Digimon Beta - E o Domador Inicial escrita por Murilo Pitombo


Capítulo 30
Novos Caminhos




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O cinegrafista seguia transmitindo, ao vivo, em meio àquela total escuridão, a destruição do monstro que desejava dominar o mundo humano, restando apenas os que estavam sob a guarda dos humanos.

Pessoas dos mais grandes centros urbanos e dos mais remotos lugares do planeta comemoravam o feito. Os garotos conseguiram pôr um fim ao monstro que parcialmente destruiu a cidade de Salvador.

— Imperialdramon! O meteoro! – brada Fernanda - Precisamos destruí-lo.

A garota rapidamente evolui, junto com sua digimon engrenagem, para o tiranossauro metálico vermelho.

— Laser Positrônico.

— Hiper Canhão – brada a digimon após girar seus canhões, que apontavam para o chão, na direção do asteroide.

Ambas as técnicas avançam contra o gigantesco pedregulho espacial e o converte em milhares de pequenas pedras, que ainda caíam na rota do planeta. O enorme guerreiro, então, dispara seu laser e forma uma espécie de escudo de energia, que seguia pulverizando os diversos fragmentos sólidos que ainda restavam, fazendo cair uma grande quantidade de terra sobre os sobreviventes.

— Eu tive medo de fracassar, minha pequena! – diz o garoto com a voz embargada - Jogaram muitas responsabilidades pra cima da gente.

— Calma, João. Está tudo bem! – diz Verônica, confortando-o.

Chaosdramon e Imperialdramon regridem.

O digivice dourado emite um brilho e próximo ao Farol da Barra, surge outro pequeno brilho. Otávio rapidamente corre até o local e recolhe Calamon em seus braços, retornando. Assim que se aproxima do grupo, o homem recebe uma enxurrada de perguntas.

— O que você veio fazer aqui, mi padre?

— Esse lance de você chegar aqui e aconselhar João dizendo que já estava perto do final do jogo, não fez nenhum sentido! – Diz Murilo.

— Eu sei que devo explicações a todos vocês. Mas tentarei começar pelo início. E serei sucinto. Eu sempre tive o sonho de criar um jogo virtual, mas nunca tive incentivo. Poucas pessoas me incentivaram em meus sonhos. E o Marcos, que está aqui, foi uma delas.

— Pai? – indaga João – Você sabia disso tudo?

Otávio se assusta com a revelação.

— Seu filho?

— Sim! E o filho do Celso também fazia parte desse grupo. Mas acabou morrendo.

— Sério? Todos vocês são baianos, daqui de Salvador?

— Boa parte, sim! – Responde a garota morena.

— Eu sou sobrinho dele – interfere Davi. – Sou filho da Sara. Conhece?

— Claro! A irmã gêmea. Mas por que você é ruivo?

— Genes de painho!

— Minha mãe nasceu aqui em Salvador, - interfere Will – mas com 12 anos ela se mudou pra São Paulo.

— Pelo visto, todo o protótipo que eu criei acabou funcionando!

— Que protótipo, padre? Explica isso direito.

— Eu fui colega do Marcos, da Sara e do Celso no ensino médio. E desde essa época eu já desenvolvia um projeto de jogo de computador.

— Então você foi colega do meu pai, Sergio! – diz Lúcia.

— Sim! Pelo visto, todos os domadores têm uma ligação com alguém do meu passado.

— Então você é o grande criador de todos os digimons? – questiona Victor.

— E por que tu só resolveste aparecer agora? – acrescenta Mateus.

— Na época que eu criei esse jogo de monstros digitais a internet e os computadores não eram tão avançados. Inclusive eu desisti do curso de administração para poder ir estudar Ciências da Computação na Espanha com a esperança de tocar meu projeto. Lá possuía um dos cursos mais avançados na época.

 

Otávio seguia digitando algoritmos num computador em uma sala escura repleta de computadores. Como um dos alunos mais dedicados e exemplares de todo o curso, fazia questão de ser o primeiro a chegar e o último a sair.

