Hogwarts...onde Tudo Começou escrita por larah16


Capítulo 25
O Confronto


Notas iniciais do capítulo

Oiii gentee!!!        
Bom, está aí mais um capítulo...eu tô mega anciosa para ver os comentários de vocês...eu adorei escrever esse capítulo..não ficou tão grande, mas está cheio de emoções...tá, chega de bla blá blá né Larissa..deixa o povo ler..
kkkk...Boa leitura! Falo lá embaixo.



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Alice PDV

É, ainda está calmo. Por enquanto só vejo o Voldemort. Mas....cadê os capangas dele? Achei que eles o seguiam iguais a ratos atrás de seu queijo preferido. Não é possível que ele vai lutar sozinho. Tá, ele é poderoso, mas não é louco!

Eu sinto que ele está tentando trapacear a gente. Só pode. Ele fica conversando e conversando, até que de repente os Comensais aparecem e matam todo mundo.

Humpf.

Eu sei qual é a sua, seu bocózinho. O seu único problema aqui, é porque meu nome é Alice, e eu não vou deixar você vencer essa. Toma otário!

Rá.

Jessy PDV

É. Se o Dumbledore seguir o plano, acho que tudo poderá dar certo para todos. Só acho meio difícil, já que a gente não contava com uma morte, logo assim, de cara. Principalmente de uma professora.

Mas não podemos desviar o foco. O objetivo é sairmos todos vivos daqui, não importa o quão perigoso seja.

Jacob PDV

Vamos lá, porque a gente não ataca logo esse bundão e acaba logo com isso?

Ai que povo lerdo.

Peguei minha varinha e dei um passo antes da Lôyane segurar um braço meu e a Jessy colocar a mão no outro, me impedindo de prosseguir. As duas fizeram sinal negativo com a cabeça.

Bufei.

Saco.

Rony PDV

Cri cri cri cri cri.

Hermione PDV

Precisamos ter cuidado. Algo muito grande está acontecendo e esse é só o começo. Temo pelo que o Voldemort esteja planejando.

Olhei o Rony e ele estava com uma cara de mongol olhando para onde duas sombras indicavam onde o Harry e o Voldemort estavam. Que retardado. Deve estar em estado de choque, o coitado.

Só espero que mais nada de ruim aconteça.

Suspirei pesadamente.

Gina PDV

Tadinha da Minerva, ela não merecia morrer desse jeito. Se houvesse alguma coisa pior do que a morte, era isso o que o Voldemort merecia.

Aquele ser encarnado do capeta.

Edward PDV

Depois do Dumbledore secar todo o líquido do corpo com as lágrimas, ele se levantou, pegou a varinha e começou a andar em direção ao assassino.

A mão dele tremia, e eu achei que aquele não seria um bom estado para ele encarar o Voldemort. Poderia até piorar as coisas. Andei até o seu lado e murmurei.

“Professor, não faça isso, só vai piorar as coisas. O senhor não está em condições, precisa se acalmar.”

“Não, Edward, eu estou bem, e sem tem alguma coisa a fazer, o momento é agora.” – ele disse fitando-me com seus olhos azuis, profundamente.

Ele passou a mão pela barba branca, como se estivesse pensando, e depois seguiu em direção ao Harry.

Harry PDV

Vi Dumbledore andar em minha direção. Edward tentou impedi-lo, mas não conseguiu e logo ele estava ao meu lado. Suspirei. Eu não merecia aquela ajuda. Eu deveria era morrer logo, talvez assim acabasse com esse joguinho do Voldemort e depois todos estariam livres.

“Ora, ora, Dumbledore. Mas que honra. Veio aqui assistir á minha vitória?” – Voldemort falou.

“De certo que não. – ele murmurou, e depois um feixe de luz irradiou da ponta da sua varinha e clareou um pouco ao redor. – Porque se esconde na escuridão, Tom? Tem medo de mostrar a sua cara, ou de que a sua máscara caia?”

Olhei para o Voldemort, e pela primeira vez eu vi o seu rosto. A pele branca, os olhos como duas fendas no rosto e o nariz..não, ele não tinha nariz, era apenas dois buracos no meio do seu rosto. Ele sorriu, e eu vi seus dentes pontiagudos. O verdadeiro rosto de um monstro, um ser sem escrúpulos.

“Como ousa me chamar de Tom, na minha presença Dumbledore? Como você é ousado! – ele sorriu com escárnio e depois falou com a voz raivosa – Meu nome é Lord Voldemort! Já disse que não quero o nome do merdinha do meu pai trouxa!”

“Sim, sim. É como todos te conhecem. Mas eu te conheço melhor do que ninguém, Tom. Eu sei exatamente como você criou essa máscara em você e em qual você se esconde até de si mesmo! – Dumbledore falou, provocante. – Eu sei porque você se tornou esse monstro.”

