“ Jae – te amo

Yunho não perdeu tempo dando um beijo carinhoso e delicado, pegou o loiro no chão e o levou para a redoma... “

Já protegidos da chuva, o vento não mais os castigavam, pelo fato das enormes paredes de concreto os protegerem.

Jaejoong tremia de frio sentado abraçando as pernas. Já Yunho estava com a adrenalina tão ativa que sentia nada. Abriu a mochila do menor a procura de algo para se secarem.

Yunho – Jae...onde está a sua toalha?

Jae – E-eu n-não trou-xe. – O loiro tinha dificuldade para falar devido ao frio.

Yunho – Como você faz uma mala e não pega uma toalha Jaejoong?!

Jae – D-desc-culpe. – Sorrindo com um pouco de dificuldade.

Yunho – Tire a roupa.

Jae – O QUE?!

Yunho – Tire. A. Roupa. – Você está ensopado! Se continuar com essa roupa gelada, irá pegar uma pneumonia!

Jae – M-mas...

Yunho prontamente se livrou da camiseta enxarcada e da calça jeans pesada pela água. Ao terminar, o belo moreno estava apenas trajando uma cueca box azul marinho. Seu corpo forte estava todo à mostra, fazendo Jaejoong esquecer até do frio.

Yunho – Jae..?

Jae – Ah..ta.

O loiro começou a se despir com dificuldade. As roupas grudavam e estavam pesadas. Após finalmente conseguir se livrar da camiseta e da calça jeans, Jaejoong trajava sua cueca box preta.

Yunho trancou a respiração por um momento. Enquanto o loiro torcia suas roupas, o maior ficou a observá-lo. Seus braços perfeitamente definidos mostravam os músculos em trabalho devido à força que Jaejoong fazia. O peitoral forte e definido combinava perfeitamente com o abdomem com definição impecável. As costas fortes e rígidas faziam um caminho perfeito até a bunda perfeita do loiro.

Quando voltou a realidade, percebeu que estava excitado, e tratou de “fazer” uma cama para os dois. Abriu novamente a mochila de Jaejoong e começou a estender suas roupas no chão.

Jae – O que você está fazendo?

Yunho – Nós não vamos sair nessa tempestade. Vamos esperar a tempestade passar. A menos que você prefira deitar no chão frio, eu sugiro que fiquemos aqui. – Apontado para a “cama”.

Jaejoong deitou-se e o moreno o seguiu. O menor estava de costas para Yunho,  que o abraçava por trás.

Jae – Eu achei que você não viria.

Yunho – É impressionante como você não presta a atenção em mim.

Jae – Como assim?

Yunho – Se você fizesse isso, perceberia que eu nunca iria deixar você. Nem que eu tivesse que correr o mundo inteiro, eu iria te achar. Poderia levar meses, ou anos. Eu não iria descançar enquanto eu não achasse você. Jae...sem você a minha vida não tem graça...ela não existe! Você É a minha vida. Quando você não está comigo, tudo é cinza..sem vida. O seu sorriso me dá esperança. Seu toque me dá força. Seu beijo me dá segurança. Seu abraço me dá felicidade. E a sua existência me mostra o quanto é lindo amar alguém. Por favor Jae...perceba que eu te amo.

Jaejoong sorria e chorava de felicidade. Sentia seu coração mais quente do que nunca e uma felicidade incomensurável invadir seu peito. Girou seu corpo para ficar de frente para o moreno e o beijou. Um beijo com amor e desespero. Sua língua invadia a boca de Yunho com prazer e felicidade. Sentir seu gosto cítrico o dava calafrios por todo o corpo. Yunho mordiscava os lábios perfeitos do loiro enquanto o deixava comandar a situação. Aos poucos, as mãos de Jaejoong começaram a percorrer o corpo quente de Yunho. Cravava as unhas com leveza nos ombros e braços do moreno, que por sua vez segurava Jaejoong pela cintura com firmeza e prazer.

Yunho girou seu corpo e ficou por cima do loiro. Começou a mordiscá-lo no pescoço com leveza, fazendo-o arrepiar-se. Aos poucos, foi descendo para o peitoral do menor. Dava beijos leves por toda a região, até chegar aos mamilos. Começou  a sugá-los com intensidade, fazendo os gemidos de Jaejoong ecoarem por todo o lugar.

O loiro se contorcia e arranhava o moreno, implorando por mais. Yunho continuou a descer e chegou ao abdomem de Jaejoong, o lambendo suavemente. Sua pele alva estava em arrepios por tais carícias. O moreno então mordeu o cós da cueca de Jaejoong e a puxou com a boca, fazendo o loiro sorrir com malícia e desejo.

