Há um tempo o relacionamento deles já não era mais o mesmo, fazia 6 anos que eles tinham se casado, e já fazia dois anos que eles nem se tocavam e nem se falavam direito.

 Edward já não agüentava mais, estava na casa de sua amante Tanya quando a mesma falou:

— Ah querido eu já não agüento mais, termine seu casamento com esta tal de Isabella, vocês não sentem nada pelo outro mesmo.

— É que é difícil, tem meu filho e... – falou ele.

— Ah eu já conheci seu filho e gostei muito dele se sabe disto – ela se deitou no sofá e colocou os pés no colo de Edward no qual seus cabelos super loiros ficaram para fora do “braço” do sofá.

— Ok meu amor eu vou falar com ela, vou terminar essa merda de casamento para ficar com você.

— Ah se sabe que eu te amo né? – perguntou ela fazendo um carinho no braço de Edward.

— Claro – riu ele – eu também te amo – soou meio falso quando Edward falou mais ele nem ligou, achava que era da cabeça dele.

(...)

Edward chegou um pouco tarde em casa naquela noite, Antony seu filho já estava dormindo, enquanto Isabella estava na cozinha tomando um café no balcão. Edward se sentou de frente para ela e esperou pacientemente ela olhar para ele.

— Que foi? – ela perguntou olhando para a xícara vazia de seu café.

Isabella já imaginava mais ou menos o que era afinal era muito raro ele parar para falar com ela, deveria ser só algo: Divórcio. Isabella já tinha sua opinião formado disto...

— Eu quero o divórcio – soltou ele, “sabia” pensou Bella.

Ela não penou duas vezes e disse:

— Eu não vou dar!

— Porque não? – dava muito para ver a confusão no rosto dele, “como assim” pensara Edward, “será que ela ainda sente algo?”

— Porque não!

Edward respirou fundo e contou até dez, não queria brigar com ela, não hoje. Enfim ele disse:

— Você é louca!

Isabella não rebateu, pela primeira vez,  como costumava, sabia que seria perda de tempo e ele não tinha a noção do porque ela tinha recusado essa proposta.

— Amanhã de manhã – comentou ele na porta da cozinha – verifica a estante estará lá um papelzinho que fará você mudar de opinião.

Edward subiu sentou em sua cama que infelizmente dividia com Isabella e começou a escrever em um pequeno bloquinho sobre algumas coisas:

“ Poderemos dividir a casa se você quiser e dividir o dinheiro irá dar bastante grana para cada um de nós, mais nada gostaria de dividir com você, viu como é fácil? Você poderá ficar com os carros e poderíamos conciliar a guarda do Tony, poderia ser uma semana com um outra com outro.

Pense bem Isabella, proposta irrecusável!”.

Terminou este pequeno texto e colocou na estante.

Isabella depois de um tempo  subiu e leu aquilo que Edward tinha escrito, riu sarcasticamente e decidiu fazer ela mesma um textinho daqueles...

(...)

Passou se à noite inteira e Isabella ainda estava escrevendo.

Edward pela manhã acordou seu filho de 5 anos, o arrumou e o levou até a escolinha, antes de sair viu Isabella escrevendo “o que está louca está fazendo?”

Ele foi trabalhar, almoçou com Tanya e quando voltou em casa Isabella ainda estava escrevendo e tinha um montinho do seu lado cheio de papéis amassados e ela com várias folhas no colo, ela deu o ponto final juntou as folhas no colo se virou para Edward e disse:

— Toma, essas são minhas condições, se tudo disto acontecer eu te dou o divórcio.

Edward olhou para aquele “mundaréu” de folhas na frente dele, 7 folhas frente e verso com aquela letra pequena, ah seria muito legal ler tudo aquilo...

Ele leu tudo confirmando suas suspeitas, aquela mulher era louca.

O Pior daquela carta era que ela queria que ele, por 30 dias, carregar-se-á ela da cama para a porta . Ele pensou bastante mais já que esta era a única opção para ela dar o divórcio ele concordou.

Chegou-se o primeiro dia para cumprir-se o acordo, ele pegou no braço ela meio sem jeito, afinal 3 anos sem nenhum toque da parte deles, ele a levou até a porta, no caminho percorrido ele pensou como ela estava tão leve, se lembrou do dia de seu casamento quando ele teve que a carregar , ela concerteza estava um pouco mais pesada, agora ela parecia uma pena de tão leve.

Viu seu filhinho com os olhinhos brilhando, curiosidade? Talvez.

Passou-se os dias, Tony já tinha se acostumado com o papai carregando a mamãe de um lado para o outro, Isabella cada dia estava mais leve, com a pela cada vez mais pálida e com os cabelos mais ralos, o que fez Edward pensar que tudo aquilo era sua culpa.

“Olha o que eu fiz com a minha mulher” pensara ele.

Este simples contato deles dois fez Edward pensar  bastante, afinal porque de repente eles ficaram tão frios e afastados um com o outro?

Eles eram tão felizes, o casal perfeito.

Ele se lembrou do dia do aniversário de casamento deles, uma tarde que ele ficou até mais tarde no serviço e se esqueceu do aniversário de casamento deles e do jantar que eles tinham combinado. Talvez devesse ser algo mais do que isto para dar todo este conflito, mais ele não se lembrava.

27 dias se passaram com a mesma rotina, até Edward tomar uma decisão.

Ele foi á uma floricultura que tinha perto do trabalho e passou na casa de sua amante.

— Ei amor – Tanya disse e foi logo se jogando em seus braços, Edward por sua vez retirou lentamente os braços de Tanya do redor de seu corpo e disse:

— Tanya acabou, não quero mais nada com você.

Tanya ficou em choque, mais sabia que isto poderia acontecer, sabia que isto iria acontecer, Isabella e ele estavam muito próximos.

Ela assentiu.

— Ta bom – se limitou a disse apenas isto.

— Me desculpe..

— Tudo bem Edward, vá!

Ele não pensou duas vezes, sorriu para ele e deu um beijo em sua testa e susurrou um “obrigado”.

Ele foi para sua casa doido para ver sua mulher e seu filho, chegou em casa e só viu o silêncio.

Foi na casa de seu filho e o viu ressonando tranqüilamente, foi em seu quarto e viu sua mulher deitada na cama, parada. Tocou-lhe a face e ela estava totalmente gelada, na sua mão que estava perto de suas borrega havia um bilhete:

“Edward.

Eu, infelizmente não vou poder presenciar alguns momentos a partir de hoje, como presenciar o crescimento de nosso filho, ver ele arranjar uma namorada, se formar, casar arrumar um emprego e etc. Mais quero que você faça isto, por mim ou pelo Antony.

 Saiba que eu te amei até o último dia de minha vida, não sei aonde eu errei para ter todo esse afastamento de ambas ás partes, se eu soubesse eu concerteza iria reverter isto.

Por favor, fale sempre para o Tony que eu o amo muito e sempre que ele sentir minha falta que ele olhe para o céu á noite para a nossa estrela, eu o estarei olhando sempre lá de cima.

Não te dei a separação pelo meu filho, pois o médico naquele dia me disse que teria muito pouco tempo de vida, mais ou menos 30 dias e não queria que o Tony sofresse a separação e a minha morte.

Te amo como nunca amei ninguém, sei que isto pode parecer clichê mais é a verdade.

20 de novembro de 2001”