A Declaração de Severus Snape escrita por Caio-kun


Capítulo 1
Capítulo Único




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Três anos. Esse foi o tempo que se passou desde a queda de Lord Voldemort e seus Comensais da Morte. Durante este período de tempo, o Ministério da Magia teve muito trabalho. Arrica-se dizer que tiveram o tripo de trabalho que tiveram na primeira vez que o Lord desapareceu. Três longos e duros anos para o Mundo Bruxo e também o Mundo Trouxa. Este último tivera maiores

prejuízos. Porém, tudo passou. Os trouxas, com o tempo, foram esquecendo dos terríveis acontecimentos. E, finalmente, nossa história começa com a família Dursley, que mudou em poucos aspectos. Petúnia Dursley continua a espiar os vizinhos, em seu novo endereço, Duda conseguiu emagrecer 30 quilos, nesses três anos e Válter Dursley conseguiu realizar seu sonho: Montar sua própria empresa de peças. Nada poderia estar errado ou fora do normal, até aquela fria tarde de Domingo, quando Harry Potter aparecera, depois de três anos, em sua porta. Quem atendeu a porta foi Duda, que empalideceu ao ver o primo.

- H-Harry? - Foram as únicas palavras que Duda pôde proporcionar para as boas vindas de seu primo.

- Hum... Olá, Duda. - Cumprimentou Harry, com um aceno discreto. - Será que eu poderia... Entrar?

Duda demorou alguns segundos para processar as últimas frases de Harry, antes de permitir a entrada do mesmo. O Potter sorriu, sem jeito, para o primo e adentrou a nova casa dos Dursley. Sem dúvida, fazia o estilo deles. Era, provavelmente, a casa mais arrumada e com os móveis mais rudimentares da vizinhança. Harry olhou os inúmeros retratos, alguns já conhecidos. Duda tentou acompanhá-lo, até que parasse.

- E-Então, Harry... O-O que você deseja? - Duda olhou de relance os olhos esverdeados do rapaz à sua frente.

- Bem, eu... Gostaria de falar com seus pais... Eles estão? - A pergunta um pouco direta. Talvez direta demais para Duda.

Ele respirou fundo e afirmou que sim, com a cabeça. E saiu do Hall, escada acima. Enquanto estava sozinho, Harry se perguntou se teria sido uma boa idéia aparecer assim, de uma hora para outra. Mas nem teve tempo de pensar muito sobre o assunto, pois logo Duda apareceu com seus pais, tão surpresos quanto ele.

- Harry? - Petúnia encarou o sobrinho. Este teve a impressão de ter visto uma pequena lágrima cair de seu olho.

- O-O que faz aqui? - Válter Dursley perguntou, tentando, mas não conseguindo deixar sua voz soar sem um pequeno tom grosseiro.

Harry engoliu seco. Talvez fosse mais complicado do que ele imaginara no início. As lembranças do seu

passado com os tios e o primo, em sua grande maioria, não eram nem um pouco agradáveis.

- Eu... Bom... Eu vim convidá-los para meu casamento. - Ele encarou

as faces estarrecidas dos parentes assim que terminou

a frase.

- Você vai se casar?! - Duda quebrou o silêncio de alguns segundos. - Puxa, parabéns Harry!

Tanto Harry quanto Válter e Petúnia se surpreenderam com a reação de Duda. Logo ele, que era a pessoa que mais temia Harry Potter no Mundo Trouxa. Logo ele fora o primeiro a dar os parabéns.

- Ah... Obrigado, Duda... E Então, eu posso contar com... a presença de vocês? - Ele perguntou, hesitante.

Mais alguns segundos, que mais pareceram horas, de silêncio. Duda trocou olhares com os pais.

- Tudo Bem. Nós vamos aparecer por lá. - Válter disse, por fim, com firmeza.

- Ótimo. - Harry sorriu - Será bom contar com a presença de vocês.

Ele entregou um envelope de tamanho médio aos parentes.

- Aí dentro vocês encontrarão o local e a hora das festas, além de todo aquele praxe dos convites de casamento. Se me derem licença, eu terei que ir. Tenho muitos afazeres. Foi bom rever vocês. - Harry disse, antes de aparatar.

**********

Sala dos Diretores, Hogwarts. Severo Snape se encontrava sentado em sua cadeira, pensativo. De todos os assuntos imagináveis, nenhum deles ocorria na mente de Severo. Por incrível que pareça, ele pensava em uma pessoa. Em uma mulher. Severo Snape estava, naquele exato momento, pensando em Narcisa Malfoy. Ao longo dos anos, Severo Snape estava obcecado por Lilian Evans e nem notou a paixão ardente que Narcisa nutria por ele. Agora, anos depois, ele se viu pensando nela. Pensando em seu corpo, magro e delineado. Mas agora não poderia dizer a ela que seu sentimento era recíproco, já que esta era casada com seu ex-colega, Lúcio Malfoy, além de ser mãe de seu aluno favorito, Draco Malfoy. Snape estava tão perdido em seus devaneios que não notou a entrada de Hermione Granger em sua sala.

- Hum... Professor Snape? - Ela o chamou.

Snape levantou a cabeça vagarosamente e piscou algumas vezes, ao ver a ex-aluna, para ter a certeza de que aquilo não passava de mais um devaneio.

