O dia estava lindo. O sol brilhava, as nuvens formavam uma paisagem graciosa no céu. Eles estavam em Hogsmead. Scorpius passeava por lá. Estava com 20 anos. Iria se casar semana que vem. Iria se casar com Isabelle Becker. Ele passeava em Hogsmead. Viu os alunos de Hogwarts que passeavam por lá. Resolveu ir no 3 Vassouras. Pegou uma mesa no fundo. Resolveu sair. Ali não trazia boas lembranças. Mas, quando ia sair ele acabou se esbarrando em alguém. A ultima pessoa que ele imaginaria se esbarrar.

Scorpius sorriu para a pessoa. A mesma retribuiu.

- Vem, eu preciso falar contigo. – disse Scorpius puxando a pessoa consigo.

Os dois foram para um lugar mais reservado. Foram para um novo barzinho. “Os Três Bruxos”. – Quanto tempo.

- Pois é. Faz uns... 5 anos não é? – perguntou Marcelo.

- Cinco anos. Eu não ti vi depois... Dela. – disse Scorpius se referindo a guerra.

- Ah. É que... Depois da luta, meus pais me tiraram do colégio.

- Ah. É uma pena. Na nossa formatura, Jake pediu a Lilian em casamento. – comentou Scorpius

- Sério?

- Aham.

- Que maravilha. – disse Marcelo feliz.

- É. Am, Marcelo?

- Sim?

- Eu vou dar uma passada para ver o tumulo de Rose, me acompanha?

- Claro. Eu queria ver. – disse Marcelo meio triste

- Vamos.

            E foram. Chegaram lá e Scorpius se ajoelhou e depositou um buque de rosas coloridas que tinha comprado no caminho, em cima do tumulo.

- Scorpius, é impressão minha, ou foi você que escreveu “Meu grande roma. Os opostos também se atraem. S.M.”?

- Foi. Por quê?

- Só para saber.

- Deixe um recado para ela. – incentivou Scorpius. Marcelo foi até o lado oposto do recado de Scorpius e escreveu com a varinha.

“Missão Cumprida”

- Scorpius, o que é isso? – perguntou Marcelo se referindo á uma caixinha bege escrito em vermelho. “Roma”.

- Ah, isso? É uma caixa que eu coloco umas coisas importantes. – disse ele. Scorpius sentiu seu pulso tremer. Isabelle precisava dele. – Marcelo, foi muito bom ti rever, mas eu preciso ir. Isabelle precisa de mim. – disse Scorpius, deu uma ultima olhada no tumulo, aparatou. Marcelo olhou no relógio. Ouviu um barulho vindo das arvores.

- Eu não disse que era perigoso vir aqui? O que diriam se virem uma leoa em pleno cemitério, no meio da cidade? – perguntou Marcelo reprovador. Sem olhar para o barulho, que estava se aproximando cada vez mais. O causador do barulho era uma leoa. Ela olhou para os lados atentamente.

- Não tem ninguém aqui. – confirmou Marcelo, sem tirar os olhos da caixinha. A leoa veio se aproximando lentamente. Sentou-se ao lado de Marcelo e ficou olhando tristemente para o buque de flores. Levantou-se e se aproximou do buque. Respirou fundo inalando o cheiro doce das inúmeras rosas. – Vem. Vamos para casa. - Marcelo se levantou. Pegou o buque e a caixinha. Segurou a pata da leoa e aparatou.

Aparataram em um apartamento. O apartamento de Marcelo.

- Rose vá ao seu quarto e ponha uma roupa e venha para cá. Veremos o que tem nesta caixa. Enquanto isso eu vou colocar em mais um vaso.  – disse ele sumindo com o buque. A leoa bufou e foi para o quarto.

~*~

- Rose, eu não acredito que você fez isso! – gritou Marcelo estupefato. Rose revirou os olhos. – E não revire os olhos para mim mocinha!

- Desculpe papai. – zombou Rose. Marcelo bufou.

- Foi muito perigoso! Por isso que você ficou feliz quando soube que eu iria sair hoje não é?

-Foi por quê? Eu tava louca para sair daqui! – disse ela, cruzando os braços e olhando a janela. Marcelo respirou fundo e foi até ela. Abraçou-a por trás.

- Você sabe que por enquanto não pode.

- Eu sei. Mas – a menina se virou para ficar de frente para Marcelo. Rapidamente ela despencou em lágrimas -, eu não agüento mais! Eu não agüento mais ver casais andando por ai de mãos dadas, se beijando, ou os pais brincando com os filhos. Amigos andando por aí. Eu não agüento! – exclamou ela abraçando o menino.

- Calma. – consolou o menino. – Vamos ver o que ele guarda ali?

- Hun...

            Eles se sentaram e quando abriram a caixinha. Ficaram estupefatos. Estava entupida de cartas.

- Cartas? – perguntou Rose confusa

- Sim. Olhe, a ultima não é uma carta, é um convite. Veja.

            Ele mostrou a Rose. O convite pérola escrita em prata. Na frente.

“ Rose Weasley”

- É para mim. – disse Rose surpresa.

- Ele escreve quase todos os dias uma carta para você.

- Sobre o que será – perguntou ela curiosa

- Abra. – incentivou Marcelo.

            Rose abriu. Era um convite de casamento.

“Sra. Rose Weasley,

Isabelle Becker e Scorpius Malfoy, convidem a Sra. Para celebrar sua união. Por favor, contamos com a Sra.

Data: 24/03/2025

Hora: 15h30min.

Local: Mansão Malfoy.

*P.S.: Você pode aparatar no local. Aparatações estarão disponíveis apartir das 15h00min até o fim da celebração. Lembrando que, apenas quem tem o nome no convite pode aparatar. Se a Sra. Não conseguir, pode fazer um feitiço para o convite se transformar numa chave de portal Mas, apenas quem o tem o nome no convite poderá utilizar a chave de portal.

Contamos com sua presença.

Isabelle Becker e Scorpius Malfoy”

- NÃO! – gritou Rose. Ela soltou o convite, o fazendo cair no chão. – Não... Por que... Ele podia ter esperado mais algumas semanas para noivar. Ou, ele poderia até mesmo não noivar. É! Ele poderia...

- ROSE! – gritou Marcelo. A menina parou onde estava. – Isso não é o fim do mundo como você...

- Claro que é. – interrompeu Rose

- É uma chance.

- Como? – perguntou Rose confusa

- Rose, tenho uma idéia. Iremos comprar um vestido para você, por que você vai a esta festa.

- Como?

- Ouça... – e Marcelo contou todo o seu “plano”.