Kimi Ni Todoke escrita por Ledger


Capítulo 6
VI - Bom, eu sou Gaara, Hinata Yes!


Notas iniciais do capítulo

Sim. Eu demorei. E só peço o perdão de vocês. Minha outra história, O Universo A Nosso Favor, também não é atualizada há um bom tempo e acho que minhas leitoras vão cometer homicídio daqui a pouco. Mas é terrível quando a inspiração não vem, não é? Pensem nisso antes de me matarem! :DAi vai o sexto capítulo, que eu achei bem divertido. Espero que gostem!



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VI - Bom, eu sou Gaara, Hinata Yes!


Pronto.

Hinata encarnara o tão famoso Robocop.

Possuía esse apelido desde criança. Quando estava com vergonha extrema – pois com vergonha ela sempre estava – e nervosismo, ela encarnava o Robocop. Paralisava e não conseguia fazer mais nada. Ficava estática. Nem piscava.

Sasuke olhou-a, estranhando. Os olhos perolados estavam arregalados de modo assustador. Sua cor tão incomum já era assustadora – e com eles arregalados piorava a situação.

Teve vontade de rir. Mas apenas enfiou as mãos nos bolsos, deu meia volta e foi embora.

Hinata continuou paralisada. O que tinha sido aquilo? Que situação terrivelmente estranha era aquela pela qual ela tinha passado?

Resolveu esquecer. Piscou. Mexeu os braços. Esticou as pernas.

Adentrou no café um pouco receosa. E se tudo fosse por água abaixo? E se não gostassem dela?  E se...

-          Com licença? – uma pessoa cutucou-a, e ela acordou de seus pensamentos – você é Hinata Hyuuga, não é?

A menina Hyuuga olhou para frente. Uma garota loira olhava para ela, com uma cara um pouco fechada. Seu cabelo era um tanto engraçado; ela usava quatro pequenos rabinhos de cavalo. O olho azul escuro dava uma sensação de profundo.

A Hyuuga suspirou.

-          Ahn...?

A garota bufou.

-          Detesto falar duas vezes. Você é Hinata Hyuuga não é?

-          Ah... Sim...

-          Ótimo – a menina sorriu, e agarrou a mão da Hyuuga – você vem comigo, menina...

Passaram direto por todas as mesas do café; e só nesse momento Hinata pode ver como estava lotado. Adentraram a uma porta quase escondida do lado esquerdo do café, para enfim darem na cozinha.

A garota loira pigarreou.

-          Gente! Essa é a tal Hinata Hyuuga, que o Itachi nos disse! Vamos trata-la direitinho, sim? Kankurou, sem brincadeirinhas. E Gaara, sem grosseria. Vocês entenderam seus palermas, ou vou ter que repetir?

Um garoto loiro ergueu a mão.

-          Deidara, nem pense em fazer qualquer pergunta idiota se não quiser apanhar.

O garoto sorriu de canto, para depois abaixar a mão.

-          Pois bem... Voltem a suas tarefas! Andem, rápido!

Rapidamente todos os funcionários da cozinha voltaram sua atenção ao que tinham que fazer. A loira voltou seu rosto para Hinata, e sorriu.

-          Bom Hinata, eu sou Temari. A chefe de cozinha. Aquele ali – ela apontou para um garoto de cabelo castanhos que lembrava um pouco Kiba para a Hyuuga – é Kankurou, meu irmão. Ele é insuportável, ignore ele. Aquele ali – ela apontou para um outro garoto um tanto sério, ruivo, e com o kanji de amor tatuado na testa – é o Gaara, meu outro irmão. Não é insuportável como o Kankuro, mas é grosso e frio. Ignore ele também.

-          Ok...

-          Pessoas como o Deidara – o menino de antes que possuía os cabelos loiros sorriu ao ouvir seu nome sendo mencionado – você esqueça que existe. Não é nem questão de ignorar. Ele é um palerma.

-          Quando tiver alguma dúvida, pergunte a mim ou a Konan – uma menina um tanto bonita sorriu para a Hyuuga – nós a ajudaremos. E agora... – as duas foram caminhando até a garota de cabelos arroxeados – Konan vai te mostrar o que fazer. Eu tenho algo a resolver e... – ela olhou para os lados – Deidara, ponha essa porcaria no chão!

