As Brumas do Sol escrita por Sue Dii, Shinigami_Tales


Capítulo 4
Capítulo III - Passado Exumado


Notas iniciais do capítulo

Yo, minna-san! Sinto muitíssimo pela demora, infelizmente eu não consigo postar com a regularidade de Tasha-chan, mas farei o possível para não ficar muito atrasada com Brumas

Agradeço imensamente às reviews, suas palavras são inestimáveis!

Tenham uma ótima leitura!



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Caminhava monotonamente por Karakura naquela noite; carregava consigo o rastreador de Hollows, olhando hora ou outra para identificar a presença de algum. Quando vira Youkou há onze dias, ela lutava com um bando deles, e ele se perguntou se ela os teria atraído propositalmente. Sorriu; por mais que ela fosse uma ferida não cicatrizada de seu passado, não deixava de despertar-lhe interesse, curiosidade...

Com o único fim de sanar todas as dúvidas que tinha acerca de Shihouin Youkou naquela noite, não hesitaria em usar quaisquer meios. Sabia que Yoruichi desaprovaria veementemente a sua decisão; não se surpreenderia e nem a condenaria se ela realmente odiasse a irmã. Youkou, há muito tempo, havia tentado se apagar de suas vidas sem deixar rastros nem respostas, e sabia que, por mais que Yoruichi nunca houvesse tocado no assunto, o ato de sua irmã pesara sobre seus ombros. No entanto... Por que, depois de tudo o que ocorrera, ele ainda estava andando pela cidade atrás dela?

“Se da última vez ela estava lutando com Hollows...”, subiu no telhado de uma casa e passou a observar a cidade - a feição serena. Quando aparecessem Hollows, ela apareceria. Abriu o rastreador e passou a observar; não estava nem um pouco impaciente - esperaria o tempo que fosse necessário. Sentou-se então e, ao deixar Benihime ao seu lado, voltou o olhar para o céu; coincidentemente àquele dia, viu uma estrela cadente e, sentindo-se um tanto nostálgico, permitiu-se pedir silenciosamente pela segurança dos que foram à Soul Society, só então voltando o olhar para o rastreador.

 ***

Suspirou, um tanto cansado após consertar o telhado da pequena casa onde vivia com seu pai. Havia tapado todos os buracos que davam entrada à chuva que há dias os incomodavam quando tentavam dormir. Ainda sobre o telhado, voltou seu olhar para o pôr-do-sol – nunca o tinha observado de um lugar tão alto –, quando um barulho o fez voltar a atenção para baixo.

- Uma bola?

- Ah, gomen! – ouviu alguém dizer enquanto se aproximava. Notou que era uma garota, apesar da voz firme.

A fim de atendê-la melhor, começou a descer do telhado para pegar a bola e entregar, quando tropeçou e rolou até a parte de baixo. Só não caiu por seus pés terem se enganchado e o prendido no telhado. 

- Ajuda? – ouviu a mesma voz e pendeu a cabeça, enxergando a garota sorridente de cabeça para baixo.

Na hora, não soube o que dizer. Não que já estivesse em idade para se interessar por garotas, mas não podia negar que ela era linda. Os olhos de um verde límpido davam uma feição exótica em conjunto à pele morena; os cabelos castanhos amenizavam o contraste dos olhos com a pele, e o sorriso o fazia lembrar um pouco de um gato.

- Nee-san? Achou a bola? – o contato visual foi interrompido quando Kisuke voltou sua atenção à outra pessoa que chegava; era um pouco menor que a primeira garota, mas a cor da pele, o jeito espontâneo e o sorriso que ela lhe deu deixavam claros que eram parentas próximas.

- Hã... – voltaram a atenção para o garoto loiro. – Ajuda? – ele indagou, sorrindo amarelo.

A mais velha colocou a mão fechada sobre os lábios e começou a rir; mandando a mais nova pular para o telhado e dar uma ajuda para o descerem - o que foi feito rapidamente, uma vez que ambas eram habilidosas e faziam um bom trabalho de equipe.

- Arigatou – ele soltou, coçando a cabeça quando já estava sobre o chão.

