Tonight escrita por The Mrs Padackles


Capítulo 1
Capítulo Único - Tonight




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            A verdade é que eu nuca parei para pensar como eu fui parar ali. Não percebi o rumo que minha vida estava tomando. Eu estava em um momento de minha vida que eu não queria pensar muito para não sofrer, mas acabei por descobrir que não se pode fugir por muito tempo.

 

Agora eu sou uma secretária medíocre da Hollywood Records. Eu não me orgulho disso, era para eu estar gravando e não servindo de capacho para os outros. Tudo bem que era um estágio, mas acabei me acomodando.

 

O bom de se trabalhar em um estúdio famoso, é conhecer os famosos. A maioria são artistas da Disney, uma parceria eu acho. Não me importei em pesquisar a história da gravadora, mas isso não importa. Pude conhecer Miley Cyrus, que ao contrário de todos, ele é sim um pouco metida, mas é gente boa. Demi Lovato, Zac Efrom e Cia, Selena Gomez, Jonas Brothers e etc. Mas esse contado não passava de “Bom Dia”, “Com licença” e “Obrigada”. 

 

- Sophie! – meus devaneios foram cortados pelo grito nasal de meu chefe. – Está no mundo da lua, menina?

 

- Não, senhor. Desculpe-me. O que o senhor dizia? – eu perguntei colocando minha cara de “menina profissional”.

 

- Eu te pedi pra poder me repassar a minha agenda de hoje. – ele falou ajeitando os óculos gigantes no nariz.

 

Eu respirei fundo e olhei na agenda que estava em minha mão. Hoje o dia será lotado.

 

- Bem, às dez chega o cast da nova série para poder gravar o single, ao meio dia tem a reunião com os novos cantores, às duas os Jonas Brothers chegam para concluir a gravação do novo CD e isso vai tomar o resto da sua tarde. E por último, o senhor tem uma mini reunião com os produtores do Nicholas Jonas para a inicialização do novo projeto solo com The Administration. – eu terminei fechando a agenda e já me sentindo totalmente cansada.

 

- Ok. Bem, então eu preciso que você reorganize meus horários da semana, por que minha mulher inventou de levar as crianças em uma espécie de acampamento de férias e eu vou ficar ausente por dois dias. Remarque os compromissos de quarta e quinta. E peça para a menina da copa levar o café para a sala de reunião. – ele falou digitando algo no notebook, para logo em seguida fechá-lo. – Dispensada. – ele disse saindo da sala e eu bufei.

 

- Respira, Soph. Respira. – eu falei pra as paredes de sai do escritório em direção à copa.

 

- Bom dia, Ana. O senhor Jonh precisa de café na sala de reuniões. – eu disse e sorri para a moça de meia idade que cuidava da copa.

 

- Já estou indo, menina Soph. – eu sorri. Ela era carinhosa e minha única amiga ali dentro. – Não vai tomar seu golinho de café hoje? – ele perguntou estendeu minha caneca.

 

- Obrigada, Ana. Você é um anjo. E te prepara, hoje vou precisar de MUITO café. – eu disse dando uma bebericada do café. – como sempre, isso está perfeito. Agora tenho que ir. Muitos famosos para cuidar. Ô vida difícil! – eu disse e ela gargalhou saindo com seu carrinho me direção a sala de reuniões.

 

Meu dia foi se arrastando, recebendo telefonemas e marcando horários. Tive que burlar meu almoço para poder organizar a bendita agenda do meu chefe. Senti minha barriga roncar e tive que corre para a Copa para poder roubar algumas barrinhas de cereal que tinha por lá.

 

Estava terminando minha terceira barrinha quando Ana entrou pela porta.

 

- Menina, Jonh está te procurando feito um louco. – ela disse e eu quase me engasguei. – é melhor você ir logo. – ela disse e eu já estava me levantando. Engoli o resto da barrinha. – Espera, toma mais algumas. Você come depois. – ela folou  e me passou mais algumas barrinhas.

 

- Obrigada, Ana. – eu falei e beijei sua bochecha. Sai dali feito uma louca. Passei por minha mesa e peguei a agenda, sai em disparada para a sala de reuniões. Antes de entrar eu respirei fundo algumas vezes e bati na porta.

