Ao abrir dos olhos, veio-me um dilema.
Continuaria meu caminho ao silencio
Ou seguiria em busca de aventura?
O que parecia ser mias um dia frio ao cantarolar do vento,
Iria provar que as aparências realmente enganam.

O caminho estava traçado, mas como fazê-lo?
Havia tantas possibilidades, tantas ações.
Como um estrategista, fui caminhando.
Seguia para aonde as luzes apontavam.
Eu não estava sozinho, A sorte estava comigo.

Depois dessa saga, segui na inocência,
As risadas eram a parte mais nobre do "de agora em diante"
Aos poucos, a inocência foi se transformando.
A cada dia ela era alimentada por momentos.
O que era claro, óbvio, agora já se contorcia
Embaçava, como se uma tempestade de areia atingisse minha razão.

Inevitavelmente surgiu a dúvida,
Estava em um labirinto de emoções
O que parecia ser o certo,
Absurdamente se demonstro como errado
Os ventos que apontavam para o norte me levavam para o leste

Hoje escrevo a partir do medo.
O que aparentemente é um escape
Pode ser uma armadilha para o fundo do poço.
Espero que este papel não seja um espelho,
Espelho das ilusões.

Posso me arrepender de ter feito essa escritura
Dessa vez a transmissão dos sentimentos pode não ser o melhor caminho
Talvez, o silêncio e o esquecimento sejam a luz que falta em meu prisma
Mas da primeira até a ultima palavra, estará contido seu nome.