- Iie, fomos nós que derrubamos a bola aqui, não se preocupe - respondeu simplesmente, virando-se e levando a menor, que já segurava a bola com as duas mãos.

Notou-as indo embora e coçou a cabeça um tanto confuso, pois nunca as tinha visto por aquelas bandas e também não conhecia ninguém de aparência tão exótica na Seireitei. Deu de ombros e adentrou - já anoitecia e estava na hora de providenciar o jantar.

Enquanto preparava a comida, ouviu a porta se abrir e não precisou deixar a cozinha para saber que era seu pai, com sua usual expressão fatigada. “Deve ser por isso que ele não sobe de posto...” ponderou, embora não se atrevesse a falar aquilo para o homem que se sentava sobre o chão e pegava o jornal do dia para ler.

- Oyaji... – soltou, chamando-lhe a atenção. – Quando eu vou para a Academia?

- Quando tiver idade – respondeu categoricamente, voltando o olhar para o jornal. – Enquanto isso, por que não treina kidou? Normalmente as pessoas conseguem condensar reiatsu e usar a forma que surge para atacar, e é assim que elas descobrem ter habilidade para o trabalho de Shinigami.

- Hai.

Não era como se não conseguisse condensar reiatsu para um ataque, e ele até mesmo já sabia usar alguns kidous, mas não queria que seu pai o achasse muito precoce, ou muito enxerido pelo pouco conhecimento que ia adquirindo durante os dias solitários.

Voltou a atenção à comida e seus pensamentos automaticamente foram para a única coisa de diferente que havia acontecido naquele dia: as duas meninas. Quem eram elas?

- Oyaji, conhece alguma família de pele morena aqui na região? – indagou de forma simplista, no que seu pai imediatamente lhe lançou um olhar assustado.

- Por quê? O que você viu?

Deu uma breve olhada em direção à sala por cima do ombro, enquanto ponderava sobre o que responder. “Quem são elas? Por que essa reação?” perguntou-se, quando seu pai finalmente voltou a falar após um pigarreio, mais calmo.

- Só temos uma família assim aqui na Seireitei, e é uma das cinco famílias nobres. – explicou. Kisuke arregalou os olhos, surpreso. – Eles são da família Shihouin, mas você não tem obrigação de saber quem são, os nobres em geral ficam afastados de gente como nós – soltou com certa amargura, algo que o loiro não achou digno de repreensão, visto a aversão que ele mesmo tinha por famílias ricas.  

“Shihouin... Família nobre...” os termos ficaram presos em sua mente durante o jantar e até mesmo depois, quando tomava banho para se deitar. “O que duas meninas nobres faziam aqui?” a pergunta não lhe saía da mente, e de algum modo ele sabia que elas eram diferentes do que a massa - e ele mesmo - estava acostumada a entender por “nobre”.

Chegando ao pequeno quarto que dividia com o pai já adormecido, deitou-se sobre o futon e, olhando para o teto, tomou uma decisão.

Acordou no outro dia antes do Shinigami que ainda dormia pesadamente; passou por ele sem fazer barulho e aprontou-se com um Shihakushou. Caminhou até a cozinha para preparar mais comida e, como estava apressado, fez apenas um prato simples com gohan e nori por cima - não se deu ao trabalho de montar onigiris. 

Deixando o café-da-manhã sobre a mesa, foi até o quarto e acordou o velho Urahara e saiu de casa em seguida, sem lhe dar informação alguma de para onde iria e o que faria.

“Família nobre... Shihouin...” onde seria a mansão daquela família? Qual o caminho que aquelas duas haviam pegado para chegar até sua casa no dia anterior?

Sem hesitar, correu até a biblioteca da Seireitei e se infiltrou no local. Era provável que, em algum lugar, ele encontrasse um mapa explicando cada local da Seireitei, inclusive a área das famílias mais ricas da Soul Society. Caminhando pelas prateleiras, arregalou os olhos quando ali a encontrou, a menina de pele morena e cabelo castanho, acompanhada de dois homens vestidos como ninjas enquanto pesquisava algo em outra prateleira. Vendo uma oportunidade de segui-la até a mansão, escondeu-se em alguma seção e procurou acompanhá-la com o olhar, tirando um livro ou outro das prateleiras que o tapavam – ficou assim até que ela decidisse sair, ainda escoltada. Com discrição, passou de seção a seção até que pudesse se retirar do local sem ser descoberto; precisava se apressar ou a perderia de vista.