 

- Entre. Ai está você. Onde se meteu, Sophie? – meu chefe me perguntou me olhando.

 

- Desculpe-me, eu estava comendo alguma coisa. Não pude ir almoçar. – eu respirei fundo mais uma vez, eu ainda estava ofegante por ter corrido até ali.

 

- Ok. Agora, você poderia ligar para o telefone de Trevor? Eu preciso dele aqui para poder rever os detalhes da mídia do CD dos meninos. – foi ai que eu percebi que não estávamos sozinhos; os meninos – que no caso eram os Jonas – estavam sentados ao redor da mesa, acompanhados pela produtora e de seu pai.

 

- Sim, senhor. – eu falei e peguei o telefone que ficava no centro da mesa. Disquei o numero que eu já sabia de cor e esperei.

 

- Alô? – a voz rouca falou do outro lado da linha.

 

- Boa Tarde senhor Trevor. Aqui é do escritório do senhor John Malone, ele precisa falar com o senhor urgentemente.

 

- Ok, Soph. Pode me passar para ele. – ele falou e eu coloquei no viva-voz.

 

- O senhor está no viva-voz agora, senhor Trevor. – eu disse e me distanciei da mesa ouvindo John falar sobre coisas que eu não fazia idéia. Eu não poderia sair dali até que John me dispensasse, então me sentei na cadeira de fundo e fiquei observando os meninos tão concentrados.

Joe, que por sinal era um graça e adorava fazer graça, estava anotando alguma coisa; Kevin, que era um fofo e eu adorei conhecer Dani, estava participando da conversa com Trevor; e Nick, que sempre o vi como mais sério, estava me olhando.

 

Eu estaquei. Ele sorriu e voltou sua atenção para a prancheta em sua mão.

 

Eu sorri. Ele era fofo.

 

A reunião prosseguiu até às cinco. Todos se despediram mas Nick continuou na sala, ele ainda teria mais uma reunião sobre o novo projeto. Ele estava planejando lançar um CD solo com parceria do The Administration. Era um projeto paralelo à banda dos irmãos. E eu achei isso interessante.

 

À algum tempo atrás – uns 3 anos atrás – eu estaria me matando para ficar em um ambiente fechado com Nick Jonas. Sim, eu era fanática pelos meninos e mais fanática ainda pelo Nick. Mas isso tudo passou, eu cresci e entrei para faculdade e meu fanatismo passou, mas a minha admiração continuou. Eu nunca pude pedir um autógrafo ou uma foto. Regras da empresa. Era proibido.

 

Bem, e ali estava ele. Sentado a alguns metros de distância, lendo suas anotações.

 

- O senhor deseja alguma coisa? – eu perguntei chamando sua atenção.

 

- Hã. Não obrigada. E não precisa me chamar de senhor. Só Nick. – ele falou e sorriu.

 

- Ok. Só Nick. – eu disse e ele se levantou.

 

- Você é Sophie, não é? – ele perguntou e se sentou na cadeira a minha frente.

 

- Sim, sou eu. – eu respondi e ele sorriu mais um pouco.

 

- Bem, ... – fomos interrompidos pelos berros de John que falava ao telefone.

 

- Me desculpem por isso. Sophie, seu telefone não para de tocar. Nick, meu garoto. Vamos, tenho que te mostrar uma coisa. – John disse carregando Nick para fora da sala.

 

[...]

 

Já passava das sete da noite quando eu desliguei meu computador. Hora extra nunca é bom de se fazer, principalmente para mim que tinha que estudar. Minha sorte é que eu estava de férias.

 

Peguei minha bolsa e minhas chaves e saí do escritório o trancando. Eu estava um bagaço e morrendo de fome.

 

Apertei o botão para chamar o elevador e esperei. Não demorou muito e eu estava apertando o botão “T”.

 

- Segura! – alguém gritou e eu impedi que a porta se fechasse. Nick entrou no elevador ofegante.

 

- Obrigada. – ele disse sorrindo. – Sophie! – ele disse e eu corei. Nem sei por que eu fiz isso!

