Eu não conseguia parar de olhar para Edward.Suas orbes verdes,tinham um brilho hipnótico, e eu parecia enxergar sua alma.E o olhar que ele me lançava,me trazia uma segurança,nunca antes sentida. Edward fechou os olhos, e se rendeu com um gemido baixinho, me beijando novamente.E mais uma vez,quando nossos lábios estavam colados,eu sentia que nada além de nós existia. Incontáveis minutos se passaram, e ele quebrou nosso beijo,me abraçando apertado,colocando o queixo em meu ombro.Eu correspondi,apertando mais meus braços ao redor de seu pescoço.

         - Eu esperei tanto por isso... – ele sussurrou em meu ouvido, e automaticamente um sorriso enorme se formou em meu rosto.Beijar,uma coisa tão simples, era um ato tão desgastado,tão comum,na vida – um beijo – oras,quantas pessoas beijavam em baladas,encontros, e etc.?Mas aquele  beijo,despertou em mim um sentimento que eu não sabia definir,por ser simplesmente inédito em minha vida.Nem meu 1º beijo,na escola, aos 14 anos,desengonçado,foi especial.Nem meu beijo mais recente,cheio de paixão e desejo,em Dean tinham comparação com o beijo de Edward. Não tinha nada a ver com a forma com que ele beijava,era pura e simplesmente,o sentimento.A ternura, a doçura,a vontade que eu sentia vinda dele, a segurança,a delicadeza,tudo.Era mágico.

         Afaguei as costas dele, e me desvencilhei com delicadeza de seu abraço,para ficar de frente para o palco novamente.Só então percebi, que não conseguia me concentrar mais no show.A minha cabeça me levava de volta há instantes atrás, minha boca na de Edward, e o gosto doce dele, que ainda estava em minha língua. Passei a mão nos lábios involuntariamente. Atrás de mim, Eddy guardava um silêncio cúmplice também, senti sua respiração pesada e de repente comecei também a ficar sem ar, o coração descompassado.

         Aproximadamente meia hora se passou, e o show foi finalizado. Fiquei plenamente satisfeita: o show havia sido ótimo, e o beijo o tornou perfeito.Eu tinha certeza que independente de qualquer coisa,esse dia ficaria gravado em minha mente.

Algumas pessoas começaram a se retirar e Edward me tirou de meus pensamentos:

         - E então princesa,o que achou? – ele me virou, me deixando de frente para ele,ainda me abraçando.Ele era tão carinhoso.

         - Foi perfeito! – corei levemente,sabendo intimamente, a ambigüidade dessas palavras.

         - Também achei! – ele disse e me deu um selinho.E outro.E outro.E então, tornou-se um beijo intenso novamente.

         Sem perder tempo, enlacei meus dedos nos macios cabelos de Edward,trazendo-o para mais perto de mim.Senti uma onda de calor perpassar meu baixo ventre, e mandar uma tímida umidade para o meio de minhas pernas.Automaticamente,forcei meu quadril pra frente,o gesto foi tão automático,que eu diria que fora instintivo.Eu queria, eu precisava sentir se Edward estava tão envolvido quanto eu.

E ao pressionar meu quadril de encontro ao corpo másculo dele,sua ereção roçou em meu ventre.Meu sexo pulsou,e um gemido abafado escapou de meus lábios.Ok! Eddy era irresistivelmente tentador.Ele mexeu com a minha libido desde a primeira vez que pus meus olhos nele. Cortei o beijo em busca de ar,e apertei meus braços ao redor de seu pescoço,unindo-nos em um abraço,eu precisava manter o controle da situação e ir com calma.Eu não queria cometer os mesmos erros, sentia no meu íntimo que a relação com Edward merecia minha dedicação e minha calma.

         Senti os dedos dele roçarem na pele desnuda das minhas costas e um arrepio me percorreu. Edward interpretou mal minha reação:

         - Você está com frio? É melhor eu te levar embora! – ele esfregou a mão em meu braço, enquanto sua outra mão, alcançou minha jaqueta.

Ele a ofereceu para mim, e eu a vesti. Não consegui pensar em nada pra dizer, eu era tão idiota! Estava perdida demais em meus medos para tomar uma atitude.

