POV Percy

Eu andei até Annabeth e me sentei ao lado dela.

-Sua irmã luta muito bem.- ela virou o rosto pra mim e deu um sorriso meio triste.

-Eu sei, ensinei quase tudo o que eu sei para ela.

-Demorou quantos anos?- eu disse brincando

-Eu não sei tanta coisa assim...- ela se alevantou- Vem comigo?

Eu só dei ombros.

Ela pegou minha mão e me arrastou para a floresta aonde ninguém nos via. Então ela se virou e disse olhando nos meus olhos:

-Me desculpe Percy, eu não consegui raciocinar quando a vi. Não me passou pela cabeça que ela era sua irmã.

-E mesmo se não fosse Annabeth. Ela poderia ser uma prima ou até uma amiga. Não importa o que ela era minha, você não confia em mim.

-E o que você queria que eu pensasse? Você sumiu por um mês me matando de preocupação e quando volta, passa o dia com uma garota nova. E depois eu ainda vejo você dormindo com ela. Era para eu pensar o que?

-Nada, não era para pensar em nada. Você devia confiar em mim e me deixar explicar.

Uma lagrima escorreu do roso dela.

-Eu sei que você esta certo. Confiança é tudo para um casal, eu devia ter confiado em você e esperado a explicação.

-O que vocês conversaram?

-Ela me contou a história triste dela, do namorado e de que você estava consolando ela dormindo abraçado com ela. Ela me deu uns conselhos... e olhe que eu sou uma filha de Atena e não recebo conselhos..... mas.... ela estava certa em tudo o que disse.

Eu olhei fundo nos olhos dela incentivando ela a falar.

-Ela me contou que você contou toda a nossa história e de que você sempre falava de mim na história com um brilho no olhar... e que... você me ama de verdade...e eu devia confiar em você de olhos fechados porque ...como eu poderia...desconfiar de você depois de tudo o que passamos juntos. É sem lógica.

-Tem razão!

-Hã?

-Ela esta certa, eu nunca deveria desconfiar de mim depois de tudo que passamos.

Mais uma lágrima apareceu em seu rosto.

-Me perdoa Percy.

Como eu poderia continuar brabo com ela se ela me olhava daquele jeito de cachorro que caiu da mudança. Ela era tudo para mim. É tudo para mim. E sempre vai ser tudo par mim.

Por um segundo eu vi passar todos os nossos momentos juntos, todos os momentos de felicidade. Eu não iria terminar com tudo aquilo. Eu sofreria muito.

Ela era o ar que eu respirava, o chão que eu andava. O sol que me esquentava. O brilho que fazia minha vida toda ter sentido.

E ali estava ela. Me pendido desculpa por me amar a ponto de se cegar de ciúmes.

Eu sei que ciúme dela é exagerado. Mas o ciúme é também uma forma de demonstrar o amor.

Então eu me aproximei dela e peguei a sua mão fazendo ela tocar meu rosto e abri um sorriso de canto.

-Eu amo você sabidinha. Nunca mais duvide disso.

-Nunca, nunca mais vou duvidar de você.

-Afinal eu até deixei de ser um deus por você- deu para ver nos olhos dela que aquelas simples palavras fizeram um grande efeito.

-E você acha que fez certo?

-Foi a melhor escolha que eu fiz na minha vida.

-Eu também te amo muito cabeça-de-algas

Dizendo isso eu á encurralei em uma árvore (que eu espero que não era uma ninfa)massageando a cintura dela.

Então ela colocou os braços em volta do meu pescoço se aproximando bem devagar.

-Diz de novo que me ama?

-Eu te amo, eu te amo, eu te amo muito- eu sussurrei bem perto dos lábios dela.

Eu a apertei contra a árvore deixando ela em uma posição sem saída.

Então ela me beijou com muita urgência.

Dava para perceber que ela me beijava com saudade.

E eu assumo, eu também senti falta dos beijos dela.

O que me fez lembrar que eu tinha que explicar o motivo do meu sumiço.

Mas eu não iria nos interromper por causa daquilo. Eu poderia falar depois.

E quando nós nos separamos ofegantes eu disse:

-Você não tem ideia de onde eu passei esse ultimo mês amor!