Quando cheguei a minha sala de torturas me senti em casa novamente, coloquei os dois presos em correntes que pendiam da parede

— E agora? O que a gente faz? – Jen me perguntava com olhos preocupados

— Agora agente espera – eu disse com olhos maliciosos

Depois de algum tempo ela, a menina sonhadora, começou a acordar

— Onde eu estou? – ela me perguntava confusa

— Na sua libertação meu amor – eu dizia carinhosa

— Como assim? – ela ainda estava muito confusa

— Logo você vai saber meu amor – eu dizia ainda muito melosa

— Por que eu estou presa – ela estava passando de confusa à assustada

Ela tentava enlouquecidamente se desvencilhar das correntes, eu acho que o barulho que ela estava fazendo acordou o ser repugnante presente na sala

Ele não se deu ao trabalho de perguntar, ele sabia onde estava e o que ia acontecer com ele, tentou por dois segundos se livrar das correntes, quando viu que não ia conseguir olhou com compaixão para menina, que já chorava rente ao chão

— Meu amor não chore tudo vai dar certo – Jen deu sinal de vida saindo de trás de mim, ela não parecia irônica e sim maternal

Eu olhei para ela com desprezo e ela voltou a se esconder atrás de mim

— Você sabe do que o seu maravilhoso namorado é capaz de fazer? – eu perguntei falsamente carinhosa

— Meu noivo – ela me corrigiu

— Claro – que seja logo ele não vai ser nem mais pó – Você sabe do que ele é capaz?

Ele me interrompeu antes que eu pudesse continuar

— Não ouse contar para ela – um rosnado feroz e animal saia da sua boca

— Não – ela disse enquanto se encostava à parede, se afastando dele

— Ele pode se tornar no seu pior pesadelo, em uma noite de lua cheia ele pode arrancar a sua cabeça sem nem esitar

— Pare – ele gritava enquanto começava a se tornar um Layter repugnante

— Viu meu amor, ele é perigoso – eu chegava perto dela – Como é seu nome meu anjo?

— Bianca – ela tremia enquanto falava