         - Vamos! – ele segurou em minha mão, e me puxou para o estacionamento.

         Ao chegarmos ao local onde a moto dele estava estacionada, Edward parou e abruptamente me encostou nela.Seus lábios voaram para a minha orelha, onde ele depositou um beijo e em seguida lambeu o lóbulo.Gemi baixinho.

         - O seu cheiro é tão bom...morango! – ele falou e me atacou em um beijo insano, luxuriante que quase beirava a violência.Minhas pernas bambearam,e eu apoiei minhas mãos espalmadas no ombro de Edward para me firmar.Parecendo perceber, ele baixou as mãos, pela lateral de meu corpo,descendo para o meu quadril, passou-as para trás,apertou levemente minha bunda, e então, chegou na parte de trás de minhas cochas.Puxando-as,Edward me ergueu e me sentou em sua moto para rapidamente se encaixar no meio de minhas pernas.

         O beijo não foi quebrado, nossas mãos se moviam freneticamente, tocando tudo que era possível, passeando loucamente pelo corpo um do outro.Minha cabeça parecia leve,e eu me sentia flutuando.Mais uma vez,só Edward,a quentura de seu corpo, seu beijo,tão envolvente, suas mãos me tocando, só isso existia.Eu sentia que poderia tocar a Lua, absorta demais nele. Senti um formigamento conhecido em minha feminilidade, e minha calcinha estava molhada. O membro de Edward era rijo sob o jeans, mas a fricção dele com meu sexo estava me levando a loucura.

Ele cortou o beijo mais rápido do que eu gostaria,resmunguei contrariada e ele deu uma risadinha cínica.

- Preciso te levar para casa, já está bem tarde! – ele falou me olhando por sob os cílios longos.

- E se eu não quiser ir? – falei manhosa, brincando, e lhe dei um selinho.

- E por que você não iria querer? – ele falou, jogando comigo.

- Até parece que eu realmente preciso responder! – minha voz saiu sedutora, mesmo não sendo essa minha intenção. Edward piscou, surpreso,levemente corado. Mas porque? Era tão óbvio minha vontade dele. Achei graça no constrangimento dele, e o puxei pela nuca,colando nossos lábios mais uma vez. Em poucos segundos,o beijo era intenso, e Eddy arfava entre meus lábios.

- Bel.. Bella! – Edward gaguejou, quando partiu o beijo em busca de ar.

- O que? – as palavras mal escapavam de meus lábios, minha respiração estava entrecortada.Eu puxava o ar com dificuldade.

- Precisamos ir! – ele foi delicado, mas categórico. Assenti, eu não tinha escolha.

Com a ajuda de Edward, desci da moto e ele pegou os capacetes.Me passou um, que coloquei e logo me acomodei atrás dele.Com um ronco baixo, e um leve tranco, a moto partiu.

         Minutos depois, estávamos parando na frente da minha casa. Novamente,rápido demais para o meu gosto. Retirei o capacete e desci da moto.Eu esperava que Edward não descesse da moto,pois ele não baixou a trava,apenas apoiou as pernas,fincando o pé no chão.Dotado de um equilíbrio que eu não possuía,retirou o capacete e me fitou.Me perdi no mar verde de seus olhos tão brilhantes.

         - Está entregue! – ele sorriu torto,aquele sorriso matador.Senti minhas pernas fraquejarem.

         - Obrigada pela noite! – retribui seu sorriso, e me inclinei para beijá-lo.Habilmente Edward passou o capacete para a outra mão, e pegou com firmeza em minha nuca,aprofundando o beijo.

As borboletas em meu estômago se agitaram, pela enésima vez naquela mesma noite, e eu me apertei com delicadeza em seu peito forte.Eddy quebrou o beijo, e seguiu uma trilha de beijinhos delicados na linha da minha mandíbula.Suspirei pesadamente, e senti ele sorrir no vão do meu pescoço.

Definitivamente, eu não queria me separar dele.O beijo dele era viciante, e eu tinha certeza que poderia beijá-lo para sempre.

         - Não.Consigo.Parar.De.Te.Beijar! – eu disse,intercalando um selinho entre cada palavra. A resposta dele foi uma puxada para outro beijo avassalador, que eu adorei.