Um arrepio de medo passou pelo meu corpo, enquanto eu podia sentir a ira de Voldemort irradiando de todo o seu corpo. Senti meu estômago se afundar, vendo Dumbledore desvendar ele ali, na minha frente.

“Você não me conhece! E eu não te dou o direito de falar como se me conhecesse.” – Voldemort ralhou.

“Eu sei, eu sei. Coisas que até mesmo você não sabe. Eu posso te ajudar...me deixa te ajudar, Tom.”

“Eu não preciso de ajuda! Você tá louco, é? Acho que a velhice andou te afetando demais, Dumbledore. Eu não vim aqui para bater papo...meu negócio é muito maior do que você pensa. – Ele falou e apontou a varinha na direção do diretor. Serpensortia!

Uma cobra gigante apareceu do nada e avançou na direção de Dumbledore, enquanto Voldemort gargalhava. Em um ímpeto, corri em sua direção e lhe dei um empurrão.

“Pára! Pára seu merda! É a mim que você quer!” – gritei.

Ele se levantou do chão, sem nem olhar para mim, e apontou a varinha para o céu.

Mosmorde!”

Uma caveira apareceu no céu, com uma cobra saindo de sua boca. Voltei-me para Voldemort que gargalhava histericamente.

“E agora a festa começa!”

Ele se aproximou de mim e encostou a ponta do dedo em minha cicatriz, que começou a arder imediatamente. Gritei, um uivo de dor.

“E agora, Potter? Faz alguma coisa!” – ele falou divertido, enquanto afundava o dedo em minha testa.

Só o que eu conseguia fazer era tentar tirar sua mão da minha testa. A dor era insuportável. Queimava. E eu queria que aquilo parasse. Não conseguia encontrar forças para detê-lo e sabia que não encontraria.

De repente, sem mais nem menos, senti ele tirar o dedo da minha cicatriz e se afastar. Caí de joelhos no chão, esfregando a cicatriz, torcendo para que parasse de doer. Peguei a minha varinha no bolso e segurei forte, ouvindo a voz de Voldemort ecoar.

“Olá meus irmãos! Que bom que vieram.” – ele disse, exultante.

Olhei os lados procurando algum sinal de Dumbledore. Cerrei os olhos tentando enxergar na escuridão. Vi algo se mexer ao longe, e Dumbledore se levantou. Sua roupa estava rasgada e tinha sangue em seu braço esquerdo. Mas nem sinal da cobra, simplesmente desapareceu do mesmo modo que surgiu do nada.

DROGA! Ele estava ferido.

Bom, pelo menos ele estava vivo.

“Levante, Harry!” – Voldemort ralhou, atraindo minha atenção de volta para ele.

Apenas fitei ele, sem mover um músculo.

“Eu disse para você se levantar! Império!”

Senti meu corpo começar a se levantar. E por mais que eu forçasse para baixo, a força que me movia para cima era muito maior. Todo meu corpo endureceu, e eu mal fui capaz de respirar. Logo eu estava de pé.

“Agora sim. Agora curve-se, e vamos duelar. Quero ver até onde vão seus poderes. Curve-se!”

Continuei parado. Eu não ia obedecer á uma ordem dele.

Ele levantou a mão e com a varinha apontada para mim, fez com que meu corpo se curvasse em uma reverência profunda. Nem mesmo usando toda a minha força, não consegui impedir que meu corpo e até minha cabeça chegassem até o nível dos meus joelhos.

Após alguns segundos, que para mim foram eternos, a pressão desapareceu e eu pude erguer meu corpo rapidamente. Bufei de raiva, enquanto passava a mão pelo meu pescoço dolorido.

“Vamos lá, Harry. Cadê os seus bons modos?” – ele falou.

Me enchi de fúria e falei.

“Eu teria aprendido se você não tivesse matado meus pais, seu assassino!”

“Quê isso Harry...está reclamando? – ele colocou a mão no peito, fingindo uma falsa ofensa e depois falou – EU é que passei treze anos vagando pelo mundo como uma sombra!”

“E daí? A culpa não é minha se você é um assassino tapado!”

Ele fechou os lábios com raiva e sibilou.

“Seu moleque insolente!”

Quando ele fez menção de atacar, ouvi gritos ecoarem e olhei para trás e vi todo o pessoal correndo em nossa direção.

“NÃÃOOO! Harry sai daí!” – era a voz do Edward.

“Vão, peguem esses pirralhos!” – Voldemort ordenou aos seus seguidores.

E eu vi seus vultos passarem como vento atrás de mim. Gritos e explosões começaram a encher, a noite fria e silenciosa, de barulho. Fiquei com medo por meus amigos, mas a voz melancólica e ameaçadora de Voldemort me causava arrepios até demais para me concentrar em outra coisa.

“Agora somos só nós dois, Harry.”

