A Brilhante Forma do Amor escrita por fdar86


Capítulo 27
Cap 27 - A Amnésia de Setsuna




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– Quem é você? - perguntou, angustiada, sentindo dentro de sua alma que deveria lembrar daquela jovem. Que possuía alguma espécie de vínculo com ela.

– Set-chan? - disse, confusa, enquanto olhava para Asuna, que franziu o senho, preocupada.

– Setsuna-chan, somos nós. Asuna e Konoka. Não lembra?

– Não. O que estou fazendo aqui?

As duas se entreolharam.

Como explicar a uma pessoa que perdeu a memória que era protetora de uma jovem que ela nem mesmo se lembra, e que fora em uma missão e que quase morrera em uma armadilha. Pior ainda seria, ter que explicar a confusa jovem, que ela se encontrava na maior Escola de Magia do ocidente, e que Konoka era uma maga, a mais poderosa, e que por isso era perseguida por todos os magos ambiciosos da comunidade de magia.

Fizeram silêncio, e contentaram-se em esboçar um sorriso forçado na face. A verdade seria confusa demais para a outra compreender.


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Na sala do diretor, Kamo que acabava de chegar de seus passeios no dormitório feminino, ouvia a história do que ocorrera com Setsuna.


– E Set-chan está bem? - perguntou Kamo, preocupado.

– Estamos sem notícias. Mas as poucas que tivemos não foram muito favoráveis. - afirmou Konoemon.

– Diretor. Você não acha que deveríamos nos reunir, para discutir aquilo que você me disse?

Konoemon o encarou. Era verdade. Sua preocupação com Setsuna e Konoka fora tão grande, que esquecera do perigo que a neta estaria sofrendo. Ainda mais agora com Setsuna fora do baralho, era o momento de reagir. Pelo menos a espadachim antes de desfalecer, por telefone, havia lhe contado o nome do traidor. Agora sabia pelo menos o que esperar, e era o momento de começar a realizar uma estratégia de defesa.

– Kamo, chame Asuna imediatamente. Preciso dela para continuarmos essa conversa.

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Kamo fora correndo pelos corredores, até salvar Asuna de uma pergunta constrangedora:

– Andem, vocês duas, me digam. O que estão esperando. O que aconteceu pra me deixar assim? Quem me machucou?

– Asuna-chan! Asuna-chan!

Asuna segurara Kamo em suas mãos, assim que ele passara pela porta da enfermaria. Por sorte ele havia chegado naquele momento.

– Diga? - olhara, sorrindo novamente para Setsuna, que já estava irritada com tantas expressões dissimuladas. - Rápido - Sussurrara, evidenciando querer uma deixa para sair dali.

– O Diretor precisa falar com você! Urgente!

Konoka sentiu um leve arrepio na espinha. Aquela conversa urgente só podia ter um nome. Mas não era o momento de pensar nisso.

– Então, meninas. Precisarei sair. Konoka, responda a nossa amiga querida. - saiu afortunadamente, embora ainda apontando para Setsuna, de modo sarcástica.

A calma da maga, por alguns segundos, sumira, e tudo em que ela pensava era em como se vingar de Asuna. Voltou a forçar um sorriso, quando Setsuna a chamou.

– Me responde. - disse, de forma amável, diferentemente das outras vezes.

Konoka respirou fundo e aproximou-se.

– Você é uma espadachim. A mais poderosa, na verdade, e herdou isso de sua família.

– E por que eu fui machucada?

– Bom, isso aí é culpa minha.

Setsuna a olhou com descrédito. Como uma garota tão meiga poderia ter a culpa pelo que lhe acontecera? Mas antes que seu cérebro se enchesse de suposições absurdar, Konoka continuara.

– Nós duas somos... - dera uma pausa sofrida - Amigas. Melhores amigas, desde à infância.

Queria dizer toda a verdade, mas imaginara que não seria o melhor momento de deixar Setsuna mais confusa do que já estava.

– E você me jurou protegê-la, desde quando éramos bem pequenas. E desde então, cumpriu seu juramento, aprendendo a lutar, e fazendo de tudo para me proteger, e me salvar de qualquer tipo de perigo.

– Protegê-la?

– Sim.

– E protegê-la do que?

– Set-chan, olha. - Setsuna a olhou, impassível. Aquele nome lhe parecera familiar, no entanto, não conseguia determinar de fato daonde. - Eu juro que irei te contar tudo aos poucos. Mas nesse momento eu preciso que você fique boa logo. Eu não sou nada sem você.

Konoka aproximou-se de Setsuna, e tomou suas mãos, deixando a espadachim bruscamente ruborizada. A maga até iria rir da cena, se não fosse tudo tão trágico. Adorava a timidez da outra, e sua diversão preferida sempre fora deixaá-la envergonhada, e no final das contas, até uma Setsuna com amnésia fora capaz de constranger. Só que dessa vez, não havia intenção. Não havia brincadeira. Havia desespero na voz de Konoka, que apenas lhe disse a verdade. A trágica verdade.







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