26 setembro de 2026 * sábado

Casa dos Stone – 07:30 da manhã

Nos capítulos anteriores...

Beth revela segredos:

“- Eu quero confessar uma coisa para os dois. – disse a mulher respirando fundo novamente. [...] - Robert não é seu pai. [...] É o Raul, Jake.”

Rose tem uma idéia...

“O feitiço alcançou o pescoço do animal e fez a grande cabeça cair do corpo. Rose sorriu vitoriosa.

- CORTA AS CABEÇAS!”

... Mas acaba dando errado:

“- Rose se lembrou que Hércules queimava o corte da cabeça da Hidra de Lerna... E resolveu fazer o mesmo. – comentou Marcelo ajeitando ela. – Ela começou a queimar o animal por inteiro e ele arranhou ela.”

Rose é afetada e ouve vozes:

“- Rose se lembrou que Hércules queimava o corte da cabeça da Hidra de Lerna... E resolveu fazer o mesmo. – comentou Marcelo ajeitando ela. – Ela começou a queimar o animal por inteiro e ele arranhou ela. [...]

- Está ouvindo? – perguntou ela olhando para os lados.

- Ouvindo o que? [...]

- O traidor está aqui, no nosso circulo.”

POV Scorpius

            No momento que aquela frase fez efeito em minha mente, eu me virei para o rio e vi todos nos olharam.

- É um homem. – disse ela. Meus olhos param por segundos rápidos neles.

            Rocha, um homem inteligente. Eros, futuro padrasto do meu filho. Marcelo, um amigo incrível e Jake, meu melhor amigo de anos. Merlin! Quem nos traía? Suspirando olhei para Rose. Ela também tinha um olhar preocupado. Segurei sua mão e parece que tudo sumiu. Todas preocupações, erros, tudo. É incrível o efeito que ela causa em mim. A paz que ela me dá ao mínimo toque.

- Eu ti amo. – eu disse sem conseguir controlar minha boca. Ela sorriu de lado e se aproximou de mim.

- Nós também. – disse ela me puxando pela nuca. Merlin... As nossas bocas se encaixando perfeitamente é coisa de outro mundo. As nossas línguas se encontrando numa dança de luxúria e paixão é coisa de outro mundo. A paixão que emana de nós é coisa do outro mundo. As vezes penso que Rose é de outro mundo, mandado por Merlin para a minha vida.

- Ei, nós temos pouco tempo. – disse Jake se aproximando de nós. Fiquei olhando para ele. Não é possível que ele seja o traidor. É possível?

- Tem um traidor entre nós... – disse automaticamente. Ele ficou sério e parece que as informações eram processadas nele. Pensamentos de como aquilo era possível ou pensamentos de como nós descobrimos?

- Sério? – perguntou ele irônico, eu simplesmente ergui a sobrancelha. Não podia ser ele, por que diabos ele seqüestraria sua filha?

            Vi todos se aproximarem de nós. Olhei de homem por homem. Era simplesmente impossível. Não havia motivo para Marcelo seqüestrar a companheira e a “filha”, assim como não tinha motivo de Eros seqüestrar o enteado. O único que aparentemente não tinha motivos era Rocha. Por que ele quer mesmo ir na viajem? Para se vingar da morte do seu filho? Quem matou o guri? Perséfone. Mas ela não havia sido morta pelo próprio Rocha? Essa história está muito mal contada. Alguém nos levava para uma armadilha, mas quem?

- O que houve? – perguntou Isabelle vendo que o meu lábio tremia levemente. Vi que Rose também percebeu e me abraçou de lado. Passei minha mão pela suas costas e a apertei no abraço. Ouvi ela gemer de dor.

- Você está bem?

- Sim. – assegurou ela. Sabia que ela sofria de dor internamente.

- O que houve? – perguntou Isabelle baixinho para mim. Vi Jake se aproximar. Suspirei. Poderia contar para ele?

