-Ontem eu discuti com o Grissom, perdi o controle da situação sai do laboratório com raiva, entrei em um bar e depois da terceira garrafa perdi o resto de bom senso que me restava. –Sara começou a contar e Greg ouvia atentamente sem interrompê-la.

-Eu não lembro muito bem o que aconteceu, sei que tinha um cara, nós saímos do bar mais depois... Já volto. –Sara se levantou e foi atender quem batia em sua porta, ele tentava não lembrar dos detalhes do que ocorreu, não queria arrisca nada contando ao Greg, no fundo ele só queria que alguém a entendesse sem saber o que tinha acontecido e mesmo gostando muito de seu amigo ele queria Grissom.

-Hei Sara tudo bem? –Brass perguntou assim que ela abriu a porta.

-Tudo sim.

-Grissom ligou que agente no laboratório Greg. Esta tudo bem mesmo? Você não foi hoje...

-Estou bem, só me sentiu mal mais cedo mais nada demais. –Ela disse olhando para Greg pedindo no olhar que ele ano contasse nada e ele entendeu.

-Eu já estava descendo. Ate mais Sara.

-Ate gente. –Ela fechou a porta, mas não conseguiu fecha suas lembranças da noite anterior.

-Finalmente acordou. –Uma voz estranha lê falou. A cabeça de Sara parecia que ai explodi, sua visão estava embaçada, mas aos poucos voltava ao normal a fazendo olhar onde estava. Parecia um quarto de hotel dos piores, as paredes eram beges manchadas, os únicos moveis era uma cama na qual ela estava uma cômoda e um quadro qualquer.

-Quem é voce? –Ela perguntou enxergando o homem em sua frente, de alguma forma ele lhe parecia familiar, mas não sabia por quê.

-Se eu fosse voce perguntava o porquê que fiz o que fiz com voce. –No começo ela ficou confusa mais logo percebeu do que se tratava. Ela olhou para seus braços que começaram a doer, estavam roxos. Ela pode sentir dor em suas costas e nas pernas.

Seu corpo inteiro doía, e quando ela ai grita com o sujeito ele tampou sua boa.

-Quietinha. Sei que voce é uma investigadora e esta no caso de minha irmã, agora preste atenção. Voce vai sair daqui de volta para sei lá aonde, vai continua em seu caso e vai fazer de tudo para que eu não seja o culpado, porque se isso acontecer voce não será a única que vai parti desta para melhor entendeu?

-Me responde! –Ele exigiu jogando-a contra a cômoda, Sara ainda não estava sóbria, mas percebeu que tinha que sai de perto dele o mais rápido possível.

-Entendi. –Ela respondeu num sussurro, sentiu uma nova dor agora em sua testa, sentiu cheiro de sangue e soube que tinha dela.

-Muito bem, agora dê o fora e se abri o bico eu saberei e dessa vez vou cometer um homicídio com minhas próprias não e não como um veneno qualquer. –Disse ele empurrando-a para fora do quarto.

Sara saiu cambaleando pelos corredores do hotel mais sua mente foi capaz de levá-la ate um táxi e voltar para casa.

As lembranças tão recentes invadiam-na, e por mais que a jovem morena quisesse afastá-las não conseguia. Os hematomas estavam ali, sua historia também. Sara tinha sido violentada e mal se lembrava provavelmente o álcool não tinha sido a única coisa ingerida na noite, mas ainda assim o que lhe havia ocorrido lhe assustava e ao mesmo tempo lhe dava raiva.

Raiva por a historia esta se repedindo, primeiro a sua mãe agora ela. E medo por saber que não pode fazer nada, por saber que seu suspeito, Peter, irmão da vitima esta falando mais do que serio. Ela não podia contar a ninguém e tinha que arranja outro culpado e estava decidida a fazer isso, não queria que seus amigos se machucassem caso seu agressor cumprisse o que disse. Sara não estava disposta a perde sua família, disposta a perdê-lo.

Só que ela quase havia contado a Greg o ocorrido, e se ela não conseguisse segura isso sozinha? E se seu medo de lhe acontecer o que aconteceu com sua mãe fosse maior? E se ela ano conseguisse proteger aqueles que ama? Essas perguntas que ela fazia dês que tomou consciência de tudo.

-Eu tenho que conseguir. –Disse para si mesma procurando uma roupa que cobrisse seus machucados, pensando uma desculpa para dar a seu corte e se dirigindo ao laboratório.

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- E então? –Grissom perguntou a Brass e Greg quando eles chegaram a sua sala.

-Ela esta bem . –Brass disse.

-Estou me referindo ao caso. –Mentiu, e Brass sabia muito bem disso e sabia que Gil estava aliviado com sua resposta.

-Não conseguimos nada, sem mandado não dava para achar alguma evidencia. Esse caso não esta indo muito bem.

-Não podemos desistir Greg. –Seu chefe disse, mas ele sabia que eles não tinham nada...

-Eu sei.

  O tempo passou e eles ainda procuravam por uma brecha, por algo que tivessem deixado passar, mas não encontraram nada. Greg disse que ai ver o corpo novamente na esperança de encontrar algo. Brass tentava achar a arma usada para atira no corpo das vitimas e Grissom continuou na sala de evidencias a procura de algo mesmo já tento olhado todo varias vezes.

-Desculpa não ter vindo mais cedo, algo novo?–Sara perguntou chegando à sala. Ela usava uma blusa que cobria totalmente seus braços, para um dia quente era estranho meu Grissom não reparou, não diante do corte que viu.

-Não, o que aconteceu com seu rosto? –Ele perguntou se perguntando por que Brás não citou esta parte.

-Acidente, prefiro não comenta. Então não temos absolutamente nada? –Ela perguntou tentando muda de assunto, tentando fingir que não havia acontecido nada antes de seu “acidente”, mas ambos sabiam que não era bem assim.

-Não, eu acredito que o irmão de Kelly Roch seja o culpado. A única coisa que descobrimos é que realmente havia a herança envolvida. Da mãe. Mas não temo evidencia alguma para acusá-lo.

-Talvez ele não seja o culpado. Temos que abri qualquer possibilidade neste caso. –Ela disse fazendo Grissom concorda, mas ela sabia que ele não tinha mudado de opinião.

-Vamos resolvê-lo de qualquer forma. –Disse ele atrás de Brass a deixando sozinha.

Uma verdade escondida atrás de uma mentira, um assassino escondido atrás de uma vitima, a resolução de um caso escondido atrás de perguntas, e as respostas escondidas atrás de evidencias que esperam ser achadas como desvendar a verdade.