O rapaz seguia digitando freneticamente. Tantos outros digimons já apareciam quando a tela do computador trava. Otávio tenta a todo custo reiniciar a máquina e não obtém sucesso.

— Droga! Não pode ser. Um vírus?

 

— Eu tentei recuperar os arquivos que estavam naquela máquina, mas não consegui. Logo a faculdade mandou formatar o computador e nunca mais tive contato com aquele projeto. A não ser pelos rascunhos que guardo até hoje. Imperialdramon e Culumon foram os primeiros personagens que criei. Mas não cheguei a criar muitos deles. Vi alguns durante a batalha que não foram obras minhas.

Lentamente o deus-digimon recupera a consciência.

— O que aconteceu, culu?

— Encontramos o Domador Inicial, Culumon. O seu domador.

— O meu domador? Lembro de ter despertado no interior do Calamon. E senti algo muito poderoso dentro de mim.

— É exatamente esse poder que todos nós sentimos – pontua Veemon.

— Deve ter sido esse vírus de computador que infectou Culumon, transformando-o numa inteligência artificial capaz de criar tantos outros digimons e o Mundo Digital como um todo – diz Antônio.

— Com certeza essa seria uma das linhas de raciocínio de Carlos – afirma João.

— E você nunca mais tentou retomar aquele projeto do zero? – indaga Bruninho.

— Não! Logo após eu fui aprovado num estágio no setor de engenharia de uma emissora e TV e nunca mais parei.

— “E anos depois de muito suor, dedicação e estudos, eu me tornei o acionista majoritário da emissora de TV. ” Essa parte da história eu conheço muito bem – diz Leon com ar risonho.

— Culumon, - questiona Otávio para o pequeno digimon ainda em seus braços – Você não se lembra de nada? De como tudo começou?

— Lembro de bastante coisa, culu. Ainda teremos muito o que conversar. Lá no Mundo Digital existe um local chamado Observatório Binário, onde temos todas essas histórias, culú.

— Eu me lembro desse lugar! – relembra Murilo. – Fica no Continente Perdido, na região montanhosa.

Como que num ato surpresa, três carros do exército chegam no local que havia sido palco de toda aquela batalha. A equipe de TV seguia transmitindo cada detalhe, cada conversa, para todo o planeta. Além dos oficiais do exército brasileiro, estavam presentes o presidente do Brasil, governador, prefeito e demais responsáveis deslocados para a equipe extraordinária de segurança que havia sido formada.

— O senhor sabe que cometeu um ato gravíssimo que poderia colocar a vida de todos em risco – diz o senhor de meia idade e barriga avantajada vestido roupa camuflada.

— Me desculpe, senhor – pede o pai de Leon. - Eu não conseguiria um táxi para me trazer até aqui a tempo. E diante da recusa de vocês, fui obrigado a fazer isso.

— Esses monstros... – diz o presidente de república – todos eles podem ficar tão gigantescos como aqueles que vimos há pouco?

— Tecnicamente, não – responde o garoto negro de cabelo verde e argola no nariz - Mas eles mudam, evoluem, ficando mais forte a cada estágio.

— Acabei de receber uma ligação das nações unidas. É de suma importância que estudemos esses monstros que restaram. Um avião cargueiro acabou de decolar de Brasília com os equipamentos necessários para captura-los.

Os digimons sobreviventes e os domadores ficam receosos com a notícia dada.

— Ninguém vai levar o Agumon daqui – diz Victor abraçando seu pequeno tiranossauro.

Logo surgem outros carros do exército repleto de soldados que passam a fazer uma barreira humana, isolando a área.

— Domadores, culu. É chegada a hora em que eu agradeço e me despeço. Obrigado por terem aceitado nosso chamado, culu. Somente trabalhando juntos foi que conseguimos acabar com todo o mal, todos os vírus existentes no Mundo Digital.

— Mas antes, me responda – insiste Kau – E nós? Os calouros? Não temos nenhuma relação com o pai do Leon.