- Traidor. – respondi. Vi Isabelle ficar pálida.

- Não acredito. – murmurou ela. – Quem você acha que é?

- Não sei... Talvez... – comecei olhando dela para Jake. Ainda olhando para Jake, comecei a pensar em motivos suficientes para fazer com que o Rocha seja o traidor. Ouvi um “como ousa” e algo pesado acertando meu maxilar. Podia jurar que eu vi estrelas.

POV Traidor

            Ver o Stone acertando um soco no Malfoy foi um prazer. Ver todos correrem desesperados para separar-los foi emocionante. Agora, ver a Weasley olhar para mim foi horripilante. Deus... Ela não pode desconfiar de mim. Não pode. Mas, a cena deles se embolando no chão foi ótima. Meu plano estava indo como combinado. Ver eles se afastarem nos levaria mais rápido até a armadilha, ou melhor ainda... Não nos levaria...

            Tenho que enganar a todos e levar-los para a armadilha, o perigo, o final deles. Tenho. Não tenho opção, minha opção de mudar se foi no momento que aceitei fazer isso. Vou cumprir isso, ou não me chamo...

POV Rose

- Pelo amor de Merlin! – exclamei nervosa.  – O que foi?

- Ele! – exclamou Jake nervoso. Era segurado por Marcelo. Jake estava vermelho, eu nunca o vi assim antes. – Como ousa Malfoy? Seu sujo! PENSEI QUE FOSSEMOS AMIGOS!

- O que houve Jake? – perguntou Lílian fazendo Jake se acalmar. Ele se soltou de Marcelo, respirou fundo.

- Ele insinuou que eu era o traidor! – exclamou ele vermelho. Olhei abismado para Scorpius. Não acredito nisso. Respirei fundo e ouvi a mesma voz “ver eles se afastarem nos levaria mais rápido até a armadilha”.

- Não insinuei nada!  - defendeu-se ele. Lílian ficou séria e abraçou Jake. Eros abraçava Isabelle e Rocha nos olhava, preocupado talvez. Todos olharam para mim. Como se eu decidisse em que lado iria ficar. Scorpius olhou para mim, suplicando para que eu acreditasse nele. Scorpius se aproximou mais ainda de mim, me segurou pelos ombros. Abriu a boca para falar algo, mas eu não via nada. Não ouvia.

            A cena de nós no pátio, mudou para a cena de uma caverna. Scorpius mexendo a boca falando algo, não saia nada. Meus olhos se focaram num ponto acima dos ombros do meu loiro. O cenário passava entre o pátio e a gruta. Hora num, hora noutro. Passava rápido, como o vidro de um trem que passava a milhão. Hora o interior do trem, hora na paisagem. Aquilo me deixava confusa. Não sabia onde eu realmente estava. Meu coração saltava a mil, não sabia onde poderia pular normalmente.

            Comecei a ouvir vozes. Elas alternavam o dono. Hora era Scorpius, hora era Rafaela. Rafaela? Agora, mais do que tudo eu queria parar num lugar. Ali com ela. Como se alguém tivesse me ouvido, eu parei. Se a situação não fosse crítica, eu brincaria dizendo que a dona precisava de uma decoradora.  Era escuro e abafado, apenas tochas estavam acesas. Várias colunas com tochas ao redor delas.

            Vi Rafaela num canto e me aproximei dela. Consegui passar por barras que prendiam ela e os bebês. Os três dormiam ao lado dela, enquanto ela estava sentada, abraçando os joelhos olhando para eles. Me aproximei dela, pisando naquele chão de terra e pedra. Ryan dormia virado para a parede, Marcelly de barriga para baixo enquanto Dallas dormia agarrada no braço de Rafa. Ver a loira chorar, partia o coração de qualquer um.

