Os Opostos também se Atraem Vol. Iii escrita por estherly
5 de julho de 2026 * Domingo
Casa de Rose Weasley – 08: 25 da noite
- O que pretende fazer amanhã? – perguntou Scorpius dando um beijo no pescoço de Rose. Ela estremeceu e ele deu outro.
- Eu não sei. Acordar, ir visitar a minha mãe, depois o meu pai... Sei lá. O que der na telha. – respondeu ela rindo e se aconchegando no peito dele.
- Quando você quer se casar?
- Depois de setembro. – murmurou Rose. – Eu queria que o seu filho nascesse, Lílian pudesse sair do hospital e etc.
- Tudo bem. Outubro? – perguntou ele.
- Pode ser. – disse ela sorrindo e selando seus lábios com os dele.
Ele sem pensar, enlaçou seus braços ao redor dela e aprofundou o beijo apaixonado.
- Eu ti amo. – murmurou ela entre os beijos.
- Eu ti amo mais. – respondeu ele beijando o pescoço dela. – Parece que hoje irei dormir aqui. – comentou Scorpius maliciosamente, mordendo o lóbulo da orelha dela.
- Por mim não tem problema. Eu quero ser inteiramente sua. – respondeu ela.
- Maravilha. – respondeu ele voltando a beijar seus lábios.
Trim Trim Trim...
- Merda. – murmurou ele sem parar de beijar-la.
- Não vai atender? – perguntou Rose afastando o rosto dele de si.
- Deixe tocar. – bufou ele. Ela sorriu.
- Vai atender. Vai que é importante? – sugeriu ela. Ele bufou e saiu de cima dela.
- Alô? – atendeu ele emburrado. Foi indo até a cama onde Rose estava sentada. – Sim. É ele mesmo. Não, tudo bem. Como? Tá. Eu... Eu estou indo. Quem mais está aí? Está bem. Acha que pode estar relacionado com a doença que está no jornal? Está bem. Posso chamar minha equipe? Sim. Sim. Claro. Estamos indo. – ele desligou o celular e olhou para Rose. Ambos tinham um olhar preocupado.
- O que houve? – perguntou ela vendo ele colocar suas roupas.
- Um homem foi encontrado na porta do hospital com as marcas da doença dos dois mundos.
- E... – perguntou ela.
- Você vem junto. É inteligente, e eu vou chamar o Marcelo pois ele prepara as poções e conhece melhor o corpo humano. Vamos. – pediu ele. Ela se levantou correndo e começou a colocar as roupas.
- Você pode indo. Eu vou ligar para ele. – disse ela. Ele olhou preocupado para ela. Ela sorriu e deu um selinho. – Vai. Eu vou logo depois. Eu vou ligar antes, pois eu vi a Rafa numa situação embaraçosa. – ele sorriu e deu um outro selinho.
- Estou ti esperando lá. Eu ti amo. – murmurou ele antes de aparatar. Rose correu para o telefone. Ela ligou, ligou e esperou. Nada. Não queria deixar na secretária eletrônica. Tentou mais uma vez e nada. Quando pensou em desistir a ligação foi atendida.
- Alô. Oi Rafa. O Marcelo está por aí. Está bem. Mas... Tá. Fala para ele que um homem foi encontrado na porta do hospital e que ele está com as marcas da doença dos dois mundos e que é para ele aparatar lá. Sim. Tudo bem. Tchau. – desligou ela. Pegou a bolsa e aparatou.
5 de julho de 2026 * Domingo
Lugar desconhecido
- Perfeito. Eles querem um sinal, um sinal terão. – murmurou a mulher, sendo envolvida pelo fogo que aumentava drasticamente.
5 de julho de 2026 * Domingo
Hospital St. Mungus – 08:38 da noite
- O que será que pode ser isso? – perguntou Rose para Scorpius que testava algumas poções no cadáver.
- Eu não sei. – murmurou ele irritado. – Cadê o Marcelo?
- Eu liguei para ele antes de sair e a Rafa falou que ele estava no banho e que...
- Oi gente. – cumprimentou Marcelo de cara fechada.
- Oi Marcelo. – cumprimentou Rose mais aliviada por ele ter chegado. – Rafa?
- COMO? – gritou Scorpius se virando e vendo a trouxa ali com ele. – O que ela faz aqui Scarpari?
- Ela me obrigou a trazer-la junto. – murmurou Marcelo desgostoso.
- Isso pode ser perigoso! – disse Rose preocupada.
- Eu sei tá legal? – perguntou Rafaela emburrada. – Se eu pegar alguma doença, eu tenho um curador. – disse Rafaela olhando para Marcelo.
- Rafaela, você não entendeu. Se pegar essa doença – disse Rose apontando para o cadáver – você morre em 40 minutos!
- Eu sei ta legal! Deixe-me ver. – pediu ela. Ela se aproximou de Scorpius e vi o cadáver. – Por que ele tem essas manchas no pulso, pé e pescoço? E essa no peito?
- Se soubéssemos não teríamos chamado vocês. – murmurou Scorpius irritado.
- Por que você não abre ele? – perguntou Rafaela sem ligar para o humor de Scorpius Se aproximou mais e comentou. – Ficar vendo ele assim, não sei se vai ajudar em algo. Como ela é pega?
- Talvez pela mão. – comentou Marcelo apontando para a mão que não tinha metade dos dedos.
- Não. Isso foi uma facada mesmo. – murmurou Rafaela que examinava o corpo. – Não tem como tirar desse vidro? Tipo é muito mais complicado assim.
- Não podemos arriscar. – respondeu Scorpius. – Rose, verifique quem é o homem ok?
- Pode deixar. Marcelo, você quer vir junto? Scorpius já sabe de poções. – convidou Rose. Marcelo engoliu em seco e acompanhou a morena.
- Abre o braço dele. – sugeriu Rafaela. – Pode ser algo no sangue.
- Vamos lá. Como deixaram você entrar?
- Marcelo disse que eu estava junto. – respondeu Rafaela simples. – Abra. – pediu Rafaela mais em tom de ordem. Scorpius abriu o braço direito do homem e viu que todos os vasos sanguíneos estavam roxo. – Roxo? Abra o outro, apenas para eu ver uma coisa. – pediu Rafaela. Scorpius murmurou coisas desconexas e abriu o outro braço.
- Por que aqui é vermelho e aqui roxo? – perguntou Scorpius.
- Espere. Eu vou ver uma coisa com a Rose e já volto. Tenta verificar o que tem no sangue roxo. – pediu Rafaela saindo correndo pela porta. Caminhou por alguns corredores e encontrou Marcelo e Rose. – Rose!
- Rafa! O que descobriram?
- Como é o sangue da medusa? – perguntou ela direta.
- Como assim?
- Ela tem um lado um sangue e outro lado outro tipo?
- Sim. – responde Rose indo com a loira para a sala de Scorpius. Marcelo terminava de falar com o auror que estava ali e correu para seguir elas. – Dizem que metade do corpo dela tem um sangue que é veneno e o outro é uma cura. Por que?
- Olhe aqui. – pediu Rafaela puxando Rose.
A morena se aproximou de Scorpius e pode ver os dois braços abertos (literalmente) do morto. Ela estremeceu e se aproximou mais.
- Acha que metade do corpo dele pode estar com veneno e a outra parte com a cura? Como a medusa? – perguntou Rose se virando para Rafaela.
- Sim. Por que não? Provavelmente um dos sangues é a cura. – comentou Rafaela.
- Scorpius, colete um pouco do sangue roxo e um pouco do vermelho. – pediu Rose.
- Para?
- Examinaremos o vermelho e o roxo. E apenas para se certificar... Não. Vamos por partes. – disse Rose. – Colete. – pediu ela. Ele murmurou algo com a varinha, mas nada saiu. Tentou novamente.
- Não sai nada. – murmurou ele. Rose se virou para Rafaela.
- Marcelo, por que não vai tomar um chá com a Rafa? Está tarde. – comentou Rose com um olhar significativo. Marcelo entendeu e puxou Rafaela para fora. – Tente novamente. – pediu ela. Ele apontou para o corpo e murmurou.
- Agora sim. – disse ele aliviado. Ele sugou um pouco de cada sangue e colocou num pote de vidro. – E agora?
- Feche os braços. – pediu Rose pegando a varinha e escrevendo “direito” no vidro com sangue roxo e “esquerdo” no vidro com sangue vermelho. – Conseguiu.
- Está indo muito devagar. – murmurou ele.
- Tente unir os vasos e o músculo pelo menos. – pediu Rose. Ele uniu, mas a pele não ficou unida ao músculo. Rose respirou fundo e murmurou alguns encantos, que fizeram com que a pele fosse costurada.
- Deixe eu sair daqui. – pediu Scorpius se afastando do corpo e deixando a morena trabalhar nele.
- Agora, deixe-me ver. – murmurou Rose. Ela coçou a cabeça e voltou a trabalhar no corpo. – Ok. Sem batimentos. Agora... – ela pegou um pouco do sangue roxo e colocou uma gota na boca do corpo. Esperou e nada.
- O que você fez? – perguntou ele vendo ela com a mão no peito do homem.
- Espere. – pediu Rose. Logo um sorriso formou-se na sua face. – Chame alguém! Não! Chame um medi-bruxo. Rápido! – pediu Rose. Scorpius foi correndo e segundos depois voltou com um homem. Ele usava vestes verde limão.
- O que houve? – perguntou ele.
- Ele ressuscitou. – murmurou ela tirando os vidros de perto do homem.
- Sério? – perguntou o medi-bruxo assustado.
- Não brincaria com uma coisa dessas! – murmurou ela brava. Ele ficou sério e se aproximou do corpo. Colocou a mão no pulso do homem.
- Ele está vivo! – murmurou o homem tentando acreditar numa coisa dessas.
- Eu acabei de falar. Preciso que leve ele e fique de observação. – pediu Rose se afastando.
- Sim senhora. – disse o homem conjurando uma maca e colocando o homem ali. Rapidamente saiu.
Rose sentou na cadeira, suspirou.
- Cansada? – perguntou Scorpius.
- Um pouco. Vão deixar você ir para casa? – perguntou ela. O loiro deu ombros.
- Quer tomar algo? – perguntou ele dando a mão para ela. Ela aceitou e sentiu ser puxada.
- Vamos. – concordou ela se aninhando no abraço caloroso dele. Saíram.
Eles desceram um andar e foram para salão de chá para visitantes, que também era como um shopping. Encontraram Marcelo e Rafaela sentados.
- Oi gente. – murmuro Rose.
- Oi. E aí? – perguntou Rafaela. – O que eu perdi?
- O homem explodiu. – murmurou Scorpius encostando seu rosto no ombro de Rose.
- Sério? – perguntou Rafaela assustada. Scorpius abiu um sorriso.
- Não. – respondeu ele. Ela ficou aliviada.
- O que aconteceu afinal? – perguntou Marcelo entregando uma xícara de café para eles.
- Rose descobriu a cura. – disse Scorpius feliz. – SAÚDE! – gritou ele erguendo a xícara. Rose sorriu e acompanhou o noivo. Rafaela sorriu também e brindou junto com os três, já que Marcelo resolveu brindar também.
- E a Rafa que ajudou muito! – disse Rose. Ergueu novamente a xícara. – SAÚDE!
- Saúde! – saudaram todos.
- Como descobriram? – perguntou Rafaela bebericando um pouco do seu café.
- Com a sua ajuda. Nós simplesmente pegamos o sangue roxo, que é a cura, e pingamos na boca do cara. Ele acordou e está em observação.
- Que vocês acham que está contaminando eles? – perguntou Rafaela.
- Medusa? – perguntou Marcelo.
- Não. Ela petrificaria. Mas... Sei lá. Um guarda dela? – perguntou Rose.
- Como?
- Quem sabe seja um pó? – sugeriu Scorpius.
- Mas, como o cara não petrificou? – perguntou Rafaela. Todos ficaram quietos.
- Não sei. – murmurou Rose.
- Quem sabe o cara quando acordar, nos de algumas informações? – perguntou Marcelo. Todos assentiram a cabeça. – Querem jantar?
- Por favor. – pediu Rose.
- Vamos. – chamou Marcelo.
- Ei. Podemos chamar o Eros e a Belle? – perguntou Rafaela.
- Claro.
- Vamos no shopping? – perguntou Rafaela.
- Podemos ir. – aceitou Rose. Todos aparataram no shopping.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!