 

- Olá. – eu falei o mais debilmente possível.

 

- Você sempre trabalha até tarde? – ele perguntou se virando para mim.

 

- Não. Eu tive que adiantar umas coisas para essa semana. Aproveitei que hoje não tenho aula... – nem terminei de completar a frase e o elevador deu um solavanco violento e as luzes se apagaram.

 

Dei um grito de susto. Era só o que me faltava.

 

- Sophie, você está bem? – Nick perguntou estendendo a mão e me tocando no braço.

 

- Sim. – eu ofeguei e fechei os olhos com força.

 

- Tem certeza? – eu apenas afirmei com a cabeça, eu ainda tinhas os olhos fechados – Então olha pra mim. – ele falou e eu abri os olhos devagar, mas não pude aquentar muito tempo. Estava escuro e Nick estava a alguns centímetros de mim. Eu acho que estava mais pálida do que papel. – Claustrofóbica? – ele sussurrou me segurando pelos dois braços, eu estava prestes a desmaiar. O ar já estava ficando difícil para mim.

 

- Uhum. – eu sussurrei com dificuldade, eu já estava entrando em pânico.

 

- Shii! Clama, eles já vão consertar isso. – eu solucei e Nick me apertou em seus braços, só ai que percebi que ele me abraçava. – Tenta não pensar, ok.

 

- Ok. – estava sendo difícil não pensar, mas saber que não estava sozinha ali me reconfortava, e ter consciência de que era o Nick que estava ali ajudava bastante.

 

- Melhor? – ele perguntou quando minha respiração normalizou e a veia no meu pescoço parou de pulsar tão forte.

 

- Bem melhor. – eu falei e me separei um pouco dele, eu ainda estava abraçada à ele. – Ainda é difícil me acostumar com isso. Eu tinha melhorado, mas eu nunca tinha ficado presa em um elevador. Nossa! – eu respirei fundo. –Chama alguém! Acho que já foram todos embora. Ai meu Deus! – eu entrei em pânico de novo.

 

- Calma. – ele falou me segurando pelo braço. – eu estou aqui e você vai ficar bem, ok! – eu assenti. Ele apertou o botão do telefone do elevador, mas nada aconteceu.

 

- Ai meu Deus! – eu disse mais uma vez. Estava realmente entrando em pânico novamente. Me apertei mais em Nick e mergulhei minha cabeça em seu peito. Inalei o seu perfume e eu esqueci meu nome.

 

Deus! Que perfume era esse?

 

- Shii. – ele disse alisando minhas costas e eu tomei consciência de que me chamava Sophie Colermann, mas só isso.

 

Eu estava soluçando e tremia um pouco. Aspirei mais um pouco do perfume de Nick e me concentrei em me estabilizar. Eu me apertei um pouco mais e ouvi Nick sussurrar alguma canção em meu ouvido.

 

- In the rose garden. Where the rain is falling. And the thorns are sharpen. Rose garden, rose garden. – ele cantarolou e eu me arrepiei.

 

- Música bonita. – eu disse e levantei minha cabeça – essa eu nunca ouvi. – eu disse o olhando nos olhos, ele sorriu.

 

- Essa é do meu CD solo. Ela se chama Rose Garden. Mas Shii. Não conta para ninguém, é segredo. – ele falou sussurrando como se tivesse muita gente ao no redor. Eu ri.

 

- Ok. Segredo guardado. – eu falei fingindo que trancava minha boca. Foi a vez dele gargalhar. Ele se separou mais de mim, ficando somente com suas mão em meu braço, me segurando para caso eu cair. Não gostei da distância.

 

- Então quer dizer que conhece nossas músicas? – ele falou com um sorriso sacana no rosto. Nunca o vi sorri daquele jeito, mas eu gostei!

 

[...]

 

Já se passou mais de duas horas que estávamos presos dentro daquela coisa de metal. Eu estava controlada, mas isso era por causa de Nick. Que no momento estava com três botões abertos de sua camisa. O que me dava motivo para pensar em outra coisa e tirar o fato de que estávamos presos.