- Rafa... – murmurei. Meu coração se partia, tanto por ver ela chorar quanto por ver eles todos arranhados. Principalmente Rafaela que tinha um arranhão no pescoço. Ela ergueu a cabeça e seus olhos, que expressavam toda a dor que ela passou nesses meses, se focaram em mim. Merlin... Será que ela me via? Ela sacudiu a cabeça como se tentasse negar algo para si mesma.

- Estou ficando louca. Talvez aqui seja pior que Askaban. – murmurava ela. – Estou vendo e ouvindo Rose... – sorri.

- Não está. – afirmei para ela. Ela olhou para mim.

- Você não é real. – murmurou ela. Sorri novamente.

- Eu sou. – eu disse me agachando e sentando ao lado dela. Ela encostou no meu braço e sorriu. Me puxou para um abraço. Apertei ela e senti todo meu corpo tremer de dor. Me afastei rapidamente, não queria passar mais dor ainda para ela.

- O que houve? – perguntou ela.

- Nada. Estamos preocupados. – respondi. Ela me olhou com a sobrancelha erguida.

- Por que se afastou rápido? – perguntou ela séria. Suspirei e ergui a blusa. Ela me olhou horrorizada. – Isso é o que dá, tentar vir ti resgatar. – brinquei tentando tirar aquele ar mortífero entre nós. Ela ficou séria.

- Não quero ver vocês morrerem... – pediu ela. Abracei ela.

- Vamos morrer se necessário, apenas para vir buscar vocês.

- Não! – exclamou ela nervosa

- Marcelo vem, nem que seja morto, apenas para buscar você e Dallas. – disse para ela. Ela ficou séria e olhou para mim.

- Como ele está? – perguntou ela.

- Triste. Abalado desde que vocês foram. – disse para ela que pegava Dallas no colo.

- Nós fomos não. Desde o dia que ele nos seqüestrou. – corrigiu Rafaela. Olhei para ela.

- Quem é ele? – perguntei. Poderíamos resolver esse quebra-cabeça de uma vez. Ela respirou fundo e me contou.

POV Lílian

            Jake andava de um lado para o outro impaciente. Ainda estava furioso com Scorpius, mas o desmaio de Rose alcançou um nível maior. Eu tinha medo. Por ela, pelo bebê e pelo Scorpius. Ele estava sentado ao lado da porta do quarto do barco de Jake.

            O barco era grande, tinha dois andares. O primeiro que era a cozinha, a sala, a cabine de pilotagem e uma sala trancada que ninguém conseguia abrir. E o andar de baixo que era um corredor com cinco quartos e um banheiro. Lindo o barco. E ainda tinha um quarto onde era todo de vidro. Você podia ver o mar por baixo. Obviamente era protegido com feitiços e etc.

            Marcelo estava no quarto cuidando de Rose, eu queria entrar ali e ajudar-lo, mas ele disse que sabia qual era o motivo do desmaio. Não foi um simples desmaio. Ela desmaiou quase as oito horas da manhã e agora são... 09:00 da noite! Faz mais de 12 horas que ela “desmaiou”. A porta se abre e Marcelo sai de lá.

- Como ela está? – perguntou Scorpius. Olhei para ele querendo saber da mesma resposta. Marcelo olhou para lados, como se quisesse contar um segredo e se aproximou de nós.

- Ela quer falar com nós. – disse ele entrando. – Só nós. – ele enfatizou o “só nós”. Entramos no quarto. Rose estava sentada na cama.

- Ro, você está bem? – perguntei. Ela assentiu. Tinha um sorriso de felicidade e preocupação.

- Eu quero conversar com vocês. – disse ela. Assentimos e nos aproximamos. Sentei na ponta da cama de frente para ela, Jake pegou um cadeira e sentou atrás de mim. Marcelo sentou-se numa cadeira ao lado de Rose e Scorpius ao seu lado na cama. Ela pegou a varinha e fez alguns feitiços para a porta. – Eu sei quem é o traidor. – ela nos disse. Jake e Scorpius se olharam como pedindo desculpas. Rose nos contou quem era.