A verdade é que eu queria mais.Eu sentia necessidade de um amasso mais caliente  com ele,mas pelo visto não seria aquela noite.

         - Obrigado pela noite! – Edward repetiu minhas palavras,com nossas testas coladas.O hálito doce dele,soprava em meu rosto.Enlacei sutilmente, meus braços ao redor do pescoço dele,coloquei meu rosto no vão de seu ombro, e inspirei profundamente,tentando guardar seu perfume em mim.Depositei ali,um beijo estalado, e com muita dificuldade me afastei dele.

         - Boa noite! – eu disse sorrindo,e em seguida lhe dei outro selinho.

         - Boa noite! – ele respondeu.Apesar da despedida,ele me puxou para outro beijo.Claro que eu não recusei.Retribui com dedicação.

         - Ok!Preciso ir! – ele riu.

         - Tá né? – falei manhosa,passando os dedos em sua nuca.

         - Só mais um? – ele falou e riu de novo.Eu ri junto, e lhe tasquei outro beijão,para finalizar bem.

Com muito esforço, me afastei de Edward e me dirigi à porta de casa. Com um último aceno, ele arrancou com a moto e foi embora.Olhei para a rua,até perder a moto de vista.

         Entrei em casa lentamente,ainda me deliciando com os últimos momentos.Subi as escadas leve, totalmente absorta em Edward e seus beijos, e ao entrar no meu quarto me joguei na cama.Virei de lado, e puxei as lembranças em minha mente.O gosto de Edward ainda em minha boca,a pegada dele em minha nuca,com força suficiente pra me amolecer.As puxadas em meus cabelos.Suspirei profundamente e senti a umidade em minha feminilidade crescer novamente.Resolvi tomar um banho para aplacar o fogo.

         Deixei minha jaqueta e meu tênis no quarto e entrei no banheiro.Quando levantei o braço para retirar a camiseta,o cheiro de Edward me atingiu.O perfume dele estava em meu corpo, e esse conhecimento, só aumentou meu desejo por ele. Afundei meu rosto nela e me deixei levar pela sensação sentida em seus braços. Suspirei profundamente desejando inconscientemente que ele voltasse e me tomasse.

Entrei debaixo da água e deixei meus pensamentos me levarem.Imaginei como será que Edward fazia amor.Com certeza,eu seria massinha de modelar naquelas mãos firmes e decididas.Mesmo debaixo do chuveiro,eu sentia a umidade me consumir, e meu sexo pulsar.O banho definitivamente não estava ajudando. Fechei o chuveiro e decidi voltar para a cama, a fim de me entregar aos pensamentos libidinosos, até que o sono me atingisse.

        Cerca de quarenta minutos depois, eu continuava absolutamente desperta e tão excitada quanto antes. “Ah qual é?” – pensei comigo mesma. Desde quando eu ficava em tamanho alvoroço e desejo por um homem? A resposta veio imediata: simplesmente Edward era irresistível e único.Sendo assim,era óbvio que todos os sentimentos com ele fossem inéditos e novos. Esfreguei as pernas uma na outra, sentindo todo o meu corpo reagir a ele, pensando que eu entraria em combustão espontânea a qualquer momento.

         Peguei então o celular, na intenção de enviar um torpedo para Eddy.Eu segurava o celular, encarando o visor,enquanto pensava no que escrever. Comecei a digitar, quando ele tocou. Me assustei.

“Eddy chamando”

          Peraí,Edward estava me ligando? Mas que timing! Que coincidência incrível! O que será que ele queria?

         - Eddy? – perguntei em um sussurro. Será que eu estava sonhando?

         - Princesa eu te acordei? – ele parecia receoso.

         - Não, na verdade eu não conseguia dormir! – “Porque to excitada demais pensando em você” – completei mentalmente e abafei uma gargalhada com o ridículo da situação.

         - Ah então somos dois! – ele falou mais tranqüilo.

         - Você também?E por quê?Posso saber o motivo da sua insônia? – perguntei maliciosa,torcendo os dedos para que o motivo dele fosse exatamente igual ao meu.