Hinata sorriu para a única pessoa que parecia ser normal ali. Konan era mais fechada, mais quieta... Mais parecida com ela.

-          Olá, eu sou a Konan – a menina estendeu o braço para ela – vou te ajudar por aqui.

-          Hinata, prazer – as duas se cumprimentaram com um aperto de mão – obrigada.

E como Hinata imaginou, Konan era um doce de pessoa. Guiou-lhe por toda a cozinha – e ela entendeu rapidamente o que teria de fazer.

-          Então, você vai cuidar das bebidas por enquanto – começou Konan – todos que acabam de entrar começam por aqui. Temos aqui uma lista de sucos super estranhos que as pessoas pedem. Você vai simplesmente faze-los, ok?

-          O-ok.

-          Então ta. Vou voltar, sim...?

-          Só uma dúvida, Konan-Chan...

-          Sim? – perguntou a garota.

-          A-aqui não tem... Nenhum adulto?

Konan riu.

-          Isso aqui – o café – é um projeto do Sr. Uchiha para incentivar os jovens de hoje em dia a trabalharem. Por isso, aqui só tem gente da nossa idade. O mais velho é o Sasori.

-          Ah sim... Arigatou.

-          Não foi nada – Konan sorriu.

Hinata então direcionou seu olhar até um balcão, onde o tal Gaara estava. Ele mexia com copos para lá, copos para cá, então deduziu que era ali que ela deveria estar.

Correu até o outro lado da cozinha, e parou ao lado do garoto.

-          C-com licença – começou a Hyuuga, ainda que envergonhada – Gomen por te atrapalhar, mas é aqui que se faz os sucos, não é...?

O tal Gaara apenas assentiu.

Hinata sorriu.

-          Poderia por favor,...

-          Escute – começou o ruivo, e ai a garota notou o quanto sua voz era fria e sarcástica – você vai começar com esse pedido aqui. Um suco de laranja e acerola. Você sabe fazer isso, não sabe? Aqui só fazemos sucos naturais.

 -          Sei sim...

-          Ótimo – ele entregou a ela duas laranjas e duas acerolas  – comece assim, não é difícil.

-          Yes!

Seu “yes!” saiu um pouco mais alto do que ela gostaria, e logo ela levou as mãos a boca ao perceber que todos direcionavam os olhares para ela. O tal Deidara riu, mas Temari bateu com uma frigideira em sua cabeça logo depois disso.

O ruivo também não agüentou. Por mais sério que fosse, soltou uma risadinha.

-          Bom, eu sou o Gaara, Hinata Yes! Qualquer dúvida me pergunte.

-          Y-yes...

As horas foram passando na cozinha. A Hyuuga até reconheceu que levava jeito para a coisa: chegou a fazer sucos mais rápidos do que o próprio Gaara. E, passando metade de um dia ali, ela viu como finalmente se adaptara tão rápido a um lugar. As pessoas ali a acolhiam pelo o que ela era: e isso importava mais do que qualquer coisa para Hinata.

E assim, chegou o final do dia. O céu foi escurecendo devagar, e por fim eram seis horas.

-          Muito bem gente, por hoje, encerrar! – disse Temari – hoje até que foi legal. A coisa andou mais rápida. Hinata... Parabéns!

A Hyuuga sorriu enquanto várias pessoas batiam palmas para ela. Ficou vermelha? Ficou. E teve vontade de enfiar sua cabeça no vaso? Teve.

Mas aquilo era tão demais!

Ela direcionou-se a pia, onde lavou as mãos e retirou o avental. Pendurou-o atrás da porta; junto com vários outros aventais. Pegou sua bolsa, e já estava para sair quando uma mão a impediu.

Ela virou-se para trás.

-          Sim...?

-          Olá Hinata – um outro garoto ruivo, sem muita expressão no rosto estava parado em frente a ela – Sou Sasori, e cuido da contabilidade do café.

-          Ah, olá Sasori-kun.

 -          Como entrou hoje – ele remexeu nos papeis que haviam em sua mão – preciso que assine os papéis.