— Vocês foram escolhidos pelas suas personalidades e capacidades. Pessoas com as características necessárias e que já se conheciam. Já o Leon acabou seguindo os passos do seu pai assim que entrou em terras brasileiras, culu. Não foi uma escolha minha.

O triângulo na testa do pequeno digimon branco passa a brilhar, atraindo para próximo de si todos os digivice, incluindo os digivice dos Domadores Beta e as cinco cartas elementais.

Lentamente, todos os digimons seguem abraçando seus domadores e se despedindo.

— Isso significa um Adeus? – questiona Verônica com a voz embargada.

— A gente não teve tempo de nos despedir do Gabumon e dos outros.

— Infelizmente, Rafael, nossa presença no mundo de vocês despertará uma incansável busca pelo poder, culu. Algo que era motivo de preocupação para mim. E também, o mundo dos digimons precisa ser restaurado. Precisarei de qualquer resquício de dados, por menor que seja.

Um portal segue se abrindo atrás do Otávio e do Culumon, onde lentamente os digimons seguem atravessando, enquanto olhavam para os seus domadores pela última vez.

— ADEUS, PATAMON! – grita o pequeno domador aos prantos. – Onde quer que você esteja, obrigado por tudo!

— Eles não podem fugir! – Balbucia o presidente para um dos homens que estavam ao seu lado, que prontamente ordena:

— Peguem todos!

Culumon rapidamente estala os dedos e atrai para próximo de si a carta Amnésia que ainda estava nas mãos do garoto de barba cerrada. O pequeno digimon logo a entrega ao seu domador, que sem pensar duas vezes faz o que lhe foi ordenado.

— Adição de dados: Amnésia.

Um ofuscante brilho sai a partir do digivice dourado, invadindo os olhos de todos os presentes, inclusive a câmera filmadora que fazia a transmissão ao vivo, reverberando o brilho por todo o planeta.

 

O sol seguia escaldante na cidade de Salvador. João surfava como a muito tempo não fazia. Na areia, Verônica e Flávia seguiam de biquíni, óculos escuros e chapéu sobre a cabeça. Em meio a conversas e risadas, a garota de voz rouca olha para o relógio e grita pelo rapaz.

— Vamos, João! Estamos encima da hora.

O garoto logo sai da água carregando sua prancha debaixo do braço, beija Verônica e segue acompanhado das garotas.

 

Rafael estava visivelmente mais magro e com pouca definição muscular. Caminhava dentro do quarto de hospital sob o olhar atento de um fisioterapeuta e com auxílio de uma muleta. Em sua perna direita havia ferragens que saiam para fora da pele e se uniam a uma haste central. Seu braço direito estava engessado e apoiado em uma tipoia. Em seu rosto havia uma enorme cicatriz que iniciava na testa e avançava para dentro do seu couro cabeludo, local onde não havia nascido cabelo.

Lúcia estava sentada em uma poltrona ao lado do leito.

— Muito bem, quase irmão. Você não pode perder as esperanças.

— E você acha que eu sou homem de desistir fácil das coisas? As vezes bate a deprê, admito. Mas no geral, o céu é o limite pra mim.

— Muito bom te ver assim, Rafael – diz o homem negro vestindo um jaleco branco. – Como só estava faltando meu laudo para a equipe médica te liberar, pode se sentir de alta. Você evoluiu bem. Estamos bem animados com sua recuperação. Em lembrar que, por pouco, você não perdeu a perna...

— E o pior de tudo é você não se recordar de absolutamente nada! Só lembro de acordar três dias depois com essa lindeza me olhando.

Lúcia sorri.

— Estou indo anexar esse relatório ao seu prontuário. Logo, logo Dr. Cleber virá te liberar. Até mais.

Assim que o fisioterapeuta sai, João, Verônica e Flávia entram no quarto. Estavam com roupas adequadas ao ambiente e sem o mínimo de resquício de terem ido à praia.

