Anoitecer escrita por Cookiez, kly


Capítulo 5
Capítulo 3 - Percepções


Notas iniciais do capítulo

tive que repostar esse cap. porque, por causa de uma besteira minha, que eu nem entendi qual foi. acabei deletando o prólogo! momento de espancamento... perdi meus reviews... snif

to muito triste, entao comentem mais para me deixarem felix, que eu poso mais rsrsrsrs *momento chantagen on*

mas de verdade, ninguem ta comentando quase nada e estou me sentindo desanimada

mas quando eu iver pelo menos alguns reviews eu posto!!



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POV Alice

 

Não me lembro de nada  da minha vida humana. Alguns séculos após a

minha ‘’morte’’resolvi fazer umas pesquisas, mas sem muito sucesso, a única

coisa que soube era que meu nome era Mary Alice Brandon, tinha uma irmã

chamada Cynthia e que minha mãe me colocou em um hospício por causa das

minhas visões.

 

Quando acordei pra minha vida imortal, acabei me deparando com uma visão

maravilhosa, eu me tornei uma linda vampira, pele pálida cabelos brilhantes,

corpo esbelto e meu rosto parecia com o de uma fada. Também tinha um dom

de prever o futuro, nada muito solido, conseguia ver apenas o futuro de

alguém quando ele tivesse nessa decisão.

 

Depois me vagar nesse mundo completamente só, tive uma visão de uma

família de vampiros. Eles eram vegetarianos: tomavam apenas sangue animal. E

eles pareciam tão alegres e unidos. A família que eu sempre desejei fazer parte.

Resolvi que iria procurá-los. Tão logo que tive essa visão, tive outra: um

homem grande, musculoso, loiro e absurdamente lindo. Ia chover. Isso era

bem concreto, o que ia acabar afetando nas decisões dele. Iria entrar em um

restaurante para se defender do temporal. Resolvi ir para esperá-lo lá. Queria

vê-lo pessoalmente. Parece estranho que eu nunca o tenha visto de verdade,

mas acho que já estou ligada a  ele. Em minhas visões do meu futuro, ele

estava sempre junto.

 

Entrei no restaurante e esperei. Esperei. Esperei. Meu Deus! Ele não vai chegar

nunca? Só não fui embora porque minhas visões estão bem certas. Hum... ele

demora mais ou menos uns 15 minutos ainda.

 

Havia negado mais uma vez a pedir algo para o garçom insistente. Ele não

parava de me olhar um só segundo. Seus olhos estavam arregalados,

impressionado com minha beleza. Ele era bem feinho: narigudo, barrigudo,

olhos pretos sem nenhum diferencial, enfim... nada nele se salvava. Estava

imersa nesses pensamentos quando ele chegou:

 

Era lindo. Ainda melhor do que nas minhas visões. Mas era alto, musculoso,

porte atlético. Um verdadeiro Deus Grego. É claro que eu reparei em suas

roupas. Adoro esse assunto: ele estava usando uma calça jeans surrada e uma

camisa meio rasgada. Nem um pouquinho de senso de moda. Mas não importa.

Qualquer roupa nele ficava linda. As roupas mais velhas, sujas e rasgadas

pareciam top de linha nele. E garanto que para eu dizer isso deveria estar

muito apaixonada. Apaixonada. Senti-me insegura que ele não correspondesse

aos meus sentimentos. Minhas visões nos mostravam juntos e apaixonados e

era uma visão sólida como uma pedra. Mas pela primeira vez não consegui

confiar em minhas visões. Estava muito ansiosa. Porém, mesmo com tudo isso,

senti um sorriso involuntário se apossar dos meus lábios. Ele correspondia. O

mundo parou de girar. Só de vê-lo olhando para mim e abrindo um sorriso

involuntário mesmo que por poucos segundos, me fazia sentir no lugar certo,

confortável. Eu estava feliz! Como nunca estive antes em toda a minha

existência (que eu me lembrava, é claro). Ri. Foi um sorriso fraco e

imperceptível. Quase que internamente. Mas mesmo assim o fiz e senti uma

vontade imensa de rir mais. Por motivo nenhum. Simplesmente rir por rir, por

que a sensação era boa.

 

Apresentei-me a ele e falei da minha visão da família de Carlisle, a família

vegetariana. Ele se mostrou interessado e partimos juntos para procurá-los.

Os encontramos e passamos a fazer parte da família.

 

Não demorou muito pra Jasper e eu nos casarmos. Porém, como parecíamos

adolescentes, tínhamos que fingir ser namorados que estavam no ensino

médio. Estudamos agora na Forks High School.