-          Ah, claro claro.

Sasori lhe entregou a prancheta, e ela assinou tudo o que precisava. Quando já estava para terminar, ouvi uma voz:

-          Sasori vamos logo, cara! Que lerdeza.

O ruivo bufou.

-          Já estou indo, Deidara.

A Hyuuga terminou de assinar os papéis, e Sasori foi ao encontro do loiro. Ela, por sua vez, ficou parada. Não queria incomodar os dois amigos, mesmo que sua casa fosse exatamente para aquele lado.

-          Ei... – chamou-a Deidara – Você não vem, Hina-Chan?

Ela sorriu.

-          Estou indo.

Correu até o alcance dos dois, e, por uma última vez, olhou para seu novo emprego.

“Kimi Ni Todoke”...

E, por uma última vez, lembrou-se também de Sasuke.

...

E finalmente chegara segunda. A Hyuuga acordara um pouco indisposta; enjoada, talvez. Mas nada que merecesse sua atenção, afinal. Tinha de preparar sua “aula”.

Arrumou a mochila, e colocou nela não apenas os livros do primeiro ano, mas também os do ano passado, oitava série. Talvez lhe fossem útil em seu estudo com Sasuke.

Acordou Hanabi, e depois partiu em rumo ao quarto de Neji. Ela sempre o acordava, desde que ele se mudara para lá: de acordo com ele, só ela lhe servia como despertador. Os outros eram irritantes.

Entrou no quarto do primo. Lembrou-se da conversa que seu pai e Neji tinham tido na noite anterior – estava mais para uma discussão – mas, no final das contas, se acertaram.

E Neji estava fixamente de volta.

Olhou para o quarto. Não tinha muita coisa. Um armário no canto, uma escrivaninha cheia de papéis com mil e uma anotações, seu uniforme escolar no chão, e a cama onde o mesmo estava deitado.

- Neji-niisan... – Hinata balanço-o um pouco, e ele resmungou algo – Temos que ir para a escola e...

Ela olhou para o celular do garoto, e viu que estava em sua agenda. Estava parado em “Panda”.

Panda era TenTen. Seu carinhoso “apelido”, que ela realmente odiava.

Pensou em TenTen, e em tudo o que seu Nii-san tinha lhe contado sobre a garota. Porque TenTen estaria agindo assim, afinal?

Perguntaria a ela depois.

Chamou seu primo mais uma vez, e então, vencido, o Hyuuga desceu para tomar o café para logo mais saírem correndo até o ponto de ônibus mais próximo onde o ônibus escolar passava.

Ao entrarem, a Hyuuga logo procurou com o olhar a Mitsashi. Mas, ao contrário do que imaginava, não achou a morena em nenhum lugar do ônibus.

Ela simplesmente não estava ali.

Percorreu novamente os olhos pelo ônibus. Haviam apenas dois lugares vagos: um ao lado de Ino, e ela sorria “encantadoramente” para Neji, que apenas bufou, e um ao lado de Kiba.

Hinata olhou para seu primo.

-          Bah – resmungou Neji – pode ir. Eu agüento... Bom, eu agüento.

-          Obrigada, Neji-niisan – ela lhe deu um abraço.

 -          Ta, ta, vai.

A Hyuuga se dirigiu até o lado do amigo, que pareceu fechar a cara ao vê-la chegando. Ela respirou fundo. Não falava com Kiba desde o dia em que... Bem, desde o dia em que tinha pensado ouvir que ele a amava. Era claro que não. Aquilo era só uma brincadeira de Naruto.

Tomou coragem.

-          Kiba-kun, olá...

-          O que quer, Hinata? – perguntou o moreno, sendo direto e seco com ela – precisa de algo que é meu?

-          Kiba-kun, eu só queria...

-          Queria o que? Relembrar aquele dia? Que eu te bati – o rosto dele se contraiu, como se não gostasse de lembrar do acontecimento - e Naruto disse aquela bosta? Acreditou mesmo naquela bobagem, Hyuuga? Pois eu digo: é mentira.

-          Kiba-kun, poxa, eu só queria dizer que...

