Paciência escrita por Lety Paixão


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Sou péssima em finais então.... Só espero que gostem.



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O tempo sempre parece passar devagar quando esperamos aquilo que queremos, e sempre parece passa mais rápido quando estamos perto de alcança o que esperamos. É basicamente assim que o s CSI e o detetive se sentiam a cada quilometro que ficavam mais perto da resolução do caso. Como se cada minuto fizesse uma grande diferença, cada tempo perdido podia ser o fim... E de fato é verdade, estavam todos a um passo do final, um passo da vingança e justiça e ao mesmo tempo um passo de perderem tudo.

E pesar dos duvidas, raivas e ressentimentos, naquele momento em que todos desceram preparando a abordagem, todos só queriam a mesma coisa e o resto podia ser resolvido depois. Ou é o que pensavam.

-Vocês dois esperam aqui quando tiver seguro entram. –O detetive Brass disse fazendo sinal para seus homens se aproximarem da casa.

-Sara espere. –Grissom disse segurando sua subordinada pelo braço esquecendo de seus machucados. –Não podemos entra agora.

-Ele pode fugir não vou deixa, não depois de ter chegado ate aqui. –Ela respondeu ainda tentando ir à direção a casa.

-É perigoso não vou deixa voce ir.

-Como se voce se importasse. –Ela o respondeu rispidamente sem o olhar. Sabia que estava sendo infantil, que estava apenas com raiva das palavras ouvidas momentos antes, mas sabia que no fundo estava apenas triste com o que ouviu.

-Acontece que eu me importo. –Grissom falou seguidamente puxando contra si sem qualquer aviso.

-Se se importasse pensaria duas vezes antes de me fala que não sabe se quer esta comigo, pensaria duas vezes antes de me machuca novamente, pensaria duas vezes antes de me enrola em vez de disser sim ou não. Se realmente se importasse pensaria que eu tenho uma vida e que ela não vai me espera para ser vivida.

-Se eu não me importasse com voce não estaria tentando te impedir de corri um grande risco,se eu não me importasse com voce não teria quase vindo ate aqui fazer tudo com minha próprias mãos, se eu não me importasse com voce....

-Você o que? –Sara perguntou o interrompendo, ainda estava sendo segurada por ele e seus corpos estavam a milímetros de distancia. –Esta revertendo tudo para seu lado, esta fugindo da verdade como sempre faz. Como sempre vai fazer, mas eu não vou te espera para sempre. Será que pode me solta agora?

-Claro, mas voce vai fica aqui. –O investigado disse firme a soltando enquanto na verdade estava chocado com as palavras de Sara, estava com raiva por ela ter a verdade, por saber que havia a machucado novamente.

-Não mesmo. –Mas uma vez a perita tentou escapar e novamente foi segurada desta vem pela mão. –Não vou lhe perde.

-Você já me perdeu.

-Não diga isso Sara. –Ele implorou ainda segurando sua mão agora com suavidade.

-Não posso mais dizer a verdade?

-Não pode acaba assim.

-Tem razão não pode, por que nem começou.

-Sara para. –Mais uma vez ele pediu cada palavra ouvida era uma facada contra seu peito, não ele não queria a perde e sabia que estava a um fio disso, sabe também que não há mais paciência e que não pode mais haver, sabe que se solta-la agora não poderá mais a segura.

-Por quê?

-Porque eu quero fazer isso. –Assim quando menos ambos esperavam seus lábios estavam juntos os envolvendo em um beijo delicado e apaixonante tirando todas as duvidas de ambos. Ou parte delas.

-Grissom Sara cuidado! –Brass gritou saindo da casa vendo o que acontecia o que em qualquer outro momento poderia o deixar feliz, mas neste momento assustado. Mas antes mesmo que qualquer um dos dois tivesse alguma ação um barulho tomou conta do ambiente abafando a voz do detetive. O barulho de um tiro que seguidamente veio à dor seguido por um liquido vermelho escorrendo pelo corpo da jovem perita.

-Sara! – O investigado gritou segurando seu corpo que quase caia contra o chão, ele viu uma mancha de sangue se forma na camisa da jovem passando para sua mão. –Sara fale comigo.

Mas nada ela falou e nem poderia estava desmaiada, o sangue continua a escapa pelo ferimento causado pela bala próximo ao local de seu coração e enquanto ele tentava a reanima implorando para que ela dissesse algo o atirado fugia sendo perseguido pelos policias que não conseguiram o pegar.

-Vou chama a ambulância. –Brass disse discando o numero de emergência no celular sem tirar o olho de sua amiga, de alguém que considera como uma filha. –Vamos lá Sara agüente firme.

E assim como no começo o tempo surgiu e cada minuto que esperavam por ajuda ela parecia mais distante, cada segundo que contavam pareciam se arrasta para passarem logo, e cada minuto o medo de perdê-la aumentava assim como a esperança que diminuía.

Mas eles não ficaram parados, jamais ficariam. Tentaram fazer o possível, Gil tirou sua camisa colocando sobre o ferimento com a intenção de estancá-lo. Seu medo de perde-la novamente só aumentava assim como a culpa de Brass por ter deixado Peter escapa, mas neste momento nem o medo ou arrependimento mudaria as coisas, os minutos iam continua a passar, eles continuariam tentando muda o inevitável.

A ambulância chegou tirando-a do chão e passando-a para uma maca em direção ao hospital.