— Que invasão é essa aqui?

— Nossa, Rafa, a recepcionista só deixou a gente ficar por cinco minutos. Se dois de nós não sairmos, ela manda os seguranças virem nos tirar.

— Animado pra voltar à ativa, cara?

— Super, João. Na verdade, não vejo a hora de voltar a minha rotina de musculação.

— Até lá você terá um longo caminho. Já sabe quanto tempo mais vai ficar com esses ferros na perna?

— O médico virá daqui a pouco me dizer. Eu já tenho dois meses internados, não quero ficar muito tempo com eles, não. Já deu! Muito incômodo pra dormir. E a cicatriz da cabeça é pro resto da vida. Sem chance de nascer cabelo de novo.

— Mas não está feio! – manifesta-se Verônica. – Ficou bem charmoso.

— Eu já disse isso! – pontua Lúcia.

— Psiu! Vamos ouvir!

— Crise de ciúmes agora, João?

— Nada disso, Lúcia! Olhem lá na TV.

 

Um telejornal era transmitido. Nele, um homem de terno apresentava.

— No último domingo completaram dois meses desde o terremoto que destruiu o entorno e toda a região do Farol da Barra num raio de três quilômetros. Acompanhe mais detalhes na reportagem a seguir.

“Após dois meses, o terrível terremoto que destruiu parte da capital baiana segue ganhando desdobramentos. Segundo estudos preliminares, uma fissura na placa tectônica foi a responsável por esse abalo sísmico que destruiu uma região da cidade de Salvador, ferindo algumas pessoas que passeavam pela região. Segundo apurado, o epicentro está localizado a 10km do Farol da Barra, no sobsolo marinho. Resquícios de água salgada foi encontrado em escombros da região antes da reconstrução de todo o local, que, de acordo com a prefeitura, irá manter toda a arquitetura que existia ali. O Farol da Barra passou por avaliação de engenheiros que constataram não haver nenhum abalo em suas estruturas, apenas fissuras e rachaduras que não comprometem a construção centenária. ”

“A Igreja do Senhor do Bomfim, assim como o Mercado Municipal, o Largo do Pelourinho, e a Arena Fonte Nova seguem em processo de reformas e reconstruções por conta do reflexo dos abalos sísmicos. ”

 

Um jovem médico entra pela porta do quarto, atraindo todas as atenções.

— Muito bem, Rafael, você já está de alta.

Os garotos comemoram.

— Só peço que tenha bastante cuidado com a perna e o braço. E por hora, nada de exposição ao sol, piscina e qualquer tipo de exercício físico. Sei que está bastante ansioso por isso, mas é melhor aguardar até que esteja cem por cento recuperado.

— Por hora eu já me contento com isso. Obrigado!

O médico sai do local se despedindo dos demais presentes.                

— Vamos logo sair daqui! – pede Lúcia puxando Verônica e Flávia pelo braço.

No meio de toda a confusão da garota negra que usava um rabo de cavalo, Flávia acaba deixando a bolsa cair, espalhando todo o seu conteúdo pelo chão. A garota logo se abaixa, recolhendo óculos escuros, batom, chaves e carteira enquanto João pegava um aparelho semelhante a um celular de cor prata que havia escorregado até os seus pés. Na tela, havia uma imagem da Lunamon.

 

João e Verônica dormiam no quarto do garoto quando dois aparelhos surgem sob a escrivania, brilhando em luzes preta e amarela, respectivamente. O forte brilho acaba por acordá-los, que logo se levantam para ver o estava acontecendo.

Um portal se abre em frente da cama do casal. De dentro dele saem Otávio e Leon.

Verônica se assusta e grita, encobrindo-se com o lençol da cama enquanto João, que vestia apenas uma cueca, não se incomoda com a situação.

— Mas que falta de educação de vocês! – esbraveja a garota.

— Nossa, se não quisesse ter seu digivice de volta, era só avisar – pontua o homem.

— Engraçadinho!

— Todos os domadores recuperaram seus digivice?