-          Eu não quero falar com você, Hyuuga. Saia.

-          Você tem que me ouvir Kiba-kun, eu só quero...

-          Não vou ouvir. Saia, Hinata, já estou de saco cheio e...

-          QUAL O PROBLEMA DE ME OUVIR SOMENTE UMA VEZ? – explodiu a garota, e de repente, uma série de coisas aconteceram ao mesmo tempo. O motorista freou o ônibus de susto; e assim, quase atropelou um cachorro. Todos no ônibus olharam para ela, perplexos, enquanto ela ouvia seu celular tocando. Ignorou-o. Sua raiva era tanta naquele momento que ela perdeu a cabeça. Falou algo que nunca pensou em falar:

-          Pare o ônibus. Eu quero descer.

Ela disse aquilo com tanta convicção, que o motorista encostou na hora. Ela olhou para Kiba – que com certeza estava assustado com aquilo -, raivosa, e novamente para as pessoas. Sakura não parecia entender nada, Neji olhava para ela como se fosse louca, e uma baba escorria da boca de Naruto.

Como se ele estivesse... Bom, como se ele estivesse babando... Por ela.

A vergonha retornou naquela hora, e ela sentiu que estava mais vermelha do que um tomate. Resolveu descer do ônibus antes que desistisse. E, ao sair, constrangida, agradeceu ao motorista.

Foi andando em direção a escola. O que tinha sido aquilo? Como perdera o controle daquele jeito? Todos olharam para ela como se ela fosse outra Hinata. Quem sabe um álien disfarçado, ou até mesmo um clone da Hinata – Afinal, a verdadeira é aquela que não consegue nem responder a equação sem gaguejar...

Tão absorta em seus pensamentos, estranhou uma voz conhecida chamá-la.

-          Porque está indo para a escola a pé?

A Hyuuga olhou para o lado, e logo viu uma limusine encostando perto da calçada. Na janela, encontrava-se Sasuke; dessa vez, com um sorriso sarcástico no rosto.

A Hyuuga se surpreendeu. Não falava com Sasuke desde... Desde o acontecimento em frente ao “Kimi Ni Todoke”.

-          Eu... Estava afim – mentiu a Hyuuga.

-          Você mente muito mal – disse o Uchiha, abafando um risinho sarcástico – enfim, boa ida a pé para a escola.

E dizendo isso, o motorista botou o pé no acelerador e foi-se embora.

E nem para oferecer uma carona? Pensou a Hyuuga.

“Hinata, pare.” Disse a vozinha dentro de sua cabeça. “Ele não te deve nada”.

Continuou andando, e após cinco minutos em total silêncio, a Hyuuga chegou a escola.

Um pouco atrasada, mas chegou.

Corria pelos corredores, sabendo que a primeira aula já começara e que o professor – não, não era a aula de Kakashi-Sensei. Droga! – já estaria em sala de aula.

Pensou em seus horários. Rapidamente pegou a lista em sua pasta, e viu: Aula da Kurenai.

“Droga, droga”, pensou a Hyuuga. Kurenai era brava.

Subiu mais dois lances de escada até chegar em sua sala. Ao parar em frente à porta, respirou fundo, e bateu na mesma.

Ela sabia que a professora não abriria a porta. Desde o começo do ano falava: Quem chegar 1 minuto atrasado sequer, não entra. Que fique claro.

Sentou-se então, sem esperança, no chão. Abriu o caderno de matemática, e ficou estudando. Sabia que não seria tão cedo que Kurenai abriria a porta.

E depois se lembrou de seu celular tocando quando ela gritou com Kiba. Rapidamente o retirou da bolsa, e olhou a chamada perdida.

TenTen.

Sua curiosidade sobre saber como a morena estava aumentou ainda mais. Rapidamente ela guardou o caderno em sua mochila, e foi em direção ao banheiro. Entrou em uma das cabines, e, de lá, ligou para TenTen.

Os segundos que se passavam pareciam horas. O “tuuu” do telefone já estava começando a deixar Hinata angustiada. Precisava falar com TenTen. Precisava a todo custo.

Até que ela finalmente atendeu.