         - Porque não paro de pensar em você! – ele respondeu de supetão – E quer saber mais? Acho que nossa noite acabou mais cedo do que deveria. – apesar de ser exatamente o que eu gostaria de ouvir,eu corei violentamente.Por outro lado, era ótimo o fato dos sentimentos dele serem iguais aos meus.

         - Eu concordo! É uma pena que não possamos fazer nada para mudar isso.....- suspirei derrotada.

         - Será que não? – ele parecia sorrir ao dizer isso.

         - Ué, mas eu estou na minha casa, e você na sua. Não é? – perguntei querendo ver onde aquela conversa me levaria.

         - Na verdade... – ele hesitou – não!Eu estou na frente da sua casa!

         - O quê? – perguntei incrédula.Com certeza era alguma de suas brincadeiras. – Você não está falando sério.

Silêncio.

         - Edward? – chamei novamente achando tudo muito estranho.

         - Olhe pela sua janela se não acredita em mim! – ele falou baixo. Eu não titubeei e me atirei fora da cama,ficando de pé em um pulo.Andei aos tropeços até chegar em minha janela.Puxei a cortina e ele estava ali. Inumanamente lindo.Com uma jaqueta de moletom,calça jeans e tênis.Encostado despreocupadamente em seu Volvo prata.A figura de Edward assemelhava-se mais à alguma uma estátua pagã de um deus da beleza.Suspirei pesadamente, esquecendo por um momento que o telefone estava ainda em minha orelha.Ao ouvir meu suspiro,Edward olhou em direção à minha janela,abrindo um sorriso devastador.Senti cada pelo do meu corpo, se arrepiar.

          - E então? Vai me deixar esperando aqui? – ele falou rindo.

         - Óh!Eu já vou descer! – falei atropelando as palavras.

         - Estou esperando! Ah! – ele disse – Aproveita e desce com essa roupinha  minúscula que eu sei que você esta vestindo! – ele desatou a rir.

         - Nem pensar! – franzi o cenho. – Já desço!Beijinho.

Desliguei o celular, e o lancei de qualquer jeito na cama, enquanto corria acender o abajur.Eu tinha  que ser absolutamente discreta e silenciosa para não despertar meus pais. Na pouca luminosidade do meu quarto, tateei uma gaveta, e puxei um vestido de malha que tinha uma alça fina,que amarrava atrás do pescoço - esse serviria. Puxei um moletom qualquer e joguei por cima.

Desci as escadas num rompante, e só quando cheguei no andar de baixo da casa, me dei conta que estava de chinelos.Ah que droga,ia ser assim mesmo. Fui até a cozinha, e saí sem fazer barulho pela porta dos fundos.

         Dei a volta na casa e encontrei com Edward no mesmo lugar de onde eu o tinha visto pela janela. Meu coração acelerou,e eu sentia as batidas em minha garganta.Minhas mãos suavam e meu sexo formigou.Ah qual é?Eu havia passado a noite inteira pensando nele,e excitada por isso, o mínimo seria esperar que eu quase voasse nele, quando o visse.

Parei e o encarei.Eu estava nervosa.Acenei para que ele se aproximasse e fiz um gesto com o dedo,sobre os lábios, indicando que ele fosse silencioso.Edward deu uma risadinha insolente e se aproximou.Segurei em sua mão para guiá-lo,ignorando a onda de eletricidade que perpassou meu corpo todo.

         Levei Edward para dentro da garagem de casa.Era um lugar extremamente arrumado,o local preferido de Charlie na casa.Além de guardar sua radiopatrulha, e o carro popular de Renné - já o meu e de Emmett ficavam para fora – Charlie guardava toda sua quinquilharia de pesca em suportes e prateleiras devidamente organizadas.A garagem não era absolutamente escura,mesmo sem luz acesa, pois havia uma grande janela que trazia a luminosidade da lua.

         Sem muita dificuldade, me movi pelo escuro, até encontrar uma parede que não havia prateleiras,apenas um sofá mais antigo.

         - Você é doido! – sussurrei me virando para Edward,assim que paramos.

         - Eu precisava te ver!Mas havia a possibilidade de você não querer descer.Em todo caso ,eu optei por tentar. – ouvi sua risada baixinha, e à meia-luz percebi o sorriso torto que tanto me encantava.

