Sex In a Movie Theater escrita por Nayaan


Capítulo 1
Oneshot


Notas iniciais do capítulo

Primeiro hentai então é, peguem leve -t

Boa leitura.



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Tédio.

Era isso que aquele filme maldito estava me fazendo sentir. Muito tédio mesmo.

Depois de meia hora sentada naquela porcaria de sala de cinema vazia, assistindo um filme de comedia idiota e sem graça que eu estava tentando entender porque diabo foi lançado, e porque eu tinha aceitado vir assisti-lo em pleno domingo à noite ao invés de ter ficado em casa, debaixo das cobertas vendo um filme qualquer na TV e tomando chocolate quente. Sim, eu bebo chocolate quente no calor, o que tem de tão ruim nisso afinal?

Mas voltando, eu queria entender porque é que eu namorava um homem tão idiota e sem noção como ele. Ah sim, é porque eu amava aquela criatura sonsa.

Shiroyama Yuu, ou Aoi, era esse o nome do moreno que me tirava do sério muitas vezes, que me fazia rir a toda hora, e que me levava à loucura com apenas um beijo.

Ele estava querendo ver aquele filme há quase uma semana e eu sempre dava um jeito de não ir ao cinema, e naquela noite ele parecia tanto um cachorro sem dono, com os olhos brilhando pedindo pra ir ver o filme, que eu me senti incapacitada de falar não. Eu era mesmo muito mole com ele.

Não tinha passado nem metade do filme eu já estava quase sentando no chão de tão entediada que eu estava, e aquele maldito não desgrudava os olhos da tela. Aquilo estava começando a mexer com meu ego, afinal de contas eu tinha me arrumado toda e ele não teve a decência de falar nada, absolutamente nada, de tão eufórico que estava pra assistir essa droga de filme.

Eu simplesmente não podia acreditar nisso. Suspirei alto o suficiente pra ele escutar, mas ele nem deu sinal de que falaria alguma coisa. Revirei os olhos e olhei em volta. As poucas pessoas que estavam lá no começo do filme já não estavam mais.  Deixei um fino sorriso brotar em meus lábios. Um sorriso quase diabólico, tanto ou mais diabólico que a idéia que eu tive.

Deixei uma de minhas mãos escorregarem de leve até sua coxa esquerda, bem perto do joelho. Se era pra provocar e fazê-lo se arrepender por ter me feito ver esse filme, tudo seria lento, do jeito que eu sabia que o deixava quase desesperado por mais.

Deixei que a minha mão subisse devagar, até chegar perto, perto demais da sua virilha. Vi de relance que ele prendeu a respiração, segurou nos braços da poltrona, mas não desviou os olhos da tela.

Ele estava mexendo com fogo.

 

Coloquei minha mão em cima de seu membro, fazendo uma leve pressão.  Ele fechou os olhos, apertando mais a mãos nos apoios. Deixei minha mão passear livre e despreocupada por aquela região, como se aquilo fosse a coisa mais inocente do mundo.

Desabotoei sua calça e desci o zíper lentamente, como se o mundo e as ações dele estivessem acontecendo em câmera lenta. Movi minha mão por cima do pano vermelho de sua cueca boxer, sentindo uma ereção se formar, deixando o tecido da cueca levemente molhado. Continuei acariciando-o devagar, mas com firmeza. Desci a mão de leve, subi com mais velocidade só pra deixá-la descer devagar de novo, mas dessa vez indo para dentro daquele pano irritante.

Envolvi seu membro com a minha mão e comecei a massagear devagar, fazendo mais pressão na glande. Eu sorri sádica, quase diabólica demais até pra mim - e olha que isso não é algo fácil - quando percebi que ele fechou os olhos e suspirou alto, suprimindo um gemido. Continuei movimentando minha mão, arranhando de leve, quase imperceptivelmente, a pele do seu membro que já estava ereto e que deixava escorrer um liquido claro.

Quando comecei a aumentar a velocidade da masturbação ele gemeu, rouco, necessitado, extasiado. Deixou sua cabeça repousar no encosto do banco, esquecendo o filme e aproveitando as caricias que estava recebendo. Eu movimentava minhas mãos em um nível quase frenético, apertando a glande sem força, realmente. Senti seu corpo contrair, o claro sinal de que ele estava perto, mas isso não podia simplesmente acabar tão fácil assim.

Voltei a masturbá-lo lentamente, escutando um choramingo em protesto, o que só me fez abrir ainda mais o sorriso. Deixei minha mão “passear” por toda a extensão de seu membro, descendo e tocando seus testículos e ele deixou um gemido alto arranhar sua garganta, e quase que instantaneamente voou pra cima de mim, capturando meus lábios. Sua língua passeava livre na minha boca, explorando um lugar tão conhecido, sem pudor, com urgência, com sede de mais daquilo, como se ele estivesse descarregando toda a sua tensão naquele beijo.

Me afastei um pouco, o suficiente pra conseguir falar e deixar nossos lábios roçarem um no outro. Sorri sádica e olhei nos seus olhos. Mesmo com a pouca iluminação pude perceber que os olhos negros dele estavam tampados pelas pálpebras fortemente fechadas, e que ele tentava reprimir um gemido de prazer, sem sucesso é claro.

