25 setembro de 2026 * sexta-feira

Casa de Scorpius Malfoy, NY – 01:05 da tarde

Nos capítulos anteriores...

Scorpius e Rose passam do limite:

“Scorpius tinha o pescoço sangrando enquanto Rose era a pata dianteira.”

E finalmente entram em um acordo

“- Por favor. – pediu ela. Scorpius ficou olhando para ela. Suspirou.

- Tudo bem. – disse ele, ela o puxou para um abraço.”

Segredos do passado de Jake começam a ser revelados:

“- Meu pai abandonou minha mãe quando ela estava grávida. Depois de custo, ela se ergueu na vida e ele voltou. Minha mãe aceitou ele e agora ele é um veio, porco, nojento, preguiçoso, preso num sofá e que gasta o dinheiro da minha mãe.”

Eles descobrem finalmente quem é que está por trás dessa confusão:

“- Eu sei quem está por trás disso. – disse Rose olhando para Scorpius.

- Quem? – perguntou ele curioso.

- Medusa. – respondeu ela.”

- Medusa? – perguntou Isabelle. – Ela não tinha sido morta pelo... Perseu?

- Parece que não. – respondeu Rose.

- Olha... – começou Marcelo. – Eu não acredito muito nisso, - começou ele. Marcelo viu que Rose abriu a boca para falar algo, resolveu continuar rapidamente. – mas... Faz sentido.

- Como assim? – perguntou Scorpius confuso.

- A Rafa sonhou com a medusa.

- Quando? – perguntou Rose.

- Faz um tempinho. – disse Marcelo. Ele deu uma fungada. – Ela sonhou que a medusa estava no quarto de Dallas. Eu aparecia como lobisomem e ela me petrificava. Depois petrificava Dallas. – contou ele chorando. – Pelas barbas de Merlin! Por que ela está fazendo isso?

- Eu não sei, mas terminaremos com essa confusão. – disse Rose abraçando ele. Marcelo apertou Rose no abraço. – Pronto. E faz sentido ser a medusa. Lembram que eu falei que a mestra ia fazer a doença voltar? O sangue no corpo fica igual ao da medusa. Com e sem veneno. – concluiu Rose.

- Certo. E como chegamos no mundo mitológico? – perguntou Isabelle. Todos ficaram quietos. – Elas não estão ao ar livre para qualquer bruxo ou trouxa a veja.

- Belle tem razão. – disse Scorpius.

- Quem sabe não é como a parede do Beco? – sugeriu Rose. – Dum lado trouxa, passando dela... O mundo mitológico.

- Talvez. E como sabemos onde temos que passar? – perguntou Scorpius.

- Só indo até lá para saber. – disse Rocha saindo da lareira.

- Rocha!- exclamou Rose indo abraçar-lo. – Teve alta?

- Sim. Foi só o braço quebrado. – respondeu ele olhando para o braço todo enfaixado que repousava numa faixa. – Rachel me contou que estava aqui. Não sabia que estariam todos reunidos. – comentou ele vendo todos ali presentes.

- Mais dois bebês e a Rafaela foram seqüestrados. – disse Rose.

- Quando partimos? – perguntou Rocha. Rose ia responder quando alguém saiu da lareira.

- Eros! – exclamou Isabelle indo abraçar o noivo.

- Pronto. Shííí... – acalmou Eros passando a mão no cabelo loiro dela.

- Foi horrível. – murmurou ela chorando.

- Eu sei que foi. – disse ele apertando ela no abraço. – Vamos encontrá-lo.

- Promete? – pediu ela inocentemente. Ele sorriu.

- Vamos encontrar-lo. – assegurou ele. Ela sorriu e o beijou.

- Quando partimos? – perguntou Rocha novamente.

            Todos resolveram rodear o grande mapa.

- Vamos de barco até elas. – disse Marcelo apontando para as sereias. – Onde fica a Perséfone?

- No inferno. Com Hades... – respondeu Eros. – Perséfone é a mulher de Hades.

- E por que diabos ela estaria envolvida com medusa? – perguntou Isabelle.