 

- Ok. Rapidinhas. – ele disse. Estávamos em um jogo de perguntas e respostas.

 

- Ok. Eu começo. – ele assentiu – Um lugar.

 

- Minha casa. – ele respondeu – Um lugar?

 

- O telhado da minha casa. – eu disse e ele riu.

 

- Uma comida?

 

- Não tenho nada muito favorito, mas seria bife. – eu ri – uma comida?

 

- Se você perguntasse por uma doce eu diria Chocolate. Não tenho comida preferida, eu como de tudo. – ele gargalhou. -  Um doce?

 

- Tirando o fato de eu ser diabético. Quando eu me dou ao luxo de comer porcarias eu gosto de balinha Cherry. – eu ri. – Você já me disse o seu, então, Uma cor?

 

- Roxo ou lilás. E você?

 

- Azul. Igual ao céu. Eu gosto do céu e tudo o que me lembra ele. – ele disse olhando simbolicamente para o teto do elevador.

 

- Eu também. Por isso que o telhado da minha casa é meu lugar favorito. Eu posso ver as estrelas de lá. – eu falei e ele me olhou nos olhos. Senti um arrepio pela espinha e sorri.

 

- Ok. Continuando. Uma música? – ele perguntou ainda me olhando.

 

- “Please be mine” – eu disse abaixando a cabeça e corando.

 

- “Superstition”- Stevie Wonder. – ele falou e se mexeu tentando se ajeitar. - Minhas costas estão doendo. – ele falou e mexeu os ombros.

 

- Eu não sinto minhas costas. – eu falei e arranquei um sorriso dele. Isso é bom. – você acha que vamos ficar presos aqui por muito tempo? – eu perguntei me levantando, ele fez o mesmo.

 

- Eu não sei. Talvez não tenha mais ninguém por ai. Ou só estão tentando fazer a luz voltar. – ele falou esticando as pernas.

 

- Humpf. Eu quero sair daqui! - eu disse resmungando.

 

- Minha companhia é tão ruim a ponto de você querer sair correndo? – ele perguntou com um tão de brincadeira, mas sério.

 

- Não. claro que não! É só que esse lugar me dá nos nervos! E outra coisa. Estou morrendo de fome. Não comi nada direito hoje. John me deixou presa na reunião e nem pude comer.

 

- Como assim? Ele não pode te explorar desse jeito! – ele disse com um tom sério.

 

- Ele não me explora. É só que hoje eu fiz coisa demais. Eu não costumo fazer isso, mas hoje foi uma exceção. Eu não devia ter feito isso. Mas eu fiz e roubei umas barrinhas da copa. – eu falei as tirando de minha bolsa – Você deve estar com fome. Toma. – eu estendi duas barrinhas para ele.

 

- Obrigada. Eu não aceitaria se eu não estivesse com tanta fome. – eu sorri e começamos a comer.

 

Era diferente está ali com ele. Era como se tudo o que eu sentia antigamente voltasse a tona. Eu o acompanhei desde de cedo. Eu gostava de suas músicas, mas o fanatismo passou só restou admiração e um outro sentimento que não quero desvendar agora.

 

[...]

 

Eu estava terminando de ler a última letra que Nick me dera para ler. E só conseguia ver a mesma coisa que todas. São todas iguais. Todas para a mesma pessoa.

 

- E ai? – ele perguntou quando eu abaixei o papel.

 

- Você quer mesmo saber? – eu estava com raiva. Não por ele ter escrito a música para ela. Mas sim por ele ainda se preocupar com ela.

 

- Claro! – ele falou e se sentou mais perto de mim.

 

- Eu só consigo enxergar uma coisa aqui. – ele me olhou confuso – Mágoa. – eu falei e ele arregalou os olhos.

 

- Eu não sei do que você está falando. – ele disse indo para trás se encostando na parede do elevador.