- Se eu fosse você eu abriria os olhos, Aoi. Afinal de contas com os olhos fechados você não vai poder ver o filme, né? E bem, você disse que queria tanto assistir esse filme – disse em um tom falsamente inocente, como se eu realmente ligasse para aquela porcaria de filme que estava me deixando irritada – Agora olhe pra tela, Yuu, você não vai querer perder nada do filme – falei com um tom autoritário, virando o rosto dele pra frente com as pontas dos dedos da minha mão livre.

Eu disse que ele não deveria ter me provocado, não depois tanto tempo sem sairmos, ele me levar para aquele cinema pra ver um filme tedioso sem nem ao menos ter falado que eu estava, no mínimo, bonita.

Mas ele ia ver, ele sabia como eu ficava quando estava irritada então, logicamente, ele não devia ter me deixado assim.  Voltei a masturbá-lo com rapidez, senti seu corpo ficar tenso, como se ele fosse chegar ao ápice e então voltei a massageá-lo devagar.

Ele respirava rápido, descompassado, eu poderia até sentir pena, se não fosse eu mesma ali. Um sorriso sádico cruzou meus lábios quando uma idéia passou pela minha cabeça. Já que era pra torturar, que fosse bem feito.

Cheguei perto da sua orelha e mordi o lóbulo, fui descendo com mordidas e lambidas pelo seu pescoço, enquanto minha mão livre passeava por seu tórax. Fui abaixando meu pescoço até estar a poucos centímetros da sua ereção, deixei que meu hálito entrasse em contato com aquela parte tão sensível do seu corpo, fazendo-o apertar mais os braços da poltrona.

Lambi a glande, como se faz quando prova um doce pela primeira vez, ele pareceu satisfeito, soltando um suspiro alto. Deslizei minha língua por toda a extensão de seu membro, descendo, e quando subi segurei a glande entre meus lábios e suguei. Deixei seu membro deslizar até os limites da minha boca, fazendo meus dentes arranhar a pele sensível de leve, com uma pressão que, diante dos gemidos que escapavam por seus lábios, estava sendo muito bem recebida por ele.

Continuei com a felação por alguns segundos até ter uma de suas mãos segurando forte meu cabelo e escutar um gemido alto escapar dos seus lábios carnudos. Sorri de canto, sem parar o que estava fazendo, eu sabia que logo ele chegaria ao ápice e eu não ia deixar ser assim tão fácil, claro.

- Grazy, é melhor você parar senão – suguei sua glande com mais força, fazendo sua frase inacabada morrer em um urro de prazer.

Senti seu abdômen contrair e sua respiração ficar mais acelerada, claro sinal de que estava chegando ao orgasmo, então parei abruptamente o que estava fazendo, escutando um gemido de desaprovação.

Levantei da poltrona em que estava sentada e com um puxão brusco Yuu fez eu me sentar em seu colo. Eu mal tinha me acomodado e ele já buscava meus lábios com urgência, uma necessidade palpável, como se ele não me beijasse há dias. Uma de suas mãos deslizava entre minhas coxas, apertando e marcando como sua, enquanto a outra mão entrava em contato com a pele quente das minhas costas, passeando até o fim da minha coluna, indo para a minha barriga e então para meus seios. Deixei um suspiro leve escapar pelos meus lábios e antes que pudesse me recuperar da sensação anterior, a mão que estava acariciando minhas coxas começou a me estimular por cima do pano da calcinha.

Me deixei levar por aquelas caricias, deitando a cabeça na curva do seu pescoço, marcando sua pele branca com meus dentes no momento em que seus dedos tocaram minha intimidade por dentro do pano fino, e já levemente molhado, da minha calcinha. Ele introduziu um dedo em meu interior e começou a fazer um movimento de vai e vem rápido, fazendo com que eu deixasse suspiros escaparem por meus lábios e logo introduziu mais um dedo, continuando no mesmo movimento só que mais devagar, como se tentasse retribuir toda a “tortura” que sofreu.

Ele continuou com o movimento, só que agora movendo seus dedos como se chamasse alguém enquanto estava dentro de mim, achando meu ponto sensível, me fazendo gemer alto o suficiente pra alguém escutar, mas eu realmente não ligava. Ele continuou movimentando-os de um jeito enlouquecedor. Sua outra mão abandonou meus seios, deslizou para as minhas costas e foi subindo até entrar em contato com meus fios de cabelo, deixando seus dedos se enroscarem ali, logo puxando-os com força quando sentiu ser mordido mais uma vez.

Eu já estava ficando cansada daqueles joguinhos, eu queria ele em mim, rápido e com força, queria que ele me fizesse gritar seu nome, que marcasse minha pele, que me fizesse delirar como em todas as vezes. Tirei meu rosto da curva do seu pescoço e olhei fixamente em seus olhos, levei uma das minhas mãos até seu membro ereto e segurei na base, me aproximei de seus lábios e disse:

- Eu quero você, agora!