- Acredito que Perséfone, sendo mulher de quem é, não andaria com alguém poderosa como Medusa a toa. – comentou Scorpius. Todos assentiram com a cabeça. – Ela tem que ter um motivo bem forte para ficar ao lado da mulher que você não pode olhar.

- Eu só ficaria ao lado de uma mulher como medusa, se ela tivesse algo que eu quisesse muito, ou... – começou Rocha.

- Estivesse sendo chantageado. – concluiu Marcelo. Rocha assentiu com a cabeça.

- No final, tudo se resume a uma coisa. O ‘algo’ que deixa Perséfone presa...

- Gente! – exclamou Jake aparecendo na sala com Lílian. – Desculpe a demora.

- Foi nada. – assegurou Rose. – Onde foram?

- Em casa. – disse Jake. – O alarme já foi desligado. Robert não sabe do roubo do barco. Quanto mais rápido pegarmos, melhor. Daqui a pouco eles estranharão o fato dos alarmes estarem desligados.

- Então... Amanhã? – sugeriu Marcelo.

- Combinado. - disseram todos.

- Podemos nos encontrar aqui e irmos depois para a casa de Jake...

- Temos que passar pelo portal no por do sol. – disse Rocha.

- Antes do nascer do sol, todos aqui em casa. – combinou Rose. Todos assentiam.

- Nós vamos indo. Mamãe não está se sentindo muito bem. – disse Jake. – Tchau gente.

- Tchau. – despediu Lílian.

- Tchau. – respondeu eles os Stone aparatarem.

- Vamos indo também. – disse Eros e Isabelle assentiu. Se despediram e viram eles aparatarem.

            Rose, Scorpius, Marcelo e Rocha ficaram sentados no sofá.

- O que está acontecendo? – murmurou Rocha pensando com ele mesmo.

- Uma guerra. – disse Rose. Rocha suspirou.

- Vi tantas guerras na minha vida. Perdi tantas pessoas... – murmurou ele.

- Não temos escolha. – disse Rose. Rocha suspirou novamente e se levantou.

- Vou indo. Quero me despedir da Rachel. – disse ele vermelho. – Amanhã antes do nascer do sol.

- Isso. – confirmou Rose. Rocha foi para a lareira e foi engolido pelas chamas verdes.

- Então... – começou Marcelo.

- Querem almoçar? – perguntou Rose. Todos assentiram e foram para a cozinha preparar o almoço.

25 setembro de 2026 * sexta-feira

Lugar desconhecido – 07:35 da noite

- Mestra... Será amanhã. E os Stone já sabem do roubo do barco. – disse o homem. A mulher deu um sorriso triunfante.

- Finalmente. – disse ela se levantando e andando por trás da cadeira. – Finalmente eles virão até mim. Finalmente eu matarei eles e...

- VOCÊ NÃO VAI MATAR MAIS NINGUÉM! – gritou Rafaela num canto do escuro lugar.

- Você fique calada! – ordenou a mulher. – Vou matar um monte de pessoas ainda.

- Só iremos cortar mais dois fios de cabelos. – disse uma das mulheres velhas e horrendas.

- Será de você, se não ficar quieta! – ameaçou a mulher a Rafaela.

- Mestra... – chamou o homem que ainda estava ajoelhado.

- SEU TRAIDOR! IMUNDO! TRAIDOR! NOJENTO! ASQUEROSO! – gritava Rafaela chorando. – EU CONFIEI EM VOCÊ! CONFIAMOS EM VOCÊ! COMO PODE FAZER ISSO? ME RESPONDA...

- BASTA! – cortou a mulher. Seus cabelos se rebelavam na cabeça da mulher. Ela respirou fundo e continuou a falar com o homem. – Você sabe o que tem que fazer. Tente me manter informada, já que você irá nesta viagem. Ninfas aparecerão para você no mar.

- Sim mestra. – concordou o homem se levantando.

- TRAIDOR! – gritou Rafaela antes de um ciclope a fazer calar.

- Desculpe Rafaela. – disse o homem antes de aparatar.

            O homem aparatou no seu quarto, colocou o pijama e se aconchegou ao lado da mulher que dormia escondida na escuridão no quarto.