e o visse como o vampiro que precisa ser morto?

- Então você fará o que é preciso. – ele disse. E o estranho é que senti sinceridade em sua voz.  – Não tenho medo de morrer, apenas quero morrer fazendo algo digno.

Não estava entendendo o porque daquilo.                       

- Juan, por que ligou?

Ele suspirou – Vou embora, Lena. Não para sempre, apenas preciso resolver um assunto.

- Um assunto?

- Como eu disse, tudo mudou agora.

- Não entendo. Você está indo por minha causa? Por que não nos veremos mais?

Ouvi Juan ri baixo, um tanto debochado. – Diz que não nos veremos por causa deles? – ele voltou a ri. - Não creio ser possível que me impeçam de te ver.

- Juan... – tentei repreendê-lo.

- Mesmo assim, não é por esse motivo, não o de não te ver. Mas sim, é por você que vou. – ele admitiu.

- Como assim?

- Logo saberá.

- Isso tem algo a ver com que Edward viu em sua mente? – lembrei de quando estávamos todos na fronteira e Edward disse que Juan deveria me dizer o que ele estava pensando, que era sobre mim.

Outro gruindo saiu dele. – Esqueça isso, Lena. Tudo será esclarecido em seu tempo. – ele disse. – Agora preciso ir. Não sei quando voltarei, mas voltarei.

- Sabe, você é mais misterioso que eu pensava.

Ele deu uma risada curta. – Queria me despedi pessoalmente, mas pelo visto seus amigos não permitirão, certo?

- Certo. Se nos encontrarmos novamente não sei o que acontecerá.

- Ele respirou alto. – Tudo bem. Isso irá mudar.

- Ahn? O que você quer dizer com...

- Preciso ir, Lena. Retornarei quando puder. Se houver algum problema me ligue. Não ficarei disponível, mas farei o possível para te ligar se precisar.

- Não vou precisar, estou com minha família agora. – me senti bem dizendo isso em voz alta.

- Sei... Então até, Lena. Se cuide, por favor. Você é apenas uma... Loba, não é uma...

- Vampira? – o interrompi.

- Sim, não é uma vampira. Não esqueça que você ainda pode morrer se não se cuidar. Não estarei...

- Já disse que não preciso que cuide de mim. Já tenho quem faça isso. – me irritei com seu jeito presunçoso. Não era sempre que eu via esse lado dele, porém ele ás vezes deixava escapar. Principalmente ultimamente.

- Não quero discuti agora, apenas prometa que irá se cuidar.

- Eu sempre me cuidei, mesmo antes da gente se conhecer.  

Ele não respondeu, porém senti que ele queria dizer algo. Mas nada disse, apenas se despediu.

- Assim que eu voltar te procuro.

- Apenas ligue. – pedi.

- Farei isso. A gente se fala. Até, Helena.

- Tchau. – desliguei o celular. Não entendia o Juan. Por mais que eu tentasse, não o entendia. Ele sempre foi misterioso demais comigo. Antes era por esconder o que era. Mas e agora, o que ele esconde?

Tradução:

Baby, tenho pensado em você

Tenho uma imagem em minha mente

Eles dizem que apaixonar-se deixa-o cego

Você abriu meus olhos

Trouxe profundos sentimentos pra dentro de mim

Ninguém acredita em mim como você

Ninguém nunca poderá substituí-la

Você é como um alimento pra minha alma

Só você... consegue me fazer sentir assim

E eu tenho que dizer

Quando estou pra baixo, você está comigo

E enquanto você me abraça...

você diz:"não há sacrifício em amar você, não, não"

E eu sinto isso também, sim, eu sinto

Mas só por você

Baby, existe uma razão por termos nos conhecido

Porque ainda estamos esperado?

Nunca conheci um amor tão forte

Quando olho dentro dos seus olhos

Sei que meu amor nunca morrerá

Não posso viver sem você ao meu lado

Ninguém nunca poderá te substituir

Você é como um alimento pra minha alma

Sim, você é

Só você... consegue me fazer sentir assim

E eu tenho que dizer

Quando estou pra baixo, você está comigo

E enquanto você me abraça...

você diz:"não há sacrifício em amar você, não, não"

E eu sinto isso também, sim, eu sinto

Mas só por você

Ninguém nunca poderá te substituir

Você é como um alimento pra minha alma

Só você... consegue me fazer sentir assim

E eu tenho que dizer

Quando estou pra baixo, você está comigo

E enquanto você me abraça...

você diz:"não há sacrifício em amar você, não, não"

E eu sinto isso também, sim, eu sinto

Mas só por você

E eu tenho que dizer

Quando estou pra baixo, você está comigo

E enquanto você me abraça...

você diz:"não há sacrifício em amar você, não, não"

E eu sinto isso também, sim, eu sinto

Mas só por você

Continua...


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Notas finais do capítulo

Vamos continuar? heheheSerá que devo pedir reviews? (acho melhor não, né.) Mesmo assim...Por favor... kkk