Um Amor Reconstruído escrita por mel_cupcup
Notas iniciais do capítulo
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Capítulo 4 – uma vitória nem tão vitoriosa.
Quando acordei, Patrick estava fora da cama. Me perguntei se não estava trabalhando, mas me lembrei que era sábado, e que quando é sábado, tem outra pessoa trabalhando no balcão. Ou seja, Patrick poderia estar no meu apartamento ainda. Levantei da cama, lavei o rosto, me troquei e calcei um chinelo velho que eu tinha. Comecei a chamar por Petrick. Não que o apartamento fosse tão grande assim.
-Patrick, Patrick! Onde você está?
-Aqui, na sala! – Respondeu ele.
Fui até a sala.
- Ah, oi. Não conseguiu mais dormir? – Disse, meio sem graça.
- Não. Eu costumo acordar cedo mesmo. – Disse ele, assistindo TV.
- Ah...está assistindo o quê?
- Tom e Jerry! Brincadeirinha. Estou assistindo o jornal. Está bem interessante.
- Que bom. Algo de novo importante?
- Sim. Parece que o queijo da cidade está ruim, e também que ontem a luz acabou só na nossa cidadezinha.
- E...você...está bem? Parece um pouco ansioso.
- Estou bem, mas estou um pouco ansioso sim. Não sei o motivo. Acho que estou esquecendo de fazer alguma coisa.
Então ele me pegou no colo, me levantou, e me beijou.
- Beijo de bom dia! Foi o que eu tinha esquecido. Agora já lembrei. – Disse ele, super alegre. – Quando me beijou pareceu que eu acordei de verdade naquela manhã.
- É. Mas...posso te perguntar uma coisa? – Eu não estava compreendendo a ação de Patrick. Ele não deveria estar se perguntando o que eu achei de ontem à noite?
- Fale. O que quiser, querida. – Querida? Estava começando a achar que ele tinha bebido. Mas não estava com bafo, nem tonto.
- Não vai me explicar...ontem? Quer falar alguma coisa?
- Não gostou? Eu tinha que demonstrar o quanto eu... – Ele parou, e não falou a terminação da frase.
- O quanto você o quê, Patrick?
- O quanto eu te amo, Lie. – Fiquei tão envergonhada e feliz ao mesmo tempo depois de ter ouvido aquilo, que comecei a rir.
- Alguma coisa errada, querida?
- Não, é que eu não sei se...sinto a mesma coisa. E quando me chama de querida, parece que somos casados. – Comecei a rir depois de falar isso.
- Ah. Tudo bem. Acontece. Eu já vou indo. Tenho que trabalhar. – Primeiro, ele ficou muito triste mesmo, tentou esconder, mas não funcionou. Segundo, ele não estava cansado, nem sujo, nem nada de urgência para fazer. Terceiro, ele não trabalhava de sábado.
- Patrick, não vá. Me dê um tempo para pensar, eu estou indecisa ainda, mas não quer dizer que possa ser impossível te amar.
- Te dou apenas 3 dias, depois me diga, se me ama ou não. Não importa o quanto doer para mim, Natalie. Só importa eu saber que é verdade.
- Está bem. Tem que ir mesmo?
- Sim. Estou com um pouco de sede, e fome.
- Então tome café comigo.
- Sim, lá no supermercado que tinha lhe comentado, tem um restaurante. Vá lá, já estou indo.
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