 

- Sabe sim. Sabe que tudo isso é para ela. Isso tudo é para Miley. – ele me olhou, mas abaixou a cabeça. – Eu sei como é isso. Eu como é sentir que nada pode dar errado e no final tudo perde o foco, perde o centro. – eu cheguei para frente e toquei seu rosto, o fazendo olhar em meus olhos – Eu como é se sentir preso a uma pessoa que não te olha mais. Sei que são idas e vindas dolorosas e também sei que não se brinca com o coração. Mas para tudo tem uma saída. Tudo pode ser resolvido ou esquecido. Pode não ser perder por completo, porque vai sempre ter a cicatriz da ferida, mas você conviver com ela. - segurei uma lágrima que estava teimando em querer sair – Nick, se ela não está aqui, ao seu lado, ela não merece nada que venha de você. – eu falei e voltei ao meu lugar.

 

Um minuto de silêncio e isso já estava me matando. Será que falei besteira?

 

- O mais difícil é saber que ela nunca sentiu de verdade. – Nick disse quebrando o silêncio. – Dói saber que o amor foi só de um lado. É difícil de esquecer, mas eu me conformei e eu uso isso para escrever.

 

- As músicas são ótimas, Nick. O que me incomoda é o que eu sinto quando eu olho pra você. Me incomoda saber que esse seu sorriso nem sempre é tão feliz ou sincero. Eu sei que posso estar falando besteira, mas você é uma pessoa intensa e seus sentimentos são intensos. Você é bom, Nick. – eu disse de cabeça baixa. Nick estava quieto.

Senti suas mãos em minha bochecha e fechei os olhos com o toque.

 

- Com você foi tão forte e tão intenso que você perdia o ar? – ele perguntou próximo demais ao meu rosto. Eu só consegui assenti. – Podemos pegar duas metades de corações quebrados e formar um só? – eu o olhei e acabei por me ver refletida em sua íris castanha.

 

- Nada melhor do que um amor novo para cura o velho. – eu disse e logo em seguida os lábios de Nick estavam colados aos meus. Borboletas voavam por meu estomago. Seus lábios eram os mais macios que já senti, seu gosto era único e doce.

 

Permanecemos assim por pouco tempo, sua língua pediu passagem e eu dei. Várias emoções voaram dentro de mim. Minhas mãos foram para sua nuca e eu segurei seus cabelos. As mãos de dele estavam uma de cada lado do meu rosto. Era um sensação única. Nossas línguas dançavam uma valsa muda. Mas como tudo que é bom dura pouco, tivemos que nos separar para respirar.

 

- Nada melhor do que um amor novo para cura o velho. – ele repetiu e eu sorri lhe dando um selinho rápido.

 

[...]

 

- Eu esqueci de te fazer uma pergunta. – eu perguntei enquanto eu estava com a cabeça apoiada no peito dele. Já estávamos presos à cinco horas.

 

- Qual pergunta? – ele perguntou enquanto acariciava meus braços.

 

- Você ficaria com uma fã? – eu perguntou e ele gargalhou.

 

- Você ficaria com uma estrela do Rock? – ele rebateu me fazendo rir.

 

- Acho que sabemos da resposta. – eu falei e me virei depositando um beijo em seus lábios.

 

- É, sabemos a resposta. – ele concordou – O que você vai fazer quando sair daqui? – ele perguntou me segurando em seu colo.

 

- Provavelmente correr para uma lanchonete 24hrs. – eu disse rindo.

 

- Eu posso te fazer companhia? – meu coração foi mil e eu fiquei imóvel. Ele estava me chamando para sair? – Soph? – ele me virou – eu quero mesmo uma cura. Quero um novo amor. E dois corações quebrados formam um só não é? – eu sorri – Eu não quero que isso seja somente essa noite. Eu quero mais do que cinco horas ao seu lado. Quero realmente começar de novo. 

 

- Eu também quero. – eu sorri e ele me beijou mais uma vez. Mas fomos interrompidos pelo barulho de metal do elevador. As luzes se ascenderam e voltamos a descer.

 

 

We don't have to fight
Não temos que brigar esta noite
We just gotta try
Só temos que tentar

We don't have to fight

Não temos que brigar esta noite
We just gotta try

temos que tentar
Tonight

Esta noite

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Essa fic eu escrevi em 3 horas .. *recorde*
E ai .. mereço reviwes? *-*