“É? E o que você pretende fazer?”

“Rá, rá, rá.”

“O que é engraçado? Aliás, o que você vai ganhar me matando?”

“A glória, Harry. A fama, toda a comunidade de bruxos debaixo dos meus pés. Poder, respeito, controle. Consegue imaginar isso?” – ele falou, sonhador.

“Humpf – bufei contrariado com o sonho idiota dele. – E o que você vai fazer depois? Reinar e comandar um povo que será submisso á você para sempre? – ri, á contra gosto. – Que desejo mais idiota! Na minha opinião, isso ficaria monótono demais, não acha?”

“Não ria dos meus sonhos, projeto de bruxo. Pra tudo dá-se um jeito, moleque.”

Mais explosões e gritos. Feitiços conjurados voavam para todo lado.

“Você não vai ganhar nada com isso. – murmurei.Incarcerous!”

Tentei jogar o feitiço nele, mas passou somente de raspão. Ele deu uma risada sombria.

“Acho que você errou. Experimente isso, Crucio!”

De repente, todo meu corpo começou a se tremer. Era como se eu levasse um choque ou coisa assim. Uma corrente passava todo meu corpo, me fazendo contorcer e minha cabeça estava nas nuvens, enquanto diversas imagens passavam aleatoriamente.

Malditas maldições! Porque é que elas tinham que existir?! Uma coisa eu descobri: se não existissem essas maldições imperdoáveis, não existiria o mal, porque não haveriam meios para praticá-lo. Eu acho uma idiotice, as próprias pessoas dão ou criam as armas para o mal se fazer presente e depois ainda querem que o bem prevaleça. Quanta ignorância!

Uma vez que não houvessem essas armas, apenas o bem existiria. Mas também, um possível desequilíbrio poderia acontecer. É como uma balança, o bem em razão do mal. As duas são necessárias para o equilíbrio do mundo. Mas que mesmo assim, essa balança poderia se equilibrar de forma que o bem sempre prevalecesse.

“Acorda, garoto! De pé.”

Abri meus olhos, enquanto meu corpo novamente era erguido por Voldemort. Pisquei algumas vezes. Nem percebi que tinha ficado inconsciente. Quanto tempo eu fiquei desacordado?

Olhei para o Voldemort e percebi que o céu já não estava mais tão escuro. Já parecia que o dia estava se aproximando. Um vento frio percorreu o jardim, me fazendo perceber a ausência dos gritos, que deram lugar á um silêncio mortal. Mas o que aconteceu?

Uma onda de pânico me atingiu, enquanto eu percebia o pequeno grupo no chão. Olhei os rostos dos meus amigos e professores. Havia a derrota estampada neles. Eles estavam em um círculo, com as mãos e os pés amarrados.

Olhando mais em volta, pude ver os Comensais, cada um segurando um amigo meu. Eles estava com os maxilares contraídos e se debatiam tentando se soltar. Imaginei eles dando trabalho para ficarem quietos sentados no chão.

“Não” – minha voz saiu num sussurro, enquanto meus olhos paravam e fitavam a Gina. Ela estava com o cabelo todo desgrenhado e saía sangue de seu nariz. Ela abriu a boca e eu li em seus lábios a palavra ‘Desculpa’.

Balancei a cabeça. A culpa não era dela. Não era de ninguém.

Lágrimas escorriam por minha face. E a dor e o medo eram sentimentos presentes em mim. Ver todos ali, era uma sensação muito ruim. Uma sensação de dever não cumprido enchia todo o meu ser agora. Eu queria gritar...eu queria poder salvá-los...eu não queria que eles se machucassem por minha causa.

Eu havia falhado com eles. A culpa era toda minha.

“Viu, Harry? Ninguém é páreo para mim. – Voldemort falou, mas eu continuei fitando a Gina e sentindo as lágrimas lavarem toda a dor do meu peito, e dando lugar á um novo sentimento.

Algo maior se apoderava de mim. E não era o medo, ou a raiva, nem o ódio e nem a angústia. Era bom. Senti aquilo correr por minhas veias, e uma adrenalina tomou conta do meu cérebro e do meu corpo.

“Agora eu vou mostrar aos seus amiguinhos quem é que manda aqui.” – ele falou.

Ouvi dois gritos ao mesmo tempo.

Avada Kedavra!” – Voldemort urrou.

“HAAARRYYYY!!!!!!” – ouvi Hermione gritar.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Bom, é isso..rsrs.. *não me matem*.
Só alguns avisos: ainda não sei quantos capítulos restam, mas não irão passar de cinco e talvez nem cheguem a tanto. Está mesmo chegando a hora de acabar. *chora*. Esse capítulo, foi mais baseado na visão do Harry..o próximo teremos a visão dos outros e o desfecho final..hihihi..

Quero ver os seus reviews, hein?
Beijitos, Larissa.



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