Logo na saída, viu-a ser colocada dentro de uma carroça, que foi erguida e carregada por quatro homens, incluindo aqueles que a acompanhavam na biblioteca. “Sem dúvida ela é dos Shihouin...” concluiu, escondendo-se entre os Shinigamis que passavam correndo de um lado para o outro a fim de se camuflar enquanto os seguia.

- Direita... – sussurrou, virando para o lado após alguns segundos. – Dez quadras para frente e direita novamente... – anotou verbalmente pela segunda vez, esperando a carroça tomar distância para pegar o mesmo caminho.

- Queria falar comigo? – a pergunta foi feita ao pé do ouvido e ele paralisou imediatamente, pálido. Ouviu uma risada gostosa e virou-se para trás: era ela.

- Como...

- Eu o vi na biblioteca – explicou, fazendo-o coçar a cabeça sem jeito. – Então? – voltou ao assunto anterior, deixando-o ainda mais desconfortável. – Tudo bem, venha comigo! – anunciou por fim, puxando-o pelo pulso sem ao menos deixá-lo responder.

Quando deu por si, estava num local totalmente diferente da Seireitei. No chão, não se viam aqueles ladrilhos regulares, e tampouco as casas continham o mesmo formato ou o mesmo tamanho como na região de sua casa. As pessoas andavam com kimonos esfarrapados de várias cores e carregavam uma expressão de infelicidade em seus rostos.

- Aqui é...

- Rukongai – sem explicitar mais nada, apontou para uma espécie de casa de chá, puxando-o pela mão para levá-lo até lá.

A senhora que os recebeu, por incrível que fosse, sorriu docemente para a menina nobre, para logo anunciar em voz alta:

- Yoruichi-chan! Sua irmã está aqui!

O olhar de Urahara demonstrava enorme espanto ao ver a outra menina do dia anterior sair da loja, correndo com um espeto de dango na mão.

- Mais dois espetinhos, obaa-san! – a mais velha pediu energicamente, o que a senhora prontamente lhes trouxe, juntamente com três canecas de chá verde. – Aqui! – estendeu-lhe um dos espetinhos, surpreendendo-o novamente.

- Ah, eu... - não apreciava aceitar nada de ninguém, mas sabia que não seria educado dizer isso à menina que sorria com o espetinho estendido. Por fim, apenas aceitou e agradeceu, sem jeito.

- Yoshi! Yoruichi-bo, que tal jogarmos Kemari com ele? – sugeriu, e, por mais estranho que toda a conversa soasse, a caçula adorou a ideia, mesmo retrucando sobre o pequeno sufixo com o qual a mais velha a tratava.

“Pessoas de ideias muito simples... Será?” o garoto perguntou a si mesmo, ainda tentando estudá-las.

- E você? Qual o seu nome? – indagou, e, antes que ele respondesse, completou: - O meu é Youkou e o dela é Yoruichi.

- Meu nome é Kisuke – respondeu simplesmente, já que elas não haviam usado o próprio sobrenome.

- Então, Kisuke, vamos terminar esses dangos e vamos jogar Kemari!

*

Estava, de certa forma, indo contra o que ele mesmo acreditava querer para seu pai e para si, mas passar alguns dias sendo surpreendido por visitas de Youkou e Yoruichi havia lhe derrubado, em parte, o preconceito que tinha para com os nobres.

Sabia que, no fundo, deveria ser cauteloso, mas era visível que as duas procuravam fugir o máximo que podiam dos deveres de nobre, preferindo jogar Kemari em Rukongai, onde já conquistavam sorrisos de muitas pessoas.

- Que irônico... – soltou para si mesmo enquanto fazia o jantar, balançando a cabeça negativamente para se livrar dos pensamentos que começava a ter; odiava até mesmo pensar na mulher que os havia abandonado.