 

Estamos agora no refeitório da escola. Meus “irmãos”, Edward e Rose e meu

“namorado” o Jazz, não gostam muito daqui. Só eu e o Emmet, meu outro

“irmão”, que gostamos. Na verdade somos os únicos que levam isso tudo

numa boa e na diversão. Pode-se dizer que somos os mais alegres. Mas quem

eu me dou melhor, tirando o Jazz, é o Edward, meu “irmão” vampiro

maravilhoso e perfeito. Tudo bem, ele pode ser lindo, mas não chega em nem

um décimo da atração que o Jazz tem sobre mim. Tudo o que sinto pelo Ed é

amor de irmão. Mas ele é mesmo lindo. Forte, mas não um armário que nem o

Emmet. Alto, mas nem tanto quanto o Jazz. Atlético. Cabelos de um estranho

tom acobreado e charmosamente despenteados. Enfim, ele é a personificação

do paraíso! Eu o amo como um irmão, mas isso não impede que eu veja o

quanto ele é maravilhosamente lindo!

 

Voltando a escola, o refeitório hoje está ainda mais agitado que o de costume.

Vai chegar uma aluna nova. Já a vi em uma visão. É linda! E tem um incrível

senso de moda. Acho que iremos nos dar bem. Mas na visão ela parece tão

triste...

 

Ela entrou.

 

Triste é um adjetivo generoso para o que eu vi. Ela estava desesperada!Não sei

o por que... quero descobrir. Estou me sentindo agoniada de vê-la desse jeito.

Já me afeiçoei a ela, não sei por que. Mas isso não ofuscou a felicidade imensa

de conhecê-la pessoalmente. Mesmo que nunca tenha falado com ela. E “se

vestir bem” é pouco. Ela se veste maravilhosamente bem. Amei as roupas. Deu

um estilo arrumadinho e adolescente ao mesmo tempo, sem falar que

combinava perfeitamente com ela.

 

Foi pensando nisso que tive uma visão. Era relacionada a essa garota. Ela fazia

parte do nosso futuro, espera... ela fazia parte principalmente do futuro do

Edward? OH, MEU DEUS! Será que eles vão tipo, se apaixonar, namorar e tudo

o mais? Para de pensar besteira Alice, eles deverão se tornar apenas bons

amigos. Olhei para o Ed. Ele olhava para a garota com um certo... brilho no

olhar? UAU! Parece que o Edward realmente está apaixonado. Melhor deixar

isso um pouco quieto, dar-lhe sua merecida privacidade. Mas se eles

namorarem eu, com toda a certeza, aprovo.

 

A menina, que eu ainda não sei o nome, se encaminhou para uma mesa vazia

perto da nossa, pegou uma espécie de livro, ou caderneta e entrou em um tipo

de desespero. Fiquei preocupada.

 

Nossa, ela é linda, mas parece tão triste! O que ela está pensando

Edward?”Perguntei

 

“Não consigo ler seus pensamentos”

 

 

POV Edward     

 

!!!!!! 

 

 isso que via na mente dos meus irmãos, eles estavam em choque, assim

como eu. 

 

Eu nunca falhei em ler pensamentos, durante esses cem anos - mais ou

menos - nunca deixei de ler uma mente sequer. 

 

“Você esta perdendo seu dom?” Perguntou Alice alarmada. Estranho. Ela

parecia estar bloqueando algum pensamento de mim. 

 

“Eu não sei Alice, mas não escuto nada vindo dela, é só dela” Respondi

confuso 

 

“Edward, vai ao Carlisle. Quem sabe ele não pode dizer a você o que está

acontecendo” Emmett me incentivou.

 

“Vou sim” Disse ainda confuso.

 

Eu realmente não sabia se o problema era eu ou essa garota nova, fiquei

realmente preocupado, mas essa preocupação logo sumiu e foi substituída por

ódio, quando vi Mike Newton caminhado em direção da garota nova. Jasper

levantou as sobrancelhas em confusão para mim, mas não pensou nem disse

nada. Mas convenhamos, O Mike é um tipinho realmente chato: um garoto de

cabelos loiros e enroladinhos, parecendo um bebê, magro, fracote, mas finge

ser forte e gato, se acha o grande pegador.

 

“Oi, muito prazer, me chamo Mike” Ele estendeu a mão pra ela.

 

Meu ódio piorou ainda mais, via tudo vermelho e minha vontade era de arrancar

a cabeça daquele mortal irritante metido a pegador. Jasper me olhou

novamente com uma expressão confusa. Novamente ele não disse nem pensou

nada. Sua mente estava bloqueada. Ignorei-o também. Minha atenção estava

voltada para a garota e para o Mike.

 

“Oi. Bella, prazer” Ela disse. Sua voz era tão linda e tão doce, mas também tão

triste “Desculpe-me Mike, mas você poderia me deixar sozinha?”

 

“Claro” Ele disse decepcionado “Com licença”

 

E se retirou. Senti-me presunçoso em relação ao Mike. Bem feito. Mas agora

sabia o nome do pequeno anjo, Bella, muito apropriado. Minha família parecia

tão absorta naquela conversa como eu, apesar dos interesses serem

diferentes.