         - Mesmo assim, você é doido! – repeti ainda inconformada com a nossa pequena loucura.

Edward não respondeu, e me atacou no beijo mais furioso da noite.Cambaleei levemente para trás quando o corpo dele se chocou ao meu.Mas assim que percebi o que estava acontecendo – Edward estava me beijando com volúpia – correspondi imediatamente.Minhas mãos voaram para o cabelo dele,enquanto ele apertava minha cintura, e minha nuca.

         O beijo foi se aprofundando ainda mais,e instintivamente levantei minha perna, dobrando-a junto ao corpo de Edward.Um grunhido escapou pelos lábios dele, e ele puxou meu cabelo com tanta força,que eu senti dor.Mas não me importei, ainda não era o suficiente para mim.

Edward correu a outra mão pela minha coxa, desnuda pela posição em que eu estava. Eu sentia minha cabeça leve, e meu sexo pulsando de desejo. Sentia minha calcinha molhada, tamanho era o meu desejo dele. Instintivamente pressionei meu sexo no dele, me esfregando, friccionando minha feminilidade em seu membro rijo,sob a calça jeans.

         Puxei os cabelos de Edward, com força, e com a outra mão, segurei em sua bunda,forçando-o mais em mim.Automaticamente, ele percorreu a mão para a região interna de minha coxa, e eu me arrepiei com a sensação de seus dedos frios em minha pele fina e sensível. Sem demora, ele chegou no lugar que eu tanto almejava, passou os dedos sobre o tecido completamente molhado  da minha calcinha, me fazendo gemer alto em sua boca. Edward sorriu parecendo se divertir com a situação, e novamente me acariciou ali.

         - Eddy... – a palavra escapou de meus lábios, com muita dificuldade. Minhas pernas estavam trêmulas pelo prazer do momento. Mordi os lábios dele com força, e ele sem hesitar,passou os dedos para dentro de minha calcinha,  tocando meu clitóris com delicadeza, e eu senti minhas pernas amolecerem de vez. Apertei seus ombros,buscando apoio ali, e lancei meus lábios em seu pescoço e orelha,atacando-os à fim de torturá-lo. Minha mão que não estava na nuca de Edward,desceu ladeando seu corpo,apertando com vontade por onde passava.Assim que cheguei ao membro dele,que estava super duro e apertado em sua calça,ele alcançou a minha entrada . Sem titubear, mas com esforço, desabotoei sua calça e baixei seu zíper.

Ele apenas roçava os dedos em minha entrada, me enlouquecendo. Me agarrei ao resto de sanidade que ainda possuía, e segurei firme em seu membro,por dentro de sua cueca.Assim que meus dedos enrolaram em torno dele,me surpreendi.O membro de Edward era insanamente grosso e grande,além de bem firme.Arfei ,imaginando ele dentro de mim.Assim que comecei a movimentar meus dedos na imponência de Edward, ele sorrateiramente, escorregou os dedos dentro de mim, que latejava de ansiedade.

         Os nossos movimentos eram involuntariamente sincronizados. E nossos lábios, apesar de colados,não se moviam.A intensidade de sensações era grande demais para darmos atenção a qualquer outra coisa,que não o nosso contato.Nossos gemidos baixos, iam se tornando mais altos, na medida que os movimentos se intensificavam.

Senti um espasmo,vindo de dentro para fora.Minhas pernas tremiam descontroladas.Edward percebendo, sustentou meu peso,segurando-me pela bunda.

Eu sentia meu ápice se aproximando.

         - Edward... – novamente as palavras escaparam de meus lábios.O sussurro era quase inaudível.Meus olhos se fecharam automáticamente.

         - Isabella! – ele respondeu no mesmo tom que o meu, e eu me atrevi a abrir meus olhos e fitá-lo. Apenas o som de meu nome, naqueles lábios rosados, era o suficiente para evaporar minha sanidade, mas o desejo explícito em seus olhos,foi o suficiente para que meu clímax me atingisse.

Sem constrangimento, sem absolutamente NADA que não fosse a sensação de Eddy em mim,eu derramei meu líquido sobre ele.

         Sem me deixar abater pela moleza que insistia em me tomar, continuei massageando o membro de Edward,agora com mais convicção, esperando que ele sentisse o mesmo prazer que ele me proporcionou.