E tão rápido como poderia ser ele me levantou, fazendo com que eu ficasse com uma perna de cada lado do seu corpo e então me penetrou, assim, de uma vez só. Coloquei minhas mãos nos seus ombros para ajudar a me equilibrar. Sua boca estava vermelha de tanto morder os lábios para conter a voz, seus olhos estavam semi cerrados, sua expressão era de puro prazer. Nossos corpos se movimentavam rápido, sua franja grudava na testa devido ao suor que escorria por nossas peles. Aquela sala parecia pequena demais, estava ficando abafado demais.

Eu já não tinha mais noção de quanto tempo estávamos assim, só sabia que estar ali era bom demais. O jeito como ele movia o corpo e consequentemente me fazia mover o meu, o modo como ele me segurava pela cintura me marcando como sua, uma possessividade palpável, o jeito que ele me beijava, segurava meus cabelos e até mesmo fazia carinho no meu rosto, por mais intenso ou selvagem que fosse aquilo, tudo era amor. O barulho que nossos corpos faziam quando nossos quadris entravam em contato era excitante, a sua respiração que chocava com a pele do meu pescoço, os gemidos que escapavam dos seus lábios, tudo aquilo era excitante demais.

As suas investidas começaram a ficar mais rápidas, frenéticas e eu sabia que ele estava chegando ao ápice, mas não conseguia falar nada, só sentia o corpo dele se chocando ao meu e escutava muito lá no fundo o filme que há muito tempo estava esquecido. Segurou-me com as duas mãos pela cintura e praticamente lançava seu corpo de encontro ao meu enquanto eu aumentava seu prazer rebolando quando nossos corpos se encostavam.

- Grazy, eu vou... – abaixei meu quadril no momento em que ele investiu mais uma vez sobre mim e então pude sentir meu interior ser preenchido por um líquido quente. Yuu continuou se movendo por um tempo e então parou, com a respiração tão, ou mais, descompassada que a minha.

Nenhuma palavra foi trocada por longos minutos, eu ainda estava com a cabeça em seu ombro e ele ainda estava dentro de mim. Mais alguns segundos se passaram e então eu me levantei e pude escutar um resmungo de desaprovação.

Fiquei olhando para ele por um tempo até, então, ele abrir os olhos e sorrir pra mim, não um sorriso malicioso, mas um sorriso cúmplice que me fez rir junto com ele. E então eu percebi, mais uma vez, porque eu tinha ido naquele cinema, mesmo não gostando desse tipo de filme: eu o amava, assim, sempre e clichê. Não precisamos de palavras para expressar esse sentimento, ele simplesmente me puxou e me beijou. Não como os beijos voluptuosos que estávamos trocando antes, foi um beijo carinhoso, um beijo que falava por ele o quanto era importante estar ali comigo.

Ele foi encerrando o beijo com selinhos e então já não estávamos mais com os lábios em contato. Terminamos de nos arrumar e ficamos sentados na poltrona, olhando o fim do filme que ele queria tanto ver e eu não deixei. Não demorou mais que cinco minutos e as luzes da sala já estavam acesas, os bônus finais do filme passando na tela e as duas ou três pessoas que estavam na sala indo para o lado de fora. Entrelaçamos nossos dedos e começamos a caminhar para fora do cinema, ele me puxou e sem deixar de andar sussurrou no meu ouvido:

- Você realmente é louca, Grazy, fazendo algo assim na sala do cinema – eu só pude rir da falsa incredulidade presente em suas palavras, como se ele fosse muito certo na história – E ainda por cima nem me deixou ver o filme que eu tanto queria – eu ri de canto com aquela frase, dita com um tom inocente infundado.

Chegamos ao estacionamento e logo em seguida, na frente do seu carro, ele acionou e alarme e abriu sua porta, mas parou quando viu que eu não tinha aberto a minha, abriu a boca pra falar alguma coisa, mas eu o cortei.

- Eu não deixei você ver o filme né, Aoi? Que peninha, mas não é como se você tivesse achado ruim, não é mesmo? – falei com uma leve ironia na voz, dei um sorriso de canto e abri minha porta, antes de entrar pude ver sua expressão de “espanto” se transformar em um sorriso de malicioso.

Ele entrou no carro, colocou o cinto e deu a partida enquanto eu ligava o som. Seguimos o fluxo de carros para o centro, ele parou o carro no sinal vermelho e olhou pra mim.

 - Precisamos vir mais vezes no cinema ver filmes de ação – piscou pra mim e então saiu com o carro.

Balancei a cabeça em um sinal negativo que dava um contraste quase engraçado com o sorriso que estava em meus lábios. Encostei a cabeça na janela e fechei meus olhos que eu nem percebi que estavam tão cansados e, de novo, eu pensei no quanto aquele homem era importante pra mim.

- Eu realmente te amo Yuu – falei sem me mexer um centímetro sequer, já sucumbindo ao sono e antes de adormecer escutei sua voz, quase num sussurro, falar:

 “Eu te amo também”.

 


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Notas finais do capítulo

E ae, gostou Grazu? Gostaram turma? reviews e__e