-Eu vou com ela. –Grissom disse segurando a mãe da amada como se a vida dela dependesse deste toque. Brass apenas concordou indo para seu carro para segui-los.

Tubos envolveram seu rosto, uma ação entre os enfermeiros começou dentro da própria ambulância, Grissom tentava percebe o maximo o estado que ela se encontrava mas não conseguiu tira seu olhar e toda sua concentraram em seu corpo, em seu rosto quase sem vida. E a única coisa que conseguiu percebe era que estava perdendo muito sangue e muito rapidamente.

Chegaram ao hospital e Grissom foi obrigado a saltá-la, não podia acompanhar apenas espera. E essa espera só lhe trazia mais medo, mede de perdê-la não só de novo mais por definitivo.

O tempo continuou a passa arrastado, na sala de espera todos os CSI já se encontraram a espera de noticias. Nick e Greg choravam, Catherine tentava parece forte assim como Brass e Warrick, e Grissom não tinha qualquer expressão em sua face a não ser de medo.

-Vai fica tudo bem Grissom. –Sua amiga lhe disse colocando sua mão sobre seu ombro.

-Só vai fica tudo bem quando vê-la novamente e viva. –Foi só o que respondeu se levantando do sofá e indo para o lado de fora do hospital.

“ -Voce gostaria de sair para jantar comigo?

-Não...

-Por que não? Vamos jantar... Vamos ver o que acontece?

-Sara... Eu não sei o que fazer a respeito disso

-Eu sei! Sabe, até voce se der conta do que fazer, pode ser tarde demais...”

A lembrança invadiu sua mente, lembrança que ele pode ver a dor nos olhos dela com sua rejeição. Como ele queria não ter dito tão, ter dito um simples sim e seguir com ela para um jantar, apenas simplesmente ter visto o que acontecia. Mas ele não conseguiu, mas uma vez seu medo e receio foi mais forte fazendo agora ele pensar como apenas uma palavra muda tudo.

Se ele estivesse ao lado dela e não ter dito o que disse quando estavam no carro, se ele não tivesse discutindo com ela no meio da rua, se ele tivesse prestado mais atenção no que estava acontecendo a sua volta. Era o que Grissom pensava quando deixava que lagrimas escapassem de seus olhos demonstrando sua dor e medo. Mas se ele tivesse feito tudo ao contrario, se não tivesse pensando antes de qualquer ação não seria Gil Grissom e ela Sara Sidle não estaria completamente apaixonada por ele.

-Grissom? –Catherine o chamou aparecendo atrás dele. –O que houve?

-A culpa é minha.

-Se a culpa é sua eu não sei, só sei que a culpa realmente será sua quando ala acorda de mau humor por não esta lá. –Neste momento o investigado virou o rosto surpreso para a loira.

-Ela...

-Esta bem, já estão todos na sala a esperando acorda achei que queria fica lá também. –Não precisou ser dita qualquer outra palavra para que ele andasse apressadamente pelos corredores em direção a ela. E assim que entrou no quarto não viu só seus amigo e sim a jovem morena em cima da cama com uma expressão serene e ao mesmo tempo determinada, sim ela estava bem.

-Ela vai sair dessa, ela ainda tem muito o que fazer com a gente. Ela ainda tem que me coloca diante de um armário cheio de bombas com risco de explodi a qualquer momento. –Warrick disse se lembrando do acontecido, assim como todos ali.

-Ela sempre foi meio suicida. Ainda me lembro do dia em que foi com todo para cima do culpado, no mesmo dia da implosão do laboratório.

-Tem razão Brass... Lembra quando ela se envolveu no caso da mulher que foi violentada e deixada na estrada? Ela não descansou ate pegar o culpado.

-É mesmo Nick, ele sempre foi determinada, mesmo quando era de um jeito teimoso ou quando dizia verdades na cara do chefe sem se importa com as conseqüências. –Todos deram um sorriso com o que Greg disse.

-Com licença mais a senhorita Sidle tem que descansar apenas uma pessoa pode permanecer não quarto. –A enfermeira disse e todos se retiraram, todos menos um. Gil Grissom.

 -Nao se preocupe Sara, eu nunca mais vou lhe deixar escapa. E sabe porque? porque eu te amo. -Ele declaro para a sua sobordinada que dormia com os efeitos dos remedios. Ela nao o ouviu e nem ele contara da promeça mais ira realiza-la como puder.

E assim o tempo voltou à passa normalmente, Grissom segurou mais uma vez sua mão sentindo o toque de sua pele fria contra a dele. Sentindo que não havia mais paciência, não tinha que haver, ela esta ali bem a sua frente e viva apenas esperando acorda para viver e como ela disse a vida não ai a espera para isso, chega de paciência já se ouve muita não a mais necessidade de te-la. Sara ai viver como já era para ter feito há muito tempo, mas não ai sozinha, não, pois ele estaria ali ao seu lado como sempre desejou, como ambos desejaram. E desta vez ele ai fazer como ela sempre fez, agir sem pensar nas conseqüências, agir com a mulher que ama a seu lado.

Pois a paciência agora vai para o tempo, para que ele passe o mais paciente possível e para que eles gastem-o com todo amor que tem. E que sempre tiveram e acumularam com esta antiga paciência.


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Notas finais do capítulo

Obrigada a todos que acompanharam a fic, se nao fosse por voces nao teria animaçao para termina-la. Eu amei escrever paciencia e devo isso a voces. Obrigado de coraçao.
bjs



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