Serviu a mesa quando seu pai chegou, e, conversando com ele sobre assuntos banais, encerrou outro dia, omitindo-lhe mais uma vez o fato de ter se encontrado com as irmãs Shihouin. Ao fitar o velho Urahara Toshio com a típica expressão fatigada, desejava internamente - e com pesar - não acabar igual a ele...

*

Alguns anos se passaram até poder finalmente se matricular na Academia e, ao chegar à sala de aula, não se surpreendeu quando viu a figura exótica sentada com os pés sobre a mesa e a expressão de tédio no rosto, algo que talvez todos os presentes ignorassem pelo fato de ela ser nobre. Balançando a cabeça negativamente, caminhou até a amiga, que o fitou e sorriu-lhe animadamente, tirando os pés da mesa.

- Yo, Kisuke!

- You-san... – cumprimentou-a, sentando-se ao seu lado para o espanto dos que fingiam não olhar. – Parece...

- Que estou entediada? – indagou, sorrindo – Eu só... Preferiria ficar treinando com Yoruichi-bo – disse simplesmente. – O que acha?

Sorrindo perante o comentário de Youkou, Urahara maneou a cabeça.

- Antes de conhecê-las, eu queria começar logo a Academia.

- Imagino que sim... Isso é a sua cara – após o último comentário, ambos ficaram se fitando por um momento, até que, ao toque do grande sino; o sensei, ninguém menos que Kyouraku Shunsui, adentrou a sala com um sorriso contagiante, trajando o imponente haori de taichou sob a pomposa yukata amarela florida.

- A sala está cheia... – comentou em tom de quem divagava. – Muitas garotas... Ótimo! – soltou para si mesmo, sorridente com a última observação. – Minna-san, infelizmente o Ukitake não se recuperou ainda, por isso eu ficarei como substituto, por enquanto. Kyouraku Shunsui, à disposição de todas as ojou-chan – fez o grande anúncio em tom amigável, e Youkou foi a única que reparou na reação do jovem Urahara à menção de Ukitake . – Como primeiro dia... – olhando para o livro, suspirou de forma desanimada e resolveu: - Vamos fazer treinamento de campo!

- Eu gostei dele – Youkou comentou, abrindo o sorriso de gata. – Vamos, Kisuke, mostrar ao que viemos! – soltou, levantando-se e puxando-o pelo pulso para acompanharem o fluxo de alunos que deixava a sala.

Dando de ombros, o jovem Urahara a seguiu, contendo a empolgação recém adquirida.

*

Passar meses estudando com Youkou era formidável. Todos os dias ela o surpreendia com alguma habilidade ou observação, mesmo que essa fosse feita de forma satírica para fazê-lo rir. Mesmo com a impressão que passara no primeiro dia, a garota se tornara bem popular em pouco tempo; não por ser uma nobre, mas por ser quem era: Youkou.

Ele, mesmo que estivesse na sombra de sua amiga, achava muito mais confortável estar nessa posição, visto que não queria mesmo chamar a atenção. Juntos, ambos se revelavam os mais habilidosos da turma em que estavam, mesmo que aquilo fosse irrelevante para eles, e que, na maioria das vezes, eles fossem também os mais preguiçosos.

Já no verão, perto das férias, para a surpresa de todos – inclusive de Urahara – quem entrava na sala de aula não era o taichou de aparência desleixada, e sim um de aparência... Débil? O homem que não parecia ter a idade de Shunsui, cumprimentou-os com um sorriso tímido e, quando já tinha a atenção de todos, anunciou:

- Eu sinto muito pelo contratempo que lhes causei, gostaria de me apresentar como seu sensei: Ukitake Juushiro – com uma pausa, visto a expressão de espanto de todos, prosseguiu: - Eu entendo que tenha sido muito bom o período que passaram com Kyouraku-taichou, e talvez ele realmente seja um sensei melhor do que eu – comentou humildemente –, mas ele deve tê-los avisado de que estava apenas me substituindo. A má notícia é que terão aulas comigo a partir de hoje, e a boa notícia... – outra pausa – é que eventualmente eu terei que ser substituído por Kyouraku-taichou – ao terminar com um sorriso, alguns alunos riram perante o comentário e a expressão do gentil taichou, e o único que permanecia com expressão de incredulidade era Urahara Kisuke.