-          Alô? – sua voz estava trêmula, e parecia que ela tinha acabado de chorar.

-          TenTen-Chan... É a Hinata. TenTen-Chan, o que houve com você...

 -          Hina, olá – a voz dela parecia um pouco mais aliviada agora – Ei, será que dava pra você passar aqui depois da escola? Preciso muito falar com você.

-          Posso sim TenTen-Chan, mas me conte, o que aconteceu...

 -          Obrigada, Hina – interrompeu a morena – Fico te devendo essa, ok?

E dizendo isso, a Mitsashi desligou.

Hinata encarou a parede, pensativa. Lembrou-se então que, depois da aula, ia trabalhar até as 20:00. Logo depois iria para a casa de Sasuke, onde estudaria com ele até as 22:00. Não daria tempo dela encontrar TenTen.

Ela ligou novamente para a morena.

-          Alô? – a voz de TenTen estava um pouco mais alegre agora.

-          TenTen-Chan... – a garota hesitou – Eu poderia... Ér será que eu poderia passar ai na sua casa agora?

 -          Mas você não está na escola?

-          N-não, eu... – novamente Hinata hesitou – eu faltei hoje, TenTen-Chan.

-          Ok então – TenTen deu uma risadinha no outro lado da linha – estou te esperando, Hina.

E novamente desligou.

A culpa que a Hyuuga sentia era enorme. Primeiro que iria faltar aula, a qual o pai dela ralava duro para pagar. Segundo que tinha mentido para TenTen: ela fora sim a aula.

Mas sua amiga não parecia bem, e ela tinha de, a todo custo, ajuda-la. Colocou a mochila nas costas, e partiu em disparada para a saída da escola.

...

Mas na saída encontrou alguém.

Sasuke estava parado junto ao portão, com as mãos enfiadas nos bolsos e escutando um velho rock’n roll. Hinata congelou. Já era. Sasuke a deduraria. Não a deixaria passar.

O moreno ergueu os olhos, e um sorriso sarcástico se formou em seu rosto.

-          Cabulando aulas, Hyuuga?

Hinata tomou coragem.

-          P-posso... Posso dizer o mesmo de você?

O sorriso sarcástico no rosto de Sasuke pareceu aumentar ainda mais.

-          Kurenai me mandou procura-la. Disse que era incomum você faltar aula, devia estar em algum lugar da escola, no banheiro talvez. Ah, outra coisa: Você é o assunto lá na sala.

 A Hyuuga corou. Era a primeira vez que ela ouvia Sasuke falando tanto, e também era a primeira vez que ela era o assunto principal na sala de aula. Não que isso lhe agradasse muito. Era estranho ver Sasuke falando, e ainda mais estranho saber que ela era o assunto na sala.

A Hyuuga lembrou-se de respirar.

-          E-eu... Tenho que ir, S-sasuke-kun. Sei que... Bom, sei que é errado, mas...

-          E mesmo assim vai fazer? – Provocou o Uchiha, rindo cinicamente – tsc tsc.

-          Vou ajudar uma amiga, Uchiha...

-          Sasuke – bufou o garoto.

-          ...Sasuke-kun, ela... Ela precisa de mim, e eu não t-tenho outra hora. Gomen.

Hinata levou as mãos ao rosto, aborrecida consigo mesma. O que estava fazendo era errado. Totalmente errado. Ela não podia simplesmente...

-          Venha – disse Sasuke, bufando – antes que eu desista dessa porcaria.

-          O... O que? – perguntou a Hyuuga, confusa.

-          Eu... Ér... – ele coçou a cabeça, visivelmente constrangido – enfim, vamos.

Ele saiu puxando a Hyuuga pela mão. Ele a levaria até TenTen, então? A cabeça de Hinata estava cada vez pior.

E já estavam saindo da escola, quando uma voz os chamou.

-          Sasuke, Hina-Chan...? O que é isso? Estão fugindo da escola, DATTEBAYO?!

Os dois se viraram, visivelmente constrangidos.

Para darem de cara com um loiro com uma expressão de dúvida no rosto.


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Notas finais do capítulo

E ai, gente? Ficou bom?Vejo vocês no próximo capítulo!



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