            Eu estava preparada para ser qualquer um, menos ele. Como ele pode fazer isso com a gente? Nós que o acolhemos mal o conhecendo?! Como ele teve a ousadia de fazer isso? AQUELE SUJO! CRÁPULA! BASTARDO! ABORTO DA NATUREZA! EU QUERO A MINHA FILHA DE VOLTA!

- Ruiva. – chamou Jake me segurando pela mão. Tinha lágrimas nos olhos. Eu quero o meu bebê. É muito difícil de entenderem? O que custa eu abrir essa porta e socar o filho da mãe até não ter nada? Pelo amor de Merlin! – Eu também quero a minha princesinha.

- Jake... – supliquei para ele. Ele ficou sério.

- Ruiva, não acha que eu não quero abrir essa porta e matar o desgraçado com as minhas mãos? Não acha que eu quero torturar-lo como ele fez comigo desde que seqüestrou Marcelly? É claro que eu quero. – disse ele. Mais lágrimas saíram de mim. – Mas, ele vai nos levar até lá.

- Eu quero ir agora. – disse para ele. Olhei para Rose como perguntando se poderíamos fazer isso. Ela apenas abriu os braços. Fungando, fui até ela e a abracei. – Deixem eu ir acabar com o filha da mãe. – pedi.

- Lí – chamou Rose. Olhei para ela. -, vamos esperar ele nos levar para a armadilha.

- Mas... – comecei.

- Lí... – chamou-me Rose novamente. Suspirei e a apertei novamente no abraço.

POV Marcelo

- Rosa, o que queria nos dizer? – perguntei. Eu também queria acabar com o aborto, mas Rose tinha razão. Tínhamos que ser pacientes. Olhei para a janela do barco. Fazia dois dias que elas foram seqüestradas. Se elas foram seqüestradas faz apenas dois dias já estou neste estado, imagine Lílian? Faz três meses que seqüestraram Marcelly. Merlin, eu invejo ela e a força que ela tem. – Rosa? – chamei ela novamente. Ela olhou para mim.

- Marcelo... – ela me chamou e por um momento eu fiquei com medo.

- Desembuche. – pedi para ela. Ela suspirou.

- A Rafa pediu para ti falar que ela ti ama. – disse ela. Fiquei paralisado. Não me lembrava como se respirava, como mexia algo...

- Como... Como assim? – perguntei gaguejando. Incrivelmente, eu conseguia falar.

- Quando eu desmaiei, eu... – ela começou. – Não sei como! – ela acrescentou rapidamente. – Quando eu desmaiei, eu fui parar onde ela estava. Conversamos. Os bebês estavam dormindo.

- Como está Ryan? – perguntou Scorpius.

- Muito bem. – disse Rose. – Embora esteja magrinho...

- E a nossa filha? – perguntou Jake que havia abraçado Lílian por trás.

- Muito bem. – disse Rose. – Babava no chão. – rindo ao se lembrar de Marcelly babando no chão.

- Puxou ao pai. – disse Lílian olhando apaixonada para Jake.

            Fiquei olhando eles. Como era possível? Fazia seis anos que se conheciam e ainda nutriam amor um pelo outro...

- Marcelo? – chamou Rose. Neguei a cabeça voltando a realidade.

- Oi.

- Você ouviu? – perguntou ela séria. Ouviu o quê? – Essa voz. – me respondeu ela como se tivesse lido minha mente.

- O que ela diz? – perguntei.

- Quase concluído. – me respondeu ela. Me ajeitei no sofá e comecei a fazer algumas perguntas.