 

Depois disso, ficamos em silêncio observando o refeitório, alguns pensando e,

no meu caso, olhando pra garota nova. Tentava descobrir o por que de não

conseguir ler seus pensamentos.

 

Ela estava triste. Era impossível não perceber isso. Seus olhos estavam

focados no caderno a sua frente e sua expressão era de dor. Quando desviou

seus olhos do tal caderno, ela me olhou. Seus olhos chocolates me prenderam.

Ficamos nos encarados em nossa própria bolha, que, aliás, nem sei como

conseguimos formar.

 

Uma imagem tomou meus pensamentos. A garota nova, no banheiro da escola,

chorando compulsivamente, sentada abraçando seus joelhos em um pequeno

“casulo”. Era como se houvesse um buraco em seu coração.

 

Logo reconheci de onde vinha essa imagem: Alice estava tendo uma visão.

Achei um pouco estranho que tenha visto essa “visão” na mente de minha

irmã, já que estava tão distraído com a garota para ler sequer um pensamento.

Deve ser meu interior me avisando que esse pensamento eu iria querer ver.

 

Foi nesse momento que Bella se levantou, pegou suas coisas e caminhou em

direção ao banheiro do refeitório. Alice foi atrás dela, balançando a mão pra a

gente, como se falasse que estava tudo bem. O resto de meus irmãos estavam

completamente alheios ao que estava acontecendo. Ficaram muito impacientes,

tentando me fazer respondê-los, dizer o que estava acontecendo. Porém não

conseguia prestar atenção.

 

Foquei-me na mente de minha irmã, Alice, para saber o que estava acontecendo.

 

Narrado pela 3ª pessoa

 

Alice também observava a garota nova. Pelo canto do olho viu que Edward fazia

a mesma coisa. Sabia que algo estava acontecendo com seu irmão, mas não

sabia o que era. Tinha medo das conseqüências.

 

Quando teve a visão da garota nova, a Bella, sentiu-se perturbada. Não sabia

por que. Só que a perturbava.

 

Quando deu por si estava entrando no banheiro.

 

Logo que o fez, desejou que não tivesse. A garota a sua frente estava

desesperada. Chorava, se abraçava como se quisesse deixar seu coração ali e

olhava pra aquela caderneta. Exatamente como na visão.

 

Bella sentia-se fraca, como se estivesse perdendo sua força que tentara

adquirir há muito tempo. Adquirida com muito esforço. Apenas correu pro

banheiro. Seu controle havia chegado ao fim.

 

Sentiu uma presença atrás de si. Que ótimo! Agora alguém veria que ela era

fraca.

 

Abriu a torneira e lavou o rosto e olhou pro espelho pra uma menina linda.

Pequena, olhos castanhos dourados lindos, cabelo preto curtinho e espetado e

com um semblante de fada. Estava com uma expressão preocupada.

 

Os olhos da fadinha se desviaram de Bella e olhou aquele álbum. Chorou ainda

mais, como se aquilo a fizesse se lembrar de tudo. Fazia ela se lembrar de

tudo.

 

Alice estava se corroendo por dentro. Não sabia se ajudava ou não. Não

poderia ter contato com nenhum humano. Seria perigoso. O humano em

questão poderia sair machucado e muito. Não sabia por que, mas doía ver a

dor em Bella, queria ajudar, mas... não podia. Alice estava se sentindo

impotente

 

Bella começou a arfar e perder o ar sufocando, se desesperando.

 

Para Bella aquilo era normal, rotina praticamente, mas não pra Alice que ficava

mais desesperada, não podendo ajudar, tocar nela por causa da pele fria e

dura como pedra.

 

Edward, por sua vez, no refeitório, sentia algo queimando seu peito por ver

Bella naquele estado. Mas nada podia fazer. Isso o perturbou.

 

Para alivio dos Cullens, que estavam inteiros a parte do que estava

acontecendo, Bella se acalmou. Respirou fundo diversas vezes e voltou ao

normal. Até Rosalie se sentia preocupada. Por incrível que pareça, apesar da

atenção que Bella roubava para si, Rosalie sentia certa simpatia pela garota.

 

“O que...?” Alice tentou perguntar, mas Bella levantou a mão a impedindo.

 

“Não pergunte nada. Não quero ser grossa, mas é o melhor, acredite em mim,

por favor.”

 

Dito isso, Bella saiu correndo pra casa, ajeitando sua mala de qualquer jeito em

seus ombros e deixando uma Alice complemente confusa.

 

Alice bufou contrariada e percebeu que aquela garota tinha sérios problemas.

 

Virou-se para ir embora, mas a caderneta de Bella havia ficado. Na pressa de

fugir de Alice, ela havia esquecido.

 

Pegou-a e abriu na primeira página, onde estava escrito com letras pretas e

grossas:

 

Tyler

 


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Notas finais do capítulo

lembrem-se

é para comentar


SAUSSUAHSUAHSUHAUSHAUSHAUHSUAHS