Naquele dia, ao saírem da aula para o intervalo do almoço, seguido de Youkou, o rapaz de madeixas bagunçadas procurou um canto afastado para se sentar - a expressão transmitia claramente ódio e rancor, o que fez a morena de olhos verdes bufar.

- Você não vai conseguir nada com essa cara.

- Eu sei – respondeu simplesmente. – Não precisa ficar aqui, You-san – disse ainda de forma polida, fazendo-a suspirar com desânimo.

- Para que servem os amigos se não para emprestar os ombros? – indagou sabiamente, sentando-se ao lado do amargo Urahara. – Se quiser realmente ficar sozinho, faça isso do modo certo – visto que ele voltou a fitá-la, ela abriu o sorriso de gata, fazendo-o finalmente sorrir e assentir conformado.

- Não... Precisa ir – disse finalmente, e ambos se encostaram no grande tronco de árvore que os mantinha escondidos.

- Ótimo, um bom começo... – ele não soube se ela disse aquilo a si mesma. – Bem, agora você quer me falar o que está acontecendo? Parece que não gostou muito da ideia do Ukitake nos dar aula.

- Pode esperar um pouco? – pediu com sinceridade. – Nunca falo sobre isso – completou em tom sombrio.

Com um olhar intenso sobre si, Youkou, aparentando estar reflexiva, respondeu por fim:

- Você é quem sabe. Todos nós temos coisas das quais não gostamos de falar, para ser franca. Mas, de qualquer forma, é bom dividir o peso com alguém, sempre. Não se esqueça disso, OK?

- Arigatou, You-san.

***

 Sorrindo amargamente ao se lembrar dessa parte, Urahara se perguntou até que ponto podia confiar nas palavras da mulher que o abandonou. “Todos nós temos coisas das quais não gostamos de falar, para ser franca. Mas, de qualquer forma, é bom dividir o peso com alguém, sempre.”. Por que ela não havia dividido o peso do que quer que fosse com ele? Ele era assim tão fraco para estar ao lado dela?

Com a expressão se tornando novamente apática, suspirou, e, para a sua surpresa, ouviu um bip do rastreador. Estando pronto ou não para revê-la, devia se apressar...


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Notas finais do capítulo

Kemari* = uma brincadeira típica na Japão, tipo futebol.

Dango* = um doce típico do japão, com massa feita de arroz e geralmente servido em espetinhos .-.

Gohan* = o arroz japonês. É "arroz", mas prefiro usar o nome específico, visto que tanto o cultivo como a aparência e o modo de preparo são um tanto diferentes.

Nori* = "filetinho" feito (não sei como) de alga marinha. Muito bom!

Onigiri* = o prato que os malditos traduzem como "bolinho de arroz" ò.o

Shihakushou = uniforme de Shinigami (fonte: bleach project)

***

Nota sobre a "yukata amarela" de Kyouraku: como é um passado muito, muito distante (oe, não estamos no Star Wars ò.o), eu resolvi mostrar os taichou um "tiquinho" diferentes de como eles eram já na época do Urahara adulto

Nota sobre Kyouraku e Ukitake lecionarem: Naquela época, os únicos taichou que eu posso deduzir que existiam são Kyouraku, Ukitake, Unohana, e no máximo o Ginrei-jii-sama. Como eu já vi em Bleach que o Aizen chegou a lecionar na Academia, pensei que seria bom colocar Kyouraku e Ukitake realizando essa tarefa também (com mais de 300 anos como taichou, já devem ter feito de tudo .-.)

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Para finalizar, gostaria de agradecer imensamente a betagem de Natasha Mayfair, querida Tasha-chan Dômo arigatou! Fico muito feliz em ter começado esse projeto ao seu lado, muito feliz mesmo!

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E, antes de deixar a todos em paz... Reviews? .-.

PS: no próximo capítulo é certo que Youkou vai oficialmente reaparecer!

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