POV Autora

            Estava de noite. Pelo o que ela podia perceber. Não sabia ao certo, afinal, aquela peça sempre foi escura. Olhou para frente. Se perdeu naquela imensidão do mar. O azul fazendo-a relaxar e os peixes passando pelo vidro a fez sentir paz pela primeira vez desde o seqüestro do seu filho. Mas, ela não estava só. Viu uma pessoa entrar. Não conseguia definir quem era. A visão era borrada como se estivesse tonta. E a própria pessoa não colaborava ao usar roupas negras. Tinha um papel na mão. Tentou se focar naquele papel. Novamente não conseguiu, na realidade, só conseguiu saber que era um papel por causa do barulho que ele fazia quando contorcido entre os dedos grossos da misteriosa pessoa.

            Ouviu vozes e se virou na direção delas. Não conseguia definir com nitidez o jeito físico das donas das vozes doces e melódicas. Apenas sabia que tinham caudas. Nereidas, ou como conhecia... Sereias. Ao lado dela, animais grandes e estranhos. Por alguma razão, ela conseguia definir apenas o animal. Não a pessoa. Querendo descobrir o motivo disso mais tarde, ela observa a única figura que era nítida naquele momento. O estranho animal a encarou também. Tentava definir o que era aquilo, mas não conseguiu. Definitivamente, aquele era o animal mais estranho que ela vira. Metade cavalo, metade peixe. O animal, a lembrava todo momento, um cavalo marinho. Mas, o grande e estranho animal era gigantesco. Devia medir dois metros de comprimento, e as patas da frente, que eram de cavalo, eram grandes demais para ser um cavalo marinho gigante.

            Algumas pessoas, ainda borradas, faziam carinhos no grande animal enquanto uma outra, totalmente diferente das acompanhantes, ela podia perceber, se aproximava do grande vidro e conseqüentemente da misteriosa pessoa de preto. Como num passe de mágica, a mulher doutro lado do vidro recebe o misterioso papel da misteriosa pessoa negra. Viu que ela colocou a palma da mão no vidro realçando um anel. Curiosamente, futuramente ela entenderia o motivo, ela conseguia ver com nitidez não só o estranho animal como o anel da misteriosa pessoa. Via que ela conversava com as mulheres aquáticas enquanto o anel, sobre a mão aberta era realçado pelo azul escuro do mar.

            Segundos se passaram e as misteriosas pessoas continuavam conversando. Ela ouvia palavras soltas, mas que poderiam ser importantes. Como “seqüestro”, “plano” e “armadilha”. Ela vê as mulheres aquáticas montando de lado na estranha criatura. De uma em uma, elas iam partindo, deixando apenas a mulher com o papel. Depois de mais alguns segundos, a mulher resolve partir, se despedindo do homem negro, a mulher vai sozinha, sumindo do campo de vista da mulher. Ela olha para o homem que já sumiu dali. Suspirando, ela ouve a porta se bater e acorda ofegante.

- RYAN! – gritou ela jogando a coberta apressadamente para o lado. Foi correndo para a última porta do barco. O coração pulsava a mil. Ele ainda devia estar ali ainda. Tropeçando nos próprios pés, ela abre a porta. O cabelo loiro bagunçado, o coração a mil, e os olhos com esperança. Nada. Encontrou apenas Eros lendo um livro, Marcelo bebericando com o copo, Jake e Lílian conversando e Rocha escrevendo num caderno.

- Belle, você está bem? – perguntou Eros deixando o livro de lado e se aproximando da mulher. Ele colocou uma mão no ombro dela e abaixou o rosto para olhar nos olhos castanhos dela. Num momento de insanidade, ela segurou suas mãos e seus olhos percorreram pelos dedos. – O que está fazendo? – perguntou Eros assustado.

- Nada. – disse ela o puxando para um abraço. O apertou forte, Merlin... Como precisava deste abraço. Olhou para o vidro e seu rosto empalideceu.

            Na sua frente, o grande e estranho animal metade cavalo e metade peixe nadava tranquilamente. Era impossível. Se ela conseguia ver os estranhos animais, as nereidas numa visão, isso quer dizer que...

- Entramos no mundo mitológico. – murmurou ela num tom misto de surpresa e alívio.