Não é a vida que nos cansa, e sim certas pessoas que encontramos ao longo dela e que nos machucam. Difícil é reconhecermos estas pessoas, pois mesmo que achemos que um certo alguém só nos fere a vida vem e nos mostra a verdade. E aquele alguém que nos fere,ou que achávamos que nos feria, e mesmo assim nos o amamos é o seu porto seguro depois da lição a vida.

 Mas ou menos isso aconteceu com Sara Sidle a investigadora de São Francisco que veio para Las Vegas por um pedido de seu chefe Gil Grissom, chefe esse pelo qual ela sempre foi apaixonada. Ou pelo menos era isso que achava, ate descobri que o amava, o que não ajudou em muita coisa já que o amor nasce de uma paixão. O que lhe deixa ainda pressa neste sentimento.

 E por mais que ela tentasse expressar isso a ele sempre era posta para trás. Ela sabia que ele tinha noção de seus sentimentos, mas a ignorava. Para ela ele simplesmente só a havia como uma amiga, uma de suas subordinadas. Seria muito mais racional se Sara simplesmente o esquecesse, vivesse com um outro alguém, ela tentou e conseguiu, mas foi atropelada pela decepção.

 Só lhe resta duas opções: Continua acordando todos os dias para ir trabalha e conviver ao lado de seu amor sem poder te ou tentar se afaste de seu chefe mais uma vez.

Capítulo 1- Pensamentos, descobertas... um sentimento.

 Mas uma vez ela foi acordada pelo toque de seu celular, e não precisou nem abri os olhos para saber quem era. Pela sua terceira noite seguida tinha seu sono interrompido pelo trabalho. Mas ela não tinha o que reclama, sabia muito bem as dificuldades do trabalha e apesar de tudo era o que ele gostava de fazer.

-Sidle. –Ela disse tentando disfarça a voz de sono.

-Sara, é Grissom preciso de voce no laboratório imediatamente.  –Ela poderia ter dito agora? Tem certeza? Não pode ser mais tarde? Mas apenas disse:

-Já estou indo. –Porque não disse que só iria mais tarde e que precisa dormi? Simples, não conseguia. Para ela era difícil negar algo ao seu chefe e isso era uma das coisas que sempre a machucava, porque não importasse o que ela fizesse jamais teria a atenção que quer dele.

 Sara então levantou e foi para o banheiro lavar o rosto para desperta, olhou seu reflexo no espelho e viu um rosto abatido, com orelhas. Tinha mais uma expressão doente, o que já era de se espera de alguém que só como uma vez por dia. Mas ela pouco se importou, pouco estava se importando com a aparecia, de que adiantava se ele não a notava mesmo?

 Ela saiu do banheiro e colocou as mesmas roupas de sempre, pegou seu kit e desceu para a garagem entrando em seu carro e seguindo para o laboratório. Apesar de ter raiva de si mesmo por ele não resta atenção nela, sara gostava de ir ao laboratório, pois mesmo não podendo tê-lo podia vê-lo e por enquanto bastava.

Assim que ela chegou se encontrou com seu novo colega de trabalho de campo que a comprimentou do mesmo jeito de sempre.

-Ia Sara? Já foi arrastada da cama?

-Oi para voce também Greg. –Ela disse vendo o amigo indo para a direção da garagem com seu kit na mão.

-Não vai perguntou para onde eu vou?

-Você vai disser de qualquer jeito.

-Grissom me colocou sozinho em um caso.

-Que legal Greg, tomara que seja daquele que nem o do ônibus voce lembra?

-Gosto de apagar essas coisas de minha mente. Já vou indo, ate mais.

-Ate Greg, e boa sorte! Voce ate que merece.

-Ainda bem que voce sabe. –Sara não pode ri com a modéstia dele, Greg não ficava mais dando em cima dela o que melhorou a relação de amizade entre eles.

 Ela continuo andando pelo laboratório ate chegar à sala de seu chefe que já a esperava.

-Pode entra? –Ela perguntou encostando na porta, ele continuo analisando seus papeis mais permitiu a passagem.

-Claro. Chegou rápido.

-Um dia agente se acostuma. O que houve?

-Preciso de sua ajuda num caso, já que hoje é o dia de folga de Shopia, só restou eu, voce é o Greg. Tive que coloca ele sozinho num caso.

-Ele esta feliz com isso.

-Suspeitei. Termos duas vitimas encontradas num quarto de hotel.

-Só isso?

-Provavelmente teremos mais coisa quando voce for investiga e coleta evidencias.

-Você não vai comigo? –Ela perguntou.

-Tenho que arruma alguns relatórios. Tenho certeza que fará um bom trabalho. –Ela o encarou sem acredita no que ouvia.

-Não acredito que voce ma acordou pela terceira vez seguida antes de meu turno começa e ainda vai me deixa lá sozinha.

-Vai ter um policial com voce, alem do mais o Davi também ira para marca a hora da morte...

-Mais o Davi não ira coletar evidencias, não ira fica pensando com morreram. Grissom eu sou só uma ta bom? Não acha um pouco demais o que voce já me faz todos os dias! –Ela disse alterando sua voz estava com sono, cansada e sua dor por ele só aumentava o mínimo que ela queria era sua ajuda. Mal sabia ela que teria.

-Do que voce esta falando? –Grissom perguntou sem entender o real significado de suas palavras.

-De tudo Grissom, de tudo. –Ela disse antes de vira as coisas e ir para sua cena de crime. Deixando seu chefe confuso com suas palavras.

  E foi nisso que Grissom ficou pensando sozinho em sua sala, pensando nas palavras ditas pela aquela que mais ama e que tem menos coragem de fala.talvez não seja apenas falta de coragem afinal tem momentos que ele consegue disser algumas coisas que a confundem. Mais nenhuma delas sai às três palavras essências: Eu te amo. Se ao menos ela soubesse o quanto é difícil para ela as pronunciar, mas como ele queria disser e arrisca tudo por sua resposta.  

 De certo modo ele sempre soube que ela sentia algo por ele, mas não aceitava, e quando aceitou foi quando percebeu que a amava que sempre a amou. Que sempre quis tocá-la. Mas nunca teve coragem e apenas a via a distancia por mais perto que estavam. Mas ele sabia que ela ano o esperaria para sempre disso teve sua confirmação. Mas agora ela ainda o espera e se prejudica com isso, o que o faz sofrer mais ainda sabendo que é o culpado.

 Mais ele tem o que precisa, paciência, o que Sara vai ver que valeu a pena ter.