- Srta. Granger? O que a traz aqui, em Hogwarts? - Ele se levantou e ficou frente a frente com ela.

Hermione se assustou um pouco e gaguejou, até que a frase saiu firme e completa.

- Eu tenho um convite a lhe fazer, professor.

- Um convite? - Snape virara as costas.

- Sim, professor. - Ela continuou, sem se importar com a atitude de Snape - Eu e Rony e Harry e Gina estaremos nos casando nos Sábado, n'A Toca.

- Ah...

Eu bem que ouvi o Professor Longbottom e a Professora Lovegood comentarem à respeito. - Ele continuou de costas viradas para

Hermione - Verei o que posso fazer.

O silêncio surgiu e ficou ali por um ou dois minutos.

- Senhor, o Harry espera, sinceramente, a sua presença.

- Verei o que posso fazer.

- Ele repetiu - Agora, se me der licença, Srta. Granger, tenho coisas a fazer.

Snape conduziu-a até a saída e fechou a porta. Só então, pôde voltar a se sentar e pensar em Narcisa pelo resto da tarde.

**********

Residência dos Malfoy, Domingo à noite. Draco Malfoy entrava no Largo trouxa, com um envelope que Harry Potter o dera há poucas horas atrás. Depois de três anos, a Família Malfou passou a morar junto aos trouxas, já que sua mansão e seus bens foram confiscadas pelo Ministério da Magia. o rapaz loiro dirigiu-se à porta de casa e estava prestes a abrir a maçaneta quando ouviu vozes exaltadas vindo de dentro.

-
Você está querendo me culpar por tudo o que nos aconteceu, Narcisa?! - A voz de Lúcio Malfoy soou como um trovão.

- E quem seria o culpado?!Foi você quem me induziu a ser uma Comensal!Você induziu Draco!Seu próprio filho! - Narcisa chorava, dava para se notar pela sua voz instável.

- Ah... Agora você se lamenta?!Por que não o impediu quando teve a oportunidade?! - Lúcio passou a gritar mais ainda.

Draco ouviu um tapa. Provavelmente desferido por sua mãe.

- Porque eu estava inebriada com o seu veneno. Você é o causador dos meus males, Lúcio!E eu o quero fora de minha vida!

Daí em diante, Draco não conseguiu mais

ouvir nada. Alguns minutos se passaram a a porta se abriu. Lúcio Malfoy saiu, com uma mala. Este olhou para o filho de relance e deu alguns passos, antes de aparatar. Draco viu o pai sumir e entrou em casa. Narcisa estava aos prantos. Draco, então, largou o envelope que

Potter lhe dera

em cima da mesa e correra para

abraçar sua mãe.

**********

A semana se passou, rapidamente, e o sábado finalmente havia chegado. Os preparativos para o casamento dos dois casais estavam prontos. O quintal d'A Toca transformou-se num belíssimo altar com lugares para mais de duzentos convidados, além de um lugar especial para o bufê. Numa vila próxima, Severo Snape tinha acabado de acordar e vestia seus trajes habituais. Pouco tempo restava até que a cerimônia começasse e Severo ainda não se decidira se realmente apareceria ou não. As horas se passaram e quando restavam apenas alguns minutos para o início da cerimônia, Snape decidira que iria comparecer. Às pressas, vestiu seu traje a rigor e, tomando precauções para que nenhum trouxa o visse, aparatou. E logo desaparatou n'A Toca. Ao seu lado, ele viu Draco e Narcisa. "A oportunidade perfeita." pensou ele. Durante a semana, Snape tomou conhecimento do divercio de Lúcio e Narcisa, que agora não era mais Malfoy e sim, Narcisa Black.

-
Narcisa...

- Ele a cumprimentou com um beijo na mão e acenou para Draco - Draco... Que bom vê-los aqui...

- Olá Severo...

- Narcisa o olhou, tristonha.

- Narcisa. Eu soube do infeliz acontecimento entre você e o Lúcio. Sinto muitíssimo. - Mentiu.

- Obrigada Severo. Mas tudo está bem. - Ela tentou sorrir - Minha relação com Lúcio já estava desgastada há tempos...

- A cerimônia já vai começar... - Draco interompeu os dois. - Vamos andando.

Desgostoso, Snape acompanhou os dois. Acerimônia começou e terminou uma ou duas horas depois. A maioria dos convidados já havia aparatado, quando Severo chamou Narcisa para uma conversa a sós. Os dois se encaminharam para o local mais deserto que o quintal da Toca podia proporcionar-lhes. Àquela altura, o céu estava escuro, apontando chuva.

- Narcisa... - Severo iniciou - Eu queria te contar que... De uns tempos para cá, eu sinto uma coisa diferente aqui no peito. Eu sentimento novo por você...

Um barulho de trovão ecoou e a chuva começou a cair, ambos sem se importarem. Narcisa ouvia e se surpreendia.

- Severo... Você está dizendo...

- Eu te amo, Narcisa. - Snape terminou.

Os dois ficaram se encarando, até que Snape puxou a mulher mais para si e ambos colaram seus lábios num beijo quente. E é assim que acaba a história de como Snape e Narcisa se casaram, um ano depois do fato.


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