Ad Ludus escrita por Diego Seta


Capítulo 1
Ad Ludus




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Cansados do trabalho, quatro das mais marcantes figuras de Bleach se reúnem para um happy-hour. O jogo é poker, o local é um galpão velho.

 

“É um blefe.” – afirmou com certeza Hirako Shinji.

 

“Desconfiado como sempre, Hirako. Lembre-se, a traição com a qual realmente precisa se atentar...” – iniciou zombando, Aizen Sousuke.

 

“Cale a boca, garoto-borboleta! Já deu esse besteirol de tudo planejado, sei de tudo, sou deus, sou sua mãe.” – interrompeu Hirako, irritado.

 

“Calma calma, Hirako-san.” – orientou zombando, Urahara Kisuke -  “Não queremos que nosso bom amigo das ilusões saia voando de raiva e alguém use inseticida por engano, não é?”

 

“Zombarias e irritação. As armas dos tolos e ignóbeis, pois saibam que nestas divinas mãos está meu triunfo garantido.” – o olhar de superioridade habitual do vilão se fazia presente.

 

Kurosaki Ichigo olhou de soslaio para o Vizard e para o vendedor de doces.

 

“É um blefe!” – os três disseram ao mesmo tempo.

 

A partida decorria normalmente, porém os ânimos que já estavam calmos se exaltaram uma vez mais, quando Hirako fez uma pergunta.

 

“Diga aí Ichigo, como é perder a Orihime-chan para um Espadinha de quinta?”

 

“Quarta.” – corrigiu Aizen.

 

“Como?” – indagou Hirako.

 

“Quarta Espada, Ulquiorra Cífer. Quinta é o Nnoitra.” – continuou Aizen.

 

“Ei, que papo é esse?” – gritou o jovem Kurosaki – “Er...Como você sabe do que aconteceu no Hueco Mundo?

 

“Ah Kurosaki-san, todos sabem. Seu amigo Quincy ficou bem satisfeito com seu fracasso amoroso, e partilhou dessa felicidade.” – riu-se Urahara.

 

“Ishida idiota! Mas essa conversa de Orihime não é comigo.” – se esquivou Ichigo.

 

“Masculinidade e virilidade não são seus fortes, amigo Ryoka.” – observou Sousuke.

 

“Ora ora...Kurosaki-san, o cientista-inseto tem razão, até mesmo o Abarai-san já está de olho na sua presa. – Urahara ria de forma sacana.

 

“Calem a boca!” – levantou-se Ichigo, exaltado – “Nada disso é da conta de vocês!”

 

“Cuidado, agora ele vai liberar a Bankai.” – comentou Aizen.

“Já matou quantas baratas hoje, Ichigo? Afinal, você deve usar a Bankai até para cortar as unhas do pé.” – gargalhou o Vizard loiro.

 

“Desgraçados, ficam falando, mas o que têm a dizer sobre mulheres? Nunca vi nenhum de vocês com uma.” – defendeu-se o jovem Kurosaki.

 

“Ah, conheço uma felina que discordaria de você...” – observou calmamente Kisuke.

 

“Hehe, acha realmente que fiquei um século perto da Lisa-chan e não rolou nada?” – Hirako laçou um amplo sorriso, claramente lembrando-se de um passado feliz.

 

Os três voltaram seus olhares à Aizen, aguardando uma resposta.

 

“Não preciso mais destas inutilidades mundanas.” – disse após alguns segundos de silêncio, Sousuke.

 

“Oh...Me parece que nosso vilão com complexo de diva descobriu um novo uso para a Hougyoku: Instrumento sexual.” – observou Urahara, porém com tom de voz mais sério que de costume.

 

“É melhor cessar suas palavras, projeto de cientista.” – Aizen assumira um tom igualmente sério.

 

“Você não seria nada sem mim!” – Urahara disse.

 

“Gay.” – riu-se Hirako, interrompendo a discussão.

 

“É chegada a hora de por um fim nisso.” – Aizen ergue-se sacando sua ilusória Zanpakutou.

 

Os demais jogadores realizam similar ação, e todos levantam vôo, deixando o galpão desordenado com a batalha, Kidous e xingamentos.

 

“Shinji estúpido!” – alguns minutos depois, Hyori chega ao galpão dos Vizards – “Essa idéia de fazer Happy-Hour nunca dá certo. Bem...Pelo menos o estrago não foi tão grande quanto a vez que ele chamou Kenpachi e Byakuya.”

 

Após alguns instantes observando o caos local, Hyori dá de ombros e deixa o galpão – “Cadê aquela peste do Hitsugaya?”.

 


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Notas finais do capítulo

Apêndice

Este foi um de meus primeiros escritos voltados para o humor. São quatro personagens que pensei render umas boas risadas quando colocados em uma mesa para papos mais informais.

Intencionalmente não descrevi muito sobre o jogo em si, para deixar claro como os personagens estavam ali pelo jogo..rs.

A chegada da Hyori no final foi uma brincadeira, para mostrar que talvez a garota não tivesse Hitsugaya em tanto desapreço quanto demonstrou anteriormente.

E como puderam ver, tomei algumas licenças poéticas com as falas.



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