Após retirar a última peça de roupa de Jaejoong, Yunho deparou-se com o membro já pulsante do rapaz, fazendo o moreno salivar.

Segurou o membro  do rapaz e começou a movimentar a mão compassadamente, enquanto sua língua passeava pela grande do mesmo.

Jaejoong agora gritava de prazer, se contorcia, segurava-se nos cabelos negros do jovem com desejo e sede de mais.

Ao ver tal cena, Yunho abocanhou o rapaz por inteiro e recomeçou os movimentos compassados com a boca. A língua fazia a pressão certa em cada ponto sensível, enquanto a boca fazia movimentos rápidos.

Jaejoong não continha mais seu prazer e puxou Yunho com força. Girou seu corpo e arrancou  a cueca do mesmo com voracidade.

Posicionou-se em cima do moreno e permitiu que ele fizesse a penetração. Ao sentir todo o membro de Yunho, Jaejoong deu um pequeno gemido de dor, mas que logo foi substituído por um de prazer. Começaram a movimentar-se simultaneamente com rapidez e força, de modo que as estocadas faziam a pressão perfeita para ambos.

Jaejoong apoiava-se no peitoral moreno de Yunho, e o arranhava devido ao prazer. Yunho segurava o loiro pela cintura, e o apertava com força, tendo seu tesão aumentado pelo rapaz.

Ao sentir que o deleite estava próximo, segurou o membro de Jaejoong com firmeza e começou a massageá-lo na mesma velocidade de seus movimentos. Em minutos, ambos chegaram ao ápice da relação, gemendo  de prazer e deleite.

O menor tombou sobre Yunho, que começou a acariciar seus cabelos dourados. Sem muita demora, ambos caíram no sono, exaustos.

Yunho sonhava com uma bela melodia, calma suave, e seu anjo a tocá-la com um sorriso no rosto. Ao abrir os olhos, percebeu que não era um sonho. Jaejoong estava sentado ao piano vestindo uma camisa branca e calça jeans da mesma cor. Os frágeis raios solares deixavam o loiro com um ar angelical, e o gentil sorriso em seus lábios perfeitos davam à imagem a nítida impressão de um sonho.

Yunho sentou-se e esfregou os olhos, para ter certeza de que seu amado realmente existia. Um sorriso carinhoso surgiu enquanto admirava perplexo tamanha beleza. Levantou-se e vestiu suas roupas já secas e foi em direção à Jaejoong.

Jae – Desculpa se te acordei, é que eu não resisti. – Falando sem desmanchar seu sorriso perfeito.

Yunho – Um anjo como você não deve pedir desculpas. Deve apenas ser contemplado por este simples humano que o ama. – Depositando um suave beijo na boca do menor. – Venha, vamos pra casa.

O casal pegou um táxi e trinta minutos depois chegaram à casa de praia. Tudo estava silencioso, dando sinais de que  ninguém havia chegado.

Yunho foi tomar um banho rápido enquanto Jaejoong preparava o café da manhã. Ao terminar de colocar a mesa, o loiro ouve barulhos na porta. Junsu e YooChun entraram na bela casa abraçados e sorrindo.

Junsu – Jae! – Abraçando o rapaz. – Você está bem? Onde está o Yunho?

Jae – Eu estou bem Su. O Yun está saindo do banho. Onde vocês estavam?

YooChun – Nós estávamos no parque. Íamos voltar para casa, mas eu saí tão apressado que esqueci a minha carteira. Sorte que uma senhora nos viu e nos deu abrigo. – Sorrindo.

Enquanto conversavam, ChangMin e BoA adentravam na enorme sala de estar.

ChangMin – Gente! Como é bom ver vocês! – dando um abraço coletivo em todos.

Junsu – Que bom que vocês estão bem!! Onde passaram a noite?

BoA – Na biblioteca. Ela ficou aberta até agora por causa da tempestade!

Jae – Nossa, vocês devem estar famintos! Eu preparei um café da manhã reforçado. Sentem-se!

Yunho terminara de se arrumar e chegava à cozinha. A calça jeans preta, a camisa verde e os chinelos da mesma cor davam ao rapaz um ar tranqüilo.

Yunho – Bom dia pessoal!

Todos – Bom dia! – Animados.

Enquanto serviam as xícaras de café, conversavam sobre os perrengues que passaram juntos e as provas de amor que deram.

A felicidade e o amor invadia a casa inteira, mostrando a todos que estavam apaixonados pelo amor.