— Sim! – avisa Leon. – A essa hora, todo mundo já tem seu aparelho de volta.

— Eu precisava mesmo falar com você! Eu revisei o Arquivo Digimon que Lúcia recebeu pelo e-mail dela! Coloquei coisas que realmente venham a nos ajudar!

— E quem sabe, assim, salvarmos algumas vidas.

— Não precisa ser um estudioso para saber que qualquer interferência no espaço/tempo pode trazer consequências inimagináveis. Culumon me avisou desse arquivo e eu tratei de escrever algo para que pudéssemos enviar para a Lúcia do passado - João e Verônica reagem com estranheza. - O que foi? Se quiser, podem ler vocês mesmos.

Otávio envia o arquivo para os digivice dos garotos, que leem o conteúdo e se espantam. O arquivo criado pelo Otávio era exatamente igual ao arquivo antigo recebido pela Lúcia.

— Agora entenderam o porquê de não interferimos no tempo/espaço? – conclui o homem.

— Você esqueceu das fotos!

— Suas fotos?

— Encontramos um acervo gigantesco no Observatório Binário – explica o garoto que tem o cabelo caindo sobre os olhos. - Fotos de todos os domadores, inclusive as três que enviamos para a Lúcia.

— Admito que a sua estava muito mais bonita do que a de todos os demais!

— Pelo visto, esse observatório atua como um histórico de tudo o que acontece no Mundo Digital – pontua João.

— Bingo!

 

João estende o digivice prateado para a garota loira de voz rouca.

— A senhorita deveria ter mais cuidado com as coisas – diz o garoto de barba cerrada com ar de riso.

— Muito obrigado, líder dos Domadores Beta! – rebate a garota igualmente irônica.

— Próxima parada: Mundo Digital! – grita Rafael, sendo contido pela Lúcia que logo lhe tapa a boca.

 

Murilo seguia em sua casa, sentado em frente a um computador de mesa, enquanto digitava um logo texto no computador.

“Assim que o Domador Inicial conseguiu scannear os dados do Mundo Digital e eliminar todos os vírus do seu sistema, o local se tornou palco de grandes aventuras, diversões e, por que não, de batalhas e desafios entre os domadores.

Como todo produto digital, esse jogo idealizado pelo Otávio Freire há tantos anos pode estar suscetível a um grande e poderoso vírus que novamente abale a barreira que separa o mundo dos digimons do mundo dos humanos. Quando ocorrerá novamente? Ninguém sabe afirmar. Os domadores e seus digimons seguem trabalhando para impedir que isso ocorra e que os humanos simples, aqueles que não são domadores e não sabem da existência dos digimons, continuem sem saber e sem desejar dominar seus poderes.

Entretanto, será que novos domadores surgirão? Assim como Murilo, Bárbara, Flávia e os demais, que não tinham qualquer relação com Otávio? Somente o tempo e a vontade da nossa placa-mãe-deus-digimon poderão dizer. ”

 

O digivice prateado ao lado do computador brilha. Murilo recebera uma mensagem do João:

 

Rafael recebeu alta! Estamos todos no Continente Perdido. Patamon está ansioso pela sua chegada. Te aguardamos!

 

Murilo rapidamente segue com a seta do mouse, clica na tecla “publicar texto” e abre um portal, desaparecendo do local onde estava.

 

FIM


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Notas finais do capítulo

Agradeço a paciência e a leitura de todos vocês diante desses 150 capítulos!
Cada comentário, incentivo, críticas e elogios foram importantes para o meu crescimento como escritor! Muitos me procuraram por redes sociais para dizer o quanto essa FANFIC de digimon os empolgaram e despertaram um lado leitor e crítico que até então não sabiam possuir.
Li relatos de lágrimas, gargalhadas, ansiedades e raiva!

Dedico este final ao leitor que, não satisfeito com o meu "abandono", me perseguiu e insistiu para que esse desfecho fosse feito!

Obrigado, Julio Kennedy!



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