-Claro, e por que eu não estaria? Eu sempre estive e sempre estarei ao seu lado, tanto como Kai, quanto como Harry, sempre seremos irmão!

Sophie confortou-se nos braços do Harry, e junto a ele ficou a admirar o fogo e uma linha de pensamento lhe passou pela mente:

“Como assim sempre seremos irmãos? Nós dois somos de famílias completamente diferentes! Como ainda podemos ser irmão?”-E ela falou:

-Harry como sempre seremos irmãos?

-Nossos espíritos guardiões, nasceram da mesma essência, são gêmeos e é isto que nos mantém sendo irmãos. (N/A Galera que parte mais clichê!).

Um tempo depois os dois subiram cada um para o seu dormitório.

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Enquanto todos os guardiões dormiam, uma reunião entre os espíritos guardiões acontecia. O primeiro a falar era a Keith o espírito do fogo:

-Gente a guerra esta próxima e o vilão esta preparando algo realmente muito grande, e nossos guardiões precisam despertar! Nós precisamos nos unir aos guardiões e acordar finalmente a magia dos elementos!

-Mas Keith eles ainda não estão preparados!

-Vaiolet não importa, preparados ou não eles irão precisar deste poder, tanto quanto nós precisamos da proteção deles!

-Galera eu concordo com a Keith!

-Philip você só concorda com ela por que é louco pela guardiã dela!

-Ah, vá ver se eu estou no pólo norte Tris!

A discussão fora formada e todos falavam ao mesmo tempo sem ninguém entender nada que o outro falava, até que Keith irritou-se e acabou por gritar:

-CHEGA, EU JÁ ME DECIDI EU VOU DESPERTAR PRONTO E ACABOU, A MINHA GUARDIÃ VAI PRECISAR DESTE PODER!

Todos ficaram caladinhos como bons espíritos que eram e olhavam-na com assombro e ela enfim continuou:

“Eu não me importo de despertar, eu só quero acabar isso de uma vez, eu sinto que esta guerra será a ultima durante alguns milênios. E vocês querendo ou não eu me juntarei a Sophie ainda hoje!”

-Eu, Vaiolet espírito da terra também irei despertar, cansei de esperar a oportunidade chegar, por isto irei criá-la eu mesmo.

-Eu, Philip espírito da água concordo com a proposta e também irei despertar!

-Eu, Tris espírito do gelo não concordo, mas irei participar de tudo, despertando!

-Eu, Lycon espírito do raio apóio a proposta e também irei despertar!

-Eu, Sam espírito do ar não concordo, mas irei participar da bagunça!

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Já havia amanhecido, mais o céu estava nublado, parecia que uma tempestade estava próxima de acontecer, Harry e Rony estavam no campo de quadribol, praticando um pouco, quando uma ventania os atingiu e um raio caiu no campo. Os dois sentiram uma terrível dor no corpo, como se tivessem sidos atacados com vários cruciatus de uma só vez. Quando a calmaria se instalou no local, os dois que antes acabaram ficando desacordados, agora acordavam, o primeiro a se pronunciar fora o Harry:

-Cara eu acho que fui atingido por um raio, eu sinto algo queimar dentro de mim, algo que quer sair!

-Harry eu não acho que você foi atingido por um raio, eu tenho certeza de que você foi atingido por um! Seu cabelo está até soltando faíscas e a seu rosto está péssimo. –O Rony estava rachando o bico por causa da aparência do colega, só que ela não estava numa situação muito melhor que o Harry.

-Rony, seu fui atingido por um raio, você foi atingido por um furacão, você está uma bagunça!

-Háhá... Muito engraçado Harry, o pior não é estar uma bagunça e sim estar completamente dolorido.

-Sabe Rony, nisto nós dois concordamos!

Os dois continuaram onde estavam, e não foram capazes de perceber o poder que os habitavam estava em um nível muito mais elevado que os dos bruxos normais.

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A Hermione estava na biblioteca (N/A QUE novidade não!), quando uma terrível dor lhe atingiu, a dor equivalia a muitas maldições cruciatus lançados de uma única vez, tudo ao seu redor começou a tremer, os livros que ela estava a ler todos caíram no chão, até que tudo voltou a ficar quieto e parado. Seu corpo ainda estava dolorido, mas ela se sentia diferente  e sabia que algo havia mudado, sua cabeça doía e  flash de imagens aparecia a todo o momento.

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A Gina estava em frente ao lago, olhando a lula - gigante brincando na água, o céu estava nublado, mais não diminuía a paz do lugar. Mas a sua tranqüilidade foi quebrada ao ouvir o som de um raio, sentir uma baita ventania e um leves tremor na terra. Ela se levantou com pressa, mas uma tontura lhe atingiu. A temperatura ao seu redor começou a baixar, seus músculos pareciam estar se congelando, suas juntas doíam, por falta de movimentos. A água do lago se congelou. Gina sentia fragmentos de gelo passear por sua corrente sangüínea.

Imagens antes desconhecidas, agora pareciam mais lembranças de um passado distante. Sua cabeça latejava, até que tudo acabou mais ela estava exausta. Gina sentou-se em baixo da arvore, que continha ainda continha fragmentos de gelo, ela suspirou, fechou os olhos e esperou até que a dor se extinguisse.

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Sophie andava pelos corredores de Hogwarts, quando acaba por se encontrar com o Thiago, já havia se passado um mês desde a briga que ela tivera com ele, e desde então ela evitava se encontrar com ele e não seria agora que ela iria ficar com ele, mas quando ele já estava a quase dois metros de distancia dele, ela começou a passar mal, Sophie vê tudo ao seu redor sumindo e  por isso acaba por se apoiar na parede, seus músculos começaram a ficar doloridos e sua visão pouco a pouco ia se apagando. Ate que ela sente o toque e o cheiro do Thiago, mas as mãos dele estavam tremulas, e a Sophie sabia que ele estava, e a Sophie sabia que ele estava sentindo queuase a mesma dor que ela. Sua dor aos poucos ia diminuindo, mas estava sendo substituída por uma queimação, já o Thiago tinha a sensação que a água que ele continha em seu corpo estava se movimentando, até que ambos ouviram uma voz em suas mentes: “Hora de realmente despertarem guardiões!”.

E uma explosão de cores em vermelho e azul aconteceu, as duas cores se envolviam com harmonia. Quando acordaram Sophie percebeu que estava abraçada ao Thiago e ainda estavam encostados na parede em que ela havia se apoiado. Sophie abruptamente o empurra e fala:

-Fique longe de mim Slunter!

-Por que eu deveria te obedecer?-Ele diz levantando uma sobrancelha e dando um passo a frente.

-Porque talvez você tenha amor a sua vida!-Ela diz isto com um olhar assassino.

-É talvez eu tenha. . .-Ele fala colocando um pé atrás e fica com uma cara pensativa, até que seu semblante muda para um rosto maroto e dá mais um passo a frente. -Ou talvez não!

-Eu não quero te machucar Thiago, mas você esta me obrigando a isso!-A cada palavra que dizia sua voz saia chorosa e os seus olhos iam ficando vermelhos e cheios de agua, sua garganta ia se fechando e doendo, ela sabia que logo iria chorar, e queuanto mais ela falava mais energia ela soltava.

-Já que você não que me machucar não me machuque!

-Me de um único motivo pra eu não te machucar! Já que a cada dia que passa você me machuca mais e mais sem nem ao menos se tocar disto!

-Sophi eu nunca quis te machucar, nunca foi intencional. . . Hei espera ai! Como eu te machuquei sendo que nunca relei um dedo pra você?

Sophie já não segurava mais as lagrimas pouco se importava com que estava acontecendo, ela queria falar tudo de uma só vez, por isso deixou sua raiva aparecer e acabou por dizer:

-Para machucar alguém não é preciso apenas relar, gestos, palavras e atos podem machucar uma pessoa! A cada garota que você ficava deixava uma ferida profunda em mim!-Suas palavras quase não saiam devidas as suas lagrimas e os soluços que ela segurava.

-Eu não te entendo, se isso te machucava tanto por que você fingia não se importar? Por que você nunca me falou nada?-Thiago também estava emanando sua própria energia.

As duas auras já estavam visíveis e ao se chocarem um vapor era possível de se ver.

-Eu fingia não me importar por orgulho e não falava nada, pois pensava que você poderia perceber o quanto estava a me magoar. Eu dizia não te amar mais, tanto para te magoar, quanto para me enganar, para eu poder te esquecer, mas eu não consigo, eu não consigo deixar de te amar!

Sophie já não se controlava agia por puro impulso, ela chorava muito e acabou por se jogar nos braços do Thiago e ele por sua vez sussurrou no ouvido dela:

-Eu também não consigo deixar de te amar!

Ela se aconchegou nos braços dele, se acalmando, e sentindo a uma paz, mas algo dizia que aquela paz não iria durar muito e que a guerra estava mais próxima do que eles haviam imaginado e Voldemort estava quieto demais, deveria estar planejando algo muito grande, e sempre depois da calmaria vem à tempestade.