Wrong Person escrita por Mona
Notas iniciais do capítulo
genten, foi mal a MEGA demora. é que eu fiquei meio...passada, digamos assim, pq não recebi nenhum review no outro cap. ;-;
daí desanima de postar...
mas aqui esta um cap. fresquinho pro seis :D
bjs
Eu estava morrendo de dor nas costas. Aquela cama, com certeza, não era nada confortável, mas quem se superava era o chão gelado onde eu tinha adormecido. Tentei me levantar, mas estava completamente zonza e com uma dor insuportável na cabeça. Fiquei ajoelhada alguns instantes enquanto focava minha visão embaçada.
Depois me levantei, cambaleando, e me sentei na cadeira de madeira ao centro do quarto. Estava virada bem de frente para a porta. Meus braços estavam cansados e doloridos, por causa da camisa de força, e minhas pálpebras caiam sobre meus olhos, mas eu não queria dormir. Não depois de todos os meus pesadelos na noite passada.
Estava tão cansada e acabada que nem vi que aquela cadeira não estava no quarto na noite anterior.
Fiquei ali, sentada e tentando não dormir, por alguns minutos até a porta da minha “cela” abrir com tudo. Eu levei um susto, quase caindo da cadeira. Meu cabelo parecia estar preso, pois não o vi caído no meu rosto ou ombro. Pisquei fortemente algumas vezes até conseguir enxergar a garotinha loura a minha frente. Suspirei, percebendo que tudo o que aconteceu era verdade, até agora.
Ela entrou com o rosto sério, sem olhar para mim, apenas o chão. Quatro homens diferentes, com a mesma roupa que os do outro dia, estavam atrás dela. Eles ficaram fora do quarto. A garota foi até atrás de mim, colocando suas mãozinhas, um pouco aflitas, no encosto da cadeira velha. Não pude ver sua expressão.
Eu ainda estava um pouco mole e acabada quando apareceu um homem de estatura média atrás dos outros quatro. Sir Hopkis adentrou naquela sala branca e fria, como sua expressão, e ficou me fitando por alguns segundos.
-Does she...know something?
Ele perguntou, rígido, para a garotinha atrás de mim. Ela parecia temerosa e demorou um pouco para responder com sua voz frágil.
-No, Sir.
Ele acenou com a cabeça. A garotinha foi até o lado dele e se virou para mim, com o pequeno rosto preocupado.
-Hoppas, né? –fiz que sim com a cabeça- Bom, nós vamos te levar para um local para o seu...ããh...tratamento. –ela se virou para o homem atrás e ele apenas me fitava sem nenhuma reação- Antes, você precisa saber o meu nome e no que trabalhamos.
Eu juntei todas as minhas forças para conseguir falar. E fitei os olhos, que agora estavam verdes azulados, de Sir Hopkins.
-Eu quero saber se vocês vão me soltar. E-eu...quero voltar para a casa!
-Sinto muito, Hoppas, mas...assim que você souber das informações que vamos lhe passar, nunca mais poderemos te tirar de vista.
A garota que respondeu, olhando apreensiva para mim e suspirando com um rosto de dó. Hopkins permanecia com a mesma expressão, não movia um músculo que fosse. Eu passei meus olhos por todos os rostos presentes e entrei em desespero.
-Então eu não quero saber! EU NÃO QUERO QUE ME CONTE! Só...tire-me daqui, por favor! Solte-me! Eu não quero saber quem são! SÓ ME SOLTE!
Eu fechei os olhos com força enquanto sentia lágrimas quentes percorrerem meu rosto. Debatia-me contra a cadeira e a camisa que prendia meus braços. Senti uma mão gelada, mas macia tocar meu rosto. Levei um susto, abrindo meus olhos com tudo e parando meu “chilique”.
-Não faça escândalo, querida. A senhorita é muito preciosa para deixarmos que vá. Após se acostumar com o trabalho, não vai parecer tão ruim assim, eu prometo.
Eu fui hipnotizada pelos seus olhos transparentes enquanto ele falava com uma voz calmante e acolhedora. Seu rosto, a poucos centímetros, estava com um sorriso grande e assustador. Não pude impedir de que um arrepio forte passasse pelas minhas costas.
-Take she to the rehabilitation room. I will not accept fails again!
Essa última frase fez a garotinha encolher. Depois ele se retirou, e ela olhou para mim com um sorrisinho falso. Ela chegou mais perto de mim.
-Meu nome é Jennyfer. –ela deu um sorriso largo, e eu fiquei a encarando um pouco confusa- Aqui é uma agência de modelos.
-Não parece...
Falei com uma voz rouca e ainda cansada. Ela riu do meu lado. Essa Jennyfer era diferente na frente do Sir Hopkins. Quando ele não está presente ela se faz de bobinha e infantil, mas quando ele está...ela se porta como uma empregada madura dele ou algo desse tipo.
-É porque não destinamos nossas meninas para isso. As que ganham as rígidas audições, não viram modelos.
Jennyfer deu uma risada sapeca e me deixou com mais medo do que eu já estava.
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eu sei, eu sei...o cap. está pequeno e blá´blá bla, mas vou compensar no outro. prometo (:
PS: eu não fiz figura pq ta dando muito trabalho e só vou colocar quando tiver personagem novo.
espero que tenham gostado. reviews? please? :DD