Misaki tinha febre e suava bastante.

Para finalizar respirava com dificuldade graças ao corte em suas costelas.

O que muito preocupava ao responsável pela ala medica, Yukimura.

Ele é apenas um mediano medico que teve a talvez infeliz sorte de enfrentar a guerra aos 21 anos.

Tem apenas como ajudante um tímido rapaz chamando Kanou.

Um garoto de 19 anos, cabelo curto e liso, negro igual aos olhos, um tanto franzino.

Ambos cuidam de Misaki que agora detinha-se numa maca com Kanou á tirar as bandagens que havia em todo seu tórax.

Precisam cuidar dos ferimentos com urgência.

Ambos ficam surpresos ao verem que se trata de uma mulher e não de um homem.

-Yukimura – chama Kanou quase sussurrando.

-Eu sei – diz ele pensativo.

Ambos pensam no que fazer.

Sabiam que Usui voltaria logo com outro medico, poderiam revelá-la e mandá-la direto para a morte, mas tinham visto ela no campo de batalha.

Misaki é um bom soldado, pena que fosse uma mulher.

Os dois homens olham o rosto dela adormecida.

Seria sensato dedurá-la?

-Kanou, vamos cuidar dela depressa – diz Yukimura pegando novas bandagens – Antes que o general retorne.

Kanou assenti começando a cuidar dos ferimentos dela acompanhado de Yukimura.

Sabiam que estavam entrando num caminho novo entrelaçado ao dela.

Só que se dane!

A vida dela é preciosa demais para que se deva trocar por uma obrigação.

Percebem então que os ferimentos são serio, mas não tanto como agouravam.

Estanquam o sangramento e fazem os devidos curativos.

Agora é deixá-la em repouso.

Às vezes, quebrar as regras é algo necessário.