Encostei meu queixo em seu ombro, e forcei meu corpo mais encontro ao seu.Com uma ousadia nunca antes experimentada por mim,levei o membro de Edward até minha entrada e o rocei ali,usando do mel que ainda me escorria.

Edward não suportou mais, e com um gemido alto que ele abafou em meus cabelos,alcançou seu limite, e se derramou entre minhas pernas.

         Ficamos amparados, um no outro, enquanto esperávamos que nossas respirações se acalmassem. Os dedos de Edward corriam livres pelas minhas costas, e eu afagava seus cabelos com delicadeza.

Estiquei minha perna, ainda levemente trêmula, e me endireitei. Enlacei o pescoço de Edward,unindo-nos em um abraço que ele imediatamente correspondeu.

Senti seus lábios em meu cabelo.

         - De uma forma inexplicável, você já é muito especial. – ele sussurrou bem próximo ao meu ouvido.

Estremeci ao ouvir suas palavras, e meu coração pareceu inflar de satisfação no peito.O sorriso em meu rosto foi incontrolável.E foi ali, naquele exato momento que eu percebi: 2 encontros depois,e eu já estava á mercê de Edward.

Todas as sensações que ele me proporcionava eram indescritíveis e inéditas, e isso impossibilitava veementemente que eu fosse imune à ele.Suspirei.

         - O que foi? – ele perguntou ainda afagando meus cabelos.

         - Nada! – menti – Só estou tentando imaginar que horas são! – forcei uma risada, que Edward acompanhou baixinho.

         - Bem, de qualquer forma, preciso ir antes que o Chefe Swan acorde! – ele apontou com o queixo para a radiopatrulha.

Eu que até então estava absorta demais em Edward para me preocupar com o mundo lá fora, gelei ao imaginar Charlie nos pegando no flagra, e pior: em sua querida garagem.

         - Nem brinca com isso! – falei para ele,reprimindo o pavor que aquela idéia me causava. Edward percebendo exatamente isso, riu gostosamente em meu ombro.

         - Então melhor,eu ir de verdade!Não quero ser pego pelo xerife, com as calças na mão! – eu não me contive e gargalhei com a piadinha infame de Edward.

         Me desvencilhei dele com delicadeza, e ajeitei minha roupa,um pouco envergonhada agora – toda a ousadia passada, esquecida.Edward fez o mesmo, fechando sua calça, ajeitando sua camiseta e pegando o moletom que estava no chão.Eu havia perdido completamente, o momento em que ele havia se desfeito da peça.

         - Vamos? – perguntei sem encará-lo.

         - Vamos! – ele respondeu e me puxou em outro beijo.

E como,meu Deus, como, depois de uma noite como aquela, eu ainda me sentia flutuar com o contato de seus lábios doces, nos meus?

         O beijo não durou muito, foi interrompido por Edward bem antes do que eu gostaria.Mas eu sabia que era necessário.Percebi ali, que eu estava viciada em seu beijo, e isso me fez rir baixinho.

Puxei-o pela mão até chegarmos do lado de fora da garagem,onde a claridade do dia amanhecendo, me surpreendeu.

         - Nossa, já está clareando! – falei ainda atônita.

         - Perdemos a noção do tempo! – ele falou com aquele sorriso de tirar o fôlego.Eu apenas olhei para ele e sorri, em uma imitação involuntária – e débil – daquele sorriso perfeito.

         Edward, me deixou, na lateral de casa, de onde eu poderia entrar pela porta da cozinha.Um último selinho, e ele afagou minhas bochechas com o polegar, tendo meu rosto, entre suas mãos.

         - Te ligo amanhã...- acenei com a cabeça,concordando. – Ou melhor hoje, mais tarde!

Eu sorri, e dei outro selinho nele.Fiquei na ponta dos pés tentando em vão, que o beijo durasse mais.

Soltei um gemido contrariado quando ele se afastou,para rapidamente piscar para mim e correr em direção ao carro.

Olhei até perder o carro de vista, e voltei sorrateiramente para o meu quarto.

Me joguei em minha cama,sabendo que naquele momento eu finalmente conseguiria dormir,depois de uma das melhores noites da minha vida.