Dimitri Pov

Nós acordamos, depois da nossa primeira noite casados. Era quase meio dia, eu não queria levantar. Porém, Roza foi forçada a levantar. Eu a vi correndo para o banheiro levantei coloquei a minha cueca boxer e fui ajudá-la.

- Roza, amor está tudo bem?

- Sim, só outro enjôo. Não agüento mais, todo dia de manhã é isso. Eu não vejo Liss, passar o dia todo no banheiro.

- Amor, você é diferente de Lissa. A gestação é também diferente.

- Eu sei, mas não queria passar os próximos oito meses no banheiro.

- Logo passa, os primeiros meses são piores.

- Eu sei, mas isso é muito chato. Eu vou tomar um banho, você quer tomar comigo?

-Eu não sei se devo. Será que minha esposa iria gostar?

- Eu acredito que ela iria amar. – Ela disse

Eu entrei na banheira com ela, ainda bem que era enorme não ia dar certo o que estávamos prestes a fazer se fosse a uma pequena. Ela sentou em meu quadril, me abraçou e passou as unhas nas minhas costas. Só o fato de ela estar nua em cima de mim, já me deixava louco, ela me arranhar então, eu queria prende-la e a torturar. Fazê-la gritar meu nome enquanto eu estava dentro dela, mas enquanto eu não podia fazer isso. Eu passei as mãos lentamente pela sua barriga e lentamente eu subi até os seus seios, com as pontas dos dedos eu percorri toda a área e os senti enrijecer. Eu a abracei e comecei a beijar seu pescoço, depois desci para seu colo. E fui para seus seios, eu passei a língua, depois dei uma mordidinha, e depois eu fui para o outro, ela gemeu em meu ouvido. Isso me deixava louco toda vez que ela gemia em meu ouvido me instigava, eu aproveitei que minha mão estava solta coloquei em sua coxa e subi até sua virilha, ela prendeu a respiração.

- Dimitri, você quer me deixar louca?

- Não, amor. Quero deixar você molhadinha. – Eu disse com minha voz mais sedutora

- Dimitri, mais é impossível. Dá pra você parar e ir para os finalmentes?

-Você é muito apressada! Espera um pouco, está ruim? – Eu perguntei e passei o dedo no seu clitóris.

-Di. Mi. Tri. Você realmente quer me matar!

Então sem dizer nada penetrei nela, ela arfou e depois sorriu vitoriosa. Ela começou a movimentar em cima de mim, e quem ficou louco fui eu. Ela era o amor da minha vida, e me conhecia como ninguém. A movimentação dela começou a diminuir e eu percebi que ela estava chegando ao seu auge, então coloquei minhas mãos em seu quadril, e a ajudei logo eu também estava no meu auge. Suspiramos juntos. Ela deitou no meu peito e sussurrou um “Eu te amo”, se não saíssemos logo dali, com certeza iríamos começar a fazer amor de novo. Eu me lembrei de uma vez conversando com Ivan, sobre sexo e “fazer amor”. Ivan era apaixonado por Helena, uma garota Moroi que ele meio que namorava. Ele disse que sexo era uma coisa que o ser humano necessita, mas era coisa de corpo, e não de alma. E amor, era quando duas almas se encontravam o ato de fazer amor, era o mesmo do sexo, mas a essência era diferente. E hoje eu posso ver a diferença, com Roza era amor e não sexo, desde a primeira vez na cabana eu pude ver a diferença, mas hoje casado com ela eu tenho certeza que eu não faço sexo com ela, eu faço amor!

Terminamos o banho, e voltamos para o quarto para nos vestir. Eu coloquei uma calça bege e uma blusa de linho preta, por incrível que pareça hoje estava frio. Rose colocou uma calça de moletom e uma blusa de manga cumprida. Eu ia sair do quarto, mas ela me deu um beijo que eu perdi o ar. Ela sorriu e disse:

- Espera amor, eu tenho uma coisa para te entregar.

- O que é?

- Bom, é meu presente de casamento. E uma coisa antiga!

- Anda Roza, estou curioso!

Ela me entregou uma corrente de prata com uma rosa pequena como pingente. Era muito parecido com o colar que Victor deu a ela, o que continha o feitiço de luxuria. Eu não pude deixar de rir, aquela foram umas das mais doces lembranças que eu tive com rose. Bom, mas havia outro pingente, eram dois sapatinhos de bebê. Tão fofinhos. Só minha Roza mesmo para fazer isso.

- Amor, é lindo!Como você achou o pingente igual ao que Victor te deu?

- Fácil, eu entrei no site da loja e pedi ante ontem e chegou ontem à tarde!

- Nossa! Rápido não!

- Sim, porque Mikhail foi buscar depois do casamento, coitado não dou uma folga para ele nem no dia do meu casamento. Vou dar a ele, esses dois próximos dias.

- É bom, amor! Mas você me disse que tinha uma coisa antiga, o que é?

Ela me entregou um envelope em branco e sentou na cama. Eu já sabia o que era, mas mesmo assim perguntei a ela:

- É a carta de Ivan?

- Sim, abre logo. Porque depois de quase três anos eu estou curiosa.

Eu tremia, estava muito nervoso. Mas assim que eu abri, meus olhos encheram de lágrimas.

“Dimitri,

Hoje eu estava aqui pensando em tudo o que descobri antes de vir para St. Vladimir, eu não sei o porquê você não me contou antes, quantas vezes eu disse a você o quanto queria que você fosse meu irmão, o quanto eu amo você como se fosse ele. Assim que eu descobri, juro que tive ódio mortal de você, mas conhecendo você como eu conheço você deve ter tido razões muito fortes para não ter me contado. Acredite em mim, estou muito feliz em saber que tenho você como irmão, em saber que a pequena Vik também é minha irmã. Você sabe o quanto eu gosto da minha pequena. Não se culpe jamais pelo que aconteceu comigo, isso não foi culpa sua. Eu precisava ir para St. Vladimir, você lembra-se do sonho que eu tinha com uma moça morena, eu a vi ontem, ela é uma criança deve ter seus quinze anos, mas é uma guerreira. Ela sofreu um acidente no mesmo dia do ataque, e os médicos disseram  que é um milagre ela estar viva, como eu disse uma guerreira. Espero que você possa conhecê-la, espero que eu possa pelo menos falar com ela. Queria entender o porquê eu sonhei tanto com ela. Mas se eu não tiver a oportunidade de te dar um abraço, saiba que estarei cuidando de ti, por onde quer que eu vá. Eu irei sempre amar você meu, irmão! Cuida-te, e cuida de nossas irmãs especialmente da pequena Viktoria.

Com muito amor,

Ivan!

Eu comecei a chorar, Roza era a menina que Ivan estava sonhando, ele tinha alguns sonhos consecutivos e toda vez ele sonhava com uma moça só não sabia o que era, fico feliz que ele tenha falado com ela antes de morrer, e que ele soube que era meu irmão. Depois dessa carta eu relaxei  um pouco, nossos dias passaram rápido. Adrian tinha convencido o tribunal de me deixar com minha “familia” mais um mês, esse era o tempo que eu tinha para poder voltar para o tribunal e provar a inocência de Rose. Não podíamos brincar com fogo, não agora que ela estava grávida e esperando um bebê. Saímos da Rússia e fomos para Nova York, eu, Roza, Mikhail e Alex, Collin ficou com Lissa que voltou para o tribunal e levou Vik com ela. Adrian levou Sid para New Orleans, acho que ele está tentando conquistar ela.

                                                                             Rose Pov

Chegamos a Las Vegas por volta das duas horas da tarde, nos hospedamos no Luxor, mesmo depois de ter estado aqui antes, tudo parecia ter mudado, estava pensando quando o mesmo moço que havia falado de Eric, esbarrou em mim. Dimitri viu minha reação e se aproximou, segurou minha mão e disse:

- Olá senhor tudo bem, meu nome é Luka Lutz, e essa é minha esposa Lara Lutz. Precisamos de algumas informações será que o senhor pode nos ajudar?

- Depende, o que vocês querem saber?

- Precisamos falar com Jane Doe, o senhor a conhece? – disse Alex, tirando um maço de cinco mil dólares do bolso.

- Bom, faz tempo que eu não a vejo quase vinte e dois anos, desde que ela ficou grávida.

- Você sabe onde ela mora?

- Sim, ela morreu, mas seu marido mora na Corte.

- Na corte?

- Sim, eu tenho o endereço dele no meu escritório. Se vocês quiserem